Fanfics Brasil - 12° Capítulo • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada

Fanfic: • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada


Capítulo: 12° Capítulo

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Meninas como eu sou
boazinha vou postar mais um pra vocês... Mas não se esqueçam de comentar muito!


Xêrus e até a
próxima
!


 


— Eu não gostaria de me casar com um homem cruel…
— Ninguém gostaria — comentou Zoraida, tornando a colocar sobre a mesa a
lamparina que usava para ajudar a acender as brasas.


Ao que parecia, os servos de lorde Alexander eram tão reticentes quanto
ele próprio…
— Vi a cicatriz ao redor do pescoço dele. Ele se feriu? Foi por isso que sua
voz ficou assim?
Zoraida foi até a cama e pegou as roupas.
— A garganta dele foi apertada — informou, em tom casual, sacudindo as peças.
A revelação deixou Dulce pensativa. Ele tivera a garganta apertada, de alguma
forma violenta e, ainda assim, não morrera. Mas parecia ser forte e saudável, o
que devia explicar o fato.
— Quando isso aconteceu? — continuou, a perguntar.
— Antes de eu vir para cá, senhora.
— E como… — Mas ela se interrompeu quando a serva abriu outra das peças, que se
revelava um belíssimo vestido de veludo escuro bordado com fios de ouro e prata
no decote e nas mangas. Era o mais belo vestido que já vira na vida.
— Ele tem um gosto excelente! — comentou.


A mulher não respondeu, ajeitando a roupa cuidadosamente sobre o leito.
Estaria pensando que o gosto dele era fraco no que tocava a escolha da noiva ou
imaginava que Dulce estava a espera de um elogio? Não… Dulce quase riu. O dia em
que esperaria receber um elogio seria um dia de milagres…
— Acho que não devemos nos demorar, senhora — aconselhou a criada com a
sabedoria de quem conhecia o dono do castelo.
— Não, é claro que não. — E passou a despir-se, tirando primeiro a capa e depois
a touca, que detestava.
Passou a mão pelos cabelos, soltando-os, sentindo as raízes doloridas por
estarem presas há tanto tempo. Em seguida livrou-se do vestido simples, que
aprendera a usar desde que chegara ao convento. Felizmente, suas roupas de baixo
ainda estavam secas.
Apesar da pressa, aproximou-se do vestido com cuidado, de modo quase solene,
como se temesse tocá-lo. Afinal, era delicado e luxuoso demais para ela…
— Deixe-me ajudá-la, senhora — ofereceu Zoraida. Dulce ficou parada, erguendo
os braços, e o vestido, colocado pela serva, caiu sobre seus ombros com graça e
suavidade.
— Está um pouco largo — Zoraida comentou. — Mas vou apertar os laços e vai
ficar bom.


Maravilhada com a beleza do vestido, Dulce só conseguia passar as mãos
com suavidade ao longo da cintura, e admirar a qualidade do que vestia.
— Como quer que eu prenda seus cabelos, senhora? Com tranças?
O vestido estava agora ajustado, mas continuava um pouco largo na cintura e
Dulce imaginou que seus longos cabelos serviriam para encobrir o pequeno
franzido que ficara por trás dos laços.
— Não, não quero tranças.
— Então, deixe-me penteá-los. — A criada foi até um móvel, num dos cantos, para
pegar a escova.
Sem tranças, sem toucas, sem nada que os prendesse… Elizabeth não conteve o sorriso.
— Parece estar muito feliz, minha senhora — Zoraida comentou.
— E não deveria estar? Hoje é o dia do meu casamento!


Uma expressão um tanto preocupada apareceu, no rosto da mulher, que
observou:
— É verdade. E todos deveríamos estar felizes, eu suponho. Não há dúvidas de
que nosso senhor queira muito um herdeiro.
— É esse meu maior desejo também — Dulce confessou, vendo que a expressão no
rosto da criada se acentuava. — Por quê? Acha estranho?
— É que… imaginei…
— Sim? Que eu não iria querer cumprir meus deveres de esposa?
Zoraida parecia hesitar. Aproximou-se, trazendo escova e pente, e começou,
incerta.
— Não o acha… assustador, minha senhora?
— Assustador? — Dulce pensava. A voz poderia ser… diferente, estranha, mas
apenas isso.— Não. Intimidador, talvez. Ele a assusta?
— Não. — Zoraida parecia hesitar em usar o pente.
— Acha que ele se importaria, se eu usasse seus objetos? — Dulce indagou,
percebendo sua atitude.
— Acho que não. Afinal é sua noiva…
Sim, era sua noiva, Dulce repetiu para si mesma, portanto, ele não deveria, se
importar se usasse alguns de seus objetos pessoais.


O cão estava novamente a seus pés e Christopher mantinha o olhar fixo
nas chamas da enorme lareira do hall. Padre Thomas esperava, paciente, a seu
lado, pronto para pronunciar as palavras que o uniriam a Dulce Maria Saviñón.
Pouco adiante, lorde Saviñón se instalara a uma das mesas preparadas para a
festa de casamento e embebedava-se aos poucos com o excelente vinho da casa.
Pelo menos, assim, mantinha-se quieto, pensou Christopher lançando-lhe um olhar
rápido.
Os criados agitavam-se para lá e para cá, cuidando de pratos e bebidas. Toalhas
e doces, mas Christopher não parecia vê-los. Seus pensamentos estavam voltados
para seu outro casamento; há quase vinte anos. Estivera tão feliz e orgulhoso
naquele dia! Belinda estava linda, encantadora, graciosa… tudo que um homem
poderia desejar numa esposa.
Mas ele fora jovem demais para perceber que aquela beleza e aquele encanto eram
fugazes e que a vaidade dela seria a única coisa que duraria ainda muito tempo.
Dulce Maria Saviñón também era bela, mas sua beleza era de um outro tipo. Suas
feições eram adoráveis, mas havia um fogo em seus olhos, uma inteligência
aguçada, uma determinação… E um orgulho, mesmo quando ela lhe implorara para
que a aceitasse…


Estava impressionado. Ela não era uma criatura comum, governada pelo
capricho e pela presunção.
Entretanto, Christopher não podia negar as outras qualidades de Belinda, ela
fora muito amorosa até aquela fatídica noite quando, surpreendentemente
entorpecido, ele sentira a mordida dolorida da tira de couro em sua garganta, a
pressão crescente que cortou sua respiração, a dor aguda, o sangue…
Cadmus ganiu a seu lado e foi só então que Christopher deu-se conta de que suas
mãos crispavam-se nas laterais da cadeira a ponto das juntas ficarem brancas.
Percebeu também que sua noiva aguardava, ao final das escadas da torre tão
paciente quanto padre Thomas.
Levantou-se, com toda a majestade que lhe era peculiar, e observou-a
aproximar-se. Os cabelos ruivos pareciam flutuar sobre seus ombros, como se
tivessem vida própria, as leves ondas captando a luz das tochas espalhadas para
iluminar o ambiente.
Mas não havia luz naquele grande hall que se comparasse à que estava nos olhos
de Dulce e no sorriso que ela lhe oferecia, suave e encantador.


Christopher
lembrou-se das palavras dela no solar. Não saberia de fato, o quanto era
bonita? Teriam as freiras incutido tamanha modéstia em sua mente? Ela lhe
parecera tão sincera quanto a isso e em tudo mais que dissera…
O vestido caíra-lhe bem e não parecia guardar as marcas do tempo. Comprara-o em
Londres, um presente para Belinda… Pensara em queimá-lo centenas de vezes, mas
agora estava satisfeito por não tê-lo, feito.



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Autor(a): Primasvondy

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Meninas obrigado pelos comentários! Que bom que estão gostando... Fico feliz... Adoro leitoras novas! Sejam bem vindas... Xêrus   Cadmus alcançou-lhe a mão em busca de um afago. Desviando os olhos para o animal, Christopher lembrou-se, mais uma vez, de que não devia confiar em ninguém. Em especial, em nenhuma mulhe ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 578



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  • stellabarcelos Postado em 28/11/2015 - 15:52:16

    Muito linda a história! Amei!

  • juhvondy4ever Postado em 04/07/2011 - 17:47:31

    eu entro em depressao agora ou imediatamente? num acredito q acabou bubu
    vc precisa postar mais dessas webs adaptadas..sao as minahs preferidas aidna mais qnd vc posta miga!!!!
    gostei mto da web, de ter conehcido vc e agora vc arranjo alguem p perseguir vc ate o ultimo minuto kkkkkk

    te amo
    parabens pela web s2

    ate breve s2

  • clariinha Postado em 03/07/2011 - 22:05:59

    hahahaahaha eu amei amei amei! foi tudo!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

    Final perfect,!
    Adorei!
    Concordo com todas as outras leitoras..
    Sentirei saudades... Besos!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

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  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:38

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  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:38

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