Fanfics Brasil - 21° Capítulo • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada

Fanfic: • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada


Capítulo: 21° Capítulo

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— Ele e seus homens partiram com o nascer do dia, senhora, como lorde
Alexander lhes ordenou.
— Ele já partiu?!
— Assim que lorde Alexander recebeu o dote, ele o mandou embora. E seu tio
estava tão caído ainda, por causa, do excesso de vinho, que mal podia manter-se
sentado na sela.
— Mas lorde Alexander estava aqui quando acordei…
— Ele voltou, senhora.
— Não ouvi nada…
— Devia estar dormindo profundamente…
— Deve ter sido.
— Não tem um vestido mais quente, senhora?
— Não. Mas há uma lareira no hall, não?
— Sim, e uma muito boa! Lorde Alexander insiste quanto a isso.
— Então irei até lá e estarei aquecida. E, quando terminar com a lavagem da
roupa, poderia voltar e mostrar-me meu novo lar?
— Como quiser, senhora.


— Lá, meu senhor! Vê? — disse Christian, apontando para a ponte. — Está
apodrecendo. A ponte poderá cair com a chegada da primavera.
Christopher inclinou-se para poder ver melhor, segurando a ponta da túnica para
que, ela não arrastasse no terreno lamacento. Tinha o dinheiro para pagar os
reparos, graças ao dote de Dulce. Fora realmente uma sorte Saviñón não ter
percebido o quanto precisava do dinheiro… ou ele teria diminuído o valor.
Agora, porém, podia mandar consertar a ponte e outros locais de sua
propriedade.
Poderia ter exigido um dote ainda maior, pensou, mas receou que Saviñón
desistisse do acordo e levasse Dulce de volta ao convento. E ela estava tão
desesperada para não voltar… Teria que ser feito de ferro para não ceder às
súplicas que ela lhe fizera.
Aliás, se fosse feito de ferro, poderia tê-la ignorado nessa manhã e não ter
ficado ali, observando-a enquanto dormia, como um simplório qualquer.
Podia ainda lembrar-se da suavidade daquela visão, os cabelos espalhados pelo
travesseiro, um dos braços estendido sobre seu lado da cama, como se o
estivesse abraçando, caso ele ainda estivesse ali…


Lembrou-se da cicatriz feita pelo cachorro, no ombro dela e das outras,
finas e longas, em suas costas. Que tipo de freira teria feito aquilo?! O tipo
que ele gostaria de encontrar e fazer arrepender-se pelo resto da vida…
Endireitou-se e indagou:
— Quantas outras pontes estão neste estado?
— Dez, meu senhor — Christian respondeu, caminhando de volta ao terreno mais
firme. Era um homem baixo, atarracado; de movimentos bruscos, e, muito embora
fosse um soldado, era também um grande conhecedor de estruturas de madeira e de
pedra. — Todas precisam ser consertadas neste verão e acredito que o melhor
momento para isso seria em agosto quando as águas estão baixas. No entanto,
acho que elas agüentam ainda algumas semanas, senhor.
— Ótimo.


Christopher ergueu os olhos para o céu, era quase meio-dia. Devia voltar
para casa. Casa… Pela primeira vez em quinze anos, realmente sentia que tinha
um, lar para onde voltar. Cascos de cavalo na estrada roubaram-lhe a atenção.
Mike Biaggio aproximava-se, seguido de alguns de seus homens. Christopher sacou
a espada de imediato e dirigiu-se ao meio da estrada: esperando pelo vizinho e
antigo amigo, que transformara-se no mais detestado dos inimigos. Biaggio fez
um sinal a seus homens para que parassem.
— Ora, Christopher, que surpresa! — exclamou, de cima do nervoso garanhão que
montava.
Lorde Alexander encarou-o com seriedade. Como sempre, Biaggio estava vestido de
maneira extravagante, dessa vez um verde e dourado, já que era tão vaidoso
quanto Belinda fora. Também era tão bonito quanto ela, com o corpo magro e os
cabelos escuros emoldurando-lhe os traços finos.
— Imaginei que o noivo fosse ficar em casa, pelo menos hoje! — Havia um sorriso
jocoso em seus lábios.


Então, ele ouvira falar no casamento…
— Aliás, foi exatamente por isso que vim até suas terras — Biaggio prosseguia —
para desejar-lhe felicidades.
— Com vinte soldados?
— Uma guarda pessoal, apropriado, nada mais.Todos sabemos que vivemos tempos
perigosos e que certas precauções devem ser tomadas… Você mesmo, está com dez
de seus homens e encontra-se em suas próprias terras!
Christopher jamais explicaria que aqueles eram pedreiros e carpinteiros que o
acompanhavam na verificação de pontes e estradas. Na verdade, não tinha a menor
intenção de explicar coisa alguma a Mike Biaggio.
— Certamente vai ser um cavalheiro, convida-me para conhecer sua noiva? —
insistiu ele, sempre sorrindo!
Christopher preferiria manda-lo para o inferno com seus vinte soldados, mas
isso seria fazer o primeiro movimento de hostilidade e jamais agiria assim.
— Por favor — concordou, voltando-se para seu cavalo. Olhou para Christian e
ordenou: — Você e mais quatro, cavalguem atrás dos homens de Biaggio.
— Sim, meu senhor! — obedeceu o soldado, compreendendo o olhar de seu amo: —
Não gostaríamos que nenhum deles se perdesse, não é?
Christopher apenas assentiu e, com um gesto, colocou seus homens em movimento,
de volta ao castelo.


— Ainda há mais despensas? — Dulce perguntou à criada.
— Não, minha senhora — respondeu Zoraida.
O castelo, pelo que podia entender, era enorme e mal conseguiria se lembrar de
tudo que tinha visto. Muito menos conseguir lembrar-se dos nomes de todas as
pessoas que lhe tinham sido apresentadas em sua visita a seu novo lar.
Repassava, porém, àqueles que tinham ficado gravados, por algum motivo, em sua
memória: como Reverte, sargento de armas e segundo em comando na guarnição do
castelo. Ele era um homem forte, de ombros largos e feições rudes que,
entretanto, lhe sorrira com bondade.
Gostara de ver os pássaros que lorde Alexander possuía, todos muito fortes e
belos animais de caça, em sua maioria. O tratador, um homem miúdo e calado,
apenas a observava, sem sorrir.
Bianca, na cozinha, e seus ajudantes, tinham sido muito amáveis. Era estranho,
mas Dulce percebia que, em Donhallow, todos faziam suas tarefas com presteza e
com alegria ao mesmo tempo.


A única pessoa que parecia não se encaixar nesse perfil era Georgina, a
mulher que cuidava da lavanderia, Era magra e tensa, de olhos assustados e
dedos longos e finos. Ela lhe parecera nervosa demais e Dulce tentara deixá-la
à vontade, imaginando que sua presença fosse o motivo para a outra estar tão
tensa: Não obteve sucesso, porém, e acabou sentindo-se aliviada ao deixar a
lavanderia.
A manhã fora cheia para ela e seus pés doíam de tanto que tinha caminhado pelo
castelo. Queria apenas sentar-se um pouco e esperar pelo almoço. Donhallow era
tão grande, e populoso, que sentia-se, definitivamente, prostrada.
Conforme caminhava ao lado de Zoraida, rumo ao hall principal do castelo, notou
a carroça de um vendedor ambulante próxima à entrada.. Um homem estava ao lado
dela, falando com os soldados. No assento da boléia havia, uma mulher muito
magra, que segurava um bebê.


Sorrindo, Dulce
aproximou-se, enquanto tanto o homem quanto a mulher pareciam ficar mais
assustados.
A mulher, como podia notar, tinha uma aparência muito debilitada e Dulce
sorriu-lhe de novo, para tranqüiliza-la.



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Autor(a): Primasvondy

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Comentem muito... — Posso segurá-la? — pediu, fazendo um leve gesto em direção a criança. — É menino ou menina? — Menino, senhora — respondeu a mulher, de modo tímido. — Esta é lady Alexander — um dos guardas informou. — Faça o que ela… Dulce silenciou-o com um ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 578



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  • stellabarcelos Postado em 28/11/2015 - 15:52:16

    Muito linda a história! Amei!

  • juhvondy4ever Postado em 04/07/2011 - 17:47:31

    eu entro em depressao agora ou imediatamente? num acredito q acabou bubu
    vc precisa postar mais dessas webs adaptadas..sao as minahs preferidas aidna mais qnd vc posta miga!!!!
    gostei mto da web, de ter conehcido vc e agora vc arranjo alguem p perseguir vc ate o ultimo minuto kkkkkk

    te amo
    parabens pela web s2

    ate breve s2

  • clariinha Postado em 03/07/2011 - 22:05:59

    hahahaahaha eu amei amei amei! foi tudo!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

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    Adorei!
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    Sentirei saudades... Besos!

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