Fanfics Brasil - 27° Capítulo • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada

Fanfic: • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada


Capítulo: 27° Capítulo

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Tô super
feliz com os comentários amigas!!! Estão falando opiniões eu simplesmente
adoro!! Por causa disso vou postar mais hj!!!


E já
sabem comentem muito e têm muitos postes!!! Xêrus lindas!!!


COMENTEM
BASTANTE... Muitas águas vão rolar!!!


Perto do velho, num banquinho baixo, Dulce segurava
uma harpa feita de madeira clara. Um raio de sol passava pela janela e
atingia-lhe os cabelos.
— Toca muito bem, senhora — elogiou o ancião, em seu sorriso sem dentes.
— Não… Você é que é muito gentil Juan. É óbvio que não toco há muito tempo. Mal
pude me lembrar das palavras da canção…
— A sua voz é como a de um anjo.


Ela não só cantava como um anjo, Christopher
pensou, mas se parecia com um. E o que estava ele fazendo ali, como um espião,
cruzando a vila a pé e espiando por uma fresta da porta? Aquela era “sua”
esposa, e estavam em “sua” vila, protegida por “seu” castelo!
Saiu de detrás da porta e entrou na sala a passos firmes.
Com um sobressalto, Dulce levantou-se, deixando a harpa, que acabou caindo no
chão coberto de serragem.
O velho senhor, respirando com dificuldade, ergueu-se também.
— Este é meu marido, lorde Alexander — Dulce apresentou, depois de se acalmar,
como se aquele velho senhor fosse um nobre que merecesse o mesmo tratamento
dado aos ricos e poderosos. — Meu senhor, este é Juan. Ele faz harpas.
— Venha — foi a única resposta de Christopher, estendendo o braço para
segurá-la.
Dulce porém, moveu-se com graça e leveza, afastando-se, pegando o instrumento
que caíra e entregando-o ao velho senhor.
– Ainda bem que não quebrou…


O homem manteve o instrumento afastado do corpo,
como se quisesse que Dulce ficasse com ele, mas antes que ela pudesse pegá-lo
novamente, Christopher colocou-se entre ambos, olhando-a, muito sério, e repetindo:
— Venha! — Estava descobrindo que sua esposa tinha opinião também. Entretanto,
ela nada disse, apenas voltou-se para a porta e começou a andar. Ele a seguiu,
segurando-a, fazendo-a parar já na rua.
— Jamais deixe Donhallow sozinha outra vez! — rosnou.
Dulce ergueu a cabeça e encarou-o altiva.
— Sou sua prisioneira?
Lorde Alexander nunca encontrara uma mulher que o desafiasse daquela forma.
— Sabe muito bem que não.
— Então, porque devo ser tratada como uma?
Ela devia ter confundido a reverenda madre, no convento, Christopher pensou,
atônito. E a freira devia estar acostumada a obter obediência cega, como ele
próprio… Podia entender o que a religiosa sentira, mas de repente, deu-se conta
de que admirava Dulce.



— Precisa de um guarda — disse apenas, mais calmo.
— Até mesmo aqui? Não imaginei que corresse perigo em nossa própria vila… Na
verdade, achei que meu nobre marido estivesse tão zangado e furioso comigo, que
minha presença pudesse lhe causar indigestão na hora do almoço.
Lorde Alexander lançou-lhe um olhar cético.
Dulce prosseguiu:
— Bem… talvez não tenha sido isso… Talvez eu não quisesse comer em sua
companhia quando estava com tal humor… então… vim para a vila.
— Sem permissão.
— Sim, meu senhor. Sem permissão.
Christopher aproximou-se e, ao fazê-lo e vê-la tão de perto, quase se esqueceu
do que ia dizer e do motivo pelo qual se zangara.
— Lembre-se de que tenho inimigos — avisou — e eles podem ser tão audazes
quanto você.
Dulce ergueu os olhos para encará-lo.
Não sou sua inimiga, meu senhor — sussurrou, causando um arrepio em todo corpo
de Christopher.


Mas sua mente insistia em alertá-lo: “Ela ainda não
é sua inimiga!” Como Belinda… Ela não fora sua inimiga quando se casaram, tinha
certeza… Então, sem mais nada dizer, colocou a mão de Dulce em seu braço e, em
silêncio acompanhou-a de volta a Donhallow.

Naquela noite, Dulce recostou-se ao lado da janela de seu quarto, observando as
sombras que a luz do luar projetava na murada do castelo. O céu, muito negro,
estava coberto de estrelas. Olhou-as, imaginando se cada estrela estaria ali
sozinha ou se elas formariam famílias, estando sempre unidas em harmonia.
Ficava feliz ao pensar que assim era. Talvez ela própria, um dia ainda fizesse
parte de uma família novamente. Se conseguisse aprender a segurar a língua e
ser obediente, dócil, como prometera a seu marido que seria. Mas… e se não
conseguisse? Até o presente, ao que parecia, não conseguira. Talvez lorde
Alexander já estivesse, até, pensando em anular seu casamento e mandá-la de
volta ao convento. Mesmo assim, o casamento já fora consumado. Ele não poderia
agir assim.
Cinco das mulheres que conhecera no convento tinham sido enviadas para lá
porque seus maridos, insatisfeitos, haviam encontrado alguma nódoa obscura em
seus laços matrimoniais que os tornava, de certa forma, ilegais.


Era um ardil muito bem planejado por todos eles,
mas tinha validade…
Dulce não queria voltar para lá. Sabia muito bem o quanto tudo fora terrível,
mas seria absolutamente impossível viver no convento após ter experimentado o
gosto da liberdade e… de outras coisas mais.
Devia ter dado ouvidos a Zoraida quando a criada lhe falara sobre o que lorde
Alexander pensava dos vendedores ambulantes. Mas ela fora apenas movida pelo
sentimento de caridade…
Era muito, perturbador descobrir que seu marido era, como seu tio a alertara,
um homem de sentimentos não muitos bons.
Não passara maus bocados suficientes em sua vida? Não haveria possibilidade, de
felicidade em seu caminho? Nunca? Teria sempre de viver sob a sombra da dor e
de palavras duras, ríspidas? Jamais alcançaria paz de espírito? Talvez, quando
engravidasse, seu marido já não lhe desse atenção alguma…
Mas não era isso que queria, mesmo sendo senhora daquele castelo, há tão pouco
tempo, sabia que não queria ser ignorada por seu marido. Queria ser uma
verdadeira esposa; e não apenas uma boa reprodutora. Além do mais, se lorde
Alexander não se importasse em nada com ela, teria ele ido procurá-la como
fora, para avisá-la dos perigos que poderia estar correndo?


Houve também, aquele estranho e intenso olhar que
notara nele quando jurara não ser sua inimiga. Era como se ele temesse
acreditar… Com o que sua primeira esposa tentara fazer, não era de se admirar
que fosse difícil acreditar novamente…
Talvez devesse apenas ser paciente e, esperar. Viu-o lá fora, andando pela
amurada, parando de vez em quando para trocar algumas palavras com o guarda que
estava vigiando.
Aqueles soldados eram todos muito bem treinados e nada havia que discutir com
eles sobre seus deveres, por isso as conversas de lorde Alexander com eles eram
sempre muito breves.
Foi até a porta e ouviu. Tentava perceber se ele já estava subindo. Teria seu
marido intenção de permanecer fora do quarto a noite toda, conversando com seus
guardas, deixando-a sozinha?
Ele não parecia apreciar a companhia deles mais do que apreciara a dela naquela
tarde, pensou, amargurada. Não lhe dissera uma palavra sequer depois de
retomarem a Donhallow, nem mesmo durante o jantar. E, mais tarde, jogara alguns
pedaços de carne que sobraram para Cadmus, olhando, absorto, para o, fogo que
crepitava na lareira. 




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Autor(a): Primasvondy

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Mais um capítulo especial para vocês minhas FlÔres! Dulce mantivera-se calada também. Ali, no castelo, isso era mais fácil do que fora no convento, lembrava-se. Afinal, havia ali a comida deliciosa que Bianca preparava como ninguém, e a falta de conversa apenas deixava-a mais ansiosa. Tornou a olhar pela janela. Não podia ...


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Comentários do Capítulo:

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  • stellabarcelos Postado em 28/11/2015 - 15:52:16

    Muito linda a história! Amei!

  • juhvondy4ever Postado em 04/07/2011 - 17:47:31

    eu entro em depressao agora ou imediatamente? num acredito q acabou bubu
    vc precisa postar mais dessas webs adaptadas..sao as minahs preferidas aidna mais qnd vc posta miga!!!!
    gostei mto da web, de ter conehcido vc e agora vc arranjo alguem p perseguir vc ate o ultimo minuto kkkkkk

    te amo
    parabens pela web s2

    ate breve s2

  • clariinha Postado em 03/07/2011 - 22:05:59

    hahahaahaha eu amei amei amei! foi tudo!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

    Final perfect,!
    Adorei!
    Concordo com todas as outras leitoras..
    Sentirei saudades... Besos!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

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  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

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  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:38

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  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:38

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  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:38

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