Fanfic: • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada
Mais um
capítulo especial para vocês minhas FlÔres!
Dulce mantivera-se calada também. Ali, no castelo,
isso era mais fácil do que fora no convento, lembrava-se. Afinal, havia ali a
comida deliciosa que Bianca preparava como ninguém, e a falta de conversa
apenas deixava-a mais ansiosa.
Tornou a olhar pela janela. Não podia ver mais ninguém dali. Continuava
pensando, porém. Eram marido e mulher e isso não implicava necessariamente que
tivessem de ver-se o tempo todo. Mas tinha prometido ser boa e dedicada, e era
isso o que faria.
Entretanto, como seu marido, lorde Alexander não tinha certas obrigações
também? Estaria errada em querer que ele a respeitasse e, até, se afeiçoasse a
ela?
Apesar de seus pensamentos ousados, ao ouvir os passos firmes de seu marido
aproximando-se da porta, correu a enfiar-se entre as cobertas. Podia também
ouvir o ruído das unhas de Cadmus, seguindo-o. Puxou as cobertas até o queixo,
vendo o cão entrar e começar a farejar o quarto todo.
De que adiantava isso?, pensou. Se houvesse algum
estranho ali ela já estaria morta.
— Não há ninguém aqui além de mim, senhor. — declarou, tentando encontrar
forças para não temer o cachorro.
— Já lhe disse que ele não morde — lorde Alexander esclareceu sem se voltar…
— Eu não me surpreenderia se Cadmus me considerasse uma estranha…
Então, como para provar que ela estava enganada, o grande animal, apoiou a
cabeça sobre a cama e olhou-a com um ar que mais se aproximava da devoção
absoluta do que de qualquer outra coisa.
Talvez, ela fosse… apetitosa, pensou Dulce, sentindo um frio percorrer-lhe a
espinha.
— A aparência dele pode ser mais feroz do que sua natureza — ela continuou,
ainda encolhendo — mas não tenho como me certificar de que ele possa ter uma
atitude repentina. Afinal, conheço-o há muito pouco tempo.
Christopher voltou-se devagar para vê-la.
Dulce prosseguiu, no mesmo tom casual:
— Às vezes pode ser difícil ajustar-se a novas pessoas…
— Talvez — ouviu-o.
— Além do mais, pode-se cometer erros sem intenção — ela aproveitou para
acrescentar, percebendo que ganhava sua atenção.
Christopher encarou-a por longos momentos. Por fim,
disse:
— Há muitos anos, um vendedor ambulante apareceu aqui e trouxe uma doença
terrível. Já chegou doente e acabou por espalhar seu mal a muita gente. Eu e
meu pai, inclusive. Muitas outras pessoas acabaram adoecendo, em especial os
velhos e as crianças. Várias pessoas morreram, meu pai entre elas.
Dulce arregalou os olhos.
— Sinto muito, meu senhor. Eu não sabia… — desculpou-se de pronto. — Não teria
ficado tão aborrecida quando o senhor mandou aquela gente embora, se soubesse
dessa história.
— Esses homens são, na maioria das vezes, desonestos também, Dulce — ele
acrescentou, enxugando o corpo com uma toalha que pegara do armário, — Não
quero que meus vassalos, guardas ou protegidos sejam enganados por eles.
— Entendo isso também, senhor. E para falar a verdade, acredito que aquele
vendedor não fosse muito honesto, de fato. Eram a mulher e a criança que, eu
queria ajudar.
— Eu sei. Poderia ter-lhe explicado tudo sem me alterar. Mas… não podia
imaginar que minha esposa se sentisse tão… feliz em partilhar seu alimento.
— Ensinaram-me que a dona de um castelo deve ser
caridosa, senhor. No futuro, porém, perguntarei primeiro.
— Ótimo.
Christopher começou a se despir, o que acelerou, de imediato o coração de
Dulce. No entanto, não queria distrair-se.
— Senhor, como meu marido, devo respeitá-lo e honrá-lo e perguntarei sempre
antes de fazer qualquer ato de caridade. Sinto se lhe causei algum problema,
mas… eu… — Dulce respirou fundo antes de completar: — …eu não quero temê-lo.
Christopher encarou-a por longos segundos. No entanto, era como se alguma coisa
dentro dele estivesse se modificando. Sua expressão suavizou-se, embora muito
pouco, mas o suficiente para alertá-la de que estava sendo sincero ao dizer:
— Também não quero que tenha medo de mim.
Uma estranha sensação de alívio e alegria a invadiu. Uma sensação muito
parecida com a que a tomava quando estava roubando comida no convento e quase a
surpreendiam… Ousadia era o nome de tal sensação. E foi o que a levou a
indagar:
Senhor; diga-me, então é seu costume estar sempre de mau humor?
Ele ergueu as sobrancelhas, mas não respondeu.
Dulce sentiu, de imediato, que poderia ter novamente estragado tudo com sua
língua solta.
Quis consertar o que dissera com mais palavras que pareciam vir a sua boca
antes que pudesse conte-las:
— Talvez fique assim apenas à noite, então? Se assim for, poderei pegar minhas
agulhas e começar a bordar, mesmo detestando tal passatempo. Também poderia
aprender a jogar xadrez, embora me pareça um jogo cansativo… Vi a reverenda
madre e uma das irmãs jogando, certa vez, enquanto eu esfregava o chão do
quarto. Elas ficavam lá, sentadas, olhando para o tabuleiro, e não faziam mais nada.
Ah, também posso ficar calada se o senhor assim preferir.
Christopher mais uma vez encarou-a com as sobrancelhas erguidas.
— Posso garantir que consigo ficar calada, se for obrigada — ela prosseguia. —
O bom Deus sabe que tive muitos anos para treinar… Aliás, poderei suportar a
tortura do silêncio com mais resignação se o senhor me garantir que não está me
ignorando de propósito. Sabe, não gosto de ser ignorada…
Um certo ar de riso apareceu no rosto dele.
— Já notei — comentou.
— E, comparada a algumas pessoas — Dulce seguia em frente, mais aliviada —
posso não ter, uma natureza quieta, mas jamais foi de meu feitio buscar atenção
sem motivo algum. No convento, fiz tudo o que pude para que não me notassem,
mas não tive muito sucesso…
— Acredito…
— Quero apenas que entenda que não quero ser ignorada quando fizer alguma coisa
que o desagrade. Posso aprender com meus erros e lembro-me muito bem do
juramento que fiz quando concordou em se casar comigo.
— Que bom! — Christopher sentou-se na cama e tirou as botas, depois levantou-se
e tirou as roupas íntimas. E, quan¬do olhou para Dulce, houve mais alguma coisa
que ela percebeu que jamais esqueceria: como ele a tomara com paixão no solar,
naquela manhã.
Dulce engoliu em seco.
— Se não quiser conversar comigo — murmurou — é claro que não espero que se
force a fazê-lo, senhor. Como eu disse, posso ficar calada e…
Christopher deitou-se a seu lado.
— Dulce, fique calada — disse na voz rouca e baixa, tomando-a em seus braços e
cobrindo-lhe a boca com um beijo ardente.
E, sem querer dizer mais nada, Dulce correspondeu ao beijo com paixão.
Christopher a acariciava com a certeza de que não seria recusado, aprofundava o
beijo cada vez mais. E, com a mesma delicadeza com que um músico sa¬beria tocar
seu instrumento, passou a acariciá-la, sabendo tocar os lugares que a deixavam
mais vulnerável e entregue.
Dulce, porém, não era passiva nem na vida, nem na cama. Não podia resistir à
urgência em acariciar o corpo de seu marido também, de sentir cada cicatriz, e
de sentir-se maravilhada diante de cada gemido que conseguia tirar de sua boca.
— Podemos fazer isto duas vezes no mesmo dia? — per¬guntou, inocente, olhando-o
nos olhos.
Christopher afastou-se um pouco.
— Se você quiser… — respondeu.
Dulce abriu um sorriso maravilhoso. Não precisava responder.
— Então, deixe-me prepará-la — ouviu, sem entender.
— Como? — ela indagou, o coração batendo descompassado.
— Assim…
Autor(a): Primasvondy
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Meninas por hoje é só! Comentem que eu venho postar o mais rápido que eu puder... Xêrus e até a próxima... Boa Leitura e Curtam o capítulo que segue abaixo!!! Xêrus Christopher começou por acariciar-lhe a planta dos pés, com muita suavidade, provocando em Dulce sensações com as qu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 578
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stellabarcelos Postado em 28/11/2015 - 15:52:16
Muito linda a história! Amei!
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juhvondy4ever Postado em 04/07/2011 - 17:47:31
eu entro em depressao agora ou imediatamente? num acredito q acabou bubu
vc precisa postar mais dessas webs adaptadas..sao as minahs preferidas aidna mais qnd vc posta miga!!!!
gostei mto da web, de ter conehcido vc e agora vc arranjo alguem p perseguir vc ate o ultimo minuto kkkkkk
te amo
parabens pela web s2
ate breve s2 -
clariinha Postado em 03/07/2011 - 22:05:59
hahahaahaha eu amei amei amei! foi tudo!
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vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39
Final perfect,!
Adorei!
Concordo com todas as outras leitoras..
Sentirei saudades... Besos! -
vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39
Final perfect,!
Adorei!
Concordo com todas as outras leitoras..
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vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39
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vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39
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vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:38
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vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:38
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vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:38
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