Fanfics Brasil - 30° Capítulo • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada

Fanfic: • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada


Capítulo: 30° Capítulo

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Meninas
obrigado pelos comentários... Estou amando todos... Xêrus e boa leitura!


Tais palavras fizeram-no sorrir.
— Está dolorida ainda? — quis saber.
— Não muito.
De repente, uma onda de desejo passou-lhe pelo corpo, poderosa e primitiva.
Entretanto, como prometera na noite anterior, seria paciente. Queria muito que
o corpo de Dulce se acostumasse ao seu.


Levantou-se, iniciando sua higiene matinal,
enquanto, ela o seguia com o olhar.
— Zoraida disse-me que o senhor não tem um valete — ela comentou, vendo-o
vestir-se.
Christopher apenas assentiu. Dulce sentou-se na cama, as mãos postas no colo,
os olhos seguindo cada movimento que ele fazia.
— Acho que sua vida deve ser muito movimentada, com tantas coisas a fazer no
castelo e na vila, tendo de cuidar de tudo sozinho… — passou a falar, já que,
absolutamente, não conseguia ficar calada. — Imagino que alguém tão poderoso
como o senhor devesse ter auxiliares para cuidar de suas propriedades. Não os
tem para tomar conta de suas outras terras?
— Não tenho outras terras, nem outras propriedades.
— Não?
— Não.
— Mas meu tio disse que… — Dulce interrompeu-se, pensativa. Na verdade, seu tio
nada dissera propriamente, apenas a fizera acreditar, na riqueza imensa de seu
futuro marido…
Christopher terminava de colocar a túnica. Esperava que Dulce não lhe
perguntasse sobre seu dinheiro.


— Bem, uma vasta propriedade é bem melhor do que
várias pequenas. — ouviu-a observar, como se fosse perita no assunto, e sorriu
de leve. Ela prosseguia: — Já pensou como seria terrível termos que ficar
viajando o tempo todo, de uma para à outra. Qual é a extensão de sua
propriedade, senhor?
— É grande o suficiente. — Maior do que a de Biaggio, pelo menos, pensou ele
satisfeito.
— Sabe, não quero ser intrometida.
Christopher nada disse, afivelando o cinto da espada.
— Vai sair a cavalo hoje, meu senhor?
Ele tornou a assentir.
— Costuma patrulhar a propriedade porque teme problemas maiores? Está á espera
de algum ataque? Porque devo dizer que duvido que alguém tentasse atacá-lo.
Ele tornou a sorrir e, dessa vez, respondeu:
— Mas, poderiam tentar, se achassem que teriam alguma chance.
Dulce levantou-se e, caminhando devagar, veio em sua direção. Christopher
continuou a falar, subitamente receoso de que se não o fizesse, a beleza que
ela irradiava pudesse deixa-lo à sua mercê.
— Também procuramos ladrões de caça e ladrões comuns. Verificamos o estado das
estradas ê dos bosques, bem como o das pontes. São muitas coisas que precisam
estar em ordem.


— Se, algum homem tentasse atacá-lo, ou a seu
castelo, seria um grande tolo — Dulce murmurou, tocando-lhe o peito com mãos
suaves.
Procurando manter o controle, ele as tomou e afastou-as avisando:
— Pare, ou poderá não sarar…
Com um sorriso misto de ternura e timidez, Dulce baixou a cabeça e passou os
braços pela cintura do marido, apoiando a cabeça em seu peito.
— É uma pena… — sussurrou. — Quero tanto ter um filho seu, meu senhor!
— Quer um filho, ou um filho meu?
Ela ergueu os olhos para vê-lo. Sorria, sincera.
— Seu, meu lorde Alexander. Seu!
Christopher baixou a cabeça e beijou-a, incapaz de controlar-se por mais tempo.
Abraçava-a com força, querendo esquecer as recordações amargas de seu passado e
a suspeita terrível que sempre o assombrara depois da morte da primeira esposa.
Queria poder enterrar o que passara, renascer, ser capaz de amar de novo e, em
especial, de confiar. Talvez um dia…


Cadmus choramingou junto à porta e Christopher teve
de interromper o beijo, relutante.
— Acho que ele quer sair — ela concluiu. — Acho que eu também. Estou com fome.
E preciso manter minhas forças… — acrescentou, com um sorriso malicioso.
Lorde Alexander foi até a porta e deixou o cachorro sair, depois esperou que
Dulce tomasse seu braço para, juntos, seguirem até a capela, para a missa
matinal.
— Posso seguir com o senhor em sua ronda de hoje? ¬— ela perguntou, quando já
estavam no corredor.
Christopher parou de andar e olhou-a, sem entender aquele pedido. Mas os olhos
dela brilhavam, inocentes e doces, desarmando-o, enquanto dizia:
— Cadmus não é o único que tem estado dentro de casa por muito tempo, meu
senhor. A viagem até aqui foi a primeira oportunidade que tive, em treze anos
dentro dos mu¬ros do convento, para sair e ver o mundo. E ontem foi a primeira
chance de liberdade que pude apreciar. Gostaria tanto de conhecer sua
propriedade, se for possível… O dia promete ser muito bom e acho que não estou
tão dolorida assim que não possa cavalgar…


Ele pensava, Por que não? Por que não deixar que
Dulce o acompanhasse. No entanto, se permitisse tal coisa, que tipo de
precedente estaria abrindo?
— Lembro-me de ter prometido que não iria pedir nada… — tentou barganhar.
— Oh… — Dulce baixou os olhos humildes — esqueci mais uma vez… Sinto muito, meu
senhor.
Continuaram seguindo. O que ela pedira era um quase nada e custaria tão pouco!
Christopher considerava. Não precisava deixá-la assim tão triste. Além do mais,
os moradores de sua propriedade, seus vassalos mais distantes deveriam vê-la,
como os habitantes da vila já tinham feito. Eles tinham que conhecer sua
valiosa, ousada e bela esposa.
Sentiu orgulho novamente, como quando vira a expressão surpresa de Biaggio
diante de Dulce.
— Pode vir comigo — concordou, por fim, vendo que ela tornava a erguer a
cabeça.
No entanto, sua expressão não parecia feliz.
— Talvez fosse melhor para mim permanecer aqui.
— Mais eu disse que pode vir comigo.
— E isso é uma ordem, meu senhor?
Confuso, Christopher meneou a cabeça.
— Não… Eu… gostaria que me acompanhasse.
Dulce tornou a baixar a cabeça, passou a mão pelo rosto… Estaria disfarçando a
presença de lágrimas?


Christopher tornou a interromper os passos,
tomando-a pelos ombros e encarando-a. Mas ela teimava em manter o rosto baixo.
— Se eu o embaraço, senhor, ficarei feliz em permanecer no castelo — insistiu.
Embaraçá-lo… E como isso poderia acontecer?!, Christopher imaginou. Sendo a
mais bela e apaixonada esposa que poderia esperar encontrar?
— Não, você não me embaraça, Dulce.
Mas, ela continuava a olhar para o chão. Ou talvez fossem suas roupas. Devia
ser isso! Ela tinha vergonha das roupas que usava! Iria comprar-lhe roupas
novas com um pouco do dinheiro do dote.
— Dulce, não me envergonho de você — repetiu, querendo vê-la mais animada.
Ela ergueu os olhos, os esplêndidos olhos que brilhavam de modo incrível e que
o conquistavam mais e mais a cada momento. Havia esperança e de vida neles.
— Não se envergonha de mim? — indagou ela em voz extremamente suave.
— Mas é claro que não!
— Então… ficarei muito feliz em acompanhá-lo na ronda pela propriedade. Desde
que disponha de uma, égua boazinha, e não pretenda seguir com muita pressa.
Deve lembrar-se senhor, que embora não muito, ainda estou um pouco dolorida…


— Estou feliz por ver que tem um bosque tão grande,
meu senhor! — Dulce comentou, cavalgando ao lado do marido numa égua
excepcionalmente mansa.
A temperatura estava um tanto baixa, mas, acima deles, o céu estava magnífico,
de um azul profundo, intenso. Não havia neve cobrindo o terreno e, ao sol,
poderiam imaginar, até, que estavam na primavera.
— Sabe, quando eu e meu tio nos aproximávamos do castelo, vindo pelo lado
oeste, devo confessar que minha impressão era a de que ele estava num terreno
muito árido.
Ao contrário, como podia ver agora, ao sul e leste havia matas de vários tipos
e tamanhos. E, como predissera, o dia estava maravilhoso para cavalgarem. Dulce
estava feliz como nunca, seguindo ao lado de seu marido, os soldados vindo
pouco mais atrás, caçadores e, servis. Mas não havia mais ninguém
observando-os.


Em Donhallow, era sempre o alvo dás atenções. Não,
que não estivesse acostumada a isso, o que era comum no convento, mas o motivo
de ser observada naquela época, era por causa dos seus erros. As garotas e
mulheres que lá estavam sempre à viam como foco de problemas ou olhavam-na
apenas porque sentiam pena, por verem como era castigada.
Já em Donhallow, mesmo chamando a atenção de todos, Dulce percebia, que, ao
surpreender olhares, as pessoas baixavam a cabeça e coravam, e muitas vezes
desviavam o olhar, como se fossem eles os pecadores. Todos, menos Zoraida. Ela
sempre encarava Dulce com franqueza, o que a agradava. E isso, como sempre se
lembrava, ia contra os princípios básicos sobre uma dama, que lady Ninel lhe
ensinara.
Aliás, lembrando-se de lady Ninel, Dulce dava-se conta de que jamais percebera
naquela mulher o menor traço de felicidade. No entanto, uma das últimas garotas
a entrar para o convento, dissera que ela estava casada. Isso não parecera ser
possível, já que era uma mulher tão austera, e Dulce imaginava que tipo de
homem poderia ter conseguido conquistar o coração de sua antiga mãe adotiva. Um
homem tão severo quanto lorde Alexander, talvez… 




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Autor(a): Primasvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 578



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  • stellabarcelos Postado em 28/11/2015 - 15:52:16

    Muito linda a história! Amei!

  • juhvondy4ever Postado em 04/07/2011 - 17:47:31

    eu entro em depressao agora ou imediatamente? num acredito q acabou bubu
    vc precisa postar mais dessas webs adaptadas..sao as minahs preferidas aidna mais qnd vc posta miga!!!!
    gostei mto da web, de ter conehcido vc e agora vc arranjo alguem p perseguir vc ate o ultimo minuto kkkkkk

    te amo
    parabens pela web s2

    ate breve s2

  • clariinha Postado em 03/07/2011 - 22:05:59

    hahahaahaha eu amei amei amei! foi tudo!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

    Final perfect,!
    Adorei!
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    Sentirei saudades... Besos!

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