Fanfics Brasil - 31° Capítulo • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada

Fanfic: • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada


Capítulo: 31° Capítulo

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Mais um
capítulo especial... Comentem bastante agora vocês já sabem o segredo. Muitos
Comentários = Muitos postes!!!


Ela ergueu os olhos para vê-lo, altivo e elegante,
a seu lado, e sentiu-se, de repente, muito parecida com lady Ninel, desejando
que aquela mulher fosse feliz em seu casamento.
Um coelho apareceu correndo, logo adiante, depois parou, no meio da estrada,
olhando, assustado e curioso, como se não pudesse acreditar que alguém ousava
perturbar sua paz naquele local. Em seguida, sempre muito rápido, ele sumiu
dentro da mata. Dulce riu do jeito do animalzinho e Cadmus, latindo, saiu
correndo em sua perseguição.
— Espero que ele não o alcance — desejou ela. — Seria uma pena ver um bichinho
tão gracioso terminar seus dias nos dentes de um cão…
— É da natureza canina perseguir coelhos — respondeu Christopher, sério.
— Ah, mas eu queria que aquele escapasse de tal destino! Cadmus terá velocidade
suficiente para pegá-lo?
— Ele é um bom caçador…
— E o senhor também, não? Mas não trouxe seus falcões…
— Hoje não é dia de caçada.
— Para nós, não. Mas, para Cadmus…
— Com efeito. Para Cadmus, sim.


Continuaram em silêncio e, conforme seguiam, Dulce
percebeu o quanto se sentia livre e feliz. E o quanto gostaria que a reverenda
madre a visse. Era como se sua alegria atual pudesse compensar todos os anos de
sofrimento pelos quais passara.
No entanto, a conversa que acabara de ter com o marido, a fizera pensar em
comida e isso a levava a pensar nas garotas que tinham ficado no convento. Com
sorte, uma delas poderia ficar ousada o suficiente para continuar roubando
comida para as menores…
Foi então que Dulce teve uma idéia. E, quanto mais pensava nela, mais animada
ficava. Se, seu marido se mostrasse aberto a sua proposta, escreveria ao bispo
que cuidava do convento, contando em detalhes, sobre as privações que as
garotas eram obrigadas a sofrer apesar do dinheiro enviado por suas famílias
para seu sustento e bem estar, com certeza, o bispo teria de prestar atenção ao
que a esposa de um nobre dizia.
Devia ter pensado nisso antes, concluiu Dulce, e não colocar seus interesses
egoisticamente, adiante dos demais.



— Está se sentindo bem? — Christopher indagou e ela voltou-se para ele,
sorrindo.
— Sim… Não… Bem meu senhor, na verdade, eu estava pensando…
— E pensando profundamente.
— É bem verdade. Poderíamos parar por alguns momentos? Acho que um pouco de
tempo longe da sela me faria bem. E, se houver algum riacho aqui por perto, um
gole d`água seria bem vindo também.
Christopher assentiu e ergueu a mão direita. A tropa que seguia logo atrás
parou de pronto. Ele desmontou e veio ajudar Dulce, segurando-a pela cintura e
facilitando-lhe a desmonta.
Um calor repentino passou pelo corpo dela, ao sentir-se tão próxima do marido:
E, erguendo os olhos para encontrar os dele, notou, feliz, que não era a única
vítima de tal sensação.
Naquele momento, Cadmus reapareceu, vindo de dentro do bosque, a boca aberta, a
língua pendente, mas, sem nenhum sinal de ter pego o coelho.
— Ele fugiu — Dulce murmurou, satisfeita. — Bem que o achei inteligente!
— O coelho?
— Sim, meu senhor. O coelho.


Christopher meneou a cabeça e depois voltou-se para
os homens, que aguardavam suas ordens.
— Fiquem aqui — disse e, segurando a mão enluvada de Dulce, voltou-se para o
cachorro, dando-lhe a mesma ordem: — Fique!
Sentindo-se enrubescer, Dulce olhou sobre o ombro, para os soldados que
relaxavam a postura, junto a seus cavalos.
— Meu Deus, o que eles poderão pensar que vamos fazer? — murmurou, quase sem
sentir.
— Eles a ouviram pedir água.
— Espero que sim. Bem, mas talvez eu deva ficar encantada se eles imaginarem
que o senhor não consegue mais ficar sem mim, nem mesmo por meio dia.
Christopher tornou a sorrir, apertando mais a mão que prendia a dela, enquanto
seguiam pelo bosque.
Talvez ele estivesse pensando em fazer algo mais além de beberem água, e visão
de uma cabana abandonada a alguns metros de distância fez com que isso
parecesse uma possibilidade para Dulce. Até que ele parou junto a um pequeno
córrego, dizendo apenas:
— Beba.


Ela se ajoelhou à margem e, com as mãos postas em
concha, bebeu a água límpida e fresca. Voltou-se, então, notando que lorde
Alexander a olhava com intensidade. Sentiu haver desejo naquele olhar.
— Não… está com sede também, meu senhor? — indagou, submissa.
Ele negou com a cabeça.
— Nem com fome?
Um sorriso lento apareceu em seus lábios.
— Eu também — Dulce sussurrou, levantando-se. Muito embora meu estômago esteja
satisfeito…
Um brilho intenso surgiu nos olhos de Christopher. Poderia nunca mais haver um
momento tão oportuno, tão delicioso, pensou.
— Sabe, as moças que ficaram no convento… devem estar famintas — Dulce
comentou, deixando-o surpreso com a mudança de assunto. — Acha, senhor, que eu
poderia escrever ao bispo e contar-lhe todo o sofrimento pelo qual elas passam
lá? Tenho certeza de que a reverenda madre é muito bem paga para cuidar das
moças, mas fica com a maior parte do dinheiro.


Respirou fundo e continuou:
— Infelizmente, há pouquíssimos visitantes e as garotas são proibidas de
escreverem para suas famílias, muito embora poucas delas saibam como fazê-lo. E
agora que estou livre, graças ao senhor, acho que seria muito egoísmo de minha
parte se nada fizesse para ajudar minhas antigas colegas de infortúnio. Acho
que devo ajudá-las. Podem não ter a sorte que tive, dê casar-se com um homem
como o senhor, e… — Ao ver a expressão no rosto do marido, Dulce
interrompeu-se.
— Isso é um outro pedido? — indagou ele, erguendo as sobrancelhas.
— Não estou pedindo por mim, senhor, mas pelas moças. E eu me envergonharia se
as esquecesse.
— Então, escreva ao bispo.
— Oh, obrigada, meu senhor! — Dulce aproximou-se, exultante, e abraçou-o. — É
tão generoso!
— Talvez não adiante…
Ela ergueu os olhos, o sorriso menor nos lábios.
— Mas vou tentar assim mesmo. Pelo menos, a reverenda madre saberá que não
pretendo guardar silêncio, sobre o que acontece lá dentro.


Christopher ergueu as sobrancelhas.
— Guardar silêncio? Você? — comentou.
— Falo demais para seu gosto, não é, meu senhor? Mas posso me calar, se isso o
agradar.
— Não, isso não vai me agradar. Fale-me sobre a reverenda madre.
Uma expressão de repulsa apareceu no rosto de Dulcce.
— Eu prefiro não fazê-lo, senhor — disse, humilde.
— Então, fale-me sobre as moças.
— Não há muito a dizer. Não tínhamos muitas oportunidades para conversar,
portanto, quando digo que posso ficar calada, acredite, meu senhor. Ficávamos
semanas sem falar. E não podíamos conversar quando estávamos em nossas celas,
para dormir. Também não podíamos quando estávamos trabalhando, nem quando havia
missa, e muito menos a mesa, durante as refeições. — Dulce recomeçou a caminhar
e Christopher a imitou, seguindo-a de perto. — É, foi muito difícil para mim. E
essa era uma das razões pela qual fui punida. Sabe, eu tentava apenas
sussurrar, mas sempre me ouviam… Acho que sempre fui muito melhor em roubar
comida…
— E como era punida?


Ela engoliu em seco antes de responder:
— Batiam em mim com um açoite, como já pôde notar pelas cicatrizes em minhas
costas. Também me obrigavam a fazer vigílias freqüentes e a esfregar o chão,
porque sabiam que eu detestava fazê-lo. Sabe, a água fria, as pedras em meus
joelhos… Havia dias em que eu achava que meus joelhos jamais parariam de doer.
— Continue.
— Não há mais nada a dizer. Não sobre aquele lugar terrível. Mas gostaria de
falar sobre outras coisas.
— Muito bem. Como quiser.
— Não temos que voltar? Os soldados estão esperando…
— Deixe-os esperar. 




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Autor(a): Primasvondy

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Capítulo 10 Lorde Alexander caminhou até um tronco caído e sentou-se. Então fez um sinal a Dulce para que fizesse o mesmo, a seu lado. Ela se sentia livre para pensar, falar e agir. E, com tal liberdade, contou a seu marido sobre seus pais e sobre suas mortes prematuras, sobre os anos todos em que foi levada de casa em casa de parentes e co ...


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Comentários do Capítulo:

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  • stellabarcelos Postado em 28/11/2015 - 15:52:16

    Muito linda a história! Amei!

  • juhvondy4ever Postado em 04/07/2011 - 17:47:31

    eu entro em depressao agora ou imediatamente? num acredito q acabou bubu
    vc precisa postar mais dessas webs adaptadas..sao as minahs preferidas aidna mais qnd vc posta miga!!!!
    gostei mto da web, de ter conehcido vc e agora vc arranjo alguem p perseguir vc ate o ultimo minuto kkkkkk

    te amo
    parabens pela web s2

    ate breve s2

  • clariinha Postado em 03/07/2011 - 22:05:59

    hahahaahaha eu amei amei amei! foi tudo!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

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    Adorei!
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    Sentirei saudades... Besos!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

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  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:38

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  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:38

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