Fanfics Brasil - 44° Capítulo • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada

Fanfic: • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada


Capítulo: 44° Capítulo

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— Contra
o senhor.
— Mas… Aquele infeliz! Mentiroso! — Christopher cerrara os dentes e suas mãos
estavam fechadas em punhos. — Não quero as terras dele!
— Eu sei disso, senhor, como sabem todos que o conhecem bem.
Christopher respirou fundo.
— Espero que o conde saiba a verdade — observou, contrariado. — Obrigado mais
uma, vez pelo aviso, Christian.
O soldado assentiu e completou:
— Imaginei que devesse saber antes da chegada do conde. Agora, se me der
licença, senhor, vou cuidar de meus afazeres nas pontes.
Christopher assentiu e ele se foi, apressado.
— "Se" o conde vier — Christopher completou, meneando a cabeça,
aborrecido. Quem poderia imaginar que tipo de veneno Biaggio iria destilar
desta vez?
Dulce tivera tanto trabalho para preparar tudo para a vinda do conde… Não iria
aborrecê-la nem preocupá-la sem necessidade. Talvez o conde viesse, pois, como
Carlo observara, Christopher agora estava ligado a homens poderosos e, apesar
do que Biaggio pudesse dizer, o conde não arriscaria ofendê-los, mesmo se não
tivesse grande apreço pelo casal que o convidara…Ainda assim, Christopher achou
melhor poupar Dulce de tal preocupação. Queria que ela estivesse tranqüila e
com a saúde bem equilibrada. Nos últimos tempos, vendo-a a cada dia mais
próxima do parto, ele começara a sentir um pavor estranho, um medo absurdo de
que Dulce pudesse vir a morrer ao dar a luz. Mesmo com as palavras da parteira
da vila, garantindo que ela estava muito bem, Christopher não se convencia de
todo. Seu medo era forte demais. Se Dulce morresse, sabia que boa parte de si
mesmo morreria também.
A morte de Belinda fora um golpe, sim, mas doera mais em seu orgulho do que em
seu coração. Com Dulce, seria muito diferente…
Deixou a capela, acompanhado pelo cão, sem querer mais pensar num assunto tão
doloroso. Parou por segundos no hall, para indagar a Zoraida sobre o paradeiro
de sua esposa. 
— Ela está no solar, senhor — foi a resposta.
Christopher mandou que o cachorro aguardasse junto à escada e subiu, de dois em
dois degraus. Quando abriu a porta do solar, viu que sua esposa estava absorta,
lendo uma carta. Tão absorta, na verdade, que sequer o ouviu entrar.
Quem teria escrito para ela?, indagou-se Christopher, curioso. Dulce ergueu os
olhos para o marido e lançou-lhe um sorriso encantador, levantou-se, com certo
esforço, e indagou:
— Foi tudo bem na ronda?
— Não vimos nada de diferente.
— Acabei de receber uma carta de Viviana — ela informou, alegre.
— Sua prima? — Christopher se aproximou dela.
— Sim. A mulher que deveria ter sido sua esposa. Escrevi para ela há algum
tempo.
— Mas não me disse nada…
Dulce franziu as sobrancelhas.
— Devia ter-lhe pedido permissão? — estranhou.
— Não. — Christopher, respondeu, lembrando-se de que não queria perturbá-la.
Então beijou-lhe de leve a testa e, sentando-se numa poltrona, puxou-a para seu
colo. — Mas estou surpreso por você querer se corresponder com ela,
considerando-se as circunstâncias.
— Talvez eu tenha escrito para agradecer-lhe… — Havia malícia em seus olhos. Não
era de admirar que todos os pensamentos sobre Biaggio e todas as preocupações
desaparecessem de sua mente quando estava com Dulce, imaginou Christopher,
sorrindo. 
— Foi esse o motivo, então… — comentou.
— Humm… Não exatamente. Eu disse a ela o quanto estava feliz e o quanto
esperava que também estivesse.
— E ela está?
— Parece que sim e ficou feliz por ter notícias minhas. Na verdade, acho que
ela imaginava que eu estivesse condenada a um destino terrível.
— Palavras pouco agradáveis, considerando ser eu o centro de tal assunto…
— Bem, mas ela nunca o conheceu, não é?
— Não.
— Então, tinha apenas a idéia fornecida pela descrição que meu tio lhe fez
sobre você. E devo dizer que ele não é a pessoa exata para descrevê-lo, se é
que me entende…
— Então devo culpá-lo pelo ato desesperado de sua prima para evitar casar-se
comigo…
— Mas tudo terminou bem, não foi?
— É verdade. — E como eu dizia, esse não foi o único motivo pelo qual escrevi a
minha prima — prosseguiu ela, suspirando. — Eu queria saber sobre a irmã do
conde.
Christopher olhou-a, sem entender.
— A irmã do conde?! — estranhou.
— Sim. Achei que a irmã do conde, chamada Robert a, tivesse chegado à casa de
lady Ninel um dia antes de minha partida, e Viviana disse-me que eu estava
certa, pois se lembra dela muito bem. Também se lembra de que Roberta e seu
irmão eram muito chegados e que, quando, algum tempo depois, ela morreu, ele
ficou arrasado.
— Dul, não está pensando em falar ao conde sobre sua irmã falecida, está?
— É claro que sim! Ela era tão simpática e todos gostavam tanto dela! Inclusive
lady Ninel!
— E lady Ninel gostava de você também, não?
— Sabe… acho que sim. Ela não era muito dada a demonstrar seus sentimentos,
como outra pessoa a quem amo e respeito muito… — E lançou-lhe um olhar
significativo e apaixonado. — Lembro-me de que, certa vez, eu disse às outras
meninas para pararem dê aborrecer uma colega mais nova e acho que, depois
disso, houve digamos… certa camaradagem nos olhos dela quando estava perto de
mim. Como se fossemos amigas…— Sabe de uma coisa, Dulce, acho que você
enfeitiça as pessoas. Quanto a mim, não tenho dúvida de que me enfeitiçou.
— Eu não fiz nada disso! Nem mesmo tentei fazer com que gostasse de mim!
Ele riu.
— É… Nisso, você falhou completamente…
— Falhei?
— Sim.
— Então, vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para agradar também ao
conde.
Christopher fingiu uma expressão aborrecida ao responder:
— Está tentando fazer com que eu sinta ciúmes novamente? 
— Não, não… — Dulce riu, mostrando o quanto não levava a sério a carranca do
marido. — Vou fazê-lo sentir-se feliz e confortável, para que tenha uma
excelente impressão sobre nós.
— Bem, se há alguém neste mundo que pode fazer isso, esse alguém é você, minha
querida.
Dulce brincou com a borda da túnica que ele vestia, e com carinho, enfiou a mão
para dentro, acariciando seu peito.
— Viviana disse que é muito feliz no casamento. Não consigo imaginar como isso
é possível…
— Por que não? — Christopher cerrou s olhos, deliciando-se com o carinho que
recebia.
— Porque ela não está casada com "você"! Coitadinha! Não faz a menor
idéia do que desperdiçou…— Sabe de uma coisa? Você poderia ensinar o próprio
Biaggio a ser bajulador.
Dulce retirou a mão, fazendo-o reabrir os olhos. Havia uma expressão preocupada
no rosto delicado. Christopher arrependeu-se de imediato por ter tocado no nome
de seu inimigo.
— Ele respondeu ao convite? — indagou ela.
— Ainda não.
— Fico imaginando se ele simplesmente não vai responder para depois aparecer
aqui no dia da recepção.
Satisfeito com o fato de que ela não seria surpreendida, caso Biaggio chegasse
acompanhando o próprio conde, Christopher abraçou-lhe a cintura volumosa, e
comentou:
— Não seria surpresa alguma. Talvez queira nos mostrar o quanto é, ainda, amigo
do conde e o quanto não me teme. 
— Precisamos estar preparados, então.
— Você já fez tantos preparativos que não deve haver mais nenhum detalhe esquecido,
meu amor! Dulce parecia pensativa.
— Sempre há. — e afirmou. — Mas espero que poucas coisas não estejam a contento
e que o conde chegue amanhã, com o é esperado.
— O clima está excelente, às estradas, secas e transitáveis, as pontes,
reparadas. E seus planos estão perfeito. Nada pode dar errado. — Christopher
beijou-lhe de leve o rosto e depois o pescoço.
— Chris, já está quase na hora de…
— Não importa. Não temos tempo para nada. Nada é mais importante do que
ficarmos juntos.
Abraçou-a e beijou-a intensamente. Depois acariciou-lhe os seios, mas pareceu
vacilar, e indagou, rouco:
— Devo parar?
— Não, meu amor. A parteira disse que ainda podemos.
— Perguntou a ela?
— Sim. Ontem. Afinal, você não é o único interessado em saber… Adoro quando
está comigo.
Feliz e aliviado, Christopher sorriu e prosseguiu com seus carinhos.

Na manhã seguinte, em pé no piso, frio do hall, Christopher tinha sua esposa a
seu lado e sentia-se orgulhoso, por isso. A sentinela da torre avisara sobre a
chegada iminente da comitiva que trazia o conde de Borghetti, e estavam agora á
sua espera. Ele olhou para Dulce, cujas mãos estavam unidas ao redor do ventre.
Ela estava absolutamente calma aparentemente, mas ele que a conhecia bem, sabia
o que lhe ia na alma. Podia quase sentir a tensão que a atingia.
— Espere lá dentro — disse-lhe — onde pode sentar-se. 
— Não. Quero estar a seu lado quando ele chegar.
— Mas está grávida…
— Isso não significa que não possa ficar em pé.
— Tem certeza, Dul?
— Se eu sentir alguma coisa, cansaço ou vertigem, não hesitarei em avisá-lo e
pedir ajuda.
— Promete?
Ela o olhou e sorriu.
— Dou-lhe minha palavra, meu senhor.
— Está bem. Mas procure não se cansar.
— Está bem. Estou tensa…
— Parece mais zangada do que tensa.
— Sinto muito. Mas você fica falando o tempo todo e isso me deixa tensa! Christopher
olhou-a, incrédulo. Jamais, em sua vida, alguém o tinha acusado de falar
demais, ainda "mais" depois do ferimento na garganta.
— Sinto muito — ouviu-a desculpar-se.
— Bem, a parteira me avisou de que você poderia ficar um tanto… mal-humorada.
— E quando falou com ela?
— Ontem, depois… — Lançou-lhe um olhar significativo.
— Eu havia lhe dito que ela garantira não haver problemas. Não confiou em
minhas palavras?
Ele engoliu em seco.
— Eu tinha outras coisas a perguntar — confessou. 
— Por exemplo…
— Não vou falar sobre isso aqui — Christopher resmungou, fazendo um breve sinal
em direção aos soldados e criados que se uniam a eles na espera. Muitos deles
ainda faziam os últimos preparativos e os que tinham terminado suas tarefas
conversavam em voz baixa entre si.
— Não vejo por que não — Dulce insistiu. — Não temos mais nada a fazer até que
eles cheguem e, com este burburinho, ninguém poderá ouvi-lo.
— Mas é um assunto particular…
— Sou sua esposa! O que quer que eu faça para que me conte?
— Se fizer esse biquinho mais uma vez, vai me obrigar a beijá-la em público!
— Então me beije…




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Autor(a): Primasvondy

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— Não. — Se não vai me beijar, conte-me o que conversou com a parteira. — Não vai parar de pedir até que eu conte; não é? — Não… — Ele se inclinou e, segredou-lhe ao ouvido: — Eu queria saber exatamente quanto tempo ainda temos até que sejamos obrigados a parar de fazer amor ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 578



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  • stellabarcelos Postado em 28/11/2015 - 15:52:16

    Muito linda a história! Amei!

  • juhvondy4ever Postado em 04/07/2011 - 17:47:31

    eu entro em depressao agora ou imediatamente? num acredito q acabou bubu
    vc precisa postar mais dessas webs adaptadas..sao as minahs preferidas aidna mais qnd vc posta miga!!!!
    gostei mto da web, de ter conehcido vc e agora vc arranjo alguem p perseguir vc ate o ultimo minuto kkkkkk

    te amo
    parabens pela web s2

    ate breve s2

  • clariinha Postado em 03/07/2011 - 22:05:59

    hahahaahaha eu amei amei amei! foi tudo!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

    Final perfect,!
    Adorei!
    Concordo com todas as outras leitoras..
    Sentirei saudades... Besos!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

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