Fanfics Brasil - 47° Capítulo • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada

Fanfic: • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada


Capítulo: 47° Capítulo

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Que decepção meninas... Pouquíssimos comentários!


Mas mesmo assim que vou postar MUITOS pra vocês...
E me retribuam com muitos comentários tá???


Xêrus garotas... (Vou voltar ao trabalho agora)


 


Dulce sentiu uma alegria sem igual. Que outra prova
da confiança de seu marido poderia desejar?, imaginou. Porque concluía que
alguém poderia entrar por aquela passagem também. Ou uma tropa de homens, e
tomar o castelo…
— Tem certeza de que Belinda não conhecia esta entrada? Um amante poderia ter
entrado por aqui…
— Cheguei a pensar nisso e, assim que pude sair sozinho, verifiquei a outra
porta, no bosque. Não parecia ter sido aberta.
— Entendo…
— Mas isso não significa que eu estivesse absolutamente certo…
— Manterei seu segredo, Chris. Fique tranqüilo.
— Eu sei. — Passou a mão pela pedra novamente, fechando a entrada. — Você está
com frio…
— Sim, um pouco — Dulce admitiu, abraçando a si mesma.
— Vamos voltar para cama.
Seguiram, de mãos dadas, de volta ao quarto. E, quando já estavam sob as
aconchegantes cobertas, Christopher voltou-se para Dulce, observando-a com
olhar intenso:
— Vou contar-lhe uma coisa, Dul, que jamais disse a ninguém — avisou. — É sobre
Belinda e seu irmão.


Ela se interessou de pronto.
— Eles estavam sempre muito próximos. Na verdade, eram chegados demais. Eu
devia ter prestado mais atenção a isso e a outras coisas antes de me casar com
ela.
— O que… o que está tentando me dizer, Chris?
— Havia… sinais… avisos de que o relacionamento deles não era normal, mas eu
estava cego de paixão. Imaginei amar Belinda e queria acreditar que ela era
perfeita…
— Até o dia em que ela tentou matá-lo…
— Sim. Estávamos caçando naquele dia. Mike, Belinda e eu, com uma tropa de
soldados. Ele e ela dividiam um segredo, como sempre, riam muito, e acabei por
me zangar por ser deixado de lado. Quando voltamos para casa, lembro-me de ter
dito algo sobre eles parecerem mais amantes do que irmãos. Foi como uma piada
sem graça, mas agora acho que uma parte de mim queria descobrir a verdade…


Christopher respirou fundo, olhando para o teto.
— Talvez eu quisesse que ela negasse tudo — continuou melancólico. — Mas ela
não o fez. Não disse absolutamente nada. Naquela noite, tentou me matar.
Acredito que ficou com medo de que eu comentasse alguma coisa, que descobrisse
toda a verdade e pudesse pedir uma anulação de nosso casamento.
— E acha que ela seria capaz de cometer assassinato para encobrir seu pecado?
Poderia ser julgada, condenada e morta!
— Acho que preferiu arriscar. Sabia que seu irmão ficaria a seu lado e que
ambos poderiam jurar inocência. Não tenho dúvidas de que, fosse qual fosse a
história que ela inventasse, acabaria por comover os jurados, pois sabia como
influenciar um homem. Como você bem sabe, tenho temperamento forte e Belinda
acabaria usando isso em sua defesa.
Apesar do calor proporcionado pelas cobertas e pelo corpo de Christopher, Dulce
sentiu-se estremecer.
— Meu Deus! Isso soa tão… tão nojento…
— Mas é a única explicação que tenho para o que Belinda tentou fazer.
— Por que você nunca acusou Biaggio?
— Porque nunca tive provas. Seria minha palavra contra a dele e, até nosso
casamento, ele sempre teve mais influência do que eu.
— Poderia contar ao conde agora…


Ele se virou e tornou a encará-la.
— Embora eu nunca tenha amado Belinda como amo você — confessou — eu me
preocupava com ela. Gostava dela. Biaggio está arruinando sua própria vida,
pois está perdendo o apoio do conde rapidamente. E, quando isso acontecer,
estará perdido, pois terá perdido tudo. Não quero arrastar a memória de Belinda
num mar de lama, sem necessidade.
Dulce acariciou-lhe o rosto.
— Você é um verdadeiro cavalheiro, Chris. Mais uma razão para eu amá-lo tanto.
Ele voltou o rosto e beijou-lhe a palma da mão, provocando um arrepio em todo
seu corpo. Mas ela ainda tinha mais perguntas a fazer.
— Por que ele partiu de modo tão precipitado? — quis saber.
— Discutimos.
— Sobre o quê?
Christopher demorou a responder.
— Tem certeza de que quer saber de tudo?
— Sim, Christopher.
— Ele está contratando mercenários, homens que lutam de modo feroz e desonesto.
Foi Christian quem me contou. Biaggio quer formar brigadas desse tipo de
soldado alugado.
— E você falou sobre isso com o conde?
— Sim.
— E o que ele pensa a respeito?
— Que Biaggio está no seu direito.
— E que motivos ele tem para estar contratando esse tipo de gente?


— Aparentemente, para proteger-se contra mim.
Dulce sentou-se de modo tão abrupto, que o bebê em seu ventre chutou, num
protesto. Christopher imitou-a.
— O que houve? — perguntou, preocupado.
— O bebê chutou… — ela explicou, depois voltou ao assunto: — Ele quer se
proteger de você? Mas você não o está ameaçando…
— Foi o que eu disse ao conde. E ele não é tolo, Dulce. Na verdade, não
acredito que ele confie em seus vassalos completamente. Em nenhum deles. O que
é muito sábio de sua parte. Vai manter-se atento ao que Biaggio fizer e acho
que vai me observar também.
— A você?!
— Sim. — Christopher pensou um pouco, depois sorriu e puxou-a de leve para si.
— Fiz alianças excelentes com meu casamento — continuou num sussurro. — E o
conde pode imaginar se estou tendo segundas intenções… Pode duvidar de minha
lealdade.
— Mas você é leal e…
— Sim, meu amor, e é isso que ele vai descobrir com o passar do tempo. Mas
estou cansado de falar sobre o conde e sobre Biaggio.
— Tem razão, meu querido. Este foi um longo dia e acredito que esteja querendo
dormir.
Ele sorriu.
— Quero sim. Mas não tão depressa…


Quatro
meses depois, num dia frio de outubro, Zoraida olhava para a sacola de moedas
que Mike Biaggio lhe apresentava.
— O bebê deverá nascer dentro de quinze dias, de acordo com a previsão da
parteira — informou.
Ele viera sozinho, para encontrar sua espiã, como sempre. Era fácil para um
homem que conhecia bem o terreno, aventurar-se pela propriedade de Christopher.
— Tem certeza? — quis saber.
— Eu estava presente — Zoraida garantiu. — Ouvi da própria parteira. Alexander
mandou buscá-la em Borghetti.
— Ótimo…
— Sabe, eu não o entendo — Zoraida murmurou, estendendo a mão para receber seu
pagamento. — Por que esperar até agora para vingar-se?
— Talvez pela mesma razão que manteve você aqui…
— Espera ser pago? — ela zombou.
O sorriso de Biaggio era frio como o
vento que soprava do norte naquele dia.
— Não. Porque quero que ele sofra. E esperei até que seu rebento estivesse a
ponto de nascer, até que tivesse se afeiçoado a sua mulher muito mais do que
amou minha irmã. E quando Christopher perder sua adorada esposa, saberá, pelo
menos em parte, o quanto sofri quando matou minha Belinda.
Zoraida moveu-se, desconfortável, como se o plano de seu aliado parecesse ser
mais aterrorizante do que imaginara, ou como se estivesse tendo segundas idéias
a respeito dele…
— O que vai fazer? — indagou desconfiada.
— Nada que lhe interesse saber. — Biaggio ainda sorria.
— Se estiver pensando em atacar Donhallow quero estar bem longe de lá quando
isso acontecer.
— Entendo. Mas fique tranqüila. Eu a farei saber com antecedência.
— Ainda bem. Agora, acho que vou andando, ou minha ausência poderá ser notada.
— Zoraia deu dois passos a frente, na intenção de pegar o dinheiro, mas Biaggio
afastou-se, colocando a pequena sacola atrás das costas.
— Que desculpas arranjou para vir ao bosque hoje? — perguntou.


Zoraida
apontou para a cesta que deixava no chão, junto a porta.
— Estive a procura de raízes para fazer um remédio que aliviasse as dores nas
costas de minha senhora.
— Excelente! Sabe, você sempre me surpreende som sua esperteza, Zoraida!
— Sou esperta o suficiente para saber quando devo ficar de boca fechada. — Ela,
obviamente, queria assegurar-lhe, mais uma vez, que manteria silêncio sobre sua
cumplicidade.
— Diga-me… Lady Alexander fala de mim, às vezes?
— Não, nunca.
— Nem menciona meu nome?
— Pelo menos para mim, não.
— Entendo…
— Eu não, mas nem quero entender. Tudo o que quero é meu dinheiro.
Ele estendeu a mão que segurava as moedas.
— Longe de mim manter uma mulher esperando — Biaggio comentou, irônico.
No entanto, quando Zoraida tentou segurar a cordinha pela qual ele segurava a
sacola, Biaggio agarrou-lhe o punho com a outra mão e deixou o dinheiro cair
enquanto desembainhava sua adaga.
Zoraida arregalou os olhos, tentando escapar de seus braços fortes. No entanto,
mal conseguia mover-se.
— Como pode ver, Zoraida, não terá mais que se preocupar com coisa alguma.
Então,
cerrando os dentes, desferiu um único golpe. Os olhos dela se abriram ainda
mais, em desespero, começando a tornar-se vítreos, enquanto sua respiração
diminuía aos poucos, até que seu corpo foi escorregando devagar em direção ao
chão.
— Sim, eu vou enfrentar Christopher afinal! — Biaggio sussurrou para si mesmo,
com um brilho de triunfo no olhar. — E, quando ele sair de seu castelo para me
atacar, sentirá a força de minhas armas! — E soltou o corpo que ainda retinha
nos braços, não se importando se Zoraida já estava morta ou ainda agonizava.
Guardou a sacola de dinheiro e depois, como tinha planejado, fez tudo o que foi
necessário para parecer que Zoraida tinha sido surrada, violentamente e
assassinada.

— Está sozinho, meu senhor?
Ao som da voz de sua esposa, Christopher sorriu e ergueu os olhos das listas de
suprimentos que estava verificando. A colheita daquele ano tinha sido
especialmente favorável e teriam dinheiro e reserva de alimentos suficientes
para passarem o inverno em segurança.


Na verdade, aquele fora um dos melhores verões de sua
vida, se não o melhor. As notícias sobre os possíveis mercenários de Biaggio
deixaram de chegar a Donhallow, o que levava Christopher a imaginar que o
inimigo tivesse percebido seu erro e que, dali em diante, o deixaria em paz.
O melhor de tudo, porém, era a presença de Dulce em sua vida. Ela trouxera paz
de espírito. Era como se fosse a luz do sol trazendo alegria e serenidade,
libertando-o da prisão na qual, por vontade própria, se instalara depois da
morte de Belinda.
Ela vinha em sua direção naquele momento, as saias amplas do vestido movendo-se
a cada passo, o ventre proeminente avolumando-se cada dia mais.
Notou que Dulce estava um tanto pálida e preocupou-se de pronto:
— O que houve? — Levantou-se, indo em sua direção e tomando-lhe as mãos nas suas.
— Não está se sentindo bem? Já está na hora?!
— Não, não é isso. — Ela sentou-se, pesadamente. — Estou preocupada.
— Com o bebê?
— Não. Você já se preocupa com isso por nós dois. — Sorriu, mas seu sorriso
logo desapareceu. -Trata-se de Zoraida. Ela ainda não voltou e o sol já está se
pondo. 




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Autor(a): Primasvondy

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Christopher lançou um olhar pela janela, vendo que ela tinha razão. — Onde ela foi? — indagou. — Ao bosque. Como sabe, minhas costas têm doído muito nos últimos tempos e Zoraida disse que sabia de uma receita com ervas que aliviaria minhas dores. Foi até o bosque para buscá-las. E; como o dia estava claro ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 578



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  • stellabarcelos Postado em 28/11/2015 - 15:52:16

    Muito linda a história! Amei!

  • juhvondy4ever Postado em 04/07/2011 - 17:47:31

    eu entro em depressao agora ou imediatamente? num acredito q acabou bubu
    vc precisa postar mais dessas webs adaptadas..sao as minahs preferidas aidna mais qnd vc posta miga!!!!
    gostei mto da web, de ter conehcido vc e agora vc arranjo alguem p perseguir vc ate o ultimo minuto kkkkkk

    te amo
    parabens pela web s2

    ate breve s2

  • clariinha Postado em 03/07/2011 - 22:05:59

    hahahaahaha eu amei amei amei! foi tudo!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

    Final perfect,!
    Adorei!
    Concordo com todas as outras leitoras..
    Sentirei saudades... Besos!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

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