Fanfics Brasil - 51° Capítulo • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada

Fanfic: • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada


Capítulo: 51° Capítulo

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Christopher percebeu o olhar intenso de sua esposa
e tentou sorrir-lhe, mas não teve sucesso.
— Você precisa descansar — ela aconselhou, tocando-lhe o joelho, por baixo da
mesa. — Caso contrário, poderá, até adoecer.
— Estou mais preocupado com você — respondeu ele. — Imaginei que o bebê já
teria nascido nesta época.
— Os bebês nascem quando nascem, não há como prever nada. Mas confesso que
gostaria que tudo já estivesse terminado. Já me convenci de que a espera é pior
do que o trabalho de parto em si.
— Eu ficaria mais tranqüilo se a parteira já estivesse aqui.
— Estará em breve. Ela avisou que poderia se atrasar por estar cuidando de uma
parenta do conde. E, se ela não chegar a tempo, ainda temos a parteira da vila,
que é muito competente. Ela espera a chegada de apenas mais um bebê em breve e,
quando ele nascer, virá para Donhallow a tempo para meu parto.
— Espero que esses dois bebês nasçam depressa, então.
— Sabe, não sei o que me preocupa mais, se o. ataque de Biaggio ou essa espera
de que ele o faça a qualquer momento…


Um soldado entrou, apressado, naquele momento,
vindo em direção a Christopher para dizer:
— Senhor, avistamos fumaça em rolos espessos vindo da região de uma das
fazendas!
Christopher levantou-se de imediato, comentando:
— Parece que nossa espera acabou.
Dulce levantou-se também, com muita dificuldade.
— Cuidado, meu amor! — pediu, aflita.
— Fique tranqüila. — E, voltando o olhar para o cão, ordenou: — Fique! — depois
tornou a olhar para Dulce e acrescentar: — Não me preocuparei tanto se ele
ficar com você, junto de Dante e de meus melhores homens. Cadmus a protegerá
tanto quanto qualquer soldado.
Dulce apenas assentiu, recebendo o beijo rápido do marido para vê-lo sair,
depois, seguido por seus homens.
E, quando ele se foi, apoiou as mãos à mesa e soltou a respiração devagar,
enquanto a dor passava.


Quando Christopher chegou à fazenda, tanto a casa
quanto o celeiro já estavam queimando. As galinhas esvoaçavam por toda parte,
em pânico e, dentro do estábulo, um boi mugia desesperado. Christopher viu que
o vassalo que cuidava daquela propriedade estava caído, o rosto afundado na
lama, tendo uma flecha nas costas. Reconhecia o homem, seu nome era Santos, e
tinha esposa e filhos.
O quintal estava vazio. Os atacantes já tinham fugido, fossem quem fossem.
— Apaguem as chamas. — ordenou, vendo, que seus homens se colocavam depressa em
fila, ligando a casa ao poço. — Resgatem o boi! — acrescentou, para um soldado
mais próximo de si, o qual apresou-se em obedecer.
Então, Christopher apeou e, sem vacilar, colocou a mão sobre a boca e entrou na
casa em chamas. Viu logo a mulher, caída com uma flecha atravessando-lhe o
pescoço, junto dela, duas crianças, tinham a cabeça sobre mesa, como se
estivessem adormecidas. Eram um menino e uma menina.
Havia sangue sobre a mesa, haviam sido degolados.
Ele já vira a morte em muitos campos de batalha, mas nunca se sentira tão
revoltado quanto naquele momento. Saiu novamente da casa, jurando encontrar os
responsáveis por aquela barbaridade e puni-los com justiça. Provaria quem
estava por trás daquilo e teria prazer em ver o desumano executado por
assassinato.


Uma patrulha chegou, a cavalo e, em seus rostos, as
expressões horrorizadas mostravam que não havia boas notícias. O oficial
desmontou logo e dirigiu-se a Christopher:
— Vimos um grupo a cavalo seguindo para as terras de Biaggio, a cinco milhas
daqui. Os perseguimos, senhor. — disse ele, os olhos cheios de tristeza e
remorso. — Saíram de suas terras e então voltamos. Foi quando percebemos a
fumaça. Devem ter passado por aqui antes…
— Quando vocês estiveram aqui pela última vez?
— Esta manhã.
— E estava tudo bem então?
— Sim, senhor. Tentamos convencer Santos a ir para o castelo, porque lá estaria
mais seguro, já que suas terras ficavam muito próximas às de Biaggio. Sua
esposa estava ansiosa para ir, mas ele disse que não seria colocado para fora
daqui por aquele… bem… ele deu um nome terrível para Biaggio, senhor.
— Não me interessa do que ele o chamou, já que está morto agora.
— De fato, senhor…
— O que fizeram em seguida?
— Seguimos para o oeste, continuando a vigiar.
— E os homens que perseguiram? Que aparência tinham?


— Pareciam homens rudes e bem armados. Era óbvio
que não tinham boas intenções. Fizeram-nos segui-los por bastante tempo. Agora
entendo que estavam apenas querendo nos afastar daqui. Queria ter chegado aqui
antes deles e não depois. Sinto muito, senhor.
— Eu também. Mas teria sido melhor se Santos lhes tivesse dado ouvidos.
Reconheceria algum dos homens se os vissem novamente?
— Acho que um deles, sim. Era enorme e tinha uma grande cicatriz no rosto.
— Depois falaremos a esse respeito.
— Senhor! — chamou outro soldado, apontando para leste, por sobre as árvores,
onde se podia ver grossos rolos de fumaça negra que subiam para o céu.
— E lá! — gritou outro dos homens, agora apontando para oeste.


Assim que o primeiro momento de surpresa e choque
passou, uma onda de ódio e rancor passou pelo peito de Christopher. Biaggio
estava por trás daqueles ataques e por Deus, ele o faria pagar por tudo aquilo!
Jurou.
— Você, leve sua patrulha para oeste! — ordenou ao líder do segundo grupamento
a chegar. — O resto de vocês, sigam-me para leste!
Montaram todos e Christopher pediu a Deus que chegassem a tempo de evitar outro
banho de sangue. Pedia também que Biaggio ainda estivesse por ali…
Mas ele não estava em nenhuma das fazendas atacadas. Tinha seguido em outra
direção.

Dulce arregalou os olhos quando outra contração a atingiu. Suas dores eram
muito fortes e vinham com regularidade. Cerrou os dentes, esperando que a dor
passasse, imaginando quanto tempo levaria para que seu filho nascesse. Ele não
tinha escolhido um bom momento para vir ao mundo, mas, com certeza, chegaria em
breve.


A parteira tinha-lhe avisado de que os primeiros
partos normalmente levavam mais tempo do que os outros. Por um lado, era bom
que Christopher não estivesse em casa, pensou, já que ele se preocupava demais
com seu estado. Assim, ocupado com as patrulhas, ele estaria melhor.
Ouviu um ruído do lado de fora, como se o vento estivesse soprando mais forte,
ou como se tivesse, começado a chover.
— Senhora! — Georgina chamou— a, alarmada, batendo à porta do quarto. — Eles
atacaram as fazendas mais afastadas!
Dulce engoliu em seco e olhou para o cachorro, que parecia tenso. Levantou-se,
então, caminhando com dificuldade até a porta.
— Atacaram pelo menos três fazendas, senhora! — Georgina informou, assim que a
viu. E, trêmula, apontou para a janela, dizendo: — Veja a fumaça!
Dulce foi até a janela e segurou-se ao peitoril. Podia ver os rolos de fumaça
que subiam, distantes. E o ruído que ouvira era o murmurar dos habitantes da
vila, em pânico que entravam para o pátio do castelo trazendo consigo todos os
seus animais.


Onde
estaria Christopher?, ela se perguntou. E as patrulhas? Teriam sido atacados
também? Afastados do castelo e em menor número, teriam sido surpreendidos pelos
mercenários de Biaggio?
Georgina começava a chorar enquanto Dulce decidia-se: ninguém deveria saber que
estava em trabalho de parto. Pelo menos, não por certo tempo. Não, enquanto
aquilo estivesse acontecendo lá fora. Tinha, ainda muito tempo antes da chegada
do bebê. A parteira lhe dissera…
Queria falar com Dante e saber o que deveria ser feito para proteger Donhallow
e sua gente. E, quando tudo estivesse o mais seguro possível, então mandaria
chamar a parteira, a qual até já deveria estar dentro das muralhas, com os
demais. Mais segura diante de tal pensamento, voltou-se para a criada e
indagou:
— Quando a fumaça foi avistada?


— Há alguns minutos apenas. Dante enviou-me aqui de imediato para avisá-la.
— Quero falar com ele! Ajude-me a descer até o hall e chame-o.
— Mas, senhora, seu estado…
— Faça o que eu disse.
Georgina obedeceu, mais calma, enquanto Cadmus as acompanhava de perto.
Mais uma contração atingiu Dulce enquanto esperava pela vinda de Dante, mas
forçou-se a parecer natural, para que ninguém desconfiasse do que se passava.
Escondera seu sofrimento muitas vezes antes, quando estava no convento, e faria
a mesma coisa agora, até que tudo estivesse sob controle. Mas Dante estava
demorando e ela se impacientava.
— Ajude-me a chegar até a porta — pediu à criada, que voltara e aguardava a seu
lado. — Vou até ele. Dante deve estar ocupado demais para vir até aqui.
Chegavam à
porta quando avistaram o soldado, que se apressava. O barulho lá fora era
ensurdecedor, com as pessoas desesperadas falando todas ao mesmo tempo,
crianças chorando, animais mugindo, relinchando, grunhindo… Muitos ainda
estavam entrando no castelo, trazendo suas famílias e animais, e os poucos
pertences que podiam carregar. Os portões, dessa forma, estavam abertos.
— Todas as patrulhas ainda estão lá fora? — Dulce quis saber.
— Sim, senhora.
— Enviou reforços para eles?
— Não, senhora.
— Então, faça isso!
Dante meneou a cabeça.
— Sinto muito, senhora, mas lorde A lexander ordenou-me não mandar mais homens
para fora de Donhallow sob nenhuma circunstância. Temos que ficar aqui e
defender o castelo a qualquer custo.


Ela mordeu o lábio inferior, sabendo que o soldado
não desobedeceria seu marido em hipótese alguma. As patrulhas tinham, em sua
maioria, vinte homens. Se Biaggio enviasse muitos homens contra elas a batalha
seria terrível e desleal.
— Quantas pessoas mais ainda virão para o castelo? — perguntou, aflita.
— Muitas, senhora. Não podemos fechar os portões diante deles, mas… é o que
teremos de fazer.
— Não! Ainda não! –ela se alarmou, pensando nas famílias que, sem terem para
onde seguir, buscavam abrigo seguro ali. — Com certeza, as patrulhas poderão deter
os ataques longe da vila.
Mesmo se todos morressem, ela acrescentou apenas para si, desesperada. Mesmo se
Christopher morresse… Não, não queria pensar assim. Sua obrigação naquele
momento era cuidar de sua gente e cuidar para que todos tivessem abrigo e
segurança em Donhallow, salvando tantos quantos fosse possível.
— Senhora, temos que fechar os portões! — Dante afirmou, lançando um olhar
avaliador à situação no pátio.
— Peço-lhe apenas um pouco mais de tempo — ela insistiu e prendeu a respiração,
sentindo nova contração.
— Senhora, está… 




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Autor(a): Primasvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 578



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  • stellabarcelos Postado em 28/11/2015 - 15:52:16

    Muito linda a história! Amei!

  • juhvondy4ever Postado em 04/07/2011 - 17:47:31

    eu entro em depressao agora ou imediatamente? num acredito q acabou bubu
    vc precisa postar mais dessas webs adaptadas..sao as minahs preferidas aidna mais qnd vc posta miga!!!!
    gostei mto da web, de ter conehcido vc e agora vc arranjo alguem p perseguir vc ate o ultimo minuto kkkkkk

    te amo
    parabens pela web s2

    ate breve s2

  • clariinha Postado em 03/07/2011 - 22:05:59

    hahahaahaha eu amei amei amei! foi tudo!

  • vondyatrevidinha Postado em 03/07/2011 - 16:56:39

    Final perfect,!
    Adorei!
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    Sentirei saudades... Besos!

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