Fanfic: • A Substituta • DყC Adaptada - Terminada

Meninas
vamos fazer um acordo???

Eu
só volto a postar quando tiver pelo menos 500 comentarios.

Poxa
a web tá super legal vai... Se esforcem um pouquinho mais para fazer esta
simples pessoa muito feliz!!!  Conto com
vocês!

Christopher atacou o primeiro soldado
que veio em sua direção. O homem mal tinha percebido sua presença quando a
espada forte o atingiu mortalmente. Seus companheiros olharam, admirados e
surpresos, por segundos, depois avançaram contra o recém-chegado, brandindo
suas armas. Mais dois caíram, mortalmente feridos.
Vendo que a atenção do atacante estava desviada em outra direção, Georgina
começou a gritar. As mulheres que a seguiam em direção à cozinha, vendo o que
fazia, seguiram-na de volta ao hall. E como feras enlouquecidas, passaram a
atacar os invasores, muitas delas gritando palavrões e ofensas enquanto, os
feriam como podiam. Lutavam ferozmente pelo direito de estarem vivas e de
viverem em paz com seus filhos naquelas terras. O desespero tornava-as mais
fortes do que poderiam supor.
As espadas dos agressores acabaram sendo-lhes tomadas de surpresa. Aos poucos,
eles foram abaixando-se, cobrindo a cabeça com braços, procurando evitar os
golpes que as mulheres lhes desferiam com qualquer objeto que tivessem
encontrado pela frente, inclusive as próprias espadas, que não sabiam manejar
como um soldado.

Christopher ainda lutava quando
Christian surgiu com mais homens, assim que os notaram, os dois oponentes que
enfrentavam Christopher jogaram suas espadas ao chão, entregando-se.
— Senhor! — Christian gritou, surpreso. — Como conseguiu… — Mas sua pergunta
ficou no ar.
— Donhallow foi retomado? — Christopher perguntou de imediato.
— Sim, senhor! Aqueles mercenários não tiveram coragem de enfrentar soldados de
verdade, quando seus homens chegaram do bosque, acabaram com o resto deles.
Eram todos um grande bando de covardes, senhor!
— Excelente. Agora, precisamos encontrar minha esposa.
— Sua esposa?! Mas ela não está…
— Não. Desapareceu.
— Mas, como? A porta do hall foi fechada e bloqueada assim que eu saí! E a da
cozinhas também.
— Ela saiu pelo mesmo caminho por onde entrei, e que você desconhece, bem como
todos os outros. Agora, leve os atacantes que sobreviveram ao calabouço.

Georgina adiantou-se, ainda
respirando com dificuldade devido ao esforço da batalha.
— Senhor, temo que… bem… — disse, constrangida.
— Diga logo, mulher! — Christopher ordenou, sabendo que não havia tempo a
perder.
— Acredito que Lady Dulce estivesse em trabalho de parto, senhor.
Christopher sentiu um aperto no estômago. Ela saíra pela passagem secreta
sofrendo as dores do parto, e depois seguira pelo bosque numa distancia
suficiente para que ele não a tivesse visto.
— Tragam a parteira aqui, imediatamente! — Ordenou. — Quero que ela esteja
pronta quando eu voltar com Dulce! E, num juramento secreto, prometeu a si
mesmo que traria sua esposa de volta. Mesmo porque, a outra alternativa que
podia vislumbrar era-lhe por demais penosa, para sequer pensar a respeito.
Em uma coisa, Biaggio estivera certo, se alguma coisa acontecesse a Dulce, e
ele a perdesse viveria num inferno sem tréguas pelo, resto de seus dias.
— Mas… senhor… — Eleazar protestou.
Ele se voltou, aquela terrível expressão dura no rosto novamente, como há muito
seus homens não viam, e encarou Eleazar e Christian.
— Parou de chover — disse apenas.
— Está escuro, senhor — Christian tentou argumentar. — O chão está escorregadio
e os cavalos podem cair e ferir-se, bem como aos cavaleiros…

— Minha esposa está lá fora, em algum
lugar, e deve ser encontrada!
Não havia apelação para sua ordem. Sua angustia era visível, mas a força de
suas palavras, era ainda mais eloqüente.
Os soldados tinham sido forçados a abandonar as buscas quando à chuva se
transformara num verdadeiro dilúvio.
Nesse meio tempo, Christopher dera ordens para que se fizessem os funerais,
inclusive de Cadmus, e que se cuidasse de tudo que fosse necessário para que o
castelo voltasse a sua vida normal o quanto antes.
Mas agora parara de chover e Christopher não se importava se estavam ou não no
meio da madrugada.
— Vamos levar tochas — explicou.
— Senhor, estamos todos solidários quanto ao desaparecimento de sua esposa —
Eleazar disse, tentando sorrir. — mas não podemos arriscar perder mais gente.
Muitos já morreram hoje.
Lorde Alexander passou as mãos por entre os cabelos, pensando naqueles que
tinham perecido em defesa de Donhallow, naquele dia, inclusive Dante.

Reconhecia
que Eleazar tinha razão, não podia arriscar as vidas de outros homens naquela
empreitada.
— Irei sozinho — decidiu-se, então. Poderia arriscar seu cavalo na busca por
Dulce, mas não mais do que isso. — Enviem patrulhas de busca pela manhã.
— Eu irei com o senhor! — Eleazar ofereceu-se. Christopher, no entanto, negou
com um gesto enfático.
— Prefiro que fique aqui — disse. — Eu o fiz comandante da guarda, então, seu
lugar é aqui, Você também vai ficar, Christian, para garantir que tudo se
restabeleça o quanto antes. Quero que dê atenção especial aos feridos. Se eu
não estiver de volta pela manhã, enviem as patrulhas, como já disse.
Eleazar sentia vontade de protestar, mas sabia que só lhe restava calar-se e
obedecer. Christopher já decidira o que deveria ser feito.
— Senhor, é perigoso para sua pessoa também. — Christian argumentou. — E não só
por causa da chuva ou da escuridão. Pode haver mais daqueles mercenários
espalhados por aí, e estará sozinho…
— Minha esposa também está. Então não vou descansar até encontrá-la.
— Como quiser, senhor. Que Deus lhe acompanhe, então.