Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Capítulo 97: Desculpe...

Eu não estava acreditando que ele estava na minha frente com aquele sorriso ao canto da boca que sempre fazia quando estava feliz. Meu pai, o homem que eu amava e odiava fortemente... O homem que havia me condenado a essa vida de dor e morte, mas que era a única pessoa na qual eu poderia chamar de familia...

- Vamos... – ele disse seguindo em direção ao patio central.

Olhei para Tay que estava ao seu lado. Ela parecia tão supresa quanto eu. Então era ele quem havia liguado para ela de manhã... olhei para as outras três pessoas que o acompanhavam. Uma era Nick, que estava com um rosto bem serio, assim como sempre ficava quando estava perto de meu pai. Ele era o guarda-costas dele, então era um dos mais respeitados membros da Undead, precisava se portar a altura.

Ao seu lado, usando um vestido azul simples, estava outro dos membros mais procurados da Undead, e ela só tinha 15 anos... Dakota Fanning sempre chamava a atenção por seus cabelos dourados e rosto simpático. Mas assim como Tay, ela não era para brincadeira... eu nunca a vi em ação, mas dizia que ela parecia um demonio quando entreva em um confronto... Realmente assustadora.

Estranhei o fato dela estar ali, pois era uma “caçadora”, assim como Nick era antes de virar guarda-costas do meu pai. Talvez precaução e segurança... mas ainda assim, ela estar aqui me incomodava.

- Como pôde esconder que o filho daquele maldito está aqui? – bufou alguem atraz de mim.

Eu sabia quem era só pelo modo de falar e já esperava ve-la aqui também. Megan Fox, ou Megan (ela odeia o sobrenome) guarda-costas subistituta do meu pai até Nick ser liberado da issão de me proteger. Ela me fitou com aqueles olhos claros e de cor indefinida.

- Silencio Megan – ordenou meu pai calmamente.

Ela o olhou envergonhada e se afastou um pouco, evitando que os outros mostrassem um olhar de “bem feito”. E ali estava eu, andando por um corredor de uma universidade, no dia em que eu sairia dela, por causa de uma mafia inimiga mortal de meu pai e ao lado de quatro assassinos profissionais... Essa é minha  inevitavel e verdadeira vida...  

Seguimos para uma mesa onde somente a “elite” sentava, mas como estava em horario de aula, ninguem estava naquele patio. Eu e ele nos sentamos, um de frente para o outro.

- A sós – disse meu pai em um breve movimento com a mão.

Todos obedeceram. Tay estava visivelmente nervosa, não só por estar ao lado de Megan, que odiava desde pequena – nem vou comentar... – mas também por ver que se meu pai estava ali em minha frente, se arriscando daquela maneira, era porque a situação chegou ao limite.

Quando ficamos finalmente sozinhos, olhavamos um para o outro. Meu pai estava com o oculos preto aos olhos, então eu não conseguia saber o que ele deveria estar pensando ou sentindo.

- Você não me ligou durante todo esse tempo – disse lentamente, como sempre fazia.

- Desculpe... mas você não precisava ter mandado dois guarda-costas para me proteger. Porque não a peri..

- Eu sei da verdade... pare com esse teatrinho de que tudo esta sobre controle, sabe que não pode me esconder nada.

Apenas fiquei o encarando. Ele continuava o mesmo... frio e ameaçador... assim como esperado de um lider da mafía... assim como esperado de meu pai...

- Veio aqui só para me falar isso ? – lhe perguntei apoz alguns segundos – Está querendo ver a cara de seu filho derrotado? Quer saborear todos os segundos por estar certo, por me mostrar que nunca poderei ser feliz, que nunca poderei ter uma vida?

   - Não. Vim aqui por três motivos...

Houve uma pequena pausa. Cinco segundos que me deixaram mais nervoso do que qualquer outro fato em minha vida.

- Primeiro: Eu soube de seu amigo Poncho e dos problemas que ele têm passado. Por isso, paguei a faculdade dele. Ele pode voltar a estudar assim que sair do hospital. E não, o dinheiro não é desonesto. Tenho outros investimentos além da mafia.. você sabe disso..

Ele estava resolvendo meus problemas... me senti um inutil por ainda depender dele... mas era Poncho quem iria ser beneficiado, então eu poderia deixar essa passar.

- Obriga...

- Segundo: Você está querendo morrer? -  a voz dele parecia séria e preocupada – Como conseguio encontrar justamente o filho daquele bastardo? Ainda não consiguo acreditar que você ainda esteja vivo... Eu já sei de sua decisão sobre a faculdade e fico muito triste que tenha chegado a esse ponto... mas é a decisão certa...

- E enquanto ao Taylor?

- De acordo com a Nick, ele não vai agir. Mas essa situação é uma bomba relógio que em algum momento vai explodir. Não pense que ele não quer a sua cabeça... ainda mais por agora ele ser o lider da  Edolas. Sim, aquele bastardo do pai dele foi para o inferno. Não faz muito tempo. Isso que dizer que no comando, Taylor não vai perder a chance de me atingir, e você estado assim, desprotegido, pode acontecer a qualquer momento. Agora mesmo, ele está em uma dessas salas, pensando e decidindo as proximas ações da Edolas...

- E pretende... mata-lo?

- Vou seguir com o desejo dele e continuar nessa paz temporaria, mas assim que eu perceber uma pequena aprocimação que seja de você... ele vai conhecer quem realmente é Trevor Unckermann.

É... mais cedo ou mais tarde isso voltaria a acontecer... mais violência... mais sangue... mais perdas... e eu seria a causa de tudo isso...

- E terceiro: Não vou falar para você voltar para casa... até porque nunca tivemos uma “casa”... vá viver a sua vida que tanto deseja...

- Como! – vociferei – Se eles irão atraz de mim! Não vê que estou condenado? Ou eu morro por um tiro deles, ou eu morro da dor de saber que nunca poderei ser feliz! – a imagem de Dulce surgio em minha mente.

Ele se levantou e retirou o oculos. Seus olhos estava expressando uma tristeza, uma dor, um arrependimento tão grande que toda a minha raiva havia desaparecido.

-  Desculpe... – sussurou antes de se virar e seguir em direção ao corredor onde os seus guarda-costas estava lhe esperando.

Aquela palavra me paralisou totalmente. Tanto que fiquei naquela mesa olhando para a cadeira que ele havia sentado até o sinal para o interva-lo tocasse e os alunos que sentavam naquela ali pedissem com desprezo que eu levanta-se.

Meu pai nunca havia dito aquela palavra para niguem. E o que mais me abalou, pude ver uma lagrima riscar levemente seu rosto antes de se virar... algo que achei que ele era incapaz de fazer desde a morte da mamãe...

 @thailavondy muito obrigado por acompanhar a minha web, e eu que sou seu fã, gosto muito de seus comentários nas outras webs e nunca pensei que pudesse gostar da minha, muito obrigado mesmo. E também agradeço a lorena, que te indicou a web, ela acompanha  a bastante tempo e só tenho a agradecer a ela por sempre comentar e me dar aquela força.

Vlw a todas que comentaram e ainda espero continuar postando com frenquencia