Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Capitulo 12: Visito uma confeitaria

Agora compreendi o porque de todos olharem para mim após covida-la para sair. Taylor me assustava antes, mas depois daquela informação que Poncho me disse, o cara se transformou em uma ameaça para mimha saude. Eu não esperava que ele se importa-se tanto com Miley a ponto de defende-la. Agora, se seu magoa-se ela no encontro, minha vida correria perigo.

Interressante minha vida estar sendo ameaçada por duas garotas... por que eu não escutei o Poncho? Como eu pude esquercer meus ideais de evita-las até pelo menos teminar minha faculdade?

Cheguei em casa um pouco depois do meio-dia. Abri uma marmita que havia comprado no caminho e comecei a comer. Após terminar, coloquei a embalazem de aluminio no lixo e tirei a camisa a jogando em meu ombro. Pronto, agora a faxina podia começar.

Pode parecer esquisito para homens, mas gosto de organizar o ambiente onde moro. Até me faz relaxar quando estou limpando e arrumando. Meus problemas desaparecem e eu apenas me concetro no que fasso. Também era a primeira casa no qual eu morava sozinho, então deixar-la limpa parecia um dever para mim.

Limpei os poucos moveis que eu tinha. Lavei o chão. Limpei as janelas que estavam bastante empoeradas. Retirei as teias de aranha do teto, com bastante dificuldade. Aqueles insetos havia construido uma verdadeira cidade naquele telhado. Enfim, deixei a casa o mais limpo possivel.

Me sentei no sofá, exausto. Em meu relogio estava marcado duas horas. Decidi tomar um banho e me deitar um pouco. Na cama, peguei um livro da faculdade e comecei a ler. Naquele momento parecia que minha vida não estava com nenhum problema. Era como se eu volta-se na epoca em que morava com meu pai. Arrumando meu quarto, estudando, escrevendo sem me preocupar com mais nada.   

Por um momento, senti saudades daquele tempo. Mas não era uma vida que eu queria. Eu precisava me sentir livre, precisava sentir como era sobreviver no mundo sozinho. Viver com dinheiro roubado era o pior de meus castigos. Toda vez que eu comia um salgado, uma fruta, pensava nas pessoas que realmente devia ter aquele alimento em mãos. Nunca vou perdoar meu pai por isso, nunca. Ainda assim, pensei em ligar para ele. Eu sabia que ele estava bem, mas a quanto tempo eu não ouvia a sua voz...

Agora, vocês devem estar pensando: Por que não se preocupa com a sua mãe? Falar sobre isso é dificil para mim. Tenho que lhes pedir desculpas, mas provavelmente eu nunca vou poder conta-los sobre ela.

Uma profunda magóa invadio meu coração. Acontecia sempre que eu lembrava dela. Deixei meu livro de lado e me dirigi a minha gaveta perto a cama. Aquele papel estava lá. O peguei e deitei novamente. Comecei a ler. Estava bom, para um tema que eu não gostava de escrever. Peguei uma caneta em cima da mesinha e continuei a historia.

Passei um bom tempo escrevendo, conseguindo preencher frente e verso. Arraquei outra folha e deixei guardada junto a escrita. Não podia mais rabiscar, faltava vinte minutos para as quatro.

 Tomei um banho apressado. Procurei o papelzinho na calça na qual havia ido a faculdade, que estupidamente eu tinha esquecido de tirar. Encontrei ainda no mesmo bolso no qual guardei e sai de casa.

Como eu era novo naquela cidade, saber os endereços podeira ser complicado se não fosse pelo GPS que meu carro tinha. Coloquei o endereço e ele começou a marcar a trazetoria. O trânsito estava ruim, eu acabaria chegando atrasado.

Acabei indo parar em uma parte nobre da cidade. Casas grandes e bonitas. A maioria com belos jardins e dois andares. O GPS avisou que eu havia chegado em meu destino. Olhei para o lado pela janela e encontrei uma garota sentada em uma daquelas cadeiras de balanço feitas de palha. Ela se levantou ao ver meu carro e acenou com a mão. Somente naquele instante eu percebi que era Miley.

Usava um vestido azul claro com uma renda perto ao busto. Seus cabelos estavam soltoa ao rosto com alguns ondulações lhe dando mais volume o que a tornou ainda mais bonita. Em seus lábios um batom discreto, mas que ainda assim realçavam sua boca. O azul de seus olhos me facinaram com sua cor.

Sai do carro ainda duvidando se aquela garota realmente era Miley. Poncho estava certo, ela era uma das garotas mais bonitas daquela faculade - apesar de eu nunca parar para avaliar as outras. A garota me recebeu com um sorriso e eu lhe retribui igualmente.

- Que dizer que você é rica - briquei.

-Hã... não é bem assim... meu pai... - ela pareceu nervosa.

- Estou brincando. Não precisa me explicar.

Ela confimou com a cabeça meio sem jeito. Abri a porta do passageiro para ela entrar. Quando sentei no banco do motorista, algo me veio a cabeça. Eu não conhecia a cidade, por isso não sabia um local legal para conversar. Grande idiota! Como eu pude esquecer desse detalhe?

- Conheço uma confeitaria perto a uma praça que parece ser legal - sugerio Miley como se tivesse lendo minha mente.

- Parece bom. Me diz onde é?

- Segue em frente.

Obedeci. Eu tenho uma pergunta para vocês: Já ficaram naquele silencio porque não tinha nada para dizer? Pois é, eu estava desse jeito. Realmente eu não conhecia Miley, aquela poderia ser uma boa oportunidade.

- No que seu pai trabalha? - perguntei.

- Ele é dono de uma empresa de publicidade.

-Legal! E sua mãe.

Ela pausou por alguns instantes. Acho que acabei fazendo uma pergunta que não deveria.

- Meus pais se separaram. Não vejo minha mãe a anos.

- Sinto muito.

Ela não respondeu. Não demorou para encontrarmos o parque que ela havia me dito. Era maior do que eu imaginava. Ocupava toda uma quadra, coberta por grama com apenas algumas trilhas de concreto e cercada por uma calçada. Havia um parquinho no centro onde algumas crianças brincavam. Arvores grandes e medias se espalhavam a todo lado.

- A anos não venho aqui - cometou Miley com um brilho em seus olhos.

- Você passeava aqui?

- Com meu pai, mas isso foi no passado. A confeitaria é logo ali.

Entramos em um estabelecimento que se intitulava "Confeitaria Doce-mel". Havia alguns clientes sentados  nas mesas e outros no balcão. Nos dirigimos mais a frente para sermos atendidos.

- Miley!Como você creceu! - exclamou um homem logo após ve-la.

- Bom ver o senhor também.

- Tania, venha ver quem veio nos visitar!

O senhor estava realmente feliz e surpreso. Ele aparentava ter uns cinquenta anos. Meio baixinho, bigodudo e de cabelos curtos e encaracolados. Me parecia uma boa pessoa. Logo, uma senhora de idade parecida com a do senhor apareceu por uma porta atraz do balcão, ela estava limpando suas mãos no avental.

- Miley, é você? - ela ajustou os oculos do rosto. - Como você ficou bonita!

- E ainda trouxe o namorado - comentou o velho me dando uma piscade-la.

Namorado... esse senhor estava de brincadeira, só podia ser. Eu e Miley não pareciamos namorados. Eu era só um amigo. O problema é que se uma pessoa vê um cara ser amigo de uma garota logo pensa que ele está gostando dela. Essa teoria é totalmente enganosa, pelo menos no meu caso.

- Não somos namorados - afirmei.

- Hum... que pena. Formam um belo casal.

Eu corei e tenho certeza que Miley também.

- Vamos deixar essa conversa de lado - sugerio Miley. - Senti saudades de seus bolos, poderia nos servir aquele de baunilha?

- Sentem-se, trago em um instante - disse o sr. Bigode.

Escolhemos uma mesa proxima a vitrine em frente a praça. Após nos sentarmos percebi que Miley estava um pouco tensa.

- Eu preciso lhe perguntar algo - ela me disse. - Tentei evitar, mas não quer sair da minha cabeça.

-Pode dizer - falei preocupado.

Ela hesitou por alguns segundos, abaixando sua cabeça para não me encarar.

- Você gosta da Dulce?