Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Aqui está o capitulo especial. O motivo dele ser especial é porque ele não é narrado por Christopher, como de costume. Talvez tenham outros especiais, mas ainda tenho que ver. Ha sim! esse cap. terá duas partes, uma agora e outra a tarde.  

Capitulo 16 Especial: O Tão Esperado Encontro

1° parte

O idiota do Christopher não acreditou. Era tão dificil assim de aceitar que eu havia marcado um encontro com a garota mais linda, gata, bonita, deusa.... da escola? Eu sabia que cedo ou tarde ela iria ceder aos meus encantos. Agora faltava apenas algumas horas para o dia mais feliz da minha vida.

Meu objetivo: Conseguir um beijo de minha deusa. De acordo com meus conhecimentos sobre as mulheres  - que são vasto, se querem saber - eu só precisaria bancar o "cavalheiro". Seria moleza....

Conversei com Christopher mais algum tempo até meus creditos acabarem. Deitei em minha cama logo em seguida. Eu estava bastante animado e desejava que o dia chegasse logo. Agora posso parecer um adolecente em seu primeiro encontro - o que não era verdade -, eu gostava de Anahí a bastante tempo.

A primeira vez que nos falamos foi na quinta serie, o que faz muito tempo. Ela era novata e como não conhecia ninguem, decidi ajuda-la no primeiro dia. Nos tornamos amigos logo de inicio. Iamos para a escola todo dia juntos, comiamos juntos, faziamos trabalhos, estudavamos - foi nessa epoca que escolhemos ser publicitarios, porque adoravamos as propagandas engraçadas que passavam na tv e sempre bolavamos algumas de certos produtos inventados. Chegamos até a criar uma propaganda em video que ficou totalmente comica... como aquele dia foi bom...

    Ela era minha melhor amiga. Minha primeira amiga do sexo oposto. Infelizmente, os outros garotos e garotas não gostavam disso. Eu sei, parece idiotice, mas era a verdade. Meus amigos diziam que eu acabaria gostando de vestidos e bonecas e as amigas dela de futebol. Em plena quinta serie eles ainda pensavam assim... E eu como era muito imaturo e não gostava de ser criticado e ela também não, começamos a nos afastar. Na verdade ela começou a se afastar de mim.

Eu tentava conversar com ela e simplemente comecei a ser ignorado. Teve fezes que ela dizia que eu era um tarado por ficar correndo atraz dela. Me ridicuralizava na frente das amigas e eu morria de vergonha. Então passei a me afastar também. Ainda assim, eu gostava dela.... Me lembrava dos tempos em que eramos amigos e uma esperança me invadia. Uma pequena esperança de voltarmos a ser amigos ou melhor,  de namorarmos. Decidi que me tornaria namorado dela, mas infelizmente ela já mudara demais e eu não tinha coragem para lhe dizer meus sentimentos.

O tempo passou até chegarmos a faculdade. Ela continua linda e eu continuo gostando dela. E finalmente, terei uma chance de conversar com ela, de dizer que eu ainda quero ser seu amigo, muito mais que amigo. Nosso encontro seria naquela manha. O tão esperado encontro.

  O celular me dispertou. Me levantei da cama em um relance, meio assustado com o toque. Tomei um banho, escovei os dentes, passei um perfume - ela não iria resitir a aquele aroma. Sai de casa as oito horas, Christopher já havia pegado Dulce. Andei até a estação de onibus e peguei o proximo que apareceu. Tive que pegar mais outro para poder chegar no bairro onde ela morava - não ter um carro dá nisso...

Ela vinha de uma familia bastante rica, por isso não estranhei a enorme casa na qual ela morava. Toquei no inter-fone e um voz feminina soou.

- Quem é?

- Sou o Poncho, a Anahí me...

- Há, sim! Ela me avisou sobre o senhor. Espere um instante.

Obedeci. Peguei o pentinho que gardava no bolso - em casos de emergecia - e dei mais uma passada em meus cabelos. Minhas mãos soavam. Meu coração batia rapidamente. Eu relamente estava nervoso. Logo, a porta se abrio e dela se revelou minha deusa.

- Está atrasado - me disse ela friamente.

- Descupa... - falei coçando a cabeça, sem jeito. - O transito estava...

- Vamos logo, não tenho o dia todo.

Seguimos para uma sorveteria que ficava ali perto, então fomos de pé mesmo. Não havia muita gente no local, o que para mim era melhor. Não gosto muito de multidões. Sentamos em uma mesa encostada a uma parede e pedimos um sorvete.

- Não quero - disse ela. - Estou evitando açucar.

- Nesse caso, também não quero. Ainda assim obridago - agradeçendo a garçonete.

Não gosto que os outros fiquem me vendo comer. Apesar de que o sorvete deixaria minha boca bem mais saborosa para um beijo...

- Eu separei alguns temas para o trabalho. Talvez uma frase chamativa, mas com um toque de comedia poderia ser uma boa - disse ela.

- Achei que poderiamos conversar sobre outras coisas, como por exemplo...

Ela me fuzilou com um olhar e depois os revirou me fazendo para de falar. Passou a mão em uma mecha para tira-la dos olhos e pegou na anotação que havia trazido.

- Nos já falamos sobre isso ontem na faculdade - ela me lembrou.

- Mas achei...

- Vou ter que falar de novo? Não estamos em um encontro. Você apenas vai me dar uma pequena ajuda nesse trabalho que aquele maldito professor passou. Por favor, não insista...

Aquelas palavras me machucaram. Ela continuava igual a quando me ignorava: fria e ignorante. Mesmo assim, aqueles olhos ainda me diziam que a Anahí que eu conhecera ainda existia, eu só não sabia aonde.

- Vamos continuar - disse ela.

- Certo...

Passamos toda a manhã falando sobre o trabalho. Chegou a hora do almoço e deixei ela em casa. Nós teriamos outro encontro...que dizer, uma nova reunião por causa do trabalho a tarde. Eu não poderia voltar para casa naquela hora porque o ônibus mais proximo já havia passado e só voltaria as três horas. Procurei uma lanchonete ali perto e comi um salgado para pelo menos forra o estomago.

Só teriamos mais uma tarde sozinhos. Essa era talvez a minha única chance de lhe dar um beijo, de dizer que eu gostava dela. Acho que a regra de ser um cavalheiro não daria certo. Eu tinha que ser direto. Falar e pronto! Não seria como Christopher que evitava duas das mais gatas da escola - apesar de uma ter um brutamontes como namorado.

Fiquei naquela lanchonete por duas horas. Duas horas acumulando coragem para dizer meus sentimentos. Duas horas para pensar em um modo dela me escutar e não de me evitar.

Cheguei na casa dela novamente. Ela me recebeu e juntos fomos para a sorveteria. Sentamos e uma garçonete nos atendeu novamente.

- Desejam algo?

- Quero o sorvete mais caro, por favor. E você? - encarou-me ela.

O mais caro? Cade aquele papo de" evitar o açucar"? Acho melhor eu não pedir nada. Não vou deixar ela pagar, até porque isso seria uma humilhação para mim.

- Não quero nada, obrigado.

Minha deusa retirou um caderno da bolsa e começou a anotar algumas idéias que eu dera para ela fazer. O tabalho era individual, mas Anahí precisava da ajuda e eu era o melhor aluno da sala... se não fosse por isso acho que ela teria chamado outro. Não importa! Eu era esse cara, e eu iria me declarar para ela a qualquer custo!

Procurei o momento para lhe falar, mas ela sempre metia o trabalho no meio. Me lembrava de que não estavamos em um encontro o que sempre me fazia muito mal, principalmente do modo como ela dizia aquelas palavras. O sorvete chegou, ela começou a toma-lo. Como ela estava ocupada com sua boca no sorvete era a minha chance para falar.

- Anahí, eu preciso te dizer uma coisa muito seria.

Ela levantou uma sobracelha desconfiada.

- O que é?

A tarde posto a parte 2.