Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Capitulo 19: Soco o rosto de um homem

As aulas acabaram. Segui para o estacionamente e peguei o carro. Encostei perto a lanchonete para esperar a cabelos de fogo. Enquanto o tempo passava, certos pensamentos me vierão a cabeça. "Ele é diferente, sua estupida! Não é só porque você se joga em cima dele que ele vai se lançar ao seus pés" foi o que Miley disse bravamente durante a briga. Isso me intrigou bastante. Acho que finalmente comecei a entender o motivo daquele desejo de me enteder que a cabelos de fogo tinha. Ela se jogava para me testar, não para fazer o seu namorado me bater. Mas por que esse constante teste? Por que insistir com isso?

Acabei sendo interrompido de minhas reflexões por uma batida em minha janela, era a ruivinha. Destranquei a porta e ela entrou. Não falamos nada um para o outro, apenas liguei o carro e seguimos o caminho em direção a casa dela.

Durante o percurso, o silêncio dominava. Vez ou outra nos encontravamos com um olhar e sempre desviavamos logo em seguida. Eu queria saber o motivo daquela estupida briga ter acontecido justamente por causa dela.

- Você precisava falar com ela daquele jeito? - falei.

- Eu não posso me preocupar com minha amiga agora?

Aquele interrogatorio não parecia nada com preocupação.

- Ela não gosta quando você tenta proteje-la.

- Quem é você para dizer o que ela gosta ou não? - esbravejou. -Você só a conhece a alguns dias, não sabe nada dela.

- Ela me contou que não gosta desse tipo de atitude. Você a trata como uma criança, algumas vezes.

- Como é?

- Ela estava certa em agir daquela maneira.

- Agora você está defendendo ela? Eu sabia que vocês acabariam tendo alguma coisa.

- Nós não temos nada.

- Você está mentindo, aposto que beijou ela naquele encontro e agora ela está apaixonada por você. Por isso ela estava tão brava quando perguntei sobre o encontro.

De onde ela tirou essa teoria maluca? A Miley apaixonada por mim? Nunca que isso aconteceria. Ela não tenta se jogar para cima de mim, não tenta me beijar...

- Eu não beijei ela - tentei me defender.

- Mentiroso! - ela virou o rosto para a janela. - A Miley é muito bo.... - ela parou subtamente.

- Você ia dizer boba, não é? Você só a chama desse jeito. Acredite, a Miley não tem nada de boba e ingenua.

- Para de falar dela como se a conhece-se melhor que eu!

- Não sei se conheço, mas não vou deixar que vocês a ofendam.

- Você está apaixonado por ela também....

- Eu não estou apaixonado por ela!  - interrompi bruscamente. - Só quero que você pare de trata-la como uma criança.

- Miley é minha melhor amiga, por isso não vou deixar de tentar proteze-la.

- Eu não estou dizendo para parar de proteje-la, mas apenas para não trata-la como uma criança. Acredite, quando eu digo que você está certa em tentar proteze-la.

Ela não falou mais nada. O silêncio durou mais alguns minutos. Eu não queria que a ruivinha fica-se chateada comigo.

- O Taylor parece se preocupar bastante com ela - comentei.

A ruivinha demorou alguns minutos para voltar a falar comigo.

- Ele gosta dela quase como uma irmã - ela disse.

- Isso é bom.

Chegamos na casa dela logo em seguida. Ela saiu do carro e seguio para sua casa, eu a acompanhei. Paramos em sua porta em ficamos encarando um ao outro.

- Entra - disse ela.

- Não posso, hoje vou ter que estudar, escrever um pouco....

- Você está escrevendo? - perguntou bastante interessada.

- Mais ou menos....

- É sobre o que? - ela me fitava do jeito que sempre fazia, tentando achar a resposta em meu rosto.

- Segredo.

- Aposto que é um romance.

- Tchau! - sai rapidamente antes que ela começa-se com as insinuações de novo.

- Ei! - protestou.

- Vejo você amanhã - eu já estava longe.

Ela me deu a lingua com aquele jeito de criança que só ela tinha. A cabelos de fogo, com certeza, era divertida. Esse lado dela me fazia esquecer as tentativas dela de me beijar, ou de me fazer passar vergonha.

Entrei em meu carro e me dirigi para minha casa. Quando cheguei, me joguei direto na cama. Eu estava bastante cansado e não consegui dormi a noite, o que fez meu cansaço aumentar. Logo apoz eu deitar, acabei adormecendo. Não sei quanto tempo fiquei dormindo, mas quando acordei o dia estava quase acabando.

Tomei um banho e comi alguma coisa. Me sentei no sofá e liguei a tv. Foi a primeira vez que assisiti a algo desde que cheguei naquela cidade. Mas logo desliguei, não tinha nada de bom passando, apenas aqueles jornais que contavam somente noticias ruins e series que eu já vira inumeras vezes.

Quando desliguei, me lembrei de que eu não havia entregado a Miley meu caderno de textos. Com aquela maldita briga, dificilmente eu iria me lembrar. O sol já estava quase se pondo, ainda assim, não achei uma ideia ruim entregar a ela em sua casa. Peguei o caderno que eu guardava na mesinha de minha cama e me dirigi ao meu carro.

O trânsito como de costume naquela hora, estava muito ruim. Quando cheguei na rua da casa dela a noite já havia chegado. Encostei meu carro em frente a sua casa quando estranhamente avistei uma movimentação perto a uns arbustos há algumas casas mais a frente. A rua estava pouco iluminada naquele parte, então não consegui indentificar o que era. Desliguei o carro e logo em seguida, uma garota apareceu atravessando a rua. Ela estava bastante longe, somente naquele momento descobri o que havia mechido naquele arbustos. Dois homems surgiram cercando a garota. Um deles a imobilizou apertando o pescoço dela com o braço, enquanto o outro mechia em sua bolsa.

Eu abri a porta do meu carro para ir ajuda-la, quando um rapaz apareceu tentando ajuda-la. O homem que mechia na bolsa da garota avançou na direção dele. O rapaz não teve chance e logo acabou caido no chão com alguns golpes.

A garota estava em perigo e o garoto que tentou ajuda-la também. E precisava fazer algo. Então corri em direção aos dois antes que eles fugisem. Essa foi uma decisão muito estupida porque eles poderiam estar armados, o que faria todos correrem perigo e minha suposta ajuda não adiantaria de nada. Infelizmente eu não pensei nisso de imediato.

- Solta ela! - ordenei.

Os dois homens se assutaram com minha presença. O que havia derrubado o garoto veio em minha direção.

- Mais um querendo bancar o heroi - comentou ele.

- Acaba logo com ele, a policia pode estar vindo - avisou o outro.

O homem lançou um soco em minha direção. Preciso explicar uma coisa sobre mim. Meu pai é um homem muito precavido, por isso, sabendo que eu seria seu filho ele tomou certas precauções. Uma delas foi a de contratar vários professores de variados estilos de luta, como por exemplo: Karate, Judo, Taekwondo... e outros que não me recordo no momento, isso quando eu tinha apenas cinco anos. Lembram-se quando eu falei que eu sabia brigar? Pois é, eu não estava brincando...

Eu sei... eu sei... pode parecer loucura ou inacreditavel, mas é verdade. Meu pai se preocupava com minha segurança ao ponto de me ensinar violencia na flor de minha infancia. Mas eu não culpo ele por isso, eu tenho conciência que ele só queria me protezer.

Bem, por causa disso eu pude notar o quão idiota foi aquele soco. Eu pude desviar dele facilmente. O homem deixou uma enorme brexa apoz o ataque. Soquei o rosto dele duas vezes, acertei seu estomago o imobilizando e lhe derrubei com um movimento de pernas. Ele acabou caido no chão desmaiado.

O seu parceiro sacou uma faca do bolso e colocou ao pescoço da garota. Ela gritava em desespero com a boca tampada e lagrimas caiam de seus olhos.

- Solta ela!  - ordenei.

- Se der mais um pa...

Esmurei o rosto dele antes que pude-se terminar de falar. Ele acabou caindo para traz com o impacto. A garota gritou assustada com meu ataque. Somente naquele momento eu percebi que conhecia ela. Era a Anahí. Olhei para o garoto no chão rapidamente. Meu amigo Poncho estava desmaiado, com o nariz sangrando e a boca toda vermelha.