Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Capitulo pequeno hoje. Ainda quero compensar pelo dia que acabei não postando. Talvez eu faça um especial ou capitulo duplo... vou decidir até amanhã. Curtam o cap. que é dedicado a minha leitora  chrissavionon.

Capitulo 20: Aquele abraço...

Eu não esperava passar a noite em um hospital. Ainda mais, tendo que levar dois estudantes e dois assaultantes comigo - isso mesmo, a maldita policia não apareceu, então tive que leva-los desmaiados para o hospital. Eu não podia deixa-los naquela rua, até porque eles mereciam ser punidos.

O hospital estava bastante movimentado. Dois enfermeiros pegaram meu amigo em uma maca e o carregaram até o pronto socorro. Havia dois policiais de plantão , então os informei dos dois assaltantes, agora eles não eram mais problema meu.

A garota, cuja expressão de terro eu nunca imaginei que precenciaria vindo de Anahí, me assustava. Ela estava trememendo, com os olhos arregalados e cheios de lagrimas. Eu estava fazendo compania a ela enquanto a enfermeira colocava alguns curativos.

- Você foi muito corajoso, rapaz, e muito estupido também - comentou a enfermeira. - E se eles tivesem armados? O que você faria?

Eu apenas a encarei. Eu sabia do perigo que eu havia corrido, mas eu não podia deixar eles sozinhos. Acho que o senso de proteção da ruivinha me contagiou. Apoz terminar os curativos, eu e Anahí - que ainda estava em choque, - seguimos para o quarto onde o Poncho estava descansando.

Encostei na porta e a abri devagar, comedo de acorda-lo. Ao entrar, o encontrei ainda em repouso. Seu rosto estava com alguns curativos e com uma faixa na testa - ele batera quando caio no chão, fazendo um corte enorme. O quarto não era grande, com a cama no meio, uma mesinha do lado e dois pequenos sofazinhos na parede oposta de frente para a cama.

Me sentei e um dos sofazinhos e Anahí também sentou. Foram os dez minutos mais estranhos da minha vida. Ficamos em silêncio total e eu não entendia aquilo, parecia que estavamos fazendo um voto de silencio pela morte de alguem. Me virei para olhar Anahí, quando ela se jogou, me abraçando.

- Obrigado, eu... eu não sei como posso te agradecer - eu estava totalmente paralisado com aquele repentino ato. - Se você não tive-se aparecido...

- Se o Poncho não tive-se aparecido - corrigi afastando ela de mim.

Eu não posso acreditar que ela nem ao menos pensava que Poncho tentou proteze-la.

- Poncho só estava fazendo a obrigação dele.

Aquelas palavras me mutilaram. Anahí tinha todas as caracteristicas que eu odiava em uma garota. Uma raiva dominou meu corpo.

- Ele está em uma cama de hospital por sua causa! - gritei, com medo de ter acordado meu amigo.

- Nem me protezer, ele sabe fazer direito. Se ele está desse jeito, a culpa não é minha.

Como pode exitir alguem com essa mentalidade baixa? Por que um rapaz tão legal, corajoso e amigo como o Poncho, pôde se apaixonar por ela? Eu tinha muita pena dele. Ele era meu maior exemplo de que uma garota em minha vida só iria atrapalhar meus planos para o futuro. Meu amigo tinha se enrolado na terrivel rede do amor.

- Se ele protezeu você é porque ele gosta de você. Me diga, você tentaria arriscar sua vida para protezer a quem ama? Você avançaria na direção de assaltantes correndo perigo de vida, apenas para protezer alguem que nem valoria sua vida? Você...você me da nojo.

Aquelas palavras realmente espantaram Anahí. Me levantei do sofazinho e me dirigi para a porta.

- Se há alguem aqui que mereça o seu abraço é ele - abri a porta encarando Poncho que ainda estava deitado. - Vou comunicar a familia dele sobre o ocorrido.

Quando fexei a porta e me virei para o corredor, alguem envolveu seus braços em mim tão fortemente que achei que iria me partir em dois. A pessoa era menor que eu, por isso tive que olhar para baixo para avistar seus cabelos vermelhos. Me espantei no mesmo instante.

- Você está bem -  afirmou a ruivinha com a voz tremula.

Ela levantou seu rosto para mim. Sua pele estava riscada com lagrimas que atravessavam sua bochecha. Aqueles olhos pareciam se iluminar apoz me verem. Eu corei no mesmo instante e confesso que gostei daquele abraço.Dulce havia chorado por estar preocupada comigo, alguem que ela havia conhecido a poucos dias, alguem que achava ela, as vezes, uma maluca completa. Mesmo assim, eu acho que nunca vou esquecer aquele pequeno gesto. Aquele abraço...