Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Capitulo 21: Um Tapa em um Rosto Angelical

Terminamos aquele abraço com os dois totalmente vermelhos. Olhei para o fundo do corredor com medo do Taylor ter vindo com ela, mas não havia ninguem. Eu havia ligado para ela quando estava indo em direção ao hopital pedindo para ela comunicar aos tios do Poncho sobre ele.

- Eles vieram? - perguntei.

- Não... eles tinham saido e não atendem o telefone.

- Nesse caso, eu vou ficar aqui até eles vierem. Mas por que você achou que eu estava ferido?

Ela recuou com vergonha desviando seu olhar para o lado.

- Ham... eu apenas.... fiquei preocupada. Mas como você enfrentou os assaltantes?

Eu não iria dizer a verdade, até porque ela não acreditaria mesmo. E o que eu menos quero é que saibam que eu sou filho de um chefão do crime.

- Foi sorte eles não terem nenhuma arma. Não quer ver ele?

Abri  porta e nos dois entramos no quarto. Poncho estava dormindo em sua cama e Anahí sentada no sofazinho pensando em alguma coisa que não me interessava nem um pouco. Ela olhou para mim com bastante trizteza, talvez por causa do que eu havia dito. A ruivinha encostou há cama de Poncho para ve-lo mais de perto. Ela apertou sua propria mão com força, como se segura-se uma raiva.

- Você é a culpada de tudo isso! - a ruivinha seguio velozente em direção de Anahí.           - Ele é um completo idiota por gos... - ela parou subtamente.

- Se acalme, Dulce, o Poncho pode acordar - tentei avisar.

Anahí estava sentada ao sofá apenas olhando para a cabelos de fogo. Ela não expressava nenhum sentimento. Dulce deixou um lagrima surgir em seu rosto. Em um relance, ela arremessou um tapa ao rosto de Anahí. Um estalado soou por todo o quarto. Anahí levou a mão ao rosto vermelho, sua expressão era de total surpresa. Mais uma vez, o senso de proteção de Dulce me supreendeu.

- Nunca mais chegue perto do Poncho de novo ou esse tapa vai ser pouco....

- Por favor, se acalme - falei encostando minha mão ao ombro dela.

- Você está avisada.

A cabelos de fogo seguio para fora do quarto. Eu continuei ali, apenas assistindo enquanto Anahí começava a chorar. Me sentei ao seu lado, não para conforta-la, mas apenas porque eu não gostava de ver pessoas chorando - acho que já falei isso...

- Por que? Por que ele fez isso? - ela disse levando as mão ao rosto, chorando.

- Você ainda não percebeu?

Ela olhou para mim tentando encontrar a resposta. Aquela garota só podia estar cega para não perceber que Poncho estava apaixonado por ela.

- Anahí... é você? - murmurou alguem.

Nos dois olhamos em direção a cama. Meu amigo estava sentado, com a mão a cabeça. Ele tentou se levantar, mais uma aparente dor no estomago o fez voltar a cama. Anahí se levantou do sofazinho e se sentou ao lado dele. Eu apenas os observava.

- Você está bem? - perguntou ele.

Ainda ferido, com a cabeça zonza e dores no corpo todo, ele não deixava de se preocupar com ela. Eu não duvido nenhum pouco dos sentimentos de Poncho, apenas tenho pena por ele senti-los por uma garota tão idiota. Anahí tentou mostrar um sorriso confirmando que estava bem, mas aquelas lagrimas em seu rosto denunciaram ela.

- Por que está chorando? Aqueles assaltantes...

- Eu não estou chorando. Só estou feliz por você estar bem.

Não acreditei naquelas palavras. Ela só estava tentado ser legal. Se não fosse o tapa que a ruivinha tinha lhe dado, com certeza, ela não o trataria daquela maneira. Do que adianta tratar ele bem naquele instante e depois simplesmente voltar a tratalo como antes?

- Me desculpa... eu não consegui te protezer... - a voz dele tremulava em tristeza.

- Tudo bem, não precisa se desculpar.

Anahí lhe lançou um abraço. Acho que meu amigo não esperava por aquilo. Sua expressão foi de espanto misturado a felicidade de ser abraçado por alguem que amava. Senti muita pena dele naquele momento, pois tenho certeza que aquilo não iria se repetir novamente. Agora ele não tiraria ela da cabeça.

- Obrigado... obrigado por me protezer...

- Mas...eu... - ele não entendia aquela atitude.

Alguem abrio porta. Não era ninguem que eu já tivesse visto antes. Era da altura de Poncho, com a barba mal feita como ele e com um corpo um pouco mais forte que eu. No mesmo instante, Anahí se soltou de Poncho. Ela parecia assustada com o rapaz que havia entrado.

- Daniel? - disse ela surpressa.

- Você está bem? - ele se apressou e a abraçou. Naquele instante percebi o que ele era de Anahí. Seu namorado. - Eles te fizeram alguma coisa?

- Não, eu so me machuquei um pouco. Se não fosse pelo Poncho e o amigo dele...

  Meu amigo não estava nem um pouco contente com a precença de Daniel. Depois que os dois se beijaram é que ele não gostou mesmo. Devia ser uma tortura para ele ver a garota que amava nos braços de outro em sua frente.

- Muito obrigado... eu não tenho palavras para dizer o quanto estou agradecido por vocês terem salvo ela.

- Eu não fiz nada... - falou Poncho friamente como se tive-se lembrando a si mesmo de sua derrota.

- Ainda assim, obrigado. Agora vamos, seu pai esta muito preocupado.

Ele pegou na mão dela e juntos sairam do quarto. Se antes o meu amigo parecia ruim, agora ele estava pior.

- Não precisa ficar assim. Seu gesto vale muito mais do que apenas um obrigado - tentei consola-lo.

- Eu não pude fazer nada....sou um idiota mesmo. Como posso fazer a Anahí ser minha namorada se nem ao menos sei proteze-lá? E pior, ela tem um namorado.

Realmente as chances dele conseguir namorar ela eram baixas, mas eu tinha certeza que ele não iria desistir.

- Se eu não salvei a Anahí, quem salvou?

Fiquei calado, mas logo ele entendeu.

- Você? Você derrotou aqueles dois assaltantes?

- Vamos apenas dizer que foi sorte.