Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Gostei muito dos comentários. E tenham certeza de que todos esses mistérios serão revelados, com o tempo...

Capítulo 44: Tay Aparece

Aquele sonho... aquela lembrança que me persegue todos os dias em minha vida. Uma lembrança que eu não queria esquecer... Eu não consegui mais dormir... e a manhã já estava chegando, então aproveitei para me arrumar.

Tomei um banho e me vesti. Peguei meus materiais e os organizei. Dei uma ultima lida em uma materia e segui em direção a casa de meus amigos. O trânsito estava calmo, como sempre. Demorei apenas alguns minutos para cheguar, e ao avistar a rua, pude ver que Poncho e a cabelos de fogo já estavam prontos, me esperando. Encostei o carro e os dois entraram.

- Bom dia! - desejei aos dois.

- Bom dia, pronto para ser expulso? - perguntou Poncho.

Fiquei sem jeito. Ele não parecia inconformado com essa situação, na verdade, parecia que estava encarando numa boa. Tenho certeza, que ele estava se segurando por dentro. Homems não gostam de expresar o que sentem, principalmente na frente de mulheres.

- Não vamos ser expulsos - o repreendi.

- Ele vai me expulsar primeiro, depois você - falou ele.

- Poncho! Para de falar como um perdedor! Eu não vou deixar que niguem te expulse - Dulce também tentava repreende-lo.

- E o que você pode fazer? Você fala isso porque seu... - Poncho parou subtamente.

O fuzilei com um olhar. Meu amigo estava indo longe de mais.

- Vamos parar com essa conversa idiota - eu disse.

- Não! Agora eu quero que você termine o que ia dizer - a ruiviha estava bastante zanguada.

Poncho não a respondeu. Liguei o carro e comecei a seguir em direção a faculdade.

- Me fale Poncho! - precionou ela.

- Esquece...

Ficamos em silêncio por alguns minutos. Tempo suficiente para chegarmos a faculdade. Estacionei o carro para o portão de entrada. Poncho seguio na frente, apressado. Já eu , fiquei acompanhando Dulce.

Ela não parecia bem. Estava com uma expressão de tristeza, de duvida, como se algo dentro dela estive-se lhe machucando. Segurei no ombro dela e ela se assustou com minha atitude.

- Você não precisa se preocupar conosco. Nós vamos sair dessa... - falei.

- Poncho está errado. Eu posso fazer algo...

Ela pode? O que Dulce queria dizer com isso? Ela saio na frente me deixando sozinho.

- Onde você vai? - perguntei enquanto ela se afastava.

- Resolver esse problema.

Não sei o que ela faria de imediato. Ela desapareceu pelo portão principal. Quando eu o atravessei, uma luz veio a minha cabeça. Taylor! Ela iria falar com ele. Droga! Eu precisava impedi-la.

Corri em direção a centro do pátio principal. Olhei ao redor e não encontrava ninguem de cabelos vermelhos. Segui em direção aos corredores e procurei na sala dela. Dulce não estava. Eu não sabia onde o Taylor estudava, então decidi seguir para a praça de alimentação. Encontrei! Ela estava conversando com alguem na mesa onde sempre passavamos o interva-lo. Comecei a me aproximar devagar, para não chamar a atenção dos alunos que estavam ali, quando percebi com que a Dulce estava conversando. Era o Taylor. No momento que percebi, decidi parar. Eu não devia me intrometer e já era tarde de mais. Agora, aquele idiota sabia de tudo que estava acontecendo. Isso só provava que ele realmente era da top society e que a Dulce poderia... poderia estar se aproveitando dele...

Derrepente, alguem puxou minha camisa. Quando olhei para traz, para saber que era, me surpreendi. Tay estava me olhando bastante preocupada e ofegante. O que ela estava fazendo dentro da faculdade e porque parecia tão preocupada?

- O que você... - tentei perguntar.

- Precisamos conversar. Agora!

Ela me puxou para um canto do pátio. Alguns alunos ficaram nos olhando, provalvelmente estranhando a Tay. Mas eu estava preocupado era com ela. Por que toda essa urgência?

- Tay, o que aconteceu?

Ela levou uma mão ao braço. Somente naquele instante eu pude perceber que ela estava ferida.

- Seu braço!

- Está tudo bem... foi só de raspão...

- Raspão? Você levou um tiro?

- Fala mais baixo, por favor.

Retirei a mão dela do ferimento. Estava sangrando bastante e não havia nenhum curativo.

- Precisamos ir para um hospital...

- Eu não vou a hospital nenhum sem antes falar com você.

- Como você levou esse tiro?

- Quer parar de perguntar e me escutar?

Tay estava com uma expressão sombria. A tranquilidade que ela sempre trasmitia, mesmo nos momentos ruins e perigosos havia desaparecido. Alguma coisa estava errada...