Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Capítulo 51: Confusos Sentimentos 

Voltei para minha casa pensando na história  que Dulce havia me contado. Eu ainda me sentia mal por ter duvidado dela. Nunca pensei que Taylor tivesse sido tão importante em sua vida. Foi a partir dali que comecei a olha-lo um pouco diferente, perdendo o seu lado ameaçador. Ainda assim, eu estava com raiva dele. Por que raios ele colocou o Daniel como representante? Será que ele não sabia que o cara era da Edolas?

Ao entrar em casa, peguei uma pessoa deitada em meu sofá, dormindo. Soltei um sorrisinho e me dirigi para meu quarto. Tirei a minha camisa - estava muito abafado naqueles dias - e peguei meu caderno para estudar algumas anotações, deitando em minha cama.

- Ainda sendo nerd? - perguntou alguem na porta.

Levei um tremendo susto de inicio.

-  Desculpa se te acordei.

Tay me enviou um sorriso e se sentou ao meu lado na cama. Olhei para o braço dela, vendo que estava enfaichado. De certa forma, aquilo aconteceu por minha culpa...

- Me desculpa... - lhe pedi.

- Eu que me descuidei ao deixa-los me cercarem. E também, já passei por coisas piores.

Instantaneamente, me lembrei do que havia acontecido a dois anos atraz. Fechei minhas mãos, segurando a dor daquele passado. Tay percebeu e segurou em meu ombro.

-Você não esquece... - comentou ela.

- Não têm como esquecer...

- Se for assim, você também não me perdoou...

Não respondi. Me levantei da cama e coloquei meu caderno em minha mesinha.

- Foi você quem andou mexendo em minha coisas? -perguntei.

- Precisei verificar se não havia escutas...

Aquela desculpa não colou. Era impossivel terem me descoberto e ela sabia muito bem disso. Tay gostava de mecher em minhas coisas desde quando eramos crianças.

- Estou curiosa para saber a continuação de seu livro.

Acho que essa foi uma das vezes que mais fiquei vermelho de vergonha - perdendo somente para algumas que passei com Dulce... - A fitei com repreendimento, ela apenas me enviou outro sorriso.

- Achei que não gostasse de romance - comentou ela.

- Estou tentando variar um pouco...

- Acho que você está gostando de alguem.

Fiquei mais vermelho ainda.

- De... de onde você tirou essa ideia?

- Não se fassa de bobo. Eu observo você, lembre-se disso.

- Sinto que perdi minha privacidade...

Ela soltou outro riso e eu sorri também.

- Quem é a sortuda? - ela perguntou.

- Ninguem...

- Aposto que é aquela ruiva.

Caramba! Agora eu estava com tanta vergonha que decidi sair do quarto. Tay começou a rir da minha cara.

- Já falaram o tanto que você fica fofo quando está com vergonha?

- Da para parar?

- Por que não me fala? Você não confia em sua guarda-costa?

Ela continuou me encarando, pedindo para lhe contar. Para falar a verdade, eu sentia algo pela Dulce que nunca senti por ninguem, mas eu não sabia o que era. Eu pensava que pudesse ser apenas carinho e senso de proteção, mas algo me falava que não era isso - principalmente depois daquele beijo. - Realmente,meus sentimentos por ela era uma consfusão e um enigma.

- Ela é uma ótima amiga.

- Desse jeito eu fico com ciumes - ela falou em deboche.

- Há-há, muito engraçado...

- Fala sério Christopher, você está gostando dela?

Cruzei os braços demostrando nenhum interesse em responde-la, mas Tay continuava a me olhar, curiosa.

- Eu não sei...

Me sentei ao sofá e ela se sentou ao meu lado.

- Acho que você está com medo - me falou ela.

- Medo?

- Por causa do que aconteceu naquele dia...

Não respondi. Realmente, poderia ser por isso...

- Você não teve culpa... - Tay começou a dizer.

- Não quero falar sobre isso - lhe interrompi.

Dessa vez, ela cruzou os braços - ela sempre fazia isso quando estava com raiva - e ficou olhando para o teto, pensativa.

- Preciso que você fassa um favor para mim - falei.

- Diga.

- Quero que pessa para o Charles informações sobre um tal de Robert Pattison.

- Quem é esse?

- Um cara que conheci hoje na faculdade. Ele sabia o meu sobrenome...

Tay ficou espantada.

- O que?

- Por isso eu quero que procure informações sobre ele.

- Será que ele...

- Impossível. Ele veio me perguntar sobre a top society e não sobre você.

- Ainda assim, acho melhor averiguar.

Tay retirou suas duas pistolas da calça e colocou na mesinha que ficava na sala. Elas eram bem maiores que pistolas comuns e bem mais potentes também sendo uma de cor prata e outra negra. Cada vez que eu via aquelas armas, um arrepio me percorria o corpo.

- O que você pretende fazer sobre o Daniel? - perguntei.

- Estou pensando se realmente farei isso... mas não vou te contar.

- E por que não?

- Por que, com certeza, você iria me impedir.