Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Cap dedicado há millinha, muito obrigada por lêr e comentar ;)

anhinhadyc com certeza vou ler esse ultimo cap, até porque eu acompanho hehe

Capítulo 58: Nos Apresentamos

Passei a noite rolando na cama e não foi por causa daquele sonho que costumava me pertubar, mas sim a maldita gripe que acabei pegando por causa da chuva. Minha cabeça estava doendo pouco, mais meu corpo estava com uma moleza horrivel.

Chegou as quatro da manhã e eu estava acordado, olhando para o teto. A chuva ainda não havia acabado, mas estava bastante fraca naquela hora. Enquanto eu escutava as poucas gotas batendo em me telhado, alguns pensamentos me vieram a cabeça, algo que sempre me acontecia quando eu não fazia nada.

A possivel solução para a questão de Daniel me animava. Parecia que finalmente um de meus problemas seriam resolvido. Mas infelizmente, a top society ainda existiria e nada impedia que eles colocassem outro idiota como representante. E também, um daqueles integrantes mandava o Daniel expulsar os alunos pobres. Talvez, eu pudesse descobir quem era ele.

Outra coisa que me incomodava era o Robert. Nem preciso dizer o quanto a aparição dele me deixou com medo e dúvidas. Por que ele havia perguntado tanto da top society para mim? E como ele sábia meu sobrenome? Com a morte do Charles, aquelas perguntas talvez não tivessem resposta.

Poncho me preocupava. Agora que ele havia perdido sua vaga na faculdade, o que lhe aconteceria? Eu não podia perdoar o Daniel e não podia aceitar a humilhação que ele fizera meu amigo passar. Mesmo expulsando o ex-namorado da Anahí, ele ainda não poderia voltar para a faculdade. Alguma coisa eu tinha que fazer...

E a madrugada se passou com essas e outras questões em minha cabeça. Acho que não vou demorar para ter cabelos brancos, mais eu sempre fui assim, indeciso e preocupado. A manhã chegou e eu comecei a me arrumar para a faculdade antes mesmo da Tay acordar. 

  Depois de pronto, devagar me dirigi para a cozinha para comer alguma coisa. Olhei pela janela e notei que finalmente a chuva havia acabado. Ainda assim, eu havia pegado uma gripe que estava começando a piorar - minha guarganta estava doendo. - Eu não podia ficar doente, eu não queria faltar a faculdade. Ainda mais tendo uma oportunidade de resolver um de meus problemas.

 Segui para meu carro antes do horario que constumo sair. Como estava cedo, o trânsito não me atrapalhou. Cheguei a rua onde a ruivinha e o Poncho moravam e estacionei o carro. É claro que naquele horario ela não devia estar pronta e infelizmente eu não precisaria esperar pelo meu amigo. Pensei em bater em sua porta para conversar, mas ele provavelmente estava dormindo.

Segui então para a casa de Dulce. Estranhamente a porta estava aberta. Decidi entrar, meio com receio. Minha amiga estava deitada no sofá olhando para o teto. Me aproximei devagar. Ao me ver ela levou um susto que a fez se levantar.

- O que você está fazendo aqui?

- Desculpe te assustar... acabei chegando cedo hoje e quando vi sua porta aberta, decidi entrar.

- Acho que já te falei que é perigoso ficar curiando uma mulher, não?

Solte alguns sorrisos e ela fez o mesmo. Me sentei ao seu lado no sofá. Dulce ajeitou os seus cabelos vermelhos que atrapalhavam sua visão para traz do rosto. Mesmo sem nenhuma maquiajem ela ainda continuava linda...

- O que deve a sua visita? -ela me perguntou.

- Bem... vim te buscar.

- Ainda não estou pronta.

- Percebi.

Dulce estava de short curto e uma blusa de manga comprida, provavelmente por causa do frio.

- Vou me arrumar então - ela se levantou e seguio para seu quarto que ficava em uma porta ao canto direito da sala.

- Preciso te falar algumas coisas.

Ela entrou no quarto e fechou a porta. Eu fiquei encostado para que ela pudesse me ouvir.

- O que é?

- A Miley descobrio um meio de expulsar o Daniel da top society.

E contei a ela todo o plano. Dulce a principio não falou nada.

- E ai? O que você acha? - perguntei percebendo que ela não havia se pronunciado.

- Você vai conversar com o Taylor. Eu prometi a mim mesma que não me meteria nesses assuntos dele.

- Dulce.... ninguem vai pensar que você está se aproveitando dele para limpar a sua barra.

- Vão pensar isso sim. Meus amigos pensaram, imagine as outras pessoas.

- Mas se você não falar com ele...

- Por que você não fala? Pode parecer que não, mas depois que ele te viu lutar daquela maneira ontem no corredor, ele começou a ficar me perguntando sobre você.

- Que tipo de perguntas?

- Bem... tipo se eu sábia onde você havia aprendido a lutar daquela maneira e estranhamente ele me perguntou se eu sabia o seu sobrenome.

Meu sobrenome? Têm alguma coisa errada ai...

- Ei! - ela exclamou - Você nunca me falou seu sobrenome.

- Você também nunca me falou o seu.

Ela soltou um riso e abrio a porta.

- Dulce María Espinosa Saviñón.

A ruivinha estendeu a sua mão como se estivesse me comprimentando.

- Christopher Alexander Luís Casillas von Uckermann -lhe apertando a mão.

- Nome grandinho, hein? - ela brincou.

Começamos a rir um do outro. Impressionante como ela conseguia me alegrar daquele modo. E ao ve-la sorrir maravilhosamente daquele jeito, algo começou a me dominar, uma sensação que eu já havia sentido antes. E quando percebi, meu rosto estava se aproximando do dela, minha boca com a dela. Mas Dulce se afastou e eu acordei. Ficamos em silêncio, ela com vergonha e eu mais ainda.

- Acho melhor nós irmos... - ela comentou.

- Boa ideia...