Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Capitulo 06: Um pedido louco 

Minha velha inimiga indecição voltou novamente. Dessa vez, Taylor não estaria por perto para me ameaçar. Se eu quisse-se uma oportunidade para falar com ela ,era aquela. A lagrima em seu rosto que me paralisou ao ve-la voltou a me assombrar. Por que aquilo me atormentava? Não haveira outro momento para acabar com esses pensamentos angustiantes.

 Poncho me encarava como se soube-se o que eu estava pensando. Quanto tempo eu fiquei naquele dilema? Não sei, mas eu não perderia aquela chance. Até porque, apenas iria ver se ela estava bem, que mau faria?

O meu amigo sorrio. Eu o fitei tentando entender o que ele via de graça. Pelo seu olhar, parecia que ele achava que eu estava g.... que idéia idiota! Era claro que não.

- Pode ir, o Taylor não vem visita-lá nunca - me aconcelhou.

Eu o encarei como se disse-se: E eu falei que iria ve-la?

- Vai logo! 

Esse Poncho tava pedindo um tapa na cabeça. Segui em direção a casa dela, do mesmo jeito que um espião fazia em uma de minhas séries prediletas. Encostei na parede da frente da casa, me movendo devagar em direção a janela. Ninguem estava na rua, o que era um alivio. Porque provavelmente pensaria que eu era um ladrão. Olhei lentamente pelo vidro.

- O que você está fazendo? - gritou Poncho.

Me agachei no mesmo momento. O idiota ficou rindo da minha cara. Depois de ameassa-lo com alguns gestos, levantei novamente. O que eu avistei atravez do vidro foi inacreditável. A ruivinha estava pulando no meio da sala, com vários moveis afastados há parede para dar espaço a sua saltitante dança. Seus cabelos balançavam em todos os lados, dando a impressão de que realmente estivessem pegando fogo. Seus pés não paravam de pular. Ela sacudia a cabeça a  todo momento com uma escova de cabelos em uma das mão.Eu nunca mais iria esquecer aquela cena.

Encostei na porta e bati. Demorou alguns segundo para ela abrir. Estava ofegante, com suor no rosto todo e os cabelos bastante bagunçados.

- Você dança bem - me segurando para não rir.

-Eu... - ela estava confusa, surpresa e muito vermelha de vergonha. - O que você está fazendo aqui?

Eu não pensei que ela perguntaria isso. Dizer que eu precisava ve-la era uma verdade que eu não diria nunca. Droga! O que eu vou dizer?

- Hã... - eu estava sendo um total idiota naquele momento.

- Agora entendi... - ela me encarou como gostava de fazer.

Como assim, entendeu? Eu não disse nada. Meu rosto corou. Por que raios eu estava com vergonha dela?

- Quer entrar? - convidou a cabelos de fogo.

- Não... - disse quase não conseguindo.

- Vamos! - puxando meu braço para dentro.

Só pude ver Poncho dar um "legal" com a mão antes de eu entrar, com um sorrisso de idiota no rosto. Eu não gosto de violência, mas ele já tava pedindo. Ao entrar, percebi que o móveis ainda estavam afastados ao canto da parede. Ela pegou o sofazinho e o arrastou para o meio, eu a ajudei. Após agradecer, se sentou nele e esperou eu me sentar.

- Espionar uma garota pode ser perigoso, sabia? - fitando-me.

- Eu não estava te espionando.

Ela levantou uma das sobracelhas, não acreditando.

- O que veio fazer aqui, então?

- Apenas me desculpar. Eu não queria que você ficasse daquele jeito. Eu não queria fazer você chorar.

A ruivinha estranhamente pareceu chocada. Ela não esperava que eu tivesse ido ali para me desculpar?

- O que foi? - perguntei.

- Nada - virando o rosto.

- Se eu disse algo errado...

- Não,não - interrompeu ela. - Eu que sou idiota.

Ela se chamou de idiota? Agora que eu não há entendia mesmo.

- Por que diz isso?

- Você é diferente.

Ela tava me chamando de feio. Só podia ser.

- Eu vou indo... - me levantando. Ela segurou meu braço.

- Fique mais um pouco. Quer beber algo?

Eu teria ido se não fosse o olhar dela. Aquele brilho que ele emitia, parecia um pedido, não, uma súplica. Sentei novamente ao sofá. Ela me envio um sorrisso e se dirigiu a parte mais ao fundo da casa. Esperando ela voltar, apenas observei a casa. A mobilia era velha, mas conservada. Uma Tv de 20 em cima de uma mesinha ao canto, outro armário com objetos no outro lado. Um pequeno som atirado ao chão ligado na tomada, de onde provalvelmente vinha a música que ela dançava loucamente.

Uma estranha cabeça surgiu pela janela da frente. Era o Poncho, ele olhou para mim lançando um sorrisso e mostrou aquele maldito "legal" com o polegar. Procurei algo para arremessar contra ele, mas não tinha nada pontiagudo e pesado o suficinte por perto.

- Agorinha eu chego - anunciou a ruivinha do outro comodo.

Sinalizei para aquele macaco sair da janela e graças a Deus ele entendeu. Agora era sério. Eu faria uma esseção a minha regra de anti-violência bem no meio do rosto dele. Dulce voltou com duas latinhas de refrigerante e um pacote de salgadinhos, sentou-se ao meu lado e me entregou a latinha.

- Eu não quero ser incherido, mas por que você estava dançando daquele jeito?

Ela corou.

- Bem... é que - dessa vez eu a encarei como ela gostava de fazer - quando eu estou triste, tento me extravasar dançando. Eu sei, sou uma idiota...

- Não diga isso. É um ótimo jeito de se soltar.

Ela estava triste com alguma coisa. Eu sentia que era por causa do que aconteceu no estacionamente.

- O que você faz quando está triste com algo?

- Eu escrevo.

- Jura? Agora fiquei curiosa para saber o que você já escreveu.

- Bobagens, nada de especial.

Abri meu refrigerante e tomei um gole. Ela comia uma porção de salgadinhos. Eu olhava vez ou outra para a janela esperando não encontrar um certo alguem nos espionando.

- Você gosta de mim? - perguntou ela.

Aquela pergunta me pegou de surpresa. Que tipo de "gostar" ela queria dizer? Eu  estava estranhando o rumo daquela conversa.

- Você é bem legal - eu disse.

- Hum... e bonita?

O.k, aquele papo tava ficando realmente estranho.

- Sim, muito bonita.

Eu não ia chamar ela de feia. Até porque ela não era nem um pouco. O rosto dela se avermelhou e levemente mordeu seus labios inferiores.

- Você quer me beijar?