Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Capítulo 67: Rever

Eu estava deitado em minha cama tentando matar a minha indecisão de ligar ou não para o meu pai. Eu precisava falar com ele seriamente, mas eu tinha certeza que não poderia resolver essa sua intromição. Tudo por culpa da Tay... Não quero nem imaginar o que ele fará...

Bem, acabei decidindo não ligar. Escrevi mais algumas paginas de meu livro e estudei um pouco. Já estava dando meia-noite quando decidi ir dormir. Dessa vez, não sonhei com nada e nem tive uma de minhas lembranças que me perseguiam... ainda bem, pois eu estava precisando de um descanço.

Acordei com a Tay sacudindo meu ombro. Abri meus olhos devagar e ela me deu um sorriso. Tentei virar meu rosto mas ela ficou me sacudindo de novo.

- Vai se atrasar - ela avisou.

Me levantei com dificuldade. Mesmo não tendo um de meus sonhos ruins, parecia que meu corpo não havia descançado nada. Tay percebeu que eu estava estranho e colocou sua mão a minha testa.

- Você está com febre, baixa, mais está.

- Não me importa - segui para fora do quarto. - Hoje vou conseguir os três votos que faltam, não posso deixar uma doençazinha me abalar.

Ela suspirou.

- Teimoso como sempre...

- Olha que fala...

Segui para o banheiro. Tomei um banho e escovei os dentes. Voltei para o meu quarto e vesti minhas roupas, arrumei meus materiais e segui para a cozinha. Novamente havia bastante comida na mesa.

- Não precisa de tudo isso - falei.

- Você precisa comer muito ou não vai melhorar.

Fiquei balançando minha cabeça negativamente. Ela pegou um pedaço de mamão e me deu. Começamos a tomar o café da manhã. Eu não estava com muita fome então comi pouco e logo me levantei.

- Vou indo - comuniquei me dirigindo a porta.

- Ei! - ela falou. Olhei para traz. - Me desculpa por ter falado para o seu pai. Mais era o melhor a se fazer...

- Não adianta mais pedir desculpas. Ele não vai deixar essa situação do jeito que está. Você têm ideia do que ele vai fazer?

- Não...

- Tay... talvez se você tivesse cumprido com a promessa, isso não teria acontecido - e segui para fora da casa.

Não escutei nenhum cometário dela depois do que falei, mas acho que pela primeira vez, ela estava se arrependendo de ter descumprido. Agora era tarde... só poderiamos torcer para que esses problemas acabem...

Peguei o carro - a gasolina estava acabando e meu dinheiro também - e atravessei a cidade até a casa da cabelos de fogo. Cheguei rapidamente e encostei o carro em frente a casa dela. A porta estava aberta, ela devia estar se arrumando. Olhei para a casa do Poncho e me surpreendi. Ele estava na porta e parecia pensativo. Decidi me aproximar e conversar com ele, atitudi que eu não fazia a bastante dias.

- Pensando na vida? - perguntei.

De inicio, ele ficou surpreso, mas me recebeu com um sorriso e um aperto de mãos.

- Acertou... pensado no que fazer agora...

Me sentei ao seu lado na pequena escadinha que dava acesso ao piso da varanda da casa.

- E o que decidiu?

- Acho que vou arrumar um emprego... não era isso que eu queria agora, mas não tenho outra escolha.

- Eu não concordo.

-Não?

- Quero que você espere mais alguns dias. Estou resolvendo o problema que acabei arranjando para você.

- Cara, já não tem mais nada a se fazer...

- Na verdade, tem sim...

E contei o plano para ele. Meu amigo de repente começou a ficar animado, mais logo voltou a pensar.

- E o que isso vai adiantar? - ele perguntou. - Eu ainda vou ficar sem minha vaga, e a top society pode muito bem colocar outro "Daniel" como representante...

Infelizmente, ele estava certo. Mas se eu consegui-se mostrar para os membros os problemas e a importancia de se escolher um bom representate, talvez esse erro não pude-se ocorrer de novo. Mais para mim, seria muito melhor que a top society não existi-se mais.

- Não sei enquanto a top society arranjar outro representante, mas a sua vaga naquela faculdade eu vou conseguir de volta.

Ele sorriu para mim. Não sei se foi de deboche ou me agradecendo por aquelas palavras. Dulce apareceu logo em seguida.

- Bom dia! - ela disse - Colocando o papo em dia?

Me levantei e comprimentei meu amigo em despedida.

- Contei a ele nosso plano - falei.

- Não se preocupe Poncho, nos vamos acabar com aquele safado do Daniel - falou a cabelos de fogo animada

- Boa sorte... - disse meu amigo não correspondendo muito ao animo de Dulce.

Segui para meu carro acompanhado da ruivinha. Antes de entrar me lembrei de algo importante:

- Ei! Poncho! - ele olhou para mim - Parabêns pelo seu namoro!

Ele me enviou aquele seu "legal" com o dedo polegar que eu já cheguei a odiar. Fiquei feliz que pelo menos algo bom tenha resultado da expulção dele. Mais eu só me sentiria melhor se pudesse trazer sua vaga de volta. E a unica maneira que eu encontrava não me agradava nada... Estava chegando a hora de rever meu pai e ter uma conversa...