Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Capítulo narrado pela Anahí. Havera muitos daqui pra frente, então é só esperarem ;)

Capítulo 76 Especial: Triste Fim?

Nos despedimos do Christopher e seguimos para a lanchonete que ficava na frente da faculdade. Muita gente olhava para nos - principalmente por estarmos segurando as mãos – e Poncho parecia muito timido em aparecer comigo na frente de todos. Nos sentamos em uma mesa que ficava perto da calçada e pedimos dois refrigerantes.

- Nem consiguo acreditar que estou sentado com você – ele falou olhando para mim com um sorriso.

- E por que não?

- A algumas semanas atraz, você me ingnorava completamente e não dava para imaginar você na minha frente agora, conversando comigo, com sua mão segurando a minha.

Eu me sentia mal por ter tratado Poncho daquela maneira por tanto tempo. Eu não consegui me perdoar por isso e não consiguia aceitar que ele estava na minha frente todo esse tempo e eu apenas encherguei um traste feito o Daniel... Mas agora eu pretendia ficar cada vez mais perto dele, sentir cada vez mais os seus carinhos, o seu amor...

- E a faculdade, como anda? – ele perguntou – Precisa de ajuda em alguma matéria?

- Não, você sabe que eu consiguo me virar, você precisa se preocupar em recuperar a sua vaga. Eu estava pensando em te ajudar, mas...

- Pode para ai! Eu vou resolver esse problema, você não precisa se preocupar. Confio no Christopher e sei que ele vai me ajudar.

- Por que ele pode ajudar e eu não?

- Amor, você sabe como é a sua familia...

Eu moro com meu pai e minha madrasta desde a sexta serie. Minha mãe decidiu se separar e vive com outro cara que não os vejo a algum tempo. Bem, meu pai é daqueles que se preocupa com o que a sociedade pensa de você e não ia gostar de saber com quem a sua filha andava namorando. Eu vivia do dinheiro dele, então se eu fosse ajudar o meu amor, precisaria pedir para ele e isso seria complicado...

- O que o Christopher vai fazer? Era isso que ele queria conversar com você? – perguntei.

- Não sei bem o que ele vai fazer, mas confio nele. 

- Mais do que em mim? – falei fazendo um biquinho e me aprocimando para beija-lo.

- Claro que não... – falou também se aprocimando.

Demos um beijo lento e demorado. Eu nunca havia sentido aquilo pelo Daniel assim como eu sentia pelo Poncho e queria sentir cada vez mais... Paramos de nos beijar e me levantei logo apoz o refrigerante chegar.

- Vamos sair? – propuz.

- Para aonde?

- Hum... surpresa...

Ele se levantou me fitando, curioso. Seguimos para meu carro que estava estacionado logo a frente, entramos e eu o liguei. Quando eu ia mover o carro, alguem entrou apressado pela a porta dos fundos que estava destravada. 

- Se falarem alguma coisa, estão mortos! –ameaçou alguem com uma arma apontada para mim.

Não consegui ver quem era, porque o retrovisor não mostrava e eu não tinha coragem para virar o rosto.

- Daniel! O que você... – falou Poncho.

- Cala a boca e segue com esse carro.

Não tive escolha, obedeci. O carro começou a andar.

- Vira na proxima esquina e depois segue em frente – ordenou ele.

- Por que vo... – começou a dizer o Poncho.

- Já falei para calar essa sua boca! 

Eu estava ficando nervosa. Minhas mãos tremia e eu pensava em alguma maneria de chamar a policia. Para aonde ele estava nos levando? Aquela arma ficou apontada para minha cabeça o percurso todo e vez ou outra eu sentia ela na minha nuca, o que me fazia gelar e quase desmaiar de medo. Mas o Poncho também estava lá e eu não poderia deixar ele sozinho...

Acabamos chegando em uma parte abandonada da cidade, com alguns galpões enormes e velhos. Daniel me mandou estacionar na frente de um desses galpões. O portão estava aberto e podiamos passar. Parei o carro logo apoz entramos e ele nos mando sair.

- Não posso acreditar que vocês estão juntos... – ele falava enquanto me olhava – Não posso acreditar que você me trocou por ELE –apontando a arma para o Poncho.

- Por favor... – tentei dizer.

-Você me TRAIO DUAS VEZES! – ele gritou, fazendo sua voz ecoar pelo galpão abandonado.

O desespero começava a me domar e lagrimas saiam do meu rosto.

- POR QUE DISSE SIM NAQUELA MALDITA VOTAÇÃO? POR QUE ME BATEU NA FRENTE DELES? – ele gritava.

- Acalme-se cara! – falou Poncho tentando se aprocimar.

- AJOELHEM-SE! – ordenou ele. 

- Daniel... você não precisa...

- EU ERA QUE FAZIA AQUELA FACUDADE FICAR EM ORDEM! EU ERA QUEM LIMPAVA AQUELE LUGAR DE MERDAS COMO VOCÊ QUE NÃO MERECEM ESTUDAR ALI. E AINDA ASSIM, ME CONDENAM E ME EXPULÇAM!

- Você não tinha o direito...

- EU TINHA TODO O DIREITO! ATÉ MESMO VOCÊ, ANAHÍ – ele me olhavam com odio – ATÉ MESMO VOCÊ, QUE ERA A PESSOA QUE EU ACHAVA QUE ME ENTENDIA, QUE ME APOIAVA, ME APUNHALOU PELAS COSTAS. 

Ele apontou a arma para mim.

- TERMINAR COMIGO EU ATÉ PODIA ACEITAR... AJUDAR NA MINHA EXPULÇÃO SERIA DIFICIL DE ACEITAR, MAS ME TROCAR POR ESSE MERDA... ISSO EU NÃO VOU ACEITAR.

Ele mudou a arma de direção e atirou no Poncho. Eu só consegui gritar o nome dele. Não consegui ver aonde o tiro acertou, mas meu namorado estava ao chão.

- SEU DESGRAÇADO! – gritei com todas as minhas forças. Eu chorava de tanta raiva.

- NÃO SE LEVANTE! – ele ordenou. – Ou atiro de novo nele.

Eu não conseguia me mecher. Minhas pernas tremiam e eu choravam deseperadamente. Ele não podia estar morto, não podia...

- EU TE AMAVA ANAHÍ – vociferou Daniel – MAS VOCÊ JOGOU ESSE AMOR FORA! VOCÊ PISOU EM CIMA DELE E ZOMBOU DELE QUANDO DECIDIU FICAR COM ELE. AGORA... VOCÊ VAI ENCONTRA-LO EM OUTRA VIDA...

Ele apontou a arma para mim. Eu fechei meus olhos apenas desejando que minha morte fosse rapida, pois se eu havia perdido Poncho, não me havia nada que fizesse querer viver. Escutei um tiro, mas não me acertou... Abri meus olhos e vi que Daniel estava com a perna ferida e caido ao chão. Olhei para o Poncho e ele ainda estava imovel.

- Sabia que você têm uma voz irritante?  - falou alguem vindo de fora do galpão.

Eu não conseguia ver direito quem era, mas usava uma daquelas jaquetas compridas que tremulavam quando andavam. Também usava calças da mesma cor e botas que pareciam do exercito. Se aprocimando em passo lentos, pude ver que ele segurava uma arma – uma pistola dourada – na qual girava pela mão. 

Ele se aprocimou do Daniel e soltou um sorriso sarcastico.

- Você é muito otario mesmo... 

- O que você está fazendo aqui? – perguntou Daniel desaparecendo com sua raiva e no seu lugar aparecendo o medo. – Por que atirou em mim?

- Eu poderia ter terminado sem nem mesmo você perceber... mas eu queria que soubesse. Eu vim aqui para te matar. – ele falou aquela ultima parte com tanta empolgação que fiquei completamente gelada de medo.

- Mas...

- E não preciso dizer o porque. Seus serviços para a Edolas acabam aqui. 

E assim, o estranho homem atirou na cabeça do Daniel. Eu virei meu rosto logo em seguida. Olhei para o Poncho e comecei a me arrastar devagar até ele, sem chamar a atenção. 

- Não precisa ficar com medo – o homem falava com tanta traquilidade que nem parecia ter matado alguem naquele instante – Eu vou embora agora. Chamei uma ambulancia e logo eles devem estar aqui. 

Ele seguio em direção a saida do galpão.

- Espera... –falei.

- Diga a policia que seu namorado tentou te protezer mais acabou ferido e o ótario ali acabou se matando logo depois. Talvez eles não acreditem... mas assim as coisas ficam interessantes... Há sim! Se quiser saber o nome de quem lhe salvou, me chamo Zac Efron... até nunca mais...

E desapareceu. Corri até onde o Poncho estava e percebi que ele ainda respirava. Graças a Deus... Mais eu ainda estava completamente em choque com o que acabava de ter acontecido... Daniel estava morto...