Fanfic: O αmor de um єscritor (Vondy) * terminada *

Mais um cap. especial e que também é um flash back, narrado pelo Daniel. 

Capítulo 77 Especial Flash Back: Uma vida ruim.... Uma influencia ruim...Um triste fim?

    Eu nasci em uma cidade pequena em um pais muito pobre. Passei cerca de seis anos da minha vida em uma fazenda que plantava feijão e vendia para sustentar a todos. Não tinha irmãos, somente meu pai velho e doente e minha mãe. Nós não aguentavamos mais viver naquela precariedade, principalmente porque a terra estava produzindo muito pouco....  então meus pais decidiram migrar para um outro pais.

A passagem era muito cara para três camponeses poderem pagar, então tivemos que optar pela migração clandestina. Não sei quantas vezes corri perigo tentando passar a fronteira e passado por todos aqueles sofrimentos, somente uma pergunta vinha a minha cabeça: Por que aquilo estava acontecendo comigo? Eu, que nunca fazia mal a ninguem, que só queria sobreviver, sofria daquela maneira... Eu só queria saber o porque... Isso era justo?

Depois de alguns meses, conseguimos passar pela fronteira. Demoramos mais algum tempo para chegar a uma cidade. Eu havia desmaiado no caminho por causa da fome e quando acordei, estavamos dormindo em um beco. Meus pais não sabia falar a lingua daquela pais, mas eu que ainda era pequeno e não tinha aprendido a do meu pais natal, logo aprendi a do pais onde estavamos. 

Meu pai queria ir para a cidade grande, onde poderia procurar um emprego e tentar reconstruir a vida conosco. Eu olhava para as pessoas nas ruas e via elas felizes... muitas que nem mereciam... e eu me olhava e via um animal imundo... Por que? Por que aquilo acontecia comigo?

Tentando arrajar dinheiro para prosseguirmos a viagem, meu pai teve que roubar... Ele tentou assaltar um homem que estava passando pela rua onde estavamos acampados, mas o homem tinha seguranças e acabou rendendo o meu pai e a minha mãe que estava acompanhando ele.

- Fiquem de joelhos... – falou o homem com seus dois seguranças ao seu lado, ambos apontando as armas para o meu pai e para a minha mãe.

Estavamos em um beco que o homem havia nos trazido.

- Por favor... – minha mãe implorava chorando.

Eu apenas olhava para aqueles dois... sendo humilhados... eu sentia vergonha de ver aquilo... Por que aquilo estava acontecendo comigo? Por que eu tinha que passar por tantas coisas ruins? Por que?

E sem pensar eu perguntei isso ao homem. Ele me encarou assimilando a pergunta e depois soltou um sorriso sarcástico.

- Eu vejo uma ambição nos seus olhos – falou se aprocimando de mim. – Vejo que você deseja ser respeitado... deseja ter poder... por isso se pergunta o motivo de não ter algo que tanto deseja, você tenta entender o porque das outras pessoas terem e você não...

Me assustei com o que ele havia me dito porque era realmente o que eu sentia, que vivia uma vida injusta... uma vida que deveria ser melhor... que eu queria que fosse melhor, mas que parecia nunca chegar...

- Você foi condenado a ter essa vida – ele me falou. Eu não havia entendido – no dia em que você naceu do ventre daquela mulher e entrou naquela familia, você foi condenado a ter essa vida de miseria. Eles –apontou ele para os meus pais – são os culpados por você ter essa vida. Eles te condenaram.

Foi então que eu entendi. Se meus pais não tivesse me botado nesse mundo, se eles não tivessem me feito, eu não teria sentido tanto sofrimento, não teria passado por tudo aquilo...

- Mas eu posso mundar isso – ele falou com um olhar malicioso para mim – Diferente deles, eu sou um homem rico e posso te dar a vida que você quer.

- Mesmo?

- Daniel! – gritou o meu pai – O que você está fazendo? Eu... 

Então um dos seguranças chutou o estomago do meu pai o fazendo cair no chão. Minha mãe foi até ele e lá ficou chorando. Eu não coseguia me mecher e só pensava no que o homem haiva falado. Ele realmente podia mudar isso? Realmente podia fazer toda essa miseria que me cercava desde que eu me entendia por gente, desaparecer?

- Você só precisa fazer uma coisa – ele falou se aproximando ainda mais.

- O que?

Ele retrou algo do palitó que usava. Era uma arma parecida com as que os seguranças dele usavam. 

- Use isso – colocando a arma em minhas mãos que tremiam com aquele objeto me tocando - Só posso te ajudar se você mostrar para mim que tem valor. Faça eles pagarem por te trazer tanto sofrimento. Faça eles pagarem por não ter te dado uma vida boa, uma vida que você desejava.

Ele queria que eu matasse meus pais? Segurando aquela arma um medo me invadio. Eu deveria fazer aquilo? Meus pais deveriam pagar pelo que fizeram? Deveriam morrer? Minha mãe me olhava como se não me reconhece-se, como se na frente dela estivesse outra pessoa que não fosse o seu filho.

- Lembre-se da dor, do sofrimento e das situações ruins que você deve ter passado – o homem sussurrava atraz de mim, perto ao meu ouvido.- Eles merecem... e eu só posso te ajudar se você fizer o que eu te peço. Pense na vida ótima que eu vou te dar. Pense no que quiser e sera seu, eu prometo.

Eu conseguia imaginar o que ele me dizia e era maravilhoso... Eu merecia aquilo, eu merceia aquela vida que ele estava disposto a me dar. E assim, eu atirei em meu pai e em minha mãe, os matando... Aos sete anos de idade eu conheci a morte, e já havia feito o trabalho dela... 

O homem me levou para a sua casa logo em seguida. Ele realmente era muito rico, e me aceitou como o seu filho me dando o seu sobrenome: Pertov. Não vou mentir, não senti nenhum remorso por ter matado meus pais. A vida que ganhei em troca era muito melhor, tinha valido a pena... O homem que havia me adotado era um advogado, mas não era um advogado comum. Ele trabalhava para uma mafia que se intitulava Edolas. Logo eu comecei a fazer parte dessa mafia também. Conheci muitas pessoas poderosas e perigosas no tempo que frequentei a Edolas.

O tempo foi passando e um ano antes de eu entrar para a faculdade, meu pai – o homem que me adotou, ele sim, era o meu pai – adoeçeu por causa de um cancer que havia pegado anos antes. Ele já estava muito mal e lutava contra essa doeça a bastante tempo, mas naquele ano, ele se renderia.

- Daniel... – disse ele antes de morrer – Você têm aquele brilho nos olhos que eu tanto procurei... aquele brilho de alguem que faria tudo por poder... Eu vou deixar tudo o que tenho para você. Mas quero que se lembre de algo: Tenha a vida que deseja, consigua o respeito de todos, mesmo que tenha que usar a violencia, o medo, a ameaça. Os homens só lhe respeitaram se usar desses artificios... 

Ele morreu logo depois. Foi muito dificil para mim se despedir dele.Mais eu nunca mais me esqueceria daquelas palavras e conseguiria atinjir os meus objetivos para isso usando daquele concelho. Foi assim que decidi entrar para o top society, um grupo muito respeitado na faculdade que eu estava ingressando. Usei de alguns contatos e amigos para conseguir um cargo. E de inicio eu já avistava uma tarefa dificil, limpar aquela faculdade de toda a miseria que estudava nela, todos aqueles imundos que não devia e não mereciam estar ali, e graças a ele, eu podia fazer isso...   

@aninhadyc Eu ja estava percebendo o seu desaparecimento, fico feliz por você estar gostando da web e espero ancioso pelos seus comentarios ;)

Aos outros leitores, só posso agradecer, vlw por ainda acompanharem e quem comenta tb muito obrigado ^^