Fanfic: Talking to the moon (AyA) (DyC) (cancelada por um tempo)

14º Capítulo

Dul: -
Bem... – seu coração acelerou – eu pressenti...

Christopher
deu uma alta gargalhada, o que fez sua cabeça latejar. – Você não sabe mentir,
ruivinha. – sorriu – Fale logo, estava aqui para me dar uns pegas, não é?

Dulce soltou
uma risada sarcástica – Okay...você é, definitivamente, o homem mais ridículo,
grotesco e insensível da face da Terra! – ela começou a dar leves tapinhas em
seu peito, até ficarem face a face.

Ele
sorria, mesmo adoentado, adorava sentir Dulce tão de...perto. Por um segundo,
ela parou de lhe bater e ele de tentar se defender. Miraram-se profundamente.
Dul sorriu timidamente e tentou se afastar. Ele a agarrou pelos cotovelos.
Christopher: Fica comigo...

Anahí
andava de um lado para o outro em seu quarto. Estava pálida, trêmula. Como ele
havia descoberto? Ela dera tantas pistas assim? Seus pensamentos estavam
confusos e avoados.

Percebeu,
então, uma luz se ascender no apartamento de Alfonso. Ela se voltou para a
janela e seu coração acelerou quando percebeu que ele também a mirava. Tirou o
grande papel da janela e, apoiando-o em um divã, sentou e escreveu algo. Annie
gelou mais uma vez quando ele recolocou o papel na janela. “Tenha uma boa noite
minha Annie. Que eu seje tão bom amigo quanto a lua és para ti.”. Ele quis
substituir o “bom amigo” por “importante”, mas logo abandonou o caso.

Seu coração
pesou. Sentiu-se feliz pelo pronome possessivo “minha”, mas não gostou do
substantivo “amigo”. Ele ainda a mirava. Ela ainda estava gelada, mas teve
forças o bastante para pegar um papel cartolina, que costumava servir para seus
desenhos de vestidos de noiva, e uma caneta de ponta grossa para escrever algo:

Annie: - “Como
sabe quem sou?”

Alfonso
sorriu e virando a cartolina, escreveu:- “Não sei explicar. Eu senti.”

Annie fez
o mesmo:- “Está...magoado por não ter lhe contado?”

Ela
percebeu que ele balançou a cabeça negativamente. Então sorriu.

Ele pegou
mais uma cartolina, que usava para desenhos, já que era arquiteto e, com um
grande alívio por ter acertado que era ela, escreveu:- “Vai se encontrar comigo
amanhã?”

Ela pegou
uma nova cartolina:- “Acho que sim”

Ele
gargalhou. Sabia que ela estava nervosa:- “Se não for, te buscarei pessoalmente.
É uma promessa. Apartamento 14, não?”

Ela
arregalou os olhos:- “Como sabe onde moro?”

Dulce: -
Ficar? – perguntou receosa.

Christopher:
- É... – sentou-se no sofá, pondo a mão na cabeça, que latejava.

Dulce
preocupou-se: - Dói? - Ele maneou a cabeça positivamente. – Me desculpe Ucker,
eu não queria... – Ele a calou com um beijo.