Fanfic: Talking to the moon (AyA) (DyC) (cancelada por um tempo)

Olá primeira leitora, como vai? *-*` 

Postarei mais amanhã. Beijos.

2º Capítulo

A manhã
ainda estava nublada e um pouco fria. Bravejou por ter esquecido seu fiel
casaco. Estava com uma blusa fina de manga comprida e uma calça legue ambas
preta com detalhes em rosa e lilás. Anahí deu uma breve olhada para a lua, que
mesmo por entre as nuvens, ainda se fazia visível. Sorriu. Era a melhor hora do
dia. Acenou rapidamente para o porteiro e saiu. Estava com muita preguiça para
voltar ao elevador para pegar seu casaco. Pensou que se corresse, esquentaria.
Belo engano. O vento soprava forte, os cabelos cumpridos e loiros voavam soltos
quando tentava praticar seu Cooper rumo a um pequeno parque da região. Adorava
aquele lugar. Sentia paz nele. Ao chegar um pouco a frente de seu prédio,
avistou o de Alfonso. Sorriu. Nem ela mesma entendia o que sentia. Talvez uma
paixão platônica ou algo parecido. Algo que iria passar. Bem, era o que ela
desejava. Sua curiosidade fora maior que a razão e, ao perceber que o porteiro
a olhava com desejo, aproveitou-se da situação. Andou até o portão, que abrira
quando o porteiro apertou um pequeno botão.

- Bom dia
– Anahí sorriu, mostrando-se interessada no porteiro.

Ele era
loiro, aparentava um trinta anos, não mais que isso. Tinha olhos claros, porém,
maliciosos.

- Bom
dia, minha linda!

Ela subiu
alguns degraus e encarou-o.

- Sabe
querido – se curvando um pouco para frente – preciso ir ao quarto andar,
visitar um amigo. Tem algum problema?

Ela sorriu maliciosamente ao perceber que o porteiro olhava seu pequeno decote.

Grandes
idiotas que são os homens. Ela pensou.

- Claro
que sim, meu bem. Mas – andou rapidamente e parou à sua frente – Tem algo em
troca.

Anahí
sentiu seu coração disparar ao perguntar – O quê?

- Seu
nome e telefone. – sorriu ao lhe entregar um pequeno papel e uma caneta de seu
bolso.

O
condomínio era maior do que imaginara. Se não estivesse tão encantada com cada
lustre em cada canto da recepção daquele condomínio, perceberia que o elevador
já havia chegado. Olhou para frente, assustada quando alguém lhe tocou a mão.

- Tudo bem, querida?

Era uma senhora, aparentava uns quarenta anos. Sorria simpaticamente para
Anahí. Seu traje era fino. Se não fosse o crachá referindo ela como “gerente”,
pensaria que era uma moradora.

- Desculpe. – sorriu de volta para a senhora – Estou indo ao quarto andar.

- Tudo bem querida. Pode entrar – sorriu novamente para ela, e andou até a recepção.


Anahí entrou no elevador e animou-se com a música ambiente. Apertou o botão
quatro e respirou fundo. Era agora ou nunca.

Alfonso
acordou assustado. Havia tido outro pesadelo. Olhou no relógio. Sete e quinze.
Não tinha mais sono para dormir. Levantou da cama e avistou a janela de sua
vizinha.

- Fechada
– disse ele com pesar.