Fanfic: Twenty four roses [MicroFic]
Uma luz fraca e embaçada ao longe.
Escuro.
Uma luz fraca e embaçada ao longe e uma voz alterada, sussurrando.
Escuro.
Uma luz fraca entrando em foco, iluminando parcialmente o quarto de paredes brancas. As palavras proferidas não podiam ser identificadas, mas a voz ela pode reconhecer.
– Ucker? – chamou sem muita força, a voz quebrando pela falta de uso.
Mesmo assim, foi o suficiente. Ele se virou. Os olhares se encontraram. Ele tampou a boca, falando mais alguma coisa e desligou, sem esperar pela resposta.
– Como se sente Dul? – perguntou de uma forma doce, aproximando-se da cama.
– Bem. – suspirou. – Eu já disse isso. Nem precisava ficar aqui...
– Não é bem assim, pequena. Você desmaiou, lembra? E está tomando soro, em observação. Se estiver tudo bem, logo sairemos daqui.
– Você não precisava ter ficado... Nem dormir você dormiu. Já são 4h40min, Christopher!
– Você é ansiosa demais, sempre fica nervosa antes dos shows, imagina em um hospital! Acha mesmo que eu te deixaria sozinha?
– Obrigada. – esboçando um sorriso. – Com quem falava naquele tom?
– Que tom?
– Me pareceu... Bravo.
– Não era ninguém.
– Falava sozinho? – levantou uma sobrancelha.
– Não era ninguém importante. – corrigiu, mas ela ainda não se convencera.
– Christopher, nós podemos fazer isso por quanto tempo você quiser...
– Era o Memo, Dul. – suspirou derrotado e cansado.
– Oh. – foi tudo que ela conseguiu dizer.
– Ele é um imbecil, merecia ouvir umas verdades. Perdão por me meter nisso.
– Não se meteu em nada, pois é isso que restou entre mim e ele: Nada.
– É um imbecil. – repetiu, bravo. – Milhares de caras querendo estar no lugar dele e ter uma namorada como você e ele faz uma idiotice dessas.
– Eu não era tudo isso...
– Como pode dizer isso? – fazendo careta.
– É o que sugere a lógica. Quando falta algo em um relacionamento, a pessoa procura isso fora.
– Dulce...
– Não me importa. Não mais.
– Certeza? – desconfiado.
– Não. – abaixando os olhos, sincera.
– Não importa, eu estou com você e tudo vai ficar bem. – beijando-lhe a testa – Agora descansa para sairmos logo daqui.
A ruiva assentiu e fechou os olhos, logo mergulhando em um sono profundo e sem sonhos.
Na manhã seguinte, o médico a examinou e, como tudo parecia bem, a liberou. Recomendou apenas que ela pegasse leve nos próximos três dias, pelo menos, que tomasse bastante líquido e todas aquelas coisas de praxe.
Aquela semana todos os companheiros de novela, e principalmente os da banda, a mimaram e mal a deixavam ficar sozinha.
Duas semanas se passaram e iriam ter o primeiro show desde que Dulce desmaiara por conta do nervoso. Christopher sabia como ela ficava e, como todas as vezes antes do show, bateu na porta do quarto onde a companheira estava hospedada, com um buquê nas mãos.
– Pra você. – sorriu, entregando-lhe todas as flores.
– Por quê? – sorriu confusa. – Normalmente você dá uma para as meninas e duas para mim. Por que agora recebo o buquê inteiro?
– Duas como de costume, e duas porque seu nervosismo já me rendeu uma noite mal dormida que eu ainda não recuperei.
– Aqui não tem só quatro rosas.
– Vinte e quatro. – confirmou.
– Ainda sobram vinte. Essas não têm motivo específico?
– Dez são pra te lembrar que você é fantástica, maravilhosa, linda, inteligente, determinada, autêntica, intensa, leal, talentosa e divertida.
Ela corou ao ouvir os dez adjetivos, mas logo, sorrindo concluiu:
– Ainda sobram dez.
– Essas dez são para que você não se esqueça, que pras lágrimas que os idiotas te fazem chorar, eu colocarei um sorriso no lugar. Um cara que machuca uma mulher como você, é simplesmente um imbecil. Então, essas dez são só porque você merece ser mimada. – deu de ombros e ela riu.
– Obrigada, Ucker. Você é simplesmente perfeito.
– Não sou não, mas pessoas como você, trazem à tona o melhor de mim.
– Bobo, para de me deixar envergonhada! – abaixando os olhos para as flores.
– Isso não é algo que eu consigo todo dia, deixe-me aproveitar.
Ela levantou o rosto e naquele instante quando seus olhares se cruzaram, algo diferente acontecia ali. O brilho de um era refletido no outro, criando e intensificando a química inegável que havia entre eles.
Christopher se aproximou lentamente e, vendo que Dulce não recuou, abaixou o olhar para os lábios dela por um instante. Ela fez o mesmo e no instante seguinte ele sentiu os lábios dela sobre os seus. Foi rápido, mas inexplicavelmente intenso. Foi o suficiente para deixar um sorriso em ambos os rostos, que se despediram para depois se encontrarem no show.
O show ocorreu tranqüilo, com muitos olhares significativos entre o tão querido casal e, bem mais tarde, quando Ucker saia do banho, alguém bateu na porta.
– Dul? – dando passagem para que ela entrasse no quarto.
– Acho que não é um bom momento – vendo-o apenas de toalha e corando fracamente – Eu volto em outra hora...
– Relaxa, você já me viu assim. – riu roucamente. – É por causa do beijo que você está sem graça, certo?
– O que significou? – perguntou sem rodeios. – Se é que significou algo...
– Não sei pra você, mas pra mim você significa muito. Logo nossos beijos sempre significam algo.
Ela resumiu a distância entre eles, selando seus lábios novamente, fazendo suas mãos perderem-se pelos cabelos úmidos dele.
O beijo ganhou certa volúpia, quando ele deitou sobre ela na cama, mas ela quebrou o beijo, mantendo os rostos próximos e olhando-o nos olhos.
– Não quero que você pense que isso é apenas sexo vingativo.
– Pra te fazer minha, eu não me importaria de ser apenas isso. Eu sei disso há algum tempo, mas nunca tive coragem nem oportunidade pra dizer. E mesmo que eu não o faça, você sabe do que estou falando.
– Diga. – sussurrou de uma forma que o fez se arrepiar.
– Eu te amo. – disse, fitando os olhos dela com uma intensidade arrasadora, a qual ela correspondia igualmente.
Escuro.
Uma luz fraca e embaçada ao longe e uma voz alterada, sussurrando.
Escuro.
Uma luz fraca entrando em foco, iluminando parcialmente o quarto de paredes brancas. As palavras proferidas não podiam ser identificadas, mas a voz ela pode reconhecer.
– Ucker? – chamou sem muita força, a voz quebrando pela falta de uso.
Mesmo assim, foi o suficiente. Ele se virou. Os olhares se encontraram. Ele tampou a boca, falando mais alguma coisa e desligou, sem esperar pela resposta.
– Como se sente Dul? – perguntou de uma forma doce, aproximando-se da cama.
– Bem. – suspirou. – Eu já disse isso. Nem precisava ficar aqui...
– Não é bem assim, pequena. Você desmaiou, lembra? E está tomando soro, em observação. Se estiver tudo bem, logo sairemos daqui.
– Você não precisava ter ficado... Nem dormir você dormiu. Já são 4h40min, Christopher!
– Você é ansiosa demais, sempre fica nervosa antes dos shows, imagina em um hospital! Acha mesmo que eu te deixaria sozinha?
– Obrigada. – esboçando um sorriso. – Com quem falava naquele tom?
– Que tom?
– Me pareceu... Bravo.
– Não era ninguém.
– Falava sozinho? – levantou uma sobrancelha.
– Não era ninguém importante. – corrigiu, mas ela ainda não se convencera.
– Christopher, nós podemos fazer isso por quanto tempo você quiser...
– Era o Memo, Dul. – suspirou derrotado e cansado.
– Oh. – foi tudo que ela conseguiu dizer.
– Ele é um imbecil, merecia ouvir umas verdades. Perdão por me meter nisso.
– Não se meteu em nada, pois é isso que restou entre mim e ele: Nada.
– É um imbecil. – repetiu, bravo. – Milhares de caras querendo estar no lugar dele e ter uma namorada como você e ele faz uma idiotice dessas.
– Eu não era tudo isso...
– Como pode dizer isso? – fazendo careta.
– É o que sugere a lógica. Quando falta algo em um relacionamento, a pessoa procura isso fora.
– Dulce...
– Não me importa. Não mais.
– Certeza? – desconfiado.
– Não. – abaixando os olhos, sincera.
– Não importa, eu estou com você e tudo vai ficar bem. – beijando-lhe a testa – Agora descansa para sairmos logo daqui.
A ruiva assentiu e fechou os olhos, logo mergulhando em um sono profundo e sem sonhos.
Na manhã seguinte, o médico a examinou e, como tudo parecia bem, a liberou. Recomendou apenas que ela pegasse leve nos próximos três dias, pelo menos, que tomasse bastante líquido e todas aquelas coisas de praxe.
Aquela semana todos os companheiros de novela, e principalmente os da banda, a mimaram e mal a deixavam ficar sozinha.
Duas semanas se passaram e iriam ter o primeiro show desde que Dulce desmaiara por conta do nervoso. Christopher sabia como ela ficava e, como todas as vezes antes do show, bateu na porta do quarto onde a companheira estava hospedada, com um buquê nas mãos.
– Pra você. – sorriu, entregando-lhe todas as flores.
– Por quê? – sorriu confusa. – Normalmente você dá uma para as meninas e duas para mim. Por que agora recebo o buquê inteiro?
– Duas como de costume, e duas porque seu nervosismo já me rendeu uma noite mal dormida que eu ainda não recuperei.
– Aqui não tem só quatro rosas.
– Vinte e quatro. – confirmou.
– Ainda sobram vinte. Essas não têm motivo específico?
– Dez são pra te lembrar que você é fantástica, maravilhosa, linda, inteligente, determinada, autêntica, intensa, leal, talentosa e divertida.
Ela corou ao ouvir os dez adjetivos, mas logo, sorrindo concluiu:
– Ainda sobram dez.
– Essas dez são para que você não se esqueça, que pras lágrimas que os idiotas te fazem chorar, eu colocarei um sorriso no lugar. Um cara que machuca uma mulher como você, é simplesmente um imbecil. Então, essas dez são só porque você merece ser mimada. – deu de ombros e ela riu.
– Obrigada, Ucker. Você é simplesmente perfeito.
– Não sou não, mas pessoas como você, trazem à tona o melhor de mim.
– Bobo, para de me deixar envergonhada! – abaixando os olhos para as flores.
– Isso não é algo que eu consigo todo dia, deixe-me aproveitar.
Ela levantou o rosto e naquele instante quando seus olhares se cruzaram, algo diferente acontecia ali. O brilho de um era refletido no outro, criando e intensificando a química inegável que havia entre eles.
Christopher se aproximou lentamente e, vendo que Dulce não recuou, abaixou o olhar para os lábios dela por um instante. Ela fez o mesmo e no instante seguinte ele sentiu os lábios dela sobre os seus. Foi rápido, mas inexplicavelmente intenso. Foi o suficiente para deixar um sorriso em ambos os rostos, que se despediram para depois se encontrarem no show.
O show ocorreu tranqüilo, com muitos olhares significativos entre o tão querido casal e, bem mais tarde, quando Ucker saia do banho, alguém bateu na porta.
– Dul? – dando passagem para que ela entrasse no quarto.
– Acho que não é um bom momento – vendo-o apenas de toalha e corando fracamente – Eu volto em outra hora...
– Relaxa, você já me viu assim. – riu roucamente. – É por causa do beijo que você está sem graça, certo?
– O que significou? – perguntou sem rodeios. – Se é que significou algo...
– Não sei pra você, mas pra mim você significa muito. Logo nossos beijos sempre significam algo.
Ela resumiu a distância entre eles, selando seus lábios novamente, fazendo suas mãos perderem-se pelos cabelos úmidos dele.
O beijo ganhou certa volúpia, quando ele deitou sobre ela na cama, mas ela quebrou o beijo, mantendo os rostos próximos e olhando-o nos olhos.
– Não quero que você pense que isso é apenas sexo vingativo.
– Pra te fazer minha, eu não me importaria de ser apenas isso. Eu sei disso há algum tempo, mas nunca tive coragem nem oportunidade pra dizer. E mesmo que eu não o faça, você sabe do que estou falando.
– Diga. – sussurrou de uma forma que o fez se arrepiar.
– Eu te amo. – disse, fitando os olhos dela com uma intensidade arrasadora, a qual ela correspondia igualmente.
– Obrigada... – ela sorriu. – Por não me deixar sentir isso sozinha. – sorriu ao ver o rosto dele se iluminar com um sorriso de canto, super sedutor. – Eu também te amo. Não sei desde quando, ou como aconteceu, mas eu sei que é verdade. Eu quero você essa noite, nada mais importa.
– Eu trocaria qualquer dia do futuro, mesmo sem saber o que aconteceria nele, por essa noite com você. Nem que seja só essa noite.
– Por uma noite que vale mais que muitos “para sempre”.
Ela sorriu junto com ele, enquanto eles selavam novamente seus lábios. Aquela noite, com certeza, ficaria marcada na mente deles para sempre.
Christopher realmente tinha uma forma especial de substituir as lágrimas de Dulce por sorrisos. E desde aquela noite, cada vez que ele desse as duas rosas pra ela antes dos shows, ela se lembraria das outras vinte e quatro e daquela única noite. Realmente, havia um motivo para sorrir e acreditar que tudo ficaria bem.
– Eu trocaria qualquer dia do futuro, mesmo sem saber o que aconteceria nele, por essa noite com você. Nem que seja só essa noite.
– Por uma noite que vale mais que muitos “para sempre”.
Ela sorriu junto com ele, enquanto eles selavam novamente seus lábios. Aquela noite, com certeza, ficaria marcada na mente deles para sempre.
Christopher realmente tinha uma forma especial de substituir as lágrimas de Dulce por sorrisos. E desde aquela noite, cada vez que ele desse as duas rosas pra ela antes dos shows, ela se lembraria das outras vinte e quatro e daquela única noite. Realmente, havia um motivo para sorrir e acreditar que tudo ficaria bem.
FIM.
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N/A: Como eu disse, uma fic curta. Mas, modéstia a parte, eu gostei. Foi uma inspiração (Às 5/6h da manhã), vendo alguns tweets favoritados. Como ia fazer uma limpeza e tirei algumas curiosidades Vondy, resolvi escrever essa história para guardá-los. Normalmente eu escrevo muito drama, então essa ficou fofa. Enfim, o resultado me agradou, espero que também os agrade! Comentem, ok?
Besitos!
Besitos!
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Autor(a): akcardoso
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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thailavondy Postado em 18/04/2011 - 14:24:15
amei!!!!!!!!!!!
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thailavondy Postado em 18/04/2011 - 14:23:35
amiga bem que o ucker de dejame podia ser mais romantico que nem o ucker de twent four roses
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thailavondy Postado em 18/04/2011 - 14:22:32
quando vi não acreditei que era vc mesmo reconheci pela comunidade e a sua marca a.k.cardoso rsrrsrsr
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thailavondy Postado em 18/04/2011 - 14:21:29
ja add nas favoritas essa merece haja inspiração
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thailavondy Postado em 18/04/2011 - 14:20:50
oi anna eu te persigo rsrsrsrs amei a web um romance super curto e apaixonante amei a web olha vc tem talento pra escrever romance