Fanfic: RBD la Familia a Continuação(vondy)

Dulce voltou algum tempo depois com a filha nos braços.
   As duas estavam encharcadas pela água do mar e dul pegou uma toalha na bolsa para enrolar Isabeli.
   Ucker olhava tudo em silêncio.
dul:pode pegar ela um pouquinho?Vou soltar meu cabelo.
ucker:claro.
   Ele estendeu os braços para ela,que entregou ise já enrolada na toalha,nos braços dele.
   Ela então abriu a bolsa em busca de uma escova e pegou um creme também.
   Ele ficou a olhando pentear os cabelos mas não disse nenhuma palavra.
  Dulce também achou estranho o fato dele estar tão quieto.Mas não quis perguntar nada.Christopher era de lua e ela bem sabia disso.
ucker:está com fome?
dul:não muita e você?
ucker:daqui à pouco está chegando a hora do almoço e poderíamos pedir algo em algum restaurante,não sei...
dul:eu posso cozinhar.
ucker:não quero que se incomode,Dulce.Você não veio como minha empregada.
dul:é claro que não.Só que não me importo de cozinhar pra você.
ucker:e também não vai se importar se eu pedir algo em algum restaurante não é?
dul:não.Eu cozinho tão mau assim?
   Perguntou sorrindo.
ucker:claro que não.Gosto de sua comida.Mas quero que isso seja bom pra você também.
dul:está sendo,mas...
ucker:sem mais,Dulce.-A interrompeu.
dul:arg...Ok.
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    Eles ficaram por ali mais um tempo,mas logo foram embora.O resto do dia foi passado na casa de ucker e dul o via um pouco distante mas não sabia o que se passava.Não sabia se havia feito algo que ele não tivesse gostado.Mas suspeitava que o problema não era com ela.
   Todas as vezes que eles brigavam ou ele brigava com ela.Não conseguia segurar e sempre soltava o que estava sentindo.Porém esta vez era diferente.Apesar da distância que ele havia posto entre eles,à estava tratando bem.
   No começo da noite ela não o tinha visto muito.Desde que ise dormiu ele foi pro quarto dele e não mais voltou.
   Ela saiu do banheiro e soltou o coque da cabeça,enquanto se olhava no espelho do quarto.Seu cabelos caiu em mechas ondulados e ela gostou do modo que ele emoldurou seu rosto.
    Arrumou a camisola que estava na noite anterior no seu corpo e olhou Isabeli dormindo dentro do cercado.
   O telefone soou na cabeceira da cama onde dormia e ela correu para atender.
dul:sim?
ucker:sou eu,Dulce.Encomendei algo pra gente jantar e te espero aqui embaixo.
dul:ok.Já estou descendo.
ucker:tá.
    Ele desligou o telefone e ela foi em busca de seu robe.Onde se encontrava pendurado no closet do quarto.

   Ela logo desceu e encontrou ucker sentado na sala principal vendo televisão.

Ucker:tomei a liberdade de pedir de novo algo pra gente comer.Mas como sei que gosta de comida japonesa.Pensei que não iria se importar.
dul:é claro que não.Me encanta!
ucker:espero que goste então.
    Ele pegou os pauzinhos e entregou o pacote com as iguarias japonesas.
   Ela arrumou tudo certinho e começaram a comer.
  Ucker comia enfocado no jornal da tv mas ela via que ele mesmo não estava prestando atenção em nada do que se passava.
   Queria perguntar,mas estava com resquício e as palavras não saiam por sua boca.
   Eles terminaram de comer em silêncio e quando terminaram,ela juntou as coisas e as colocou sobre a mesa.Levaria depois para a cozinha.
 ucker:e Isabeli?
dul:dormiu à algum tempo.Ela brincou bastante hoje.
ucker:ela está muito esperta.
  Tragou um gole do refrigerante em suas mãos.
dul:sim.Parece que foi estes dias que eu estava grávida.
ucker:parece mesmo.Ainda mais pra mim.
   Tomou mais um sorvo da bebido e focou mais uma vez na televisão.
  Ela o olhou vendo que ele tinha se fechado de novo e desta vez resolveu não mais se calar:
dul:acontece algo?
ucker:algo?
   Ele a olhou como se não entendesse o que ela estava dizendo.
dul:me pareceu distante o dia inteiro.
ucker:impressão sua.
  Disse batucando com os dedos a beirada do sofá.
dul:eu ainda o conheço,Christopher.Sei quando está havendo alguma coisa.
   _Eu fiz alguma coisa que não gostou?
ucker:não.Por quê teria feito?
dul:então o que foi?
ucker:coisas minhas,Dulce.Apenas o que você já sabe.
dul:o que eu já sei?
ucker:estou ficando desesperado com minha situação.Mas você sabe bem disso.
dul:de novo com isso?
  Disse chegando mais perto dele.Porém havia perguntado de uma forma mais calma.
ucker:de novo.Eu sou um impotente e isso é difícil de aceitar.
dul:é claro que não é.Tire estas coisas da cabeça de vez,ucker.
ucker:não gosto de precisar tanto das pessoas.Acho que isso é ainda mais difícil para um homem.
     _Eu não me sinto mais como antes.
dul:eu sei que deve ser difícil não ter mais as pernas,mas...
   Ele a interrompeu.
ucker:não é só por isso.O que me dói é o olhar de pena das pessoas.
   _Nem as mulheres me olham como antes.

dul:sabe que não é assim.Você nem sai pra saber disso.E se elas te olham assim é porque não merecem alguém como você e só olham o exterior.
ucker:pensa,Dulce.Quem vai querer um deficiente?Na real...Eu nem sei se funciono mais.
    
   Ela ruborizou diante das palavras dele.
  Não parecia que eles já tinham tido algo naquele momento.Nem que ela havia sido um dia,a esposa dele.
  Ucker a estava tratando como uma confidente e isto lhe estava machucando.
dul:pare com isso.É você quem está com pena de você mesmo e anda colocando estas coisas na cabeça.
ucker:não é.
   Ela olhou pra ele querendo soca-lo.Será que ele não via que ela o queria?E não queria ser nenhuma confidente.
   Ela o amava e não queria vê-lo falar de seus relacionamentos.
ucker:falei com Natalia hoje...
dul:sim?

  Quis revirar os olhos mas permaneceu quieta.
ucker:sim.Estou tentando jogar meu charme sobre ela.Mas ela é uma pedra de gelo.
   Ela mordeu os lábios.
  Não queria falar de suas conquistas.Ele só podia estar brincando com ela.
 _Acho que se eu melhorar,talvez eu tenha alguma chance.Mulher nenhuma quer alguém assim,e eu as entendo.
  _Ninguém quer alguém pra ter de criar e ficar pajeando.
dul: não se essa pessoa não gostar realmente de você.
ucker: não estamos em um livro de romance,Dulce.Sejamos realistas.
dul:estou sendo.Será que vocês homens só percebem o exterior de uma pessoa?
   _O amor não é assim,ucker.Quando amamos alguém;não amamos pelo o que ele tem a nos oferecer ou por sua aparência.Amamos pelo o que ele é aqui.-Ela disse colocando as mãos sobre o peito dele e ele a olhou nos olhos dessa vez.
ucker:eu sei o que é o amor,Dulce.
   A mirou com um olhar penetrante,que fez os olhos de amêndoas dela retrocederem um pouco.
   Ouve um magnetismo forte entre eles naquele momento.Como se houvesse uma ima que os fizessem chegar mais perto um do outro.E mesmo hipnotizada com o olhar dele,ela ainda murmurou:
dul:não confunda paixão com amor.
ucker:nunca confundi.Eu sei o que é o amor,Dulce,mas isso machuca.
dul:machuca.Mas mesmo assim não escolhemos amar.O amor acontece.
   Ele a viu olhá-lo profundamente nos olhos.Como se quisesse dizer algo que estava guardado.Mas não disse nada.
ucker:você nunca teve medo de amar não é?
dul:você sabe que não.

   Ela disse sem tirar os olhos dele.
  Não teve medo dessa vez.Ela o encarou com toda coragem que não sabia de onde tinha arrancado de dentro dela.
    Ucker a olhou também e os dois  não desviavam a mirada.
   Aquele forte magnetismo voltou a atacar e ele se perdeu naqueles olhos de amêndoas.
  Não tirou a mirada dali por um bom tempo e também viu quando ela mordeu o lábio inferior de uma forma perfeitamente sexy.
   Tentou desviar a mirada.Mas seu coração deu um salto e ele mais uma vez teve uma vontade arrebatadora de beijar aqueles lábios róseos.De sentir ela se desmanchar em sua boca.Do gosto doce contra seus lados.
   Mas o medo estava sendo mais forte que ele,e não queria se permitir.
 ucker:eu o sei...
   Depois disso houve o mais perfeito silêncio,e ninguém desviou a mirada.
   Ele sentiu quando uma das mãos dela lhe acariciaram timidamente a nuca e ela o olhava sem parar.
    A mão escorregou até seu rosto e ele não disse nada.Apenas deixou que ela o fizesse.