Fanfic: RBD la Familia a Continuação(vondy)

   

               Obrigada a todos leitores que não abandonaram a web estiveram me pedindo capítulos nas redes sociais.Estava totalmente sem ideias e sem inspiração,mas saiu algo que penso que vão gostar.

Dulce remexeu no trinco da porta da cozinha e o soltou para voltar para voltar com uma panela de brigadeiro nas mãos até a sala onde estava ucker e ise sentados no sofá bordô.
    Faziam-se alguns dias que tinham voltado pra casa e foi tudo muito as pressas .Os equipamentos de Christopher tinham sido recém montados da academia externa  da casa e também foram feitas manutenções no elevador da mansão que levava ao dormitórios do andar superior.
    Alexandra tinha se mostrado triste quando viu seu filho partir,mas Victor a fez entender que era bom que para reconstruírem a família .
   A idéia de voltar tinha sido dela.Mas é que mesmo amando seus sogros, desejava montar sua família de novo .
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    Ela chegou caminhando até eles e não deixando de observar cada milímetro da casa deles.
   Era bom estar de volta.

   ucker: Por quê está tão pensativa?
      Ele disse enquanto a olhava se sentando ao seu lado.
dul:nada.-sorriu –É só que ainda não acredito que estou aqui de novo.Na sua casa.
ucker:nossa casa.- Ele disse selando seus lábios.
     _Também estou feliz por estar aqui com vocês.
Isabeli:mamãe.
   Disse a pequeno estendendo os braços para dul.
dul:quer a mamãe,amor?
    _ Amor,segure a panela pra eu poder pegar a ise.
  Ela disse entregando a panela nas mãos dele e pegou a filha.
ucker: você está dias seguidos com a gente e acho que a ise vai ficar desacostumada quando tiver que viajar de novo.E eu também.
dul:hmm... – Ela disse bricando e encheu uma colher de brigadeiro e deu na boca dele.
ucker:isso está divino.
dul: vê como eu sou ótima na cozinha?
ucker: sim...Você é ótima em muitas outras coisas também.
dul:ucker...
   Ele sorriu cochichou no ouvido dela.
ucker:a sua sorte é que nossa filha está bem acordada.Porque se não estivesse você veria o que eu iria fazer com esse brigadeiro.
dul:quieto.
Isabeli:mamãe.
   A pequena disse mostrando o doce nas mãos de ucker.
dul: ai,pequena.Perdoa a mamãe por esquecer de te dar doce.A culpa é do seu pai,mas depois prometo que vou dar umas tapas nele.
Isabeli: nãao... papai,nãao
ucker:acho que ela não te apóia.-  Sorriu beijando o rosto  da filha.
dul: haha...
   Ela ajeitou ise nos braços e deu o doce na boca filha.
dul:quero aproveitar o máximo com vocês pois logo terei que viajar de novo.
ucker:quando?
dul: Iliana ainda não me disse.Mas sei que será logo.
ucker:hmm...Amanhã terei que visitar a empresa.
dul:sim?
ucker:sim.Faz dias que não vou lá.
   Ele disse colocando outra colher de brigadeiro na boca.
dul:amor...
ucker:sim?
dul: eu queria te falar uma coisa que faz alguns dias já.Mas é coisa boba,então...
ucker:fala,dul.
 Ele disse a interrompendo.
dul:vou falar...É que vai ter uma janta sobre o meu novo disco e vamos nos reunir com a turma da gravadora.Vai ser algo especial pra mim,para a conclusão do meu disco e eu queria que você fosse.
   Ele a olhou de relance mas não respondeu de imediato.Ela o encarou ressabiada e esperou que os mesmo respondesse.
ucker:acho que você sabe minha opinião sobre isso não é,Dulce?
dul:eu penso que sim.Mas ucker...
ucker: eu não vou,dul.Sinto muito mais você sabe que tenho meus motivos.Adoraria te acompanhar mais não nessa situação.
dul: sabia que iria responder isso.Mas são só os mais chegados.
ucker:que seja,você sabe que eu não vou.
dul:por favor,ucker. Pare de besteira, não quero que se envergonhe de sua situação.Não tem porquê se envergonhar.
ucker:você sabe o que eu penso e não vou dizer centenas de vezes.
dul:mais cedo ou mais tarde você vai ter que dar as caras,Christopher.
ucker: que seja bem,mais bem  mais tarde então.
dul: pare de ser cabeça dura.É importante pra mim.
  Isabeli chamou sua atenção se jogando nos braços dela.
ucker: você que não é por você,dul.É por mim.
dul: não tem nada demais e você é o meu marido.Não quero ir sozinha.
ucker:você tem Iliana pra isso.
dul:sabe muito bem que é diferente.E todos vão com acompanhantes.
ucker:eu não vou,dul.Não quero discutir mas isso já está decidido pra mim.

   Ele disse sério e a olhos nos olhos.Dulce balançou a cabeça e se levantou com ise nos braços.
dul:ok,Christopher.Também não quero brigar,foi apenas um convite.É só que seria especial pra mim.
  _Eu já vou indo  fazer a ise dormir e você tem o elevador quando quiser subir.Boa noite!
     Ela disse as últimas palavras e se virou para ir em rumo das escadas.Ucker a chamou mas ela nem se deu o trabalho de virar pra trás,apenas continuou subindo até o segundo andar da casa.


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   Quando ucker entrou no quarto dul ainda não havia chegado.Havia ficado um pouco na sala com seus pensamentos.Sabia que ela havia ficado triste e sabia da importância que ela dava pra esse tipo de coisa.Mas também havia o seu lado e dul também devia pensar nisso.
   Fez toda sua higiene necessária e voltou ao quarto.Tirou a camiseta e resolveu ficar com o short de futebol negro que usava.O mais difícil era se colocar na cama como sempre.Mas dul ainda não tinha voltado e também não queria a ajuda dela já que o clima não estava bom.
   Ele mesmo com total esforço se jogou na cama e com a força de seus braços puxou seu corpo até poder se sentar.
   Arrumou os travesseiros para servirem de respaldo,desligou as luzes no controle que estava no criado e deixou o abajur com uma intensidade fraca para poder ler um livro de economia que deixava de cabeceira.
  Colocou os óculos com armação negra e tentou se concentrar na leitura enquanto dul não chegava.
   A porta se abriu longos minutos depois e ela se pôs dentro do quarto.Mas não acendeu a luz e também não falou com ele.Passou direto em direção a suíte e fechou a porta em seguida atrás de si.
   Ucker ajeitou os óculos e olhou para a porta onde dul havia entrado.Bateu os dedos na folha do livro e em seguida coçou a nuca enquanto a esperava sair.
    Parecia que havia demorado um século até vê-la sair da suíte e depois do closet.Onde saiu com uma daquelas camisolas de seda negra que só podia ser pra provocá-lo.
  Ele amava vê-la de negro.
  Ela puxou a colcha do lado dela e ajeitou seus travesseiros sem dizer nenhuma palavra.Em seguida encostou a cabeça lá e fechou os olhos.
ucker:ainda está brava?
  Ele disse colocando o livro de volta da mesinha e a olhou.
dul:não.Só quero dormir.
   Ela abriu os olhos e tentou não reparar no quão sexy ele estava com aqueles óculos.
ucker:não quero que fique chateada por eu não poder ir com você,amor.
dul: não vai ir porque não quer.
ucker:ok...Não é para tanto.Você me disse que estava me convidando e já até sabia da minha resposta.Que eu saiba convite são convites e não obrigações.
dul: ok,Christopher.Não quero te obrigar a nada,é sua decisão se não quer ir.
ucker:você fala isso mais continua com essa cara.
dul: não estou mais com essa cara.
ucker:está estampado que você está brava.
   Virou a cabeça enquanto a olhava.
dul: não estou mais.
ucker:não?
dul:não
ucker:então me dá um beijo.
dul:não.
ucker:está vendo?Se estivesse de boa comigo me beijaria sem problemas.
dul:eu não estou brava,ucker.Só ainda estou um pouco chateada mas vai passar.
ucker:tem certeza?Não quero que fiquemos brigando.
dul:também não gosto.Está tudo bem.Eu aceito sua decisão.
Ele a olhou nos olhos tentando enxergar os pensamentos dela e em seguida deixou o óculos no criado para poder se deitar também.
dul:boa noite,ucker!
ucker:boa noite,dul!
    Ele disse apagando o abajur e ficaram em silêncio por alguns minutos.
ucker:já dormiu?
  Ele disse baixo e a resposta veio um tempo depois.
dul:não...
ucker:eu não consigo dormir quando você fica longe de mim.
dul:e isso agora?
ucker:fiquei mau acostumado.Será que não dá pra você  me abraçar mesmo estando um pouco brava?
dul:não  quero te abraçar.
ucker:vou mandar que troquem essa cama enorme por uma de solteira do andar debaixo.Assim você não vai dormir longe de mim.
    Dulce reprimiu o riso diante da seriedade que ele falava.
ucker: por favor,dul.Quero que entenda de verdade os meus motivos de não  acompanhar você a essa janta.
dul: eu já entendi.
ucker:se já entendeu dá pra esquecer tudo isso  e vir aqui?
dul: você está parecendo um garotinho mimado.
ucker:que seja...
    Eles ficaram em silêncio e dul esperou ele dizer  alguma coisa mas ucker ficou quieto.Então ela revirou os olhos e deitou com a cabeça no peito dele.
dul:está bom pra você agora?
ucker:está ótimo. –Ele respondeu afagando as madeixas dela.
    _Olhe nos meu olhos!
dul:você já está me pedindo demais,não?Eu já até...
  Ele a interrompeu.
ucker: olhe nos meu olhos,dul. –Ele disse levantando o queixo dela e a fez olhar em seus olhos.
    _Não quero que se chateie por conta disso.Você sabe os meus motivos pra não ir e não quero que tente me convencer.Sabe que torço muito por você,mas esse sou eu agora.Tente me entender.
dul:estou buscando...
ucker:por favor,dul.Não quero que se sinta presa comigo.Esse era um dos meus medos que as vezes me fazem pensar duas vezes se o que eu fiz foi o certo.
   _Se fiz certo em reatar nosso casamento sendo que não sou mais aquele Christopher que conheceu.Não quero que duvide quando eu digo com toda certeza,hoje,que te amo.
dul:quando você me fala essas coisas faz parecer que sou eu que não te amo,Christopher.Suas pernas não fazem diferença pra mim.Você parece não saber o que carrego dentro de mim.
     _Você diz me amar mas parece não entender isso. E se fosseu eu,Christopher?Se fosse eu que estivesse na sua situação?Não ficaria comigo,não?
ucker: é claro que ficaria.Eu não suportaria te perder de novo.Ficaria com você de todas as formas,dul.
dul:e porque pensa que comigo seria diferente?
  Ele a olhou nos olhos e silenciou diante da feição séria de sua mulher.Ela sempre conseguia convencê-lo com suas palavras.Prendê-lo.
ucker:eu te amo,Dulce!Amo demais.
   Disse baixo e viu que suas palavras a tocaram.Não dizia muito que a amava,mas não era porque não sentia.Era apenas seu jeito.
dul:eu também te amo.Não duvide disso.
ucker:nunca.
  Com essas palavras ele a puxou para seus lábios em um beijo terno e apaixonado que tentava mostrar seus sentimentos.
   Como amava aquela mulher!