Fanfic: A Força do amor AYA finalizada

75 Cap.

Duas semanas se passaram nessa correira de shows e entrevistas que pareciam não acabar mais.

Anahí tinha decidido que não iria mais beijar Poncho nos shows, mas como Pedro não gostou nada dessa idéia eles ficaram apenas dando selinhos bem superficiais.

Estavam no dia do ultimo show na Espanha e dentro de dois ou três dias, estariam de novo ao México.

Depois do show, no camarim:

Mai – estou cansada, mas mais uma vez concluímos uma turnê com sucesso (sentando no sofá).

Christian – verdade (pensou um pouco) gente tb estou cansado, mas o que vcs acham se a gente saísse hoje, sei lá, fossemos pra uma boate, danceteria, pra comemorarmos todo esse sucesso por aqui.

Dul – ah eu tô cansada mas concordo. Distraia tb ajuda a descansar.

Chris – onde minha ruivinha for (abraçando ela por trás) eu vou tb.

Mai – até que não é uma má idéia, ta ai, eu topo.

Any – ah eu tb vou (falou um pouco desanimada).

Poncho – tb vou (outro com desânimo).

Dul – hum q ânimo desse dois hein (cochichou no ouvido do Chris).

Eles se arrumaram e seguiram rumo a uma danceteria, bem famosa, em Madrid.

Mai – nossa, aqui é lindo. Tem um estilo bem diferente das danceterias de outras cidades (observando tudo encantada). Pena que o Guido preferiu ficar no hotel, descansando.

Christian – ah, mas é bom que a gente tem um tempo só do grupo tb. E olha que isso não acontece há muito tempo. Eu achei até bom, BJ não ter vindo e ido dormir.

Dul – precisamos de um tempo só pré gente de vez em quando.

Chris – vamos dançar gente.

A música estava bem animada e os seis foram para a pista e começaram a dançar bastante. Até Poncho e Any que estavam meio desanimados, com a musica se soltaram e começaram a dançar animadamente, cada um na sua, é claro.

Any – (falando para Mai) vou beber algo, me acompanha?

Mai – claro, vou tomar uma coca (falando como se fosse a coisa mais comum do mundo, estar numa balada e beber coca).

Any – (rindo da amiga) estou falando beber mesmo Mai, sabe, bebida que contém álcool, sabe!?

Mai – eu sei amiga, mas não sei se deve. Guido nem está aqui.

Any – (puxando a amiga pelo braço) ah vem cá, deixa de ser boba e a levando para comprarem bebidas.

Dul – (correndo para alcançá-las) hei, esqueceram de mim!? (fêz um bico) Tb quero beber com vcs.

Any – (dando o braço pra ela) vem amiga, vem.

As três se sentaram nos banquinho em frente ao balcão e começaram a beber como loucos. Quando perceberam já estavam quase caindo de tanto beber.

Os meninos que observavam tudo de longe, até então achando normal, perceberam que elas tinha fugido do controle e bebido demais.

Chris – vou lá.

Christian e Poncho o seguiram.

Chris – garotas, vcs estão bem?

Any – (rindo muito alto) claro. Porque não estaríamos?

Chris – acho que vcs já beberam demais. Vamos voltar lá pra pista pra dançar mais um pouco.

Mai – ai vamos (se agarrando no braço de Christian) tô louca pra dançar mais.

Dul – tb vou com vc, meu bebito lindo (puxou Chris para um beijo).

Any – eu não vou a lugar nenhum, quero beber mais, ainda não estou satirista (pedindo para um garçom mais uma dose).

Poncho – satisfeita!? (perpelexo com o que acabará de ouvir).

Poncho – para com isso Any, desde quando quer ficar satisfeita com bebida!? Vamos sair daqui agora.

Any – pelo que eu me lembre, vc não é meu pai, nem meu irmão e nem nada meu para querer me mandar, então me deixa quieta aqui no meu canto (virando pro garçom novamente).

Chris – é melhor nos quatro irmos dançar, esse dois ai ficarão bem.

Mai – tomara mesmo, que eles não se matem antes de ficarem bem.

E assim eles voltaram novamente para a pista.

Any – (pegando outra dose) brigadinha meu amor (falando para o garçom).

Poncho – (pegando o copo da mão dela) isso aqui agora é meu (e bebeu num gole só).

Any – que droga Alfonso, já disse para me deixar em paz, mas se vc ainda não ouviu direito, vai ouvir agora. ME DEIXE QUIETA NO MEU CANTO (falou aos berros).

Poncho – (pegou mais um dose de bebida que o garçom trouxe, tomou novamente com um só gole e segurou Any pelo braço).

Poncho – vai te deixar em um canto, mas em outro canto (saiu a puxando pelo braço, até chegarem num cantinho mais isolado da danceteria).

Any – vc está louco. O que pensa que está fazendo!?

Poncho – (a encostou na parede e colou seu corpo ao dela) fazendo isso aqui...

E antes que ela pudesse dizer qualquer coisa a beijou com toda intensidade e vontade. Any tentou se soltar do beijo e não abria a boca direito, evitando que a língua dele se encontrasse com a sua. Mas Poncho não desistiu e continuou tentando beijá-la. Soltou sua cintura e começou a fazer carinho no rosto dela com as mãos. Any não resistiu e abriu passagem para a língua dele que insistia em entrar na sua boca. Poncho percebendo que ela estava cedendo, voltou a beijá-la com muito carinho e vontade. Tinha uma das mãos na cintura dela e a outra no rosto. Any por sua vez enlaçou seus braços no pescoço dele, se entregando totalmente.

Eles ansiavam por esse beijo a muito tempo e não iam perder mais tempo ali, tentado resistir a nada.

Se beijaram durante longos minutos e se separaram ofegantes.

Se olhavam e não conseguiam dizer nada. Estavam sem ar ainda.

Any – Poncho eu...

Poncho a beijou novamente, a interrompendo, com medo de que ela fosse dizer algo que estragasse aquele momento.

Dessa vez o beijo foi mais calmo, mais lento, como se cada um sentisse bem devagar o gosto um do outro e aproveitassem cada pedacinho de suas bocas.

Pararam o beijo e se abraçaram.

Poncho – sinto muito a sua falta, muito (disse ainda abraçado).

Any – (se separou do abraço e o olhou nos olhos) pq as coisas nem sempre são como queremos que fossem?

Poncho – tb não sei a resposta pra essa pergunta (nesse momento ele se lembrou que tinha namorada). É melhor voltarmos pra juntos dos outros.

Any – (visivelmente chateada) vamos então.