Fanfic: Novos titans cancelada

Do outro lado da cidade de Athenas, Discórdia e Vino foram levados para um campo bem verde, mas sem nenhuma árvore por perto deles, transformando o lugar num deserto verde. O soldado não disse nada o caminho inteiro, e quando chegou no local indicado, bateu continência e saiu, sem mencionar nada. Os dois se olharam e não entenderam nada; como eles iria luta sem seus poderes e chegar no templo da deusa em dois dias, se não sabiam o que fazer.

A terceira e última dupla foi encaminhada para o porto. Harmonia cantava pelo caminho toda feliz e sem se preocupar com a tarefa que teria que fazer, na verdade nem ela sabia o que ia fazer. Pyro vinha logo atrás dela se escondendo dos raios solares que ofuscavam sua visão, já que estava acostumado a ficar na caverna do vulcão durante o dia. Chegaram a uma praia logo depois do porto e foram deixados pelo soldado, que não disse nada e tomou o caminho de volta. Harmonia queria entender o que estava acontecendo, mas ao olhar para Pyro, descobriu que ele também não sabia de nada.

Assim as três duplas ficaram sem entender qual seria aprova imposta por Athena. Celes e Solaris estavam caminhando pela floresta tentando achar algo que os levassem a lutar. Não conversavam muito, pois não sabiam se deviam se ajudar ou se enfrentar. De repente, Celes parou de andar e pediu que ele parasse também; alguém estava a espreita deles. Correu sua visão para todos os lugares mas estava muito escuro, embora, nos cálculos dela, ainda era dia e com sol a pino. Solaris tentava ver mas não tinha o mesmo dom que ela, então, levantou uma das mãos e fez aparecer luz, mas Celes logo o tocou na mão, o fazendo abaixar;

Celes: Sem poderes, esqueceu?

Solaris: Desculpe. Tentarei fazer uma fogueira...

Celes: Não! Isso o atrairia pra nós. – falando aos sussurros, deixando a pele dele arrepiada.

Solaris: Não estou acostumado a caçar como você!

Celes: Da mesma forma que eu não sou tão educada quanto a Harmonia! – baixando um pouco o rosto.

Solaris: Não te imagino melhor do que você já é!

O barulho chegou mais perto deles, os fazendo se concentrar na tarefa que iriam desenvolver. De repente, um ciclope aparece com um pedaço de pau correndo na direção deles. Solaris joga Celes para o lado e o encara, desviando dos golpes que a criatura lhe aplicava. Celes subiu rapidamente na árvore mais próxima, andando bem sorrateira em um dos galhos, parando em cima dele e pulando direto sem dó nem piedade, batendo com seus pés nos ombros do ciclope, que caiu no ato. Solaris não teve reação nenhuma, já que não tinha sido treinado para lutas, e sim conversas e músicas. Celes rasgou um pedaço de sua saia e vendou os olhos do ciclope, que estava desacordado. Pegou o pedaço de pau que ele usava como arma e puxou Solaris para saírem dali.

Em outro lugar, Discórdia andava muito quieta e com os olhos pregados no horizonte, sem perder a concentração do que estava perto dela. Vino, por sua vez, não estava muito interessado na tarefa imposta por Athena. Andava a passos largos e contemplando o belo dia. Ela não entendia o porque daquela atitude, mas preferiu ficar quieta e fazer de tudo para vencer, o que a seu ponto de vista, seria fácil.

Discórdia: Será que você não pode prestar atenção no que viemos fazer aqui?

Vino: E por algum acaso você sabe qual é a nossa tarefa? Pode ser simplesmente contemplar o dia, e não ficar paranóica como você está!

Discórdia: Pelo menos eu estou atenta.... – mas não terminou de falar, pois um vento muito forte começou a soprar vindo de todos os lados. – É Eolos que está fazendo isso! – sabendo que o deus dos ventos estava presente.

Vino: Será que temos que enfrentar ele?

Discódia: Não ele, mas o que vem com ele. – apontando para um hipogrifo que vinha direção deles.

O ser mitológico tinha a cabeça e asas de águia, corpo de cavalo e patas de leão, e vinha a toda velocidade para enfrentar a dupla. Como não podiam usar seus poderes, Vino se abaixou para tentar achar algo para bater na criatura. Pegou um tronco de madeira e quando o bicho se aproximou dando um vôo rente ao chão, Vino bateu com toda a força na cabeça dele, o deixando mais furioso, dando uma patada que o jogou longe, o deixando desacordado. Quando ele foi para enfrentar Discórdia, ela simplesmente não mostrava medo, chegando mais perto e o encarando nos olhos e fazendo uma referência. A criatura parou e lhe cumprimentou, abaixando a cabeça. Discórdia riu, pois sua tarefa tinha sido a mais fácil. Passou a mão no corpo da criatura e foi em direção de Vino, o colocando deitado sobre a criatura e montando também, cavalgando bem devagar até um riacho que avistou algum tempo depois.

Na praia perto do porto, Harmonia e Pyro olhavam para a imensidão azul do mar e do céu e tentaram entender o que eles tinham que fazer ali. Pyro estava um pouco desconfortável, pois a única mulher que ele tinha certa convivência era Celes. Até Discórdia mantinha uma certa conversa com ele, mas nunca tinha estado a os com a bela Harmonia. Não sabia o que dizer a ela, que em contrapartida, começa a falar com ele para quebrar o clima silencioso entre os dois;

Harmonia: Você tem idéia do que iremos fazer?

Pyro: Não sei, mas já vamos saber. – apontando para uma espuma que saía da água do mar.

Harmonia: Poseidon?

Pyro: Acho que o bichinho de estimação dele. – percebendo que era uma hidra marinha que estava saindo da água.

A criatura tinha cinco metros de altura, corpo de serpente e três cabeças, que ao serem cortadas, se transformavam em mais três. Não sabiam como iriam enfrentar a criatura, já que seus poderes não eram permitidos. Pyro tentou imaginar o que Harmonia iria fazer, mas preferiu se concentrar em ganhar a tarefa. Tentou buscar algo que pudesse afastar a criatura dali, sem ficar cortando e criando mais cabeças nela, transformando a cena numa batalha interminável. Harmonia apontou para Pyro, que sorriu ao ver alguns barris no porto, que, ao chegar perto, viu que era vinho em seu estado mais alcoólico possível. Pegou um barril e voltou para a praia, onde Harmonia tentava tirar a hidra da água. A criatura saiu e Pyro atirou o barril nela, a deixando coberta de vinho e a enfurecendo ainda mais. Harmonia pegou duas pedras e as esfregou, soltando faíscas, que logo tinha pego num pedaço de pano que ela tinha cortado, fazendo Pyro atirar bem no corpo da criatura, a fazendo se contorcer pelo calor, mas antes de morrer, ela deu uma chicoteada com sua calda, acertando Harmonia bem na boca do estômago, a fazendo bater com suas costas numa pedra da praia. Pyro foi socorre-la e nesse instante tinha percebido, que talvez ele tivesse ganho a tarefa. A colocou nos braços e foi andando de volta para o porto.