Fanfic: Novos titans cancelada

Enquanto caminhavam, o minotauro correra em direção dos dois, jogando Solaris com a ponta da lança em sua vestimenta, contra uma árvore, o fazendo bater com as costas na mesma, mas quando ele tentou pegar Celes, esta lhe mostrou que não era uma simples mulher, dando um salto sobre o corpo dele, parando atrás dele, que urrou de raiva;

Minotauro: Eu odeio amazonas! Mas isso será mais divertido! – rindo pela satisfação de um duelo.

Solaris se levantou e começou o combate com a criatura, alternando golpes com Celes, que até o momento ainda não tinha sacado a sua arma de combate. Não entendera o porque, mas percebera que a couraça do minotauro era muito forte para as sais que ela portava. O duelo estava sendo mais com lanças e golpes proferidos ao longe, sem muito contato com a força da criatura. Mas o pior tinha acontecido, num momento de descuido do titan, o minotauro pegou sua lança, a jogando longe, o deixando desarmado. O duelo agora seria físico, já que ele tinha perdido a única arma que lhe mantinha a salvo dos socos da criatura. Celes tentava a todo custo ficar nas costas do minotauro para poder lhe dar um golpe, mas esperto como ele era, estava sempre deixando os dois de frente para ele. Num dos golpes, ele conseguira derrubar Solaris com a ponta de sua lança fazendo uma rasteira no titan. Com a velocidade de seu corpo, ele chutou a barriga do rapaz e o jogou para perto de umas pedras grandes que estavam foram do caminho que faziam. Solaris gritou de dor, fazendo Celes perder a visão de batalha, já que o minotauro tinha finalmente lhe dado as costas. Mas, ao perceber a oportunidade, o tempo não lhe fora amigo, pois o minotauro também percebera o seu erro. Quando ela foi atacar a criatura, ele lhe proferiu uma estocada com a lança no corpo dela, rindo de felicidade por ter pego a amazona de jeito. A lança atravessou o corpo de Celes, que apenas sentia, mas não gritava ou exclamava uma frase seguer.

Chegou mais perto do minotauro, que ria do seu feito. Ela apenas sussurrou;

Celes: Ainda não venceu! Eu posso te matar ainda! – transparecendo uma raiva em seus olhos nunca antes vista.

Minotauro: Não podes me matar! Sou um animal! Ártemis não lhe permitiria tal afronta! - enviando a lança mais forte na barriga de Celes, a levantando no ar.

Celes: Mas você ainda é um homem! – tirando duas sais escondidas de suas mangas e cravando em cada lado do pescoço do minotauro, o fazendo urrar de dor, caindo de joelhos, pousando os pés de Celes no chão.

Com o último suspiro, o minutauro solta a lança, que ainda feria o corpo de Celes, que caía de joelhos no chão. Solaris, que via tudo estirado no chão, com dores por todo o corpo, levantou e foi cambaleante ao encontro de Celes, que segurava a lança, tentando retira-la de seu corpo. Solaris chegou mais perto e quebrou uma parte da arma, a fazendo chorar de dor. Contou até três e retirou o resto da arma, abrindo um ferimento na barriga dela. Colocou sua mão quente para estancar o sangue, o fazendo parar, a abraçou com lágrimas nos olhos;

Solaris; Ficarás bem! Te prometo!

Celes: A lança tinha veneno?

Solaris: Não que eu tenha sentido o cheiro!

Celes: Aprendeu rápido! – fechando os olhos, para desespero de Solaris.

Solaris: Não morra! Eu não tenho ambrozia pra te dar! Não faça isso comigo! Eu te amo! – a sacudindo em seus braços, mas nada a fazia acordar. Até lembrar que Apolo lhe falara, que como ele era o deus sol, ele era a vida, da mesma forma que seus discípulos, que poderiam dar vida a quem injustamente morrera por um ato covarde.

Não pensava em mais nada. Aproximou seus lábios aos dela e lhe plantou um beijo iluminado, cheio de ternura para com ela, demonstrando o amor que não poderia nunca ser demonstrado perante os outros deuses. Suas lágrimas caíam sobre o rosto pálido da amazona, até que sentiu o roçar os lábios dela e a mão dela lhe tocando os cabelos. Abiu os olhos e encontrou os olhos negros dela, meio que abertos, mas ainda sim os encarando. Deu um sorriso de alegria e a abraçou forte a ouvindo gemer baixinho em sua orelha; ela ainda estava ferida e precisava de cuidados. Lhe pediu desculpas e a colocou no colo, a levando até a sombra de uma árvore.

Solaris: Não me provoques mais sustos! Não conseguiria viver sem te ver!

Celes: Por que me beijaste? Sabes que não pode desperdiçar seus poderes de cura assim! – tentando se sentar, mas sem sucesso.

Solaris: Faria milhares de vezes, se fosse para te manter viva! Nunca mais toque nesse assunto! – rasgando parte de sua indumentária para enfaixar a região ferida do corpo da amazona.

Celes: Você disse que me amava? – tentando encontrar os olhos dele.

Solaris: Disse, mas sei que não posso te-la como eu queria! Por isso, não tocarei mais nesse assunto. – terminando o curativo. – Agora descanse. Depois buscaremos os outros. – sentando ao lado dela, fechando os olhos e postando sua mão na região da costela.

Celes: Também está ferido! Não podia ter usado os seus.... – mas é interrompida por ele.

Solaris: Minha costela ficará bem. Meu coração não! – levantando e a deixando na sombra da árvore. De longe, pode escutar o choro dela, mas não podia olhar pra trás, pois ele também chorava por ela.

Passado algum tempo, percebeu que não ouvia mais o choro de Celes, o deixando preocupado. Voltou ao lado da amazona e constatou que ela dormia, mas que estava com febre e muito alta. Sentou ao lado dela, ainda com dificuldade, foi verificar como estava a ferida dela, que, por considerável feito do corpo e do poder de cura dela, já estava cicatrizando, deixando o local apenas com a cicatriz e uma vermelhidão do sangue estancado. Agradeceu aos deuses pela melhora dela. Chegou o corpo dela mais perto do seu e a abraçou, tentando baixar a febre. Com a mão livre, puxou a sacola que estava caída no meio do caminho e pode perceber que o fio do novelo ainda estava ali. Só restava saber se estava inteiro, mas não se preocupou com aquilo. Abriu a sacola e pegou o cantil com água, molhando a boca de Celes, a fazendo beber um pouco de água. Depois bebeu também, recostando a cabeça no tronco da árvore, fechando os olhos por alguns segundos. Ao abri-los de novo, encontrou Hermes, na sua frente;

Hermes: Eu bem que te avisei! Mas você não cumpriu as ordens das Destinos! Agora o futuro dela será negro!

Solaris: Mas ela estará viva! – retrucando com raiva. – Não ia ver o que mais amo morrer por causa de uma simples tarefa!

Hermes: Simples tarefa? Estão sendo testados para uma batalha, e considera tudo uma simples tarefa? Os deuses estão se armando e você quer ficar brincando de sonhos de uma noite de verão? Isso caberia a Harmonia, não a você!

Solaris: O que me interessa agora é que Celes fique bem para sairmos daqui!

Hermes: Só aviso que terás que ficar ao lado dela para a tormenta que a vida dela sofrerá! Só assim provarás que a ama realmente! – indo embora e deixando os dois debaixo da árvore.

Solaris fecha os olhos de novo. Não queria pensar nas palavras de Hermes para com ele, mas ao mesmo tempo, aquilo não parava de martelar sua mente. Sentiu que a amazona se mexia ,então, abriu os olhos, colocando a mão no queixo dela, a fitando bem nos olhos, que ao abrirem, encontrou os olhos cor de mel dele;

Celes: Você aborreceu as Destinos!

Solaris: Você sabia!

Celes: Desde que tomei consciência de minha vida de amazona! – com a voz um pouco rouca.

Solaris: Sabias que iria morrer em uma tarefa? – incrédulo ao jeito frio e racional que ela estava lhe mostrando. – Eu não aceitaria isso nunca!

Celes: E você acha que eu também? Por que acha que eu treinei anos a fio, me tornando a melhor amazona para a deusa? Para não morrer em batalha!

Solaris: Por que você?

Celes: Por que você me ama?

Solaris: Não sei! Desde que te vi com as outras garotas, eu me apaixonei por você! Éramos pequenos e estávamos sendo apresentados para Zeus! Para os outros, aquilo era importante, mas para mim, eu queria te olhar o máximo possível para te guardar em minha mente e senti-la em meu coração!

Celes: Eu não sou uma amazona completa. Me apaixonei por você no mesmo momento que você! Amazonas não sentem isso! Esse foi o destino traçado e eu tinha que morrer! Me tornaria pura perante a deusa...– chorando nos braços dele.

Solaris: Não permitiria! – a abraçando mais forte. – Agora, coma um pouco, você precisa ganhar energia! –pegando um pedaço de pão dentro da sacola e lhe dando pra comer.