Fanfic: The Only Exception <3 a única exceção. (vondy) FINALIZADA!

Chegado à sexta...

Dulce e os outros viajaram para Madrid, eles iriam passar quatro dias lá. Ao chegar se instalaram em um hotel famoso de lá, Pedro e Luis foi mais pra descansar a mente o corpo, deixa tudo sã, já a Dulce foi pra descansar e pensar um pouco na vida ela estava precisando de um tempo pra ela e pra o coração, já o Lyle e o Alfonso foram por curtição, passeio entre amigos.

Às vezes todos saíam juntos, visitavam pontos turísticos, boates, ou ficavam ali no hotel mesmo. Dulce ficava mais trancada no quarto, sentada na cama com o violão, sempre compondo ou então escrevendo pensamentos, poesias, e assim aos poucos tentando descobrir o nome pra seu primeiro single, mas qual? Ela já tinha escrito tanto...

Rascunho de Dulce:

Eu lembro sempre onde quer que eu vá, só no pensamento em qualquer lugar, só penso em você em querer te encontrar... Lembro daquele beijo que você me deu e que até hoje está gravado em mim... Eu faria tudo pra não te perder assim, mas o dia vem e deixo você ir...

Fim do rascunho. (amassou o papel e jogou fora)

Esse rascunho estava muito direto pra o Christopher, e ela não queria isso, ela sentia que faltava um ingrediente, algo, que retratasse realmente o que ela quer passar para seus fãs, e os que vão comprar seu cd, ela quer impactar, mas como? Dulce estava pensando e tudo isso quando a porta do seu quarto abriu, era o Lyle e o Alfonso ...

Poncho: Dulcinha, o que faz aqui novamente?

Dulce: estou no meu quarto, ué?!

Lyle: mas precisa ficar enfurnada, vamos sair, curtir, e jájá é hora de almoçar, e o Pedro disse que vamos pra um restaurante legal que ele conhece, que tal?

Dulce: oun, gente na hora de almoçar eu me arrumo e vou, mas agora eu quero terminar aqui...

Poncho: você escreve, escreve... Mas e ai já achou o que queria?

Dulce: não... Tem algo que preciso mas não acho...

Poncho: humm...

Lyle: acho que se você saísse mais, acho que poderia achar o que falta pra concluir isso...

Poncho: também acho... A gente sempre vive viajando, principalmente quando éramos do RBD, e você não era assim, agora que você vai começar a fazer turnê e tudo mais, não vale a pena todo hotel que você chegar ficar trancada no quarto, tem que curtir...

Lyle: é! Você vai viver viajando agora! E sabe lá Deus quando vai parar, uma hora vai ter que parar claro! Estacionar, porque acho que não tenha humano de ferro que agüente passar o ano, ou sua juventude toda fazendo turnê e vivendo só para o trabalho...

Poncho: Você vai ser uma estrangeira, mas uma hora vai ter que estacionar, e se encontrar... (interrompido)

Dulce: É ISSO! É ISSO! É ISSO! UUUUUUUUUH! TE AMO LYLE! TE AMO PONCHITO! (se levanta da cama abraçando os garotos)

Poncho: mas o que... O que... VOCÊ QUER VOLTAR COMIGO? (surpreso) Eu... Eu... (interrompido)

Dulce: O QUE?

Lyle: VOCÊ ME AMA? Por que não me disse logo?! (falou num tom de brincadeira, puxando Dulce pra lhe dar um beijo)

Dulce: han?

Lyle e Poncho: ELA ME AMA! (falaram olhando um pra cara do outro)

Dulce: MENINOS! (se soltando deles) (risos) CLARO! Que não... Nenhum dos dois tenho vocês como amigos agora!Amo vocês como amigos...

Poncho: então o que foi? É porque esse seu te amo, foi tão... Tão... (interrompido novamente)

Lyle: tão expressivo! Tão doce... Sei lá... (falou olhando pra o teto, meio viajado nos pensamentos)

Dulce: (ela riu novamente) Vocês não existem, sério! Enfim... O que eu quero dizer é que vocês me ajudaram a achar a palavra chave, a palavra que faltava pra definir meu cd, durante todo esse tempo na minha vida, foi assim...

Poncho: como assim?

Lyle: é explica melhor...

Dulce: sentem ai...

(Poncho e Lyle sentaram na beira da cama do quarto de Dulce)

Dulce: Eu queria um tema que impactasse os adolescentes, os jovens, as pessoas, um tema que não exploraram ainda, mas que fosse relacionado ao amor, ao coração, mas eu não conseguia achar, queria passar pra eles algo que me atinge, algo que eu vivo, algo que eu expressei durante todo esse tempo da minha vida em que escrevi as músicas, e a palavra chave que vocês falaram, me ajudou a raciocinar na minha mente que tem tudo haver com o que eu quero passar pra eles (o público) e haver com minha vida...

Poncho: e qual seria a palavra?

Dulce: Extranjera...

Pensem comigo, sei que cada um de vocês fizeram história na minha vida, pois, conquistaram o meu coração e eu tive momentos inesquecíveis com vocês pode crê! Como também com o Christopher, o Memo... E o que eu deduzi a partir dessa palavra chave é que meu coração é estrangeiro, ou seja, ele é cigano vive viajando, mudando de lugar, se apaixona, acaba e é assim que ele é, até realmente achar o lugar certo onde vou entregá-lo sem medo de me apaixonar, ou quem sabe vou voltar pra um coração onde já passei alguém que já me apaixonei, ou encontrar um novo... Mas no momento meu coração é estrangeiro não encontrou o lugar certo para habitar e se entregar... Assim como eu, muitas pessoas são assim, entendem?!

Poncho: mas é claro, Dulcinha... GENIAL!

Lyle: sim, perfeito, acho que realmente vai impactar...

Poncho: fala isso pra Pedro e o Luis, com certeza eles vão te ajudar a explorar melhor essa idéia, que ficou F***

Dulce: (risos) ficou sim! Mas vocês que me ajudaram...

Lyle: não Dul... Acho que isso já estava ai dentro de você, a gente na inocência falou e despertou em você a palavra chave pra seu cd, acho que agora realmente você aos poucos está entendendo o seu coração...

Poncho: é o Lyle tem razão... Mas como você falou espero que encontre logo esse suposto “lugar para habitar” e entregar esse coração doce e puro...

Dulce: Valeu, gente! (dando beijinho na bochecha dos dois)

Lyle: espero que esse lugar seja aqui... (falou apontando pra o seu coração, mas num tom de brincadeira de novo)

Poncho: Não! Ai não... Aqui... (apontando também pra o seu coração)

Lyle: AQUI!

Poncho: AQUI! E não se fala, mas nisso...

(começaram a discutir, mas na brincadeira)

Dulce: (estava se acabando de rir com a discussão) PAREM... kkkk, sério meninos! Só o tempo vai dizer em que lugar “estacionar”, mas no momento não quero achar esse lugar... Quero dar um tempo pra mim, pra meu coração... E já disse a vocês são meus amigos, seus chatos!

Poncho: nós sabemos... (abraçando Dulce de um lado)

Lyle: é, mas custa nada tirar casquinha... (abraçando Dulce do outro lado)

Dulce: nem casquinha, nem cascão... (falou empurrando delicado os dois) Agora desçam que vou me trocar pra irmos almoçar...

Poncho: sim senhora! (beijando uma mão dela)

Lyle: Espero-te Doçura... (beijando a outra mão, piscando o olho)

Os três riram na mesma hora, e Poncho e Lyle desceram chamaram Pedro e Luis para esperarem Dulce se trocar e todos irem almoçar juntos.

O almoço foi tranqüilo e Dulce aproveitou pra contar a idéia pra Luis e Pedro, que amaram e ajudaram ela explorar mais aquele tema, durante o almoço o celular de Dulce tocou insistentemente, mas ela viu que era confidencial o número então poderia ser algum trote, resolveu não atender e continuar seu almoço divertido com os amigos, o celular tocou novamente e ela desligou, chegou a pensar “Se for alguém conhecido ligará novamente, mas como o número a mostra...”.  Após o almoço Dulce se trancou no quarto, pra fazer a música principal do cd, ou seja, que fale do amor estrangeiro...

Un golpe de luz me cegó,
O fue mi intuición, que falló,
Tal vez elegí, recorrer el camino más largo.
El caso es que fui, trás de ti
No supe jugar
Y perdí,
Me cansé, de soñar en sentido contrario.
Si mi alma se mueve por cielos abiertos
Y tú tienes miedo a volar,
Si conjugas la vida en pasado imperfecto
Y jamás aprendiste a creer, y a olvidar…

Já com o Christopher horas antes... Ele estava empenhado também na música e nas gravações do seriado, e digamos assim muito próximo a sua parceira de série Maya Zapata. Mas nesse dia eles estavam de folga e a noite teria uma festa de um dos produtores de Kdabra, e iria ser um festão!

Christopher estava no seu quarto faltavam algumas horas pra ele ir pra festa... Ele se sentou na beira da cama, pegou seu celular, seu violão, caneta e papel, com o celular colocou confidencial e discou um número que a muito tempo não era discado, ele sentia saudades, ele tinha que ligar, ele tinha que escutar a voz dela...

Chamava... chamava e ninguém atendia... Ele ligou novamente e desligaram o celular... ~*~

Dulce... porque as vezes você me vem a mente assim... e eu quero escutar tua doce voz e te falar besteiras... mas é só isso que vem a mente, nostalgias de algo que se foi... Porque você não me liga, porque você não me atende? Tenho que realmente te esquecer de vez... (pensou Christopher)

Ele começou a dar novamente os acordes em seu violão e criar uma nova música...

Aah, eu esperei tanto tempo. Mas, eu juro que não aguento

Já tentei te esquecer, E quis parar de ter você no meu peito
O que eu faço pra ele me obedecer?

Ah, eu por um lado te entendo, morena. Mas eu continuo querendo

Eu sei que é tarde começar, Mas nunca é tarde pra tentar
Nosso tempo iríamos aproveitar.

Sei que não é mais fácil assim
E se tanto faz ter um fim, Se o tempo faz esquecer
Não tem como te dizer se nada acontecer

Aah, os seus defeitos eu invento. Pra fingir que eu não me arrependo

De ter que ver você partir assim, Sem antes ver você sorrir pra mim
Eu te juro, que um dia ainda vou me arrepender...

Quero tentar te convencer...

Sei que não é mais fácil assim...

http://www.youtube.com/watch?v=4JT8pVmuxTo

E mais uma música ele compôs pra Dulce, mais uma música de muitas que ele não divulgaria, era especialmente pra ela, pra Dulce e dessa vez ele fez diferente não jogou o papel fora, dessa vez ele dobrou o papel direitinho e guardou dentro de um livro que ele estava lendo, que se chamava – “ A alma de um artista”, depois ele guardou seu violão e foi direto pra o banheiro pra depois se trocar e ir a festa...

Horas depois a festa já estava acontecendo, muita gente, muita música, famosos, aliás, era a FOX. Christopher estava dançando com algumas pessoas do elenco, animados e Maya aos poucos ia se chegando nele, dançando meio que se insinuando e ele percebia isso, as vezes ele pensava “até quando vão para de colocar mulheres tentadoras pra fazer par romântico comigo?”. Maya se jogava dançando sensualmente pra Christopher, que ainda estava sã, não tinha bebido sequer um gole de alguma bebida, ele sentiu as mãos dela acariciar seus cabelos e ele estava ficando louco com isso, mas a interrompeu dizendo que iria pegar alguma bebida no balcão, ela assentiu e continuou a dançar... Christopher se afastou e foi até o balcão, mas antes de pedir uma bebida ousou novamente em ligar pra Dulce, estava ficando louco, só sendo... Discou o número da ruiva... Chamou... chamou e ...

Dulce estava tentando terminar de compor da música “Extranjera”, ela estava com o violão em seu colo, e com um lápis na outra mão, estava tão concentrada, tão concentrada e seu celular que agora estava ligado novamente começou a tocar insistentemente, ela olhou viu que era confidencial, quem poderia neste exato momento atrapalhar seu puro raciocínio? Quem seria o ou a inconveniente? Ela jogou o violão do lado da cama, e um pouco estressada apertou o botão verde de seu celular...