Fanfics Brasil - Adeus à Inocência- Massacre 02 Adeus à Inocência AYA*

Fanfic: Adeus à Inocência AYA*


Capítulo: Adeus à Inocência- Massacre 02

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Enquanto Rosário fazia a comida, Marichello ninava o bebe, o filho mais novo dos Saviñon. Os outros adolescentes, liam livros e conversavam no sótão .
Lá fora, cortando lenha para o fogão e para a lareira, estava o Sr. Henrique, ele estava suado por conta de seus afazeres e muito preocupado, cada dia ele temia mais, não sabia se fazia certo em protegê-los, uma vez que se o pegassem sua família inteira estava condenada, até mesmo o pequeno Gabriel, mesmo com todos essas terríveis questões que rodavam em sua cabeça, ele fazia seu trabalho cm eficiência e precisão.


O cachorro deu o alarme, começou a latir quando avistou três carros militares se aproximando da estradinha que chegava na casa. Pela janela, D. Rosário avistou também os militares e deu o silencioso alarme. Todos os refugiados se esconderam no lugar que “achavam” que estariam seguros... Entraram abaixo do assoalho da casa, deitados entre o feno e poeira, mas eles já estavam acostumados com a nova vida de fugitivos, sem regalias e sempre contando com a sorte. Rosário levou o bebe até a cama de casal e o colocou lá dormindo como um anjo, logo após pegou o cesto de roupas e levou lençóis para fora para estende-los, sinal que os protegidos estavam seguros, agora eles só rezavam para os quatro não voltarem logo.
O militar estava se aproximando, parecia ser o comandante e cinco soldados o seguiam.

Hans : - Senhor Henrique Saviñon Herrera, sou o coronel Hans Landa.

Henrique: - Prazer em conhecê-lo! - Disse ele estendendo a mão para o oficial e o mesmo retribuindo.

Hans: - Creio que esta senhora seja D. Rosário, sua esposa! – Disse ele pegando a mão dela e beijando.

Henrique: - Sim... Rosário, entre por favor.

Rosário: - Prazer oficial Landa... Sim meu marido. – Após isto, ela acatou a vontade do marido e entrou.

Henrique: - O que devo a honra da visita?

Hans: - Ah sim... Vim ver como estão... a fazenda é um pouco longe do centro da província.

Henrique: - Pois é... longe mesmo. Quer entrar, tomar um drink?

Hans: - Oh Claro, vamos entrar. – Disse ele, acenando para seus soldados, ficarem perto do carro.

Ao entrar na casa, o oficial Landa observou cada pedaço da casa que alcançava sua visão. Respirou fundo e sentiu o leve cheiro saboroso da sopa que vinha da cozinha. Como era visível daquele ângulo da sala, ele viu a grande panela que fervia ao fogo.


Hans: - Bela fazenda o senhor tem. Senhor, onde estão seus filhos?

Ele suou frio e o coração bateu mais rápido e ele respondeu:

Henrique: - Meu filho mais velho Alfonso, levou Dulce María para a morar com ele em Roma, porque ele estuda direito na Universidade “ La Sapienza”, e pedi que ele levasse ela lá para ter uma boa formação e fazer aulas de ballet.

Hans: - Parabéns! Ótimo futuro terão seus filhos, super aplicados.

Henrique: - É verdade, são meus orgulhos. Quer um conhaque? Licor? Vodka?

Hans: - Não obrigada, desejo tomar um copo de leite.

Henrique: - Assim! ... leite, mulher... Dê uma caneca de leite fresco a ele.

E assim fez, Rosário pegou a caneca de barro, encheu do líquido branco viscoso, e entregou ao homem, que bebeu até o último gole.

Hans: - Muito obrigada, ótimo leite! Bom vamos ao assunto que me trouxe aqui. – Disse ele olhando seriamente para a mulher.


Henrique: - Rosário, suba. – Ela logo se aproximou da escada e foi para seu quarto, pegou o bebe e o escondeu no sótão, ele estava envolto de mantas de lã bem grossas, para não sentir frio. E ao voltar para o quarto se trancou e começou a rezar para proteger sua família.

Hans: - Agora sim. Conhece a família Portilla? Não os vejo mais na fazenda vizinha a sua.

Henrique: - Ah é verdade, por serem judeus, foram para a Espanha, ao que parece, iriam embarcar para os Estados Unidos, mas agora não sei mais deles.

Hans: - Entendo. Por quantos integrantes eram formados sua família?

Henrique: - Eram seis se eu não me engano.

Hans: - Lembra dos seus nomes?

Henrique: - Hum... lembro que o homem chamava Silvio, a mulher Marichello... Acho que eles tinham quatro crianças... Cayo se eu não me engano, Manoela, Marichuy e Ana... acho que são esses os nomes...

Hans: - Hu-hum... Bom… se que você sabe falar inglês, então agora quero dialogar em inglês com você! Entende?


Henrique: - Entendo perfeitamente – Disse ele falando na língua inglesa.

Hans: - Sinto cheiro de judeus... Observei que quando eu falei em Portilla, você parou de respirar... Alguma razão em especial?

Henrique: - Nenhuma... – disse ele suando demais.

Hans: - Sei... Quero fazer um acordo... Me diga onde eles estão, e eu não julgo sua família, vocês poderão viver em paz... Você, sua mulher e seus bons filhos... Não quer perdê-los né?!

Henrique: - Não, eles são tudo pra mim. – Disse ele começando a chorar.

Hans: - Então me diga, onde estão?

Henrique: - Escondidos... Escondidos... No assoalho...

Hans: - Ahh, claro! Parece que eles não entendem inglês... Não se revoltaram. Parabéns por ter nos ajudado... Aja naturalmente... E pode voltar a falar francês.


Hans: - Foi ótimo conversar com você. Que bom que a fazenda está a salvo... Mantenha você e sua família longe de judeus... e outras raças, viu!

Henrique: - Sim!

O senhor oficial, levantou-se e foi até a porta, ao abri-la chamou seus soldados...

Hans: - Meninas... venham aqui... No “floor(assoalho).

Os soldados entraram na casa e logo fuzilaram o chão, sem ao menos saberem que seriam executados, não tiveram chances de se despedirem uns dos outros, não tiveram chances de correr... Os tiros acertaram em cheio cada uns dos corpos, todos que ficaram no assoalho morreram, haviam centenas de furos de balas de metralhadora no assoalho. Ao terminarem o coronel virou para o Sr. Henrique e disse:

Hans: - A sentença de quem esconde judeus é a morte... – disse ele sem dar a chance para uma palavra, ele mirou a arma e atirou a queima roupa, ele morreu na hora.

Rosário ouvindo a gritaria, os tiros começou a chorar mais e mais, até que arrombam a porta dela. Seis homens foram pra cima dela, rasgaram todo seu vestido assim, a violentaram, logo após do martírio, eles atiraram no peito dela, então ela caiu por chão.

Hans: - Bom trabalho! Agora vamos, amanhã virão os encarregados para levar os animais, mantimentos e objetos daqui, e tocar fogo nesses escrotos cadáveres!

E assim foi, eles entraram nos carros e partiram para a saída, porém, o Coronel Landa, mandou pararem o carro, ele viu pelo retrovisor, uma menina correndo... E assim foi... Ele desceu correndo, e avistou a menina que gritava por quê? Indignada. Logo depois dos gritos, veio o barulho de cinco disparos, que acertaram em cheio o peito e abdômen da garota.


Anahí, Dulce e Alfonso avistaram a cena, e ele teve que segurar Anahí que se debatia em seus braços, ao ver sua irmã sendo executada a sangue frio. Manoela, caiu ajoelhada no chão e deu seu ultimo suspiro de vida, e morreu, desabando até encontrar a terra molhada com o sereno. Logo depois, eles voltaram aos carros e partiram para o Distrito Militar.



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Autor(a): laraaya

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 75



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  • myrninaa Postado em 02/07/2011 - 22:39:51

    você abandonou?

  • myrninaa Postado em 01/05/2011 - 22:48:06

    Leitora Nova!
    Postaaaaaaaaa ++++++++++++

  • cyt Postado em 30/04/2011 - 21:55:27

    sabio Leo! rsrs.. tbm sou fã desse tipo de web!
    webs que mostram a realidade e nao esses
    contos bestas de fadas.. que
    esse povo daqui do E-N vive!

  • cyt Postado em 30/04/2011 - 21:55:26

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  • cyt Postado em 30/04/2011 - 21:55:24

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  • cyt Postado em 30/04/2011 - 21:54:46

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  • wleo Postado em 30/04/2011 - 21:11:38

    a historia vai ser linda! mais, so
    vai entemder quem estudou historia.
    amoo esse tipo de web! sabe por que?
    mostra gente que estuda e pesquisa,
    sobre o tipo de web quer quer escrever. e nao aquele tipo q so vem na cabeça e posta.
    sou teu fã, teu e da mha... vcs sao de mais...

  • wleo Postado em 30/04/2011 - 21:11:37

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  • wleo Postado em 30/04/2011 - 21:11:34

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