Fanfic: Inimigos intimos -[DyC]

oiii

eu queria dedicar esse capitulo a karolina  e a naths2vondys2

bjs.

Dull se levantou curiosa. Ele não tinha saído com raiva, os dois não tinham brigado então era provável que Ucker estivesse fazendo alguma coisa qualquer em algum canto qualquer da casa. Ela calçou suas havaianas, vestiu seu hobby e saiu a sua procura.



dull: Chris.. Chris.. ?
Ela se aproximou da escada e sentiu os olhos se fechando com uma vertigem rápida. Droga, o que era isso agora? nunca tinha tido medo de altura.. Agora seu estômago embrulhava de verdade. Resolveu continuar procurando por Ucker.
dull: Chris..?
Ele abriu os olhos e acordou dos seus pensamentos.
ucker: aqui Dull.. no quarto!
Dulce andou devagar seguindo o som até o quarto de hóspedes dela.
dull: o que.. o que aconteceu?
Ucker sentou novamente na cama e estendeu a mão pra ela. Dull segurou em sua mão e foi puxada por ele até seu colo. Ela parecia realmente confusa.
ucker: nada de tão sério assim.. - Dulce reparou que ele tinha colocado só a cueca e girou o quadril no colo dele.
dull: sério o suficiente pra você parar antes de chegar la, né?
ucker: dulce, por favor..
dull: certo, desculpa! foi a primeira vez desde que a gnt se separou que conseguimos ficar juntos sem brigas e eu nao vo estragar, prometo! - ela beijou os dedos cruzados sobre os lábios, sorridente. Parecia sempre tão jovem e linda quando fazia isso. Ucker não pôde evitar sorri tbm.
ucker: por que que você tem que ser tão assim? - a voz dele era triste apesar do sorriso.
dull: assim como? - ela pareceu absorver a tristeza por trás das palavras dele.
ucker: assim tão.. você!
dull: do mesmo jeito que você consegue ser você e eu nao to reclamando, to? - ela tentava ser engraçada, tudo pra ele sorrir com os olhos e não só com os lábios.
ucker: eu nao pretendia reclamar, nao mesmo! eu.. - ele engoliu seco.
dull: você..? - seus olhos brilhavam de expectativa.
ucker: eu gosto muito do seu jeito.. é ótimo!



seu jeito é otimo, Ucker? parabéns! agora sim você ta parecendo o cara mais idiota do mundo todo. jeito ótimo! merda merda merda!

meu jeito é ótimo? e eu pensando que ele fosse dizer que me amava ou.. sei la.. meu jeito é ótimo? bem, entao por que toda essa tristeza por trás desse sorriso?

dull: ahn.. eu também gosto do seu jeito.. acho.
ucker: acha? - ele se fazia de ofendido e riu da expressão de confusão que ela demonstrou imediatamente.
dull: nao, na verdade eu realmente gosto do seu jeito.. você é.. tudo de perfeito assim e eu realmente..
ucker: você realmente.. ?
Dull respirou fundo e disse pausadamente com toda coragem que guardava ha algum tempo.
dull: eu realmente amo você.
Ucker sorriu sem dizer nada, beijou o rosto de Dulce e balançou a cabeça.
dull: o que eu fiz? falei besteira, nao foi? você não acredita não é?
ucker: acredito Dull.. o pior é que acredito.
dull: eu te amo - ela disse sussurrando pro beijo dele em seu rosto.
ucker: seu jeito é ótimo.. - os dois riram.
dull: eu só queria que você acreditasse em mim..
ucker: uhum.. nao quero falar sobre isso, tudo bem?
dull: tudo bem, eu só quero você.

E Ucker estremeceu.. Ele também só queria ela, precisava na verdade! mas era tudo tão mais complicado pra ele que pra ela.. traição não tinha perdão e Dull sabia disse desde que se casara com ele. Christopher deixo tudo bem claro. Mas agora como ele podia dizer que não ia perdoar essa mesma mulher que se entregava pra ele de maneira sensual e casual, inoscente e faminta? A única mulher que o prendera de verdade e o arrastara pelos pulsos do coração até o altar.. Ele respirou fundo e Dull percebeu quando ele olhou pra cima e soltou o ar lentamente.

dull: você ta chateado cmg? quero dizer, tirando toda essa mentira de eu ter te traído e tal?
ucker: esse é o problema, Dulce. porque você simplesmente nao admite o que fez e aí seria muito mais fácil pra te perdoar.. pq insiste?

ela abriu a boca pra responder, mas, antes que pudesse dizer qualquer coisa, lembrou-se da escada e seu estômago embrulhou automáticamente.
ucker: Dulce? você está se sentindo bem? - ele parecia preocupado.
Dull apertou os punhos contra a cabeça, comprimindo-a.
dull: eu.. eu.. preciso sair daqui.. acho que vou.. - e ela se virou pra trás pra vomitar.
ucker: Dulce Maria! O que está acontecendo? - ele a sacudia pelos ombros em desespero - Responda Dull!
Os olhos dela se fechavam pesadamente enquanto todo o quarto parecia rodar.
dull: eu preciso.. - a garganta dela parecia se fechar apertando as palavras. Tudo que ela falava parecia estrangulado.
ucker: fique queta. Eu cuido disso. - Ucker se levantou e a deitou na cama cuidadosamente - Fique aí - ele disse com um tom de ordem que seria difícil desobedecer mesmo se ela pudesse.
Chris foi até o banheiro e pegou as coisas necessárias pra limpar a sujeira de Dull. Ele voltava pro quarto com passos nervosos que Dulce conseguiu ouvir à distância. Em poucos segundo a mão fria de Ucker pousava, tão delicadamente quanto possível, em sua testa úmida. Ela molhou os lábios, já se sentia melhor. Tentou se levantar mas a mesma mão carinhosa agora a prendia na cama como uma interjeição silenciosa.
dull: ucker, já me sinto melhor.. pode me deixar ir agora..
ucker: você fica.
dull: não acho que seja realmente uma boa idéia, eu já estou bem, sério. - ela tentava parecer convincente mas a outra mão dele em sua barriga trazia outro tipo de quentura ao seu estômago.
ucker: você fica! - ele estava de dentes cerrados como se fosse batê-la caso ela não fizesse o que ele dizia.
dull: ucker, - ela tentou ignorar a mão em sua barriga pra parecer calma - eu não posso ficar aqui o dia todo. Já estou bem.. Só passei mal por causa da.. - ela tentava se lembrar - a escada, eu acho.
Agora ele parecia confuso.
ucker: a escada?
Dulce se sentou na cama insegura sobre sua própria conclusão.

la vai outro capitulo