Fanfic: Inimigos intimos -[DyC]

oiii

eu queria dedicar esse capitulo a todos que comentaram

bjs.

la vai outro capitulo

Ele ainda a olhou bravo.
Ela sorriu tentando apaziguar o sentimento protetor dele.
dull: a escada.. eu acho que criei algum tipo de medo dela, não sei!
ucker: você não está falando sério, está? - ele olhava pra fora como se pudesse ver a escada através das paredes. - não acha mesmo que eu vou acreditar que você não comeu nada estragado ou não bebeu alguma coisa realmente ruim?
dull: ucker.. - ela sorria nervosa - eu nao bebi ou comi nada. É apenas a escada, eu juro! - agora o sorriso era uma súplica silenciosa de que ele acreditasse nela.
ucker: mas desde quando isso com a escada? - ele virou pra ela com os olhos procurando por alguma resposta convincente.
dull: eu.. eu.. não sei - ela se sentia tão idiota por gaguejar desse jeito - é.. é.. novo pra mim.. também.. - essa última palava saiu tão baixa que não passava de um sussurro.
Ucker percebeu e seus olhos se estreitaram preocupados.
ucker: você quer água - não parecia uma pergunta.
Dulce achou que não seria tão ruim assim que ele cuidasse dela por algum tempo e resolveu cooperar.
dull: seria bom.. - ela lutava pra controlar a voz e não parecer tão frágil. Odiava se sentir assim perto dele.
ucker: espera deitada aqui. Se você levantar, eu..
Ela sorriu interrompendo.
dull: eu quero a água!
Chris pareceu convencido.
ucker: certo, - ele se levantou relutante - me espera aqui.
Dull sorriu ao vê-lo tão preocupado enquanto descia a passos largos até a cozinha. E aí se sentiu só. A presença dele era tão.. aconchegante! Era quase como se ela se sentisse bem só por causa do poder que ele exercia sobre ela. Sim, havia algum tipo de poder que fazia com que os olhos dele se prendessem aos de Dull como se ela não pudesse se libertar nem que desejasse isso com todas as forças, mas Deus sabia o quanto ela não queria se libertar daquele olhar nunca. Dulce respirou fundo. Fechou os olhos apertado e se deitou de novo na cama abraçando o estômago com as duas mãos se curvando completamente.

Foi quando Chris entrou no quarto e, rapidamente, se ajoelhou ao lado da cama.
ucker: dull.. você está bem? - a voz dele foi ficando distante até que ela conseguisse falar.
dull: um.. balde.. - ela balbuciou surpresa por conseguir ouvir a própria voz abafada.

Ele se puxou o balde que tava perto da cama por acaso  perto antes que ela pudesse fazer outro estrago no chão. E aí Dulce vomitou novamente, dessa vez, dentro do balde. Ela respirava pesadamente.
ucker: dulce, você precisa ver um médico! E se for alguma doença realmente mortal? - essa idéia fez ser estômago se contorcer. Ela não podia morrer. - Dull, você não vai morrer, vai?
Ela sorriu debilmente. E, num fio de voz, disse:
dull: não tenho planos pra isso num futuro próximo.
Ele pareceu aliviado momentaneamente e segurou sua mão entrelaçando os dedos dos dois.
ucker: por favor, Dulce.. não morra..
Ela queria dizer pra ele parar de exagerar.. não era tão importante assim.. apenas um mal-estar, mas não conseguia fazer com que a voz saísse sem que um gemido a interrompesse.
ucker: por favor.. Dull..
Dulce percebeu todos os seus sentidos se apagando devagar.
ucker: por favor, Dull.. eu te amo!
Mas ela não conseguiu ouvir essa última frase, tinha desmaiado.

Ucker se levantou atordoado.
ucker: mas que droga, Dulce Maria! Vamos, reaja! Vamos.. - ele percebeu que suas mãos ainda estavam entrelaçadas e tentou soltar os dedos com a outra mão. Dulce forçou ainda mais o aperto de forma inconsciente. - ele voltou a se agachar perto da cama e olhou pra ela sem saber o que fazer. - Dull.. acorda! - Ucker batia de leve em seu rosto agora. - Acorda! - ele riu nervoso. - Pára de fazer piada e abre os olhos.. - A risada saiu mais histérica do que ele pretendia. Seu coração não parava de bater desesperando dentro do peito. O que será que ela tinha?
Ucker se levantou e andou até a cômoda do quarto pra encontrar um perfume qualquer. Nunca tinha passado por uma situação dessas mas já tinha visto várias vezes em filmes. Ele precisava fazer com que ela reagisse.
Voltou pra perto da cama e passou o perfume na ponta de um lençol.
ucker: espero que funcione.. - ele dizia enquanto passava o lençol por perto do nariz de Dull.
Ela acordou do desmaio e se sentiu ficar tonta novamente.
ucker: não! nem pensei em desmaiar outra vez! - ele parecia sério.. e nervoso!
Dulce sorriu e acentiu com a cabeça.
dull: acho que estou melhor.. as coisas pararam de rodas - ela tentou fazer piada. Ele não riu.
ucker: só levante se tiver certeza de que não vai cair por aí ou vomitar!
dull: Eu não vou.. - ela se sentou - estou realmente melhor, olha! - Dull fez uma careta engraçada puxando a boca com a mão livre. A outra ainda estava novamente entrelaçada com a dele.
Ucker riu da tentativa dela de fazer com que ele se sentisse melhor e percebeu que praticamente não tinha respirado durante esse tempo quase todo. Ele soltou o ar devagar.
ucker: Dulce Maria.. - a voz dele já parecia mais divertida.
Dull abraçou o pescoço dele e inalou o perfume do seu pescoço parecendo perdida nesse cheiro.
dull: oi ucker.. - ela passava os lábios lentamente pelo pescoço dele e o sentiu arrepiar.
ucker: você precisa descansar. - Chris a afastou gentilmente pelos ombros e fez com que ela se deitasse na cama deitando-se ao seu lado.
A proximidade do corpo semi-nu dele fez com que Dull estremecesse.
ucker: você está bem? - a preocupação dele era quase palpável.
dull: tudo bem.. - ela sorriu tranquilizando, feliz por ele não perceber o que realmente a "pertubava" - ucker.. ?
ucker: oi..
dull: me abraça?
Ele sorriu e a puxou pra si aconchegando-a em seu peito forte. Dulce adormeceu.