Fanfic: Inimigos intimos -[DyC]

Ele se sentou no sofá ainda com um pouco de raiva! Logo ela, logo aquela mulher que não merecia metade do que ele tinha feito até aqui. Ele deitou, ligou a TV e dormiu.

Ela sentada em sua cadeira de trabalho tentava se concentrar ao máximo no que tinha pra fazer e nos papéis que tinha que olhar antes de arrumar as malas, mas a sensação de medo e e ectativa que a tomava só de pensar em ter que voltar praquela casa não saia mais da sua cabeça. Dulce então se levantou empurrando a cadeira pra trás sem cuidado algum, ajeitou os papéis, entregou à secretária e ia saindo do prédio quando viu Ucker parado na recepção conversando com a atendente que era só sorrisos, ela encostou-se ao balcão.


Dul: boa tarde senhor, posso ajudá-lo? - o tom era estudadamente formal e ela tinha ensaiado aquilo tantas vezes que poderia falar antes mesmo de pensar. Ele a olhou meio surpreso e resolveu entrar no jogo.


Ucker: sim, eu estou procurando por uma mulher, tenho ordens para levá-la pra minha casa, enlouquecê-la, fazer ela se sentir a mulher mais cheia de prazer do mundo e depois de duas semanas devolvê-la. A senhora a conhece?
A recepcionista olhava os dois com olhos arregalados, primeiro pra ele, depois pra ela e finalmente disse:
Recepcionista: Senhora deseja que chame os seguranças?
Dulce sorriu, a mulher era novata e não sabia que estava diante de um dos sócios majoritários da empresa, sacudiu a cabeça levemente numa negativa.


Dull: não, obrigada o senhor já encontrou a mulher que procura - e aqui olhou pra ele com olhos cortantes - estou certa, senhor?
Ele deu um sorriso de canto como era seu costume, cruzou os braços e a olhou de cima a baixo.
ucker: Creio que sim de qualquer forma, obrigado dona..
R: Laura, mas pode me chamar de Laurinha.
Ucker: obrigado dona Laura.
Dul: agora pode voltar ao trabalho, e você - ela segurou no braço dele com força e pôde sentir suas unhas afundarem em seu braço - vem comigo!
Ucker: eu to indo.. to indo.. agora me larga! Não pensei que você fosse tão selvagem..

Ele ria e ela o olhava quase com ódio. Os dois saíram da empresa e ela entrou no carro, ele entrou do lado.
Dul: o q você ta fazendo aqui?
Ucker: eu vim te buscar.
Dul: eu to perguntando o que você ta fazendo dentro do meu carro.
Ucker: aaah.. eu vim andando.. então, sabe como é, vou precisar de uma carona!
Dul: pague um taxi - e se esticou por cima dele pra abrir a porta.
Ele olhou bem pra ela que não parecia estar volúvel ou mudando de idéia.
Ucker: mas..
Dul: ucker, por favor, não vamos tornar as coisas mais difíceis não é?
Ucker: bem, eu to tentando não fazer isso! mas você ta cada dia mais insuportável.
Dul: é né? Você também.. deve ter sido por isso que nosso casamento acabou!
Ucker: você sabe muito bem que não foi por isso. Aliás, não tem nada a ver. Quer saber? agora quem não quer mais ir com você sou eu! To caindo fora!
Ele empurrou a porta do carro e ia saindo quando ainda deu tempo dele escutá-la falar:
Dul: senta aí.
Ucker: que?
Dul: senta aí, eu vou levar você lá em casa pra buscar minhas malas e depois a gente vai pra casa.