Fanfic: Inimigos intimos -[DyC]

oiii

eu queria dedicar esse capitulo  a todos que comentaram

bjs.

la vai outro capitulo

Dull não poderia dizer quanto tempo passou até que ela acordasse e tateasse no escuro pra saber se ele ainda estava ali. Estava! O abraço tinha se soltado e Ucker agora se encontrava do outro lado da cama mas ela ainda sentia a presença dele ao seu lado. Dulce o abraçou por trás e percebeu que ele estava tão acordado quanto ela.


Dul :Ucker- ele se mecheu instintivamente.

ucker: você está bem? - apesar da falta de iluminação do quarto ela podia sentir o olhar interrogativo dele.
Dul:sim - ele relaxou no abraço da moça. ela exitou - quer dizer.. não!

Chris se virou pra ela lentamente pra que ainda estivessem abraçados quando ficassem de frente um pro outro.

ucker: é a escada de novo?
Dul: Não, acho que dessa vez é só você mesmo.
Ele a soltou bruscamente. Dul continuava abraçada.
Dul: Chris, relaxa!
Agora as mãos dele já passeavam novamente pelos cabelos de Dul. Ele parecia medir as palavras.
ucker: eu faço mal pra vc?
dull: não exatamente, eu acho!
ucker: como assim?
Dul: não é por que vc quer, só que é tudo tão complicado..
Ele se sentia confuso. Complicado como? Complicado o que? Por quê?
ucker: não to te entendo, explique-se.
Dul: Nada deixa pra mim ta tudo bem assim, eu tenho você, não tenho?[/size]


Ele parou e pensou em quantos dias tinham passado desde que ela chegara? Quatro. Hoje era terça e ela chegara na quinta.. Logo essa ruiva linda, quase endeusada sairia de sua cama, de sua casa, sua vida outra vez! E dessa vez não haveria mais o pai dela pra criar um contrato maluco, não haveria mais nada. Só suas próprias dúvidas. Não sobre o amor que sentia por ela, isso nunca. Dizia muito, mais respeito à confiança. Como confiaria nela o suficiente pra dizer que a amava olhando em seus olhos sem que nada de ruim fosse eminente como acontecera nessa tarde?

ucker: Dulce me fala realmente o que você ta sentindo? - a voz dele era persuasiva.
Dul: não é nada, sério não é culpa sua! Eu te entendo completamente.Só queria que você pudesse acreditar em mim - ele enrijeceu - mas não sei se eu mesma o faria se estivesse em seu lugar então preciso que você acredite.. eu te amo - ucker relaxou.
ucker: Me fala o que sentes? - as mãos dele desciam lentamente pelo rosto quente da ruiva seus dedos marcavam a pele dela devagar, seus contornos suaves até a curva do queixo delicado que ele puxou pra cima. – fala?

Olhando nos olhos dele era realmente difícil se concentrar e esconder alguma coisa.Impossível mentir, ela diria! Como ele pensava que ela pudesse ser capaz? Mal conseguia se manter respirando quando aquela voz profunda penetrava em seus sentidos entorpecendo tudo daquela maneira.
Dul: eu sei que ta tudo diferente, ucker você não parece o mesmo cara com quem eu me casei mais.. - o tom acabou sendo mais triste do que ela queria fazer parecer.
ucker: eu estou te maltratando? - a mão dele já vagueava pelo pescoço dela.
Dul: não exatamente, não superficialmente. - ela precisava se concentrar se quisesse dizer algo que fizesse sentido.
ucker: então como eu te maltrato?
Dul: acho que não é culpa sua, eu devia entender..acho..
ucker: Você pode ser mais clara Dul? - a voz dele era urgente, quase implorativa.

Dul: Tudo que você diz me machuca tanto.

Ele olhou meio que surpreso pela expressão de estampada no rosto da bela ruiva.

ucker: O que machuca exatamente? - ele parou a mão nos ombros dela.
Ela respirou fundo como que tomando coragem
Dul: Quando você fala sobre isso de traição.
Ucker fez o que Dulce mais temia, se afastou. Mas não fisicamente. Fisicamente ele ainda estava perto, sua mão ainda pendia sem vida no ombro dela, seu corpo ainda respirava um ritmo automático abraçado ao dela. Ele se afastou emocionalmente e ela percebeu quase que instantaneamente.
ucker: você não vai nem mesmo me dar uma chance de esquecer? Olha, Dul é muito.. -ele parecia procurar a palavra certa - complicado, pra mim, estar aqui com você agora, mas eu estou, não estou?
Dul: eu não estou reclamando, por favor, não entenda assim! - ela interrompeu.
ucker: eu estou aqui por que sei que .. -ele parecia confuso de novo - não consigo manter minhas mãos longe de você. - ela suspirou.
Dul: pra você é tudo uma coisa de pele - o sorriso demonstrava que a conversa cansava ela-você precisa de mim por desejo..você me quer..eudeveria estar feliz por isso, não é?
ucker: não é bem assim, - ele começou, mas desistiu - sim, deveria estar feliz,eu to me esforçando o máximo, Dulce!
Dul: eu nem acredito mais - ela sibilou num tom que parecia completamente intro-reflexivo
ucker: não acredita em mim? - ela estremeceu com a frieza das palavras dele.
Dul: não,não acredito eu pensei por um momento vc ter casado cmg por amor.

Ucker a soltou e se afastou apenas o suficiente pra olhá-la nos olhos.

ucker: então não acredita mais? - o tom dele era distante e desafiador.
Dulce não entendia, mas só aquela suposição já o feria demais.
dull: não - ela respondeu simplesmente e o olhou[/size] desejando ter sobre ele o msm poder estranho que ele exercia sobre ela.
ucker: acho que assim.. - ele pareceu considerar por um momento - é mais fácil pra você entao..
Dul: será que você não vê, ucker? - ela estava transtornada. - será que não vê que eu me propus a acreditar em você pq dei uma chance ao que sinto e à verdade por trás dos seus olhos? Eu quis acreditar! Realmente desejei isso com todas as forças e agora eu acredito! Só por que eu te amo.. Como você não consegue me amar do mesmo jeito? Como não consegue simplesmente acreditar em mim?
Ele se retesou e a olhou

Ucker: mas eu não tinha realmente me casado por dinheiro.
Dul: e com isso você quer dizer que eu devo acreditar em você mas você não precisa acreditar em mim, é isso?
ucker: você faz o que quiser, Dulce Maria!

Chris se sentou na cama e procurou sua bermuda no escuro. Droga! não estava nesse quarto!

Dul: por que você não tenta? - a aflição era perceptível na voz cansada da moça.
ucker: pq pra mim isso não importa mais- quando disse isso sentiu um grande aperto em seu peito.Nãoi queria que aquela mulher sofresse mas oq ue la tinha feito não era certo.Porque me traiu?
Dul: como? - as palavras dele passaram por ela como uma faca.
Ouvir isso de outra pessoa era ruim, mas saindo dos lábios dele.. saindo dos lábios de ucker chegava a ser massacrante.. tudo ficava cada vez mais dolorido dentro dela e Dull abraçou o próprio peito enquanto se sentava.
ucker: pra mim não importa - ele repetiu pausadamente. - acabou, Dulce! Nossa vida teve uma ligação mas você teria que se esforçar muito pra acreditar em mim e eu teria que fazer o mesmo pra confiar em você! Talvez isso que a gente vive aqui - e ele apontou o quarto - nem valha tudo isso.
Dul: você quer dizer que o que sente não vale a pena? - ela se esforçou pra que sua voz não tremesse enquanto se agarrava ainda mais a si mesma tentando manter-se inteira pelo menos por fora.
ucker: e o que eu sinto? - ele parecia ainda mais frio agora, mais distante.
Dul: eu nao sei, ucker! Isso quem poderia me dizer é você não? você não sente nada? - ela parecia desesperada, implorativa, suplicante.
Uma onda de calor atravessou o corpo de Chris ao vê-la daquele jeito. Tão pequena, tão frágil.. Ele se obrigou a manter o rosto duro como pedra.
ucker: amor? - seu sorriso agora era de desdém, não chegava a alcançar os olhos.
Dul: não ha amor, não é? eu só acreditei em tudo isso de casamento por amor por que queria muito - ela soltou o ar devagar sem conseguir mais prender as lágrimas que se acumulavam em sua garganta - na verdade.. - sua voz sumiu, ela chorava dolorosamente - você nunca me amou..

Ele sentiu seu coração se apertar dentro do peito. Lágrimas. Seria demais assim.
ucker: ora, pare de chorar, Dulce Maria! Acho que substimei você! Pensei que fosse mais esperta quando falou de desejo.. - ele parecia pensar - pensei que finalmente tivesse entendido tudo!


O buraco no peito de Dul agora era enorme e ardia como se estivesse em carne viva. Ela fechou os olhos deixando que as palavras dele penetrassem devagar em sua conciência.

gente  vou poder postar pra voces eu sai do castigo

bjs.

vi.