Fanfic: Inimigos intimos -[DyC]

oiii

eu quero dedicar esse capitulo a todos que comentaram

bjs.

la vai outro capitulo

Ucker olhou pela quinta vez pra o relógio dourado em seu braço. A tarde estava sendo mais longa do que o que sua sanidade conseguia suportar. Ele resolveu deixar a pilha de papéis burocráticos de lado e ir andar um pouco pelo prédio quando ouviu Dulce chegar ao escritório acompanhada de alguém que reconheceu rapidamente por causa da voz.
gio: eu te disse! - ela praticamente gritava.
Dull respondeu alguma coisa que ele não conseguiu escutar e o tom de Giovanna passou a ser mais moderado.
gio: certo, Dulce Maria.. mas uma hora ele vai ter que saber.
Ele se encostou na porta ciente de que era bastante mal educado ouvir alguma conversa desse jeito, mas curioso demais pra se importar com as regras sociais. Dull respondeu alguma coisa em voz ainda mais baixa. Quem teria que saber o que? Provavelmente esse `ele` se referia a ele mesmo. O que elas estavam combinando?
Dul: EU VOU E PRONTO!
O tom de voz gritado assustou até a Ucker de dentro da sala. Dulce parecia histérica quando acrescentou num tom mais baixo.
Dul: e ele não vai saber de nada, me entendeu?
gio: se vc prefere assim..
Dul: prefiro! - a voz dela ficou mais baixa quando acrescentou alguma coisa que ele perdeu.
Pra onde ela vai? Ele preferiu esperar que o barulho se acalmasse pra sair da sala.



As duas já tinham ido embora quando ele abriu a porta do escritório de Dull pra ver se encontrava alguma coisa. Nada, apenas um bloco de anotações, umas pastas em cima da mesa, CD`s de garotos querendo um sucesso fácil através da sua outra empresa - uma gravadora, dois livros em um canto e mais cinco em outro, um canhoto de passagem de avião abandonado na cadeira, fotos da última viagem que ela fizera sozinha depois que eles se separaram espalhadas pelo pequeno sofá - ao canto - e um pote de doces variados. Ele se sentou na cadeira sem se importar com os papéis que acabou amassando e abriu a primeira gaveta da mesa.
ucker: vamos lá, dull, me dê uma novidade.. - ele estava ansioso pra descobrir alguma coisa realmente interessante e foi aí que encontrou algumas fotos antigas deles dois. Não estavam com o rosto de Ucker cortado como se vê nos filme nem nada, mas ele se pegou examinando-as por um longo momento. Resolveu pegar todas as fotos e levar pra casa. Algumas daquelas viagens lembravam a ele o tempo em que tudo era completamente simples. O encanto que parecia inquebrável estava refletido nos olhos daquela Dulce nova e simples que o abraçava pela cintura e sorria pra um fotógrafo improvisado. Ucker guardou as fotos no bolso do paletó formal que usava pra trabalhar e se levantou ruidosamente da cadeira.
ucker: certo, - ele refletiu consigo msm - onde está você, Dulce? - mas já parecia ter perdido o interesse por essa questão. Agora ele só queria olhar aquelas fotos outra vez com a esperança de que o tempo pudesse voltar e ela ainda sorrisse assim pra ele algum dia. Balançou a cabeça pra afastar a idéia impossível e saiu do escritório.

Dulce corria pelo aeroporto levando apenas uma pequena bagagem de mão.
gio: corre, Dull! rápido ou você vai perder o avião!
Giovanna tentava acompanhar o ritmo da amiga mas entendia que isso de passar mal a tinha deixado mais fraca que o normal.

Dul: eu to tentando.. - ela parou e colocou as duas mãos nos joelhos, ofegante - sério.. não aguento mais correr..
A loirinha suspirou e a puxou ligeiramente pra cima.
gio: vamos, Dulce! Só mais um pouco!
Dul: eu realmente não sei como te agradecer, Gio! Por ta me apoiando nesse momento..
gio: certo, me agradeça correndo!
Dull fez uma careta.
Dul: ta eu vou correr, espera só eu respirar.. - a voz dela falhava em alguns pontos.
gio: anda, Dull..
Dulce resolveu recomeçar a correr quando a voz de chamada pra o embarque soou mais alta e mais incisiva.
Dul: vamos! - ela se levantou de sua posição de descanso e recomeçou a correr com toda energia que ainda possuía.


Ananhi não deixava de acompanhar tudo de perto,a apesar de as vezes quase ser descoberta e sem muita dificuldade alcançou as duas, e toando todo um cuidado e se escondendo atrás da parede.Gio e Dul pararam só na pequena fila pra entrada no avião que a levaria pra Suiça.

gio: tá entregue, mocinha. Se cuide!
Dul: nossa, Gio, eu nem sei o que faria sem você! Obrigada por se preocupar sinceramente comigo, ta?
gio: oh, amiga! - e abraçou Dull - eu te amo tanto, sei que você também faria isso por mim.. - o rosto dela por trás de Dulce fazia uma careta de impaciência e nojo.
Dul: nunca duvide disso, Gio! uma vez amigas, sempre amigas!
Anahi se afastou o mais gentilmente que conseguia fingiu que olharia alguma coisa ao redor e olhou para Giovana no sinal de positivo demonstrando nos olhos um ar de vitoria.
gio: sim, amigas sempre! sentirei saudades. me mande fotos do bebê!
Dul: mandarei e lembra! não conta nada pra ele. NUNCA!
gio: certo, certo.. agora vai la - e se afastou de Dulce pra que a outro pudesse seguir o caminho que levava ao avião.
Dul: adeus amiga.. - os olhos dela estavam completamente nublado e imersos em lágrimas.
Giovanna sorriu triste e falsamente.
gio: adeus..

Ucker chegou em casa no horário normal e subiu apressado.
ucker: Dulce! Achei aquelas fo.. - a lembrança de que ela não estaria lá foi como um sussurro cruel em seu ouvido. Ele ficou imóvel incapaz de se mexer. - Dulce! - o grito era inconsciente, ele sabia.
Ah não, ela realmente foi embora! Ucker subiu os degraus quase voando escada acima e começou a examinar demoradamente todos os cômodos da casa até chegar ao quarto em que Dulce se instalara. Ele abriu as gavetas onde as roupas dela tinham estado apenas algumas horas atrás e não encontrou nada lá além da lingerie que ela usara na noite anterior. Seus olhos se estreitaram e o desespero veio junto com a consciência de que ela havia realmente o deixado. Outra vez! Christopher se sentou na cama ainda desarrumada pela presença dela e olhou fixamente pra frente enquanto procurava se acalmar.
ucker: meu Deus pra onde ela foi? - a voz dela era um misto de curiosidade e pânico, e foi nessa hora que ele se lembrou! Mas como podia ter sido tão estúpido a ponto de deixar passar uma coisa tão importante? Ele voltou correndo pro andar de baixo, abriu a porta e correu pro carro. Ao tentar ligar o veículo, Ucker percebeu que esquecera a chave onde tinha jogado quando chegara, no sofá.
ucker: AH! que ótimo, Christopher! Parabéns! - ele não teve muito tempo pra se recriminar e saiu do carro correndo pra dentro outra vez. - vamos, portinha, colabora!

Suas mãos estavam suadas demais pra fazer a chave se encaixar na fechadura da maneira certa. Quando conseguiu, ele entrou, catou a chave do carro bruscamente e saiu batendo a porta da casa atrás de si.