Fanfic: Inimigos intimos -[DyC]

os dois pararam por um tempo pra assimilassem por um tempo o que ele tinha dito.
Dul: vc.. ? - ela sorriu.
ucker: porra, eu quero vc!
Ela se aproximou dele evitando ser rápida pra que ele não desistisse de nada do que aquela afirmação trazia e abraçou seu pescoço.
Dul: eu sabia.. quer como? quer aonde?
ucker: de todos os jeitos.. quero aqui - ele olhou para a escada e se lembrou daquela noite de lua-de-mel em que eles entraram naquela casa a primeira vez e seus olhos nem se encontravam por que ambos sabiam de seu desejo incontrolável.. mas quando ela, ainda de vestido de noiva, sorriu e o abraçou, tinha sido demais.. Aquela noite, eles não tinham nem conhecido seu quarto. AHH.. aquela escada.. - quero vc como foi naquela noite.
Dul: com o vestido de noiva e tudo?
ucker: não, ele deu trabalho pra tirar, vc lembra?
Dul: lembro de tudo, exatamente tudo. - ela falava e desabotoava sua camisa ao mesmo tempo - lembro de como você me abraçou pela cintura - aí ela o ajudou a tirar a roupa que já parecia excessiva - de como me colocou no chão devagar e eu nem senti o peso do seu corpo sobre o meu.
Ele tirou a blusa dela também.

ucker: lembro do seu sorriso meio inocente e meio safado. Eu nem sabia que vc era virgem.
Dul: devia saber.. - agora ela abria a calça dele já ansiosa -
ucker: prefiro você assim.. -ele colocou as mãos nas mãos dela meio que pedindo calma - é mais experiente.
ela sorriu nervosamente, queria aquele homem mais que todas às vezes anteriores, não sabia o que tava acontecendo, talvez todas aquelas recordações, talvez o jeito como ele sorria pra ela, talvez apenas o perfume dele que fazia ela respirar mais rápido e desejar beijá-lo em todas as partes do seu corpo.
Dul: vc não vai tirar isso?
ucker: vou mas primeiro eu preciso de uma coisa.
Dul: o que? - sim, ela percebia o sorriso safado dele e aquilo a deixava ainda mais exitada.
ucker: calma, ruivinha. Lembro que era vc que não gostava das rapidinhas?


Ele olhava ela se contrair de desejo e sentia o mesmo mas queria prolongar aquele momento. Todas as noites que tinha passado sonhando com aquele corpo em suas mãos tinham que ter valido a pena não seria tão rápido, os dois teriam que sair dali do jeito que ele tinha imaginado. suados, cansados e cheios de prazer como nunca tinham sentido.
ela riu de novo, tirou as mãos dos botões da calça dele.
Dul: certo. Vamos do seu jeito. o que vc quer?
ucker: frutas.
ela o olhava meio incrédula.
Dul: como?
Ucker: Não quero pra come-las, só preciso de frutas.
Dul: vai em frente, agora a casa é sua não é? - ela se sentiu esfriar. Agora sim não entendia mais nada. Frutas? Pra que frutas?
ucker: pega lá na cozinha, ainda não consegui mudar nada de lugar mesmo.
ela entendia, ele queria que as coisas ainda estivessem do jeito dela na casa. Não tinha sido ela mesma que evitara lavar um conjunto de roupa de cama só pra não perder seu cheiro?
Dul: e vc me espera aqui?
Ele percebeu que a voz dela era um pouco apreensiva como se ela tivesse medo que ele fosse fugir ou algo do tipo. Riu sozinho, como ela ainda era boba! Ele não sairia dali nem que mil demônios o carregassem. Olhou pra ela com mais carinho do que pretendia e disse calmamente:
ucker: vou pensar no seu caso.
Dul: humm.. - ela desceu as escadas e entrou na cozinha, abriu a geladeira em busca de uma maçã ou algo que ela achasse mais sexy ou que fosse ser romântico mesmo não tendo idéia do que ele tinha em mente. Encontrou um mamão daqueles pequenos e alguns morangos. - é acho que morango serve. - ela trouxe o mamão e os morangos pra sala.
ele resolveu descer as escadas atrás dela vendo que ela demorava! Sentou no sofá, em alguns minutos ela voltou com alguns morangos e o mamão. Era o que ele queria, o mamão. Olhou com um pouco mais de atenção e percebeu a faca nas mãos dela. Ela não tinha deixado de ser a garota inteligente por quem ele se apaixonara. Levantou-se, olhou para ela. Era inacreditável como a visão daquele corpo o trazia lembranças incontroláveis. Resolveu examinar as frutas lentamente ela lhe estendeu o mamão com a faca, ele cortou no meio e colocou em cima da mesinha. Sim, tava madura como ele previra. Seria perfeito. O ar de confusa que ela tinha no rosto ainda era engraçado mas ele procurava não encará-la.



Dul: não vai querer os morangos?
ucker: não. Eles serão por sua conta.
Dul: a sim!sorriu, agora sim ela tinha muitas idéias.
ucker: vem? - estendeu os braços pra ela - lembra que ainda preciso de vc??


Ela sorriu,tinha perdido aquele fogo do começo da noite mas agora, vendo-o olhá-la daquele jeito cheio de desejo, estremeceu. Ela se aproximou dele e eles começaram a se beijar. No começo era um beijo lento, mas depois parecia mais uma coisa desesperada como se pra matar uma vontade apagada. Esse era o fogo que eles pensavam ter extinguido, mas que de alguma forma ainda estava ali. Ele sugava a língua dela com vontade e ela o abraçou de novo pelo pescoço dessa vez colando os corpos já nus da cintura pra cima, o contato de seu peito com os seios dela mesmo com o sutiã o deixou ardendo ainda mais, ela provocava com a língua fazendo um movimento quase sensual. Ele deixou que suas mãos passeassem por sua cintura, descia elas pelas laterais do corpo dela e depois a acariciar aquela barriga perfeita, passava a mão lentamente e depois subiu aos seios ainda vestidos, o beijo estava ficando ainda mais rápido e agora ele também provocava, mordeu o lábio dela e desceu os beijos por seu pescoço, ele chupava quase com violência e ela não reclamava, não tinha como, estava adorando. Enfiou as unhas em seus cabelos e respirava mais rápido a cada chupão. Ele virou o rosto pro outro lado do pescoço dela e passou a língua até a ponta da sua orelha, ela se arrepiou, ele mordeu só com os caninos e depois começou a beijar, como se fosse na boca, o ponto abaixo do lóbulo. Agora ela já puxava o cabelo dele e se sentia contrair por dentro.