Fanfic: Sinfonia

Ela o olhou sentindo o desejo tomar conta de si. Ter Christopher muito próximo de si, sentir ser perfume e o calor do seu corpo era demais para poder conseguir se controlar. O olhar penetrante dele parecia despi-la, o que a excitava ainda mais. Queria beijá-lo ali mesmo, mas sabia que era impossível. Apesar do desejo, durante muitos anos tiveram de se controlar, então teria de fazer isso novamente.
Christopher a olhava tão fixamente, descendo o olhar pelo colo dela e se detendo no decote do vestido. Sempre fora louco pelos seios de Dulce, e agora não era diferente. Eles prendiam toda sua atenção, vendo o modo como se moviam de acordo com a respiração dela, que estava um pouco acelerada. Todo o seu corpo já respondia, concentrado naquela mulher à sua frente. Ele aproximou-se do ouvido dela e sussurrou:

- Passa o resto da noite comigo, Dul. 

A voz rouca dele em seu ouvido fez com que se arrepiasse. Fechou os olhos e se imaginou nos braços dele, sentindo o calor do corpo envolvendo-a. Fazia tanto tempo que não tinha a oportunidade de estar com ele, de sentir os beijos por todo seu corpo e ter um prazer que somente Christopher podia lhe proporcionar. Colocando as mãos nos ombros dele e deslizando por seus braços, ela apertou um deles devagar e sussurrou em resposta:

- Eu passo.

Sem muita demora, ambos conseguiram sair da boate. Infelizmente, Christopher teve de ir em seu carro e Dulce no dela. Não poderiam sair no mesmo carro, alguém da imprensa poderia ver e um dos carros não poderia ser deixado para trás. Ele dirigia impaciente, e agradecia por ser madrugada e as ruas estarem praticamente desertas. Conseguia dirigir rápido sem se preocupar com outros veículos, e algumas vezes ele olhava pelo retrovisor e via o carro de Dulce logo atrás do seu. Seu corpo clamava por ela e quando viu o portão de sua casa, tratou de pegar o controle e abri-lo rapidamente, entrou com o carro e estacionou, esperando Dulce entrar em seguida. Ao sair do veículo, o carro dela já entrava pelo portão e ele fechou-o rapidamente. Ele parou perto da porta dela e ao vê-la sair, envolveu-a pela cintura com um dos braços e com a mão livre, bateu a porta do carro, encostando Dulce nela.
Quando Christopher a beijou, sentiu o corpo sendo pressionado contra o veículo e a mão dele apertar sua cintura. Os movimentos da língua eram desesperados, cheios de desejo, buscando saciar aquela vontade que há tempos estava sendo guardada. Ao mudarem a posição da cabeça para o outro lado, conseguiram puxar um pouco de ar antes de colarem suas bocas novamente em mais um beijo intenso. As mãos dela percorriam as costas dele por cima da camisa, segurando-a algumas vezes, e seu corpo era explorado pelas mãos ávidas de Christopher que pareciam mapear cada curva dela. 
Ele a pegou no colo, fazendo com que Dulce envolvesse as pernas em volta da sua cintura. Apoiando os braços nos ombros dele, ela segurou-lhe os cabelos e continuou beijando com a mesma intensidade. Christopher a carregava com cuidado, e abriu a porta com dificuldade, pois tinha de manter Dulce firme em seu colo. Assim que conseguiu, entrou e bateu a porta com o pé, indo até o sofá e colocando-a ali, para em seguida debruçar-se por cima.