Fanfic: Plano “Amor” - AyA
Capítulo 2.
Cheguei à lanchonete, que é mais um Café, de uma amiga minha chamada Britanny. O porsche cayenne preto da Dul já estava lá, presente do noivo, Uckermann, que é filho de um executivo famoso e muitíssimo bem sucedido, não que nossa família também não seja, mas é que os Uckermann são umas das famílias mais influentes do País, este é um grande cargo, e é claro, eles adoram a minha irmã, Dulce, e a nossa família também. Nunca foi tão fácil a minha irmã se encaixar numa família bilionária.
Avistei-a sentada no canto do banco de couro azul e branco, com seus cabelos negros em um coque bonito e ajeitado, com apenas a franja caindo, o rosto sonolento. Ela vestia uma camisa xadrez preta e branca, com botões brancos.
— Dul. – eu disse indo até ela. Dulce se levantou, me dando um abraço. Sentamos uma de frente para a outra.
— Como você está? Parece abatida. – sorri levemente.
— Estou bem. Não se preocupe tanto assim.
— Annie. – disse num tom cansado, como se fosse novamente pirar com suas crises de “Chega de péssimos relacionamentos”. — Até quando vai ficar nesta de procurar o homem perfeito? Eu já disse: Homem perfeito não existe!
Bufei, com a respiração, uma mecha caída no meu rosto voou.
— Como não existe? E Christopher? Você não o acha perfeito? – ela bufou.
— Christopher é meu noivo. Posso amá-lo mais que tudo, mas até ele não é perfeito. – pisquei, surpresa. Sem compreender. — Até Christopher tem defeitos, Annie. Todos temos! Por isso que ninguém é perfeito.
— Não adianta falar isso, Annie. Eu sei que o meu homem perfeito está por aí, e não vou desistir de procurá-lo, homem por homem, até encontrá-lo realmente. – eu disse com dureza. Dulce bufou novamente, ela estava irada, mas também, sua idiota. Fui acordá-la de madrugada, por causa do término de um péssimo relacionamento que acabou exatamente às 1:40 da manhã. Quando eu cheguei à quase quebrar um jarro na cabeça do Rodrigo.
— Lerry. Um café forte, por favor. – disse Dulce. Lerry, que estava por perto de nós, anotou o pedido na caderneta pequenininha de bolso, assentindo. Levantei a mão.
— Dois, por favor. – eu disse, voltando à mirar Dulce, que fitava o Blackberry. — O que tanto vê nesse celular?
— Ucker me mandou um torpedo agora. Ele disse que não consegue dormir, já que lá é bem tarde também. – disse ela focada na tela do celular. Revirei os olhos. Ótimo, eu, quase deprê por causa do meu ex, e ela aí, toda boba apaixonada pelo noivo que está do outro lado do Mundo.
— Aonde é que ele está mesmo? – perguntei descontraída.
— Em Berlim. Na Alemanha. – respondeu. Depois, num clique, voltou à olhar para mim. — Aonde paramos? Ah, sim, na parte em que eu te reeprendo, de novo. Se à cada vez que um namoro seu terminar de madrugada e você quiser ficar me ligando e se encontrar comigo num café 42 horas, eu não vou nem mais dormir.
— Ah, do que adianta hein? O Ucker nem está nos Estados Unidos, vocês não estavam no meio de uma transa, então, o que custa ouvir a irmã mais velha?
— O que custa você ouvir a irmã mais nova, e noiva? – alfinetou ela.
— OK. Vou te ouvir, irmã mais nova. – Dulce sorriu, e eu me senti mais irritada ainda.
— Ótimo. Mas falando assim até parece que você é a irmã mais nova. – ficou séria. — Annie. Eu como sua irmã quero o seu bem, e sei que procurando de homem em homem o seu Senhor Perfeição, você vai se desgastar, se aborrecer mais, além de sofrer, ficar velha mais rápida, com rugas e uma solteira titia. – foi como se eu tivesse sentindo pontas afiadíssimas de espadas me espetando cruelmente. Fiquei quieta, Dulce tinha razão, ela sempre teve, para falar a verdade. — Não quero mais que você saia com qualquer homem, isso para mim é ridículo, horrendo, você pode se ferir novamente. Mas sabemos que com o Rodrigo foi diferente, você sentia algo à mais por ele, mas ele não sentia por você. Então vou te dizer uma coisa precisa, pare de se usar e usar os homens, é como se você fosse uma abelha à procura de mel nas flores, e quando não acha nada, ou o suficiente, vai em outras, e outras, e outras, só que nessa você pode se apaixonar, e acabar quebrando a cara pensando que será diferente só porque é com outro homem que você está transando.
— Dulce. – eu a reeprendi, sem graça. Certo, ela me comparou à uma abelha. Que coisa mais ridícula! Permaneci no meu silêncio.
— Não vou pedir desculpas, você sabe que estou certa. – fizemos uma pausa, fitando a música baixa que tocava no local. Jerry veio nos servir, e percebeu o clima pesado entre nós, tanto que nem parou para conversar e saber das “novidades” que geralmente nós conversávamos. — Obrigada. Bom, Annie. Você não vive dizendo que seu maior sonho desde pequena é ser mãe? Ter seu ou seus próprios filhos e amá-los incondicionalmente? Então. Porque em vez de correr atrás de homens, você não corre atrás de um filho seu? – disse mais calma. Tranqüila, eu pensei melhor sobre o que acabara de ouvir. Eu deveria mesmo fazer algo para ter um bebê? — Homens vão e voltam, filhos não! – aquilo me deu uma pontada no peito, eu sempre amei crianças, ajudei meus pais à cuidarem de Dulce, e sabe, naquele momento, eu não via porque não preparar-me para ter o meu próprio bebê. Só de imaginar um pequeno ser, em meus braços, nós dois, cercados pela nossa família, minha irmã, sua tia, meus pais, seus avós, meus irmãos Sam e Daniel, seus tios lunáticos e terríveis, tudo era emocionantemente belo.
— Dul. – eu disse quase sufocada. — Me dê um motivo para eu não providenciar o meu bebê.
— Você não é casada! – disse bebendo um gole do café. Bufei.
— Você é extremamente irritante. Me deu um sermão enorme de quase cinco minutos, séria, só para depois vir com a história de que eu não sou casada. Sou independente, não preciso de homem para me ajudar à cuidar do meu filho.
— Precisa sim. Você vai ficar gorda, vai se sentir sempre feia e triste, precisará de ajuda para subir e descer escadas, pegar o elevador, ir ao mercado, médico, tudo. E sinceramente, o papai já passou da idade de cuidar de grávidas. Foram dois meninos e duas meninas, ele não agüenta mais este tranco. – a forma calma como ela esfregava na minha cara as verdades me surpreendeu. Dulce era mais lunática do que eu imaginava.
— Você é terrível, Dulce María.
— Esqueceu o Uckermann.
— Não esqueci não, vocês ainda não são nem casados! – demos risada.
Agradecimentos: websaya1 & k2323, mto obrigado pelos comentários, OBS: o tamanho da letra está melhor ?
Autor(a): mannusav
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Capítulo 3. Fui embora de volta ao meu apartamento. Não consegui pregar o olho no resto da madrugada e na manhã seguinte, eu estava jogada de qualquer forma na cama. In New YorkConcrete jungle where dreams are made of,There`s nothing you can`t do,Now you`re in New YorkThese streets will make you feel brand new,the lights will inspire you,Let`s hear it ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 58
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myrninaa Postado em 05/07/2011 - 21:23:20
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k2323 Postado em 13/06/2011 - 16:42:11
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k2323 Postado em 13/06/2011 - 16:42:10
mais....
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k2323 Postado em 13/06/2011 - 16:42:10
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k2323 Postado em 13/06/2011 - 16:42:10
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k2323 Postado em 13/06/2011 - 16:42:09
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k2323 Postado em 13/06/2011 - 16:42:09
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myrninaa Postado em 12/06/2011 - 21:53:20
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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k2323 Postado em 02/06/2011 - 21:58:07
posta mais , posta mais ..por favor....
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k2323 Postado em 02/06/2011 - 21:58:06
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