Fanfic: Cúmplices & Amantes - AyA

Capítulo 1.

Sábado à noite é sempre muito divertido, para todos nós, adolescentes, de mera idade, eu, Anahí, tenho 17 anos e namoro Ucker, que está para fazer 18. Há dois anos estamos juntos, e eu o amo, realmente. Mas não me sinto nem um pouco preparada para perder a minha virgindade com ele, porque isso é algo importante para nós, garotas. Mas na minha idade, as minhas amigas já perderam faz tempo, mas eu quero deixar de ser virgem na hora certa.

Ucker insistia em colocar a mão por dentro do meu sutiã. Ou tentar tirar a minha saia rosa. Estávamos deitados no sofá de sua sala, nos nossos “amassos” que nunca passavam de apenas amassos, mas que incluiam apenas beijos e passadas de mãos, nada mais de carinhos. Na verdade, ele sempre quis sexo, mas eu nunca liberava, isso às vezes o irritava, mas ele sempre aceitava.

— Annie. – disse Ucker nos intervalos dos beijos quentes que estávamos dando. — Vamos avançar um pouco, vai. Por favor. – era difícil ter que me segurar para não dar para ele ali mesmo, mas aí, aconteceria e depois eu me arrependeria amargamente. 

— Não Ucker, não mesmo. Não quero perder a minha virgindade no seu sofá da sala. – respondi o empurrando levemente de cima de mim. Ucker bufou, levantando de uma vez e sentando.

— Caramba, Annie. Você não libera mesmo.

— Ucker. Você sabe que é importante para mim esperarmos, até eu me sentir realmente pronta. – eu disse já sentada ao seu lado. Ucker irritou-se.

— Ah, claro. Annie, namoramos à dois anos e até agora nada. Não agüento mais. – disse ele em pé. Pulei do sofá, colocando as mãos na cintura e incrédula.

— O que quer dizer com isso? Não pode agüentar até eu me sentir preparada para virar uma vadia?

— Espera aí, eu não disse isso. E aliás, se você perder a virgindade não vai virar uma vadia. Vai virar uma mulher!

— Mulher agente vira quando menstrua, seu idiota. – eu disse irritada. Ucker veio até mim e me segurou pelos braços, fortemente.

— OK, então. Só espero que você não me aguarde tirar a sua “bela fertilidade” à força! – puxei meus braços bruscamente, me desiquilibrando e caindo no sofá. Senti lágrimas nos meus olhos, mas não as derrubei, Ucker parecia muito aborrecido.

— Então pode vir, grande homem. Faça isso e eu te denuncio, seu cretino. – gritei, pela minha sorte, minha voz saiu fria. Mas por dentro eu estava surpresa, chocada, com medo e arrependida. — O que custa fazer isso por mim?

— Eu sou um homem, Anahí. Preciso de sexo ou vou enlouquecer.

— Então enlouqueça, porque enquanto eu não me sentir pronta, não vou transar com você! – eu disse pegando a minha bolsa e saindo da casa dele, deixando bem claro que eu estava irada.

Depois disso obviu que ele iria quebrar tudo, mas tenho certeza de que depois me pediria desculpas e tudo ficaria bem.