Fanfic: P.S.: Eu te Amo. - Ponny.
Anahí acordou na manhã seguinte, e nem percebeu que havia adormecido. Chorara o que havia para chorar, chorara o que precisava para ser forte e não chorar novamente. Adormeceu no tapete. Seus olhos estavam inchados, e ela percebeu que não estava no chão. Estava na cama do quarto de hospedes, confortavelmente coberta. Seus olhos protestaram, ardendo, quando ela os abriu. Ela gemeu, consternada. Então percebeu que sua mão não estava vazia. Havia um cartão branco, uma rosa vermelha, e havia uma aliança dourada em sua mão esquerda. Ela pegou o cartão antes que pudesse calcular.
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Ma Belle,
Quando você acordar, provavelmente não estarei em casa. Você sabe onde me encontrar. Fez frio durante a madrugada, e eu não podia deixar você dormindo no chão frio. Não considere o que fiz como invasão do seu espaço; foi uma tentativa de protege-la. Quero dizer que pensei durante toda a noite sobre o que conversamos, e precisa saber que eu sinto muito. Sinceramente. Errei, e muito, mas nunca em vida quis magoa-la. Estarei de volta em breve, e poderemos conversar com mais calma. Não pense que eu não desisti. Não se irrite precocemente, não faça nenhuma bobagem, e se cuide. Fique bem.
Alfonso.
P.S.: Eu te Amo.
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Anahí abaixou o bilhete. Protege-la. Isso parecia irônico, comparado ao que ela já havia passado. Teve ganas de se encolher e dormir novamente, mas precisava ser forte. Ela se levantou, esquecendo-se de tirar a aliança novamente. Lhe doera muito remove-la da primeira vez, era como se fosse um pedaço de si. Ela avançou pelo quarto, levando a rosa na mão. Abriu a porta; estava destrancada. Ela observou, procurando algum sinal de arrombamento, mas a fechadura estava intacta. Ela revirou os olhos. Então a campainha tocou.
Anahí: Já vou. – Murmurou, caminhando pelo corredor. Insistiram persistentemente. – Calma. – Pediu. Sua cabeça latejava. A campainha continuava, furiosamente – JÁ VAI!
Anahí abriu a porta pronta pra dar um chega-pra-lá em quem fosse, mas era Dulce. Ela suspirou, e deu espaço pra amiga entrar.
Dulce: Sabe que eu passei a noite inteira em cólicas?! – Perguntou, histérica. Anahí viu ela tirar o casaco, largando-o no sofá, como sempre – Eu liguei várias vezes, e você não atendeu, não retornou! Any! – Chamou, exasperada.
Anahí ouviu Dulce protestar enquanto andava pelo corredor. Levou a amiga ao seu closet. Arrastou a porta com força, revelando as coisas de Alfonso. Dulce se calou, exasperada. O perfume de Anahí atingiu Anahí em um golpe impiedoso, mas ela ignorou.
Dulce: O que... o que significa isso?
Anahí: Ele voltou. – Disse, percebendo a rouquidão em sua voz. Não lhe fazia bem gritar.
Dulce: Como voltou? Você...? – Ela olhou, assustada, a aliança na mão de Anahí. Parecia alguém sendo levada no corredor da morte.
Anahí: Não! – Alertou, e viu Dulce respirar fundo – Ele simplesmente estava aqui ontem a noite. Tentou me seduzir. – Disse, rindo consigo mesma.
Dulce: Ah, Any! – Gemeu, solidária – Foi pra cama com ele?
Anahí: Não fui. Eu fugi. Mandei que fosse para o inferno, gritei, e depois me tranquei no quarto de hospedes. Acordei com isso essa manhã. – Ela ergueu a mão esquerda, mostrando o cartão e a rosa.
Anahí viu Dulce pegar o cartão e ler, incrédula. Como Alfonso podia agir assim? Ela viu Dulce, ainda tremula, devolver-lhe o cartão.
Dulce: O que vai fazer? – Perguntou, assim que conseguiu achar sua voz.
Anahí: Coloca-lo pra fora assim que ele voltar. – Disse, simples.
Dulce: Você não pode. A casa é tanto dele quanto sua. – Lembrou.
Anahí: Ele sabe disso. – Murmurou, irritada – Ou sai ele, ou saio eu.
Dulce: Meu apartamento. Venha comigo. Fique lá o tempo que precisar. – Ofereceu, prontamente.
Anahí: Foi meu plano ontem a noite, ir pra lá. Mas ele me interceptou. Resolvi acabar isso de uma vez. Não se pode fugir dele, Dul. Se eu for, ele vai atrás de mim. – Era a mais pura verdade.
Dulce pareceu refletir, e decidiu não discutir. Ela suspirou, passando a mão no rosto.
Dulce: Preciso ir. – Disse, pesarosa.
Anahí: Já? – Perguntou, exasperada. Dulce costumava se demorar.
Dulce: Any, se ele está aqui, e se ele vai voltar logo... – Ela lembrou do bilhete – Não quero vê-lo. Não quero estar aqui quando chegar. Por favor, me entenda. – Implorou, aflita.
Anahí assentiu, e sorriu de canto. Ela própria fugiria, se pudesse.
Anahí: Vou acabar com isso logo. – Prometeu – E você vai poder viver aqui dentro novamente. – Dulce sorriu. – Eu até já sei um modo.
Ou assim Anahí pensava.
Dulce: Você acha, digo, você acha realmente que uma fechadura vai impedir ele? – Perguntou a voz no telefone.
Anahí: É o que eu espero. – Confessou, olhando pela janela. Então viu um carro de luxo, tão negro que parecia um borrão no asfalto. O portão do prédio de Anahí se abriu, e o carro entrou, sumindo pela entrada da garagem – Ele chegou. Depois te ligo. – E ela desligou.
Tudo fora feito com todo o cuidado, perfeição e rapidez. A fechadura da porta fora trocada. Anahí pôs o telefone no ganho, e recuou, inconscientemente. Ouviu o barulho do elevador se abrindo do lado de fora. Então, ouviu a chave sondando a fechadura, sem sucesso. Então, um riso rouco, baixo e excitado do lado de fora. Ela prendeu a respiração. Então, com um pontapé, a fechadura se estourou e a porta se abriu em um baque, revelando Alfonso ali. Anahí seguiu seu instinto: correu. Pulou por cima do sofá e disparou corredor a dentro, rumo a seu quarto. Ouviu o riso dele atrás de si. Então o braço forte, coberto pelo linho refinado do terno preto. Anahí foi erguida no ar e ele, ainda rindo, girou com ela. Os cabelos dela formaram um redemoinho negro no ar, e ela gritou.
Anahí: ME PONHA NO CHÃO! ME PONHA AGORA! – Gritou, batendo nele, inutilmente. Alfonso ainda ria quando soltou ela.
Alfonso: Dormiu bem, ma belle? – Perguntou, galante.
Anahí: Tive pesadelos horríveis. – Rosnou, arrumando os cabelos e saindo dali.
Alfonso: Sim? – Perguntou, achando graça.
Anahí: Sim. Um intruso, arrogante, prepotente, dentro da minha casa. – Alfonso riu gostosamente – Encheu meu guarda roupas com as suas coisas! – Disse, irritada.
Alfonso: Só a minha parte, meu amor. – Corrigiu, com as mãos nos bolsos.
Anahí: Não me chame de meu amor. – Rosnou furiosa. Ela andava pela casa, sem rumo, e ele a seguia, divertido.
Alfonso: Mas vamos precisar conversar sobre o meu escritório. Está cheio de telas. – Disse, pensativo.
Anahí: Não é seu escritório. É meu ateliê. – Corrigiu, abrindo as portas do antigo escritório de Alfonso. As telas enfeitavam tudo, mas as estantes ainda estavam ali, assim como a mesa com o computador dele. Porém, haviam quadros, tintas e pinçéis demais.
Alfonso: Não vamos chegar a lugar nenhum. – Disse, recolhendo os pincéis dela em um estojo.
Anahí: Argh, não tô com paciência pra você hoje. – Rosnou, e ele riu – Vou sair. Trate de arrumar a fechadura que você quebrou, e suma daqui. – Disse, apanhando sua bolsa. Alfonso riu da objetividade dela, e ela saiu, sem olhar pra ele.
Autor(a): marycandy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 29
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k2323 Postado em 28/06/2011 - 13:34:48
Você não vai postar mais????
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k2323 Postado em 28/06/2011 - 13:34:47
Você não vai postar mais????
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k2323 Postado em 28/06/2011 - 13:34:47
Você não vai postar mais????
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k2323 Postado em 28/06/2011 - 13:34:47
Você não vai postar mais????
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feio Postado em 06/05/2011 - 15:40:43
esse foi interesante
so quero ver quando ela acorda
o escadalo que ela vai fazer
sabe parece que a dulce nao e tao inocente quanto parece
bj -
thaislove Postado em 06/05/2011 - 13:20:19
Poxta mais alguns cap.s hj? pf pf pf pf pf pf pf *----*
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thaislove Postado em 06/05/2011 - 13:20:00
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thaislove Postado em 06/05/2011 - 13:19:52
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thaislove Postado em 06/05/2011 - 13:19:47
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thaislove Postado em 06/05/2011 - 13:18:56
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