Fanfics Brasil - 3° Capítulo P.S.: Eu te Amo. - Ponny.

Fanfic:  P.S.: Eu te Amo. - Ponny.


Capítulo: 3° Capítulo

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[Here We Go Again – Demi Lovato. - http://www.youtube.com/watch?v=OMHHUsQRmvo]

Anahí voltou horas mais tarde. A porta estava arrumada, como se nunca houvesse sido arrombada. Provavelmente a essa altura Alfonso já tinha umas 3 cópias da chave. Ela entrou, largou sua bolsa em uma poltrona, tirou os sapatos e se largou no sofá. Estava cansada. Dia depois de exposição era o dia de recolher as telas que sobraram, cuidar da contabilidade, arrumar o ateliê, começar tudo de novo... Anahí estava com o rosto afundado na almofada, tentando relaxar. Então uma mão forte pegou seu pé. Não de um modo agressivo, mas sim carinhoso. Ela relaxou, sentindo os dedos firmes se porem a massagear a base de seu pé. Deus, aquilo era maravilhosamente bom! Depois de todo o trabalho, ela bem que merecia. Então lábios quentes tocaram seu calcanhar, enquanto as mãos continuavam seu trabalho, e ela gemeu, manhosa. Alfonso sorriu, satisfeito. Foi nesse momento que Anahí se lembrou que não devia haver ninguém massageando seus pés. Ela arregalou os olhos, e viu ele ali, sentado ao seu lado, sorrindo pra ela.

Por mais que eu tente 
Não posso desistir
Algo em você
É tão viciante
Nós estamos caindo juntos ♫


Anahí: Me solte! – Exigiu, imediatamente, se sentando e recolhendo a perna. Joseph ergueu uma sobrancelha.

Alfonso: Você é absurda, ma belle. – Comentou.

Anahí: Não faz isso. Nunca mais. – Ordenou, tirando as pernas do alcance dele.


Alfonso: Você parecia gostar. – Disse, um sorriso brotando em seus lábios – Quero dizer, até gemeu pra mim. – Ele viu ela corar, e sorriu, se inclinando sobre ela. – Parecia uma gata, manhosa, ao receber carinho. – Disse, e beijou a maçã do rosto dela. Anahí prendeu a respiração. O perfume dele nublou os sentidos dela por um instante, instante no qual ela se deixou beijar. – Sente falta, ma belle. – Sussurrou, mordendo a orelha dela. Anahí prosseguiu quieta. Todo seu corpo estava em alerta. 

Mas começo a ficar louca
Toda vez que você olha para mim ♫


Ela sentiu a mão forte dele passando sutilmente por cima do linho de sua camisa, erguendo-a do sofá, deixando-a inclinada, tomando seu corpo. Ela viu Alfonso respirar fundo pela boca. Ele estava se controlando. Um passo em falso e já era. Ele mordeu o queixo dela, esmagando o pequeno corpo dela contra o seu, vendo-a meio entregue. Então encontrou os lábios dela, e quem prendeu a respiração foi ela. O golpe foi cruel. Alfonso teve calma, selou os lábios com os dela, depois prendeu o lábio inferior dela entre os seus. Achando a guerra ganha, ia invadir a boca dela com sua língua, até que... o telefone tocou. Aquilo pareceu despertar Anahí. Ela arregalou os olhos novamente e empurrou ele com as duas mãos, e ele saiu dali. Apanhou o telefone, e atendeu-o. Anahí se recompôs, irada por ele sequer ter tentado, então ele voltou. Antes que ela o acusasse, ele falou.


Alfonso: Não vou dormir aqui hoje. – Disse, guardando o celular no bolso da calça.

Anahí: Ótimo. – Disse, irritada – Não volte. – Disse, cruzando os braços.

Porque eu me derreto
Toda vez que você se aproxima ♫


Alfonso: Ah, volto sim. Só preciso resolver umas coisas esta noite, você sabe, estive fora do país por muito tempo. Mas logo estarei aqui. – Ele se aproximou dela, pegando seu braço. Anahí cerrou os braços. Ele baixou o rosto e falou, perto de seu ouvido – E continuaremos do ponto onde paramos. – Anahí rosnou – Durma bem, ma belle. – Desejou, beijando a testa dela.

E então ele saiu. Anahí gemeu consigo mesma, um gemido choroso, e se afundou no sofá, com as mãos no rosto, querendo sumir. Deus, por que?


Anahí acordou com o sol naquela manhã. Ela abriu os olhos, e se descobriu deitada no grande sofá do ateliê. Ela se espreguiçou, e suas costas doeram. Dormira no sofá, que maravilha. Coçou os olhos, manhosa, criando coragem pra se levantar. O fez, indo até o banheiro de seu quarto. Escovara os dentes, lavara o rosto, penteara os cabelos. Queria um banho frio pra despertar. Mas voltou ao ateliê, pra por a bagunça no lugar. Então ouviu uma portada atrás de si, e gemeu, cerrando os olhos. Ouviu a voz dele, em outro cômodo.

Alfonso: Onde está? – A voz sibilou, furiosa. Anahí se sentou e jogou os cabelos pra trás, sem se dar ao trabalho de responder. Estava com tanto sono, que considerou dormir mais um pouquinho. Então o perfume dele se tornou mais forte, e ela suspirou.

Anahí: Qual o motivo do escândalo? – Perguntou, sonolenta.

Alfonso: Onde passou a noite? – Perguntou, se revelando as vistas dela. Ele usava calça social, uma camisa preta de gola alta e o terno aberto por cima. Anahí ergueu a sobrancelha.

Anahí: É o que? – Perguntou, incrédula.

Alfonso: Onde passou a noite? – Repetiu – Não me diga que foi aqui, porque eu liguei a noite inteira, e você não atendeu. Nada no maldito celular também. – Sibilou. Anahí encarou-o, e viu que o verde de seus olhos estava enegrecido pela fúria. Ela se encolheu, involuntariamente.

Anahí: Não lhe devo satisfações. – Respondeu.

Alfonso a olhou, exasperado. Como era capaz de desafia-lo, no estado em que estava? Então reparou em sua roupa. Uma blusa velha, e uma saia de algodão, curta, ambas pretas. Estava descalça. Ele olhou em volta. Uma das telas que antes era branca estava pintada, aparentemente em andamento. Então a olhou novamente.

Alfonso: Passou a noite pintando? – Perguntou, incrédulo.

Anahí: Descoberta do século. – Debochou.


Alfonso: Mas eu liguei, o telef... – Ele se interrompeu, em um gemido. – Desligou os telefones? – Ele não esperou por uma resposta. Ela sempre fazia isso, não gostava que a interrompessem enquanto fazia algo. – Passou a noite pintando, e desligou os telefones?

Anahí: Não. – Disse, e ele viu o tom do atrevimento colorir o rosto dela – Passei a noite em um motel, rolando em lençóis com um moreno forte, tipo, bombado. – Disse, debochando.

Ela ouviu Alfonso rosnar e riu, se recostando no sofá de novo. Então ele atravessou a sala em três passadas, sem dar tempo dela se proteger. Ela só sentiu as mãos fortes dele puxando seus braços pra cima. Os corpos dos dois se chocaram com brutalidade. Ela se encolheu, assustada. Pensou que ele iria beija-la. Mas ele afundou o rosto em seu pescoço, e ela prendeu a respiração, sentindo o hálito quente dele em sua pele. Alfonso aspirou o cheiro dela, analisando-o. Havia o perfume leve dela, e um cheiro misto de tinta a óleo. Nada mais. Ele soltou ela, que caiu no sofá.

Anahí: Satisfeito? – Perguntou, irritada. Alfonso tinha se afastado dela e agora estava amparado na janela no canto da sala, com o rosto no vento, as mãos nas têmporas, se acalmando.

Alfonso: Tenho direitos, Anahí. – Respondeu, após ter respirando profundamente o ar fresco da manhã.

Anahí: Não os conheço. – Alfinetou, cruzando os braços.

Alfonso: Sou seu marido. – Lembrou. Ele olhava o céu a sua frente, o sol lutando contra as nuvens pesadas de Londres. O apartamento era na cobertura, 26º andar, e o vento era forte e frio.

Anahí: Não mais. Deixou de ser a 4 anos, querido. – Disse, tentando se acalmar. Então ele se virou pra ela. Ela o encarou, e ergueu o queixo, orgulhoso, para confronta-lo.


Ela viu Alfonso atravessar a sala de novo, tão rapidamente quanto da primeira vez. Ele a apanhou nos braços novamente, e os cabelos dela dançaram no ar.

Anahí: Me largue. – Rosnou, virando o rosto pra não encara-lo – Alfonso, me solte. – Ela puxou os braços, e ele a abraçou pelas costas. Ela sentiu as mãos dele lhe apertarem a pele firmemente, por cima do tecido confortável da blusinha preta, e sentiu ele afundar o rosto em seu ombro. Ela enrijeceu de imediato – Que diabo está fazendo? – Perguntou, furiosa.

Alfonso: Vou mostrar se deixei de ser. – Disse, a voz golpeando-a como um veneno.

Ele pegou o rosto dela com uma mão, obrigando-a a encara-lo. O verde dos olhos dele era como um poço, agora sem a fúria transbordando. Anahí viu o olhar dele se baixar até seus lábios, e ela soube.

Anahí: Não. – Pediu, com a voz quebrada – Alfonso, não. – Ela tentou virar o rosto, mas a mão dele a fazia prisioneira.

Anahí: Shiii. – Disse, sorrindo de canto – Calma. – Pediu, e ela gemeu, tentando se libertar da mão dele que segurava seu rosto. Um erro. O gemido dela trouxe doces recordações a cabeça dele. – Não vou lhe fazer mal. – Prometeu. Ele farejava a pele dela como um predador, pronto a atacar sua presa.

Anahí: Eu não quero. Não pode me forçar. – Disse, olhando pra frente.

Alfonso: Não pretendo. Você vai pedir pra que eu continue. Eu prometo. – Disse, a voz doce demais no ouvido dela.

Então a conversa acabou. Ele inclinou o rosto pro dela, e uniu seus lábios. Desta vez não esperou: sua língua abriu espaço dentre os lábios dela, invadindo a boca de Anahí. O gosto dele foi uma ferroada dolorosa pra ela. Sua memória não lhe fazia justiça, nunca fez. Com o impacto, o choque, ela arfou, mantendo as mãos em punho nos ombros dele. Alfonso sorriu, e a lingua dele se chocou com a dela. A partir daquele momento, Anahí não sabia mais o que estava fazendo. Era só o seu instinto.


Alfonso: Isso... - Murmurou, tendo a batalha ganha. Anahí não disse nada. Apenas se deixou ser beijada.



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Autor(a): marycandy

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O corpo de Anahí parecia um palitinho, afogado em uma chama enorme, que o queimava, consumia. Ela sentiu as mãos dele descerem por suas costas, prendendo seu quadril. Alfonso puxou o quadril dela e pressionou com o próprio, e Anahí finalmente gemeu. Ele sorriu deliciosamente, repetiu o ato. Uma vez. Duas. Mais uma vez.Alfonso: Sim? - Perguntou, m ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • k2323 Postado em 28/06/2011 - 13:34:48

    Você não vai postar mais????

  • k2323 Postado em 28/06/2011 - 13:34:47

    Você não vai postar mais????

  • k2323 Postado em 28/06/2011 - 13:34:47

    Você não vai postar mais????

  • k2323 Postado em 28/06/2011 - 13:34:47

    Você não vai postar mais????

  • feio Postado em 06/05/2011 - 15:40:43

    esse foi interesante
    so quero ver quando ela acorda
    o escadalo que ela vai fazer
    sabe parece que a dulce nao e tao inocente quanto parece
    bj

  • thaislove Postado em 06/05/2011 - 13:20:19

    Poxta mais alguns cap.s hj? pf pf pf pf pf pf pf *----*

  • thaislove Postado em 06/05/2011 - 13:20:00

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  • thaislove Postado em 06/05/2011 - 13:19:52

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  • thaislove Postado em 06/05/2011 - 13:19:47

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  • thaislove Postado em 06/05/2011 - 13:18:56

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