Fanfic: Casando-se Por Vingança

Nicky a acompanhou sem reclamar. Como o pão acabara, os patos já tinham voltado para o lago. Alem disso, o menino estava acostumado a sua rotina desde os três meses de idade, quando ela tivera a sorte de conseguir emprego na Hannard, onde havia uma creche para cuidar de seu filho.
O trabalho em si era muito monótono e o pagamento deixava claro o quanto era dispendiosos manter Nicky o dia inteiro na creche, mas ao menos ele estava no mesmo prédio e podia vê-lo sempre que precisasse. Seu pequeno apartamento podia ser desconfortável e quase miserável, mas eles eram felizes.
Tinham um ao outro e não precisavam daquele homem em suas vidas. Uma vez que Alfonso se recuperasse do choque de encontrá-los, concluíra que não desejava qualquer tipo de aproximação.
- O macaco está seguindo a gente – Nicky a informou.
- Ele não é um macaco, é um homem – Anahi corrigiu, mas se recusou a olhar para trás. Recusava-se a ver Fredo.

Mas sentia calafrios novamente, a sombria constatação de que estava mentindo para si mesma ao acreditar que Alfonso a deixaria em paz sem saber da verdade.
Ele era persistente.
Capítulo II

Vadia mentirosa e traiçoeira...
Alfonso estava sentado atrás da escrivaninha, lançando insultos silenciosos a foto dos arquivos de segurança da Hannard, que agora o encarava na tela do computador.
Ela parecia tão adorável, tão doce e inocente, ele zombou
Com um clique do mouse, trocou a imagem dela pela foto do garoto e, mais uma vez, sentiu uma perturbação na alma, uma sensação estranha a corroê-lo por dentro.
- O que acha? É meu ou de Luca? – perguntou a Fredo.
Fredo deu de ombros.

- Se o bambino for de Luca, teve sorte de não puxar os genes menos pitorescos do pai – o guarda-costas afirmou secamente antes de continuar – Tem seus olhos, sua boca e, pelo que constatei.. sua teimosia e senso de humor também...
Fredo estava pensando na maneira com que o garoto o tinha observado por todo o caminho de volta e no sorriso constante.
Quando entraram no prédio, ele tinha se virado e gritado “Tchau, macaco!”, antes de ser arrastado, rindo, pela mãe, que se recusava a encarar Fredo.
Alfonso não se considerava nem um pouco bem-humorado enquanto olhava para o rosto da criança. Era como se aqueles olhos negros estabelecessem um elo com os seus. Podia sentir isso bem no fundo de seu conturbado ser.
- É meu filho, posso sentir – afirmou bruscamente.
- Si – Fredo assentiu.
Alfonso não saberia dizer por que motivo a lúgubre confirmação do guarda-costas o fez rir.
- Vá para a creche e fique de olho nele – ordenou.
Pela primeira vez em anos, Fredo se sobressaltou com uma ordem.

 - Quer que eu passe a tarde inteira numa creche cheia de ... bambinos?
Ele estava horrorizado. Alfonso o encarou.

- Em quem mais eu posso confiar para vigia-lo enquanto decido o que fazer?
- Mas ele não irá a lugar nenhum sem a mãe! Ela...
Alfonso se ergueu, os músculos ágeis irradiando preocupação.
- Ela poderia fugir – ele murmurou – não posso deixa-la desaparecer sem que eu saiba a verdade.
Fredo ficou em silencio. Podia não gostar da ordem que recebera, mas sabia que Alfonso poderia ter razão. Com um fatalista encolher de ombros largos, ele se dirigiu para a porta.
- Onde Luca tem andado ultimamente? – Alfonso perguntou antes que ele saísse.
Fredo parou.
- Ouvi dizer que estava no Havaí com a puta rica que arranjou.

 Queria pedir desculpas pelo atrazo. Mas a minha amiga que passa a web (Iloveaya) estava com problemas para me passá-la.

Espero que gostem do cap. BejoOOz