Fanfics Brasil - 11° Capítulo Cativa da Montanha (Terminada)

Fanfic: Cativa da Montanha (Terminada)


Capítulo: 11° Capítulo

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       Finalmente, ele girou sua vista de volta
ao caminho.




        - Quando a noite caía apenas algumas
das mulheres que tinham sido escolhidas como companheiras faziam um alvoroço
verdadeiro quando a manada vinha por elas.




       - Apenas alguma? - Anahí conseguiu
perguntar, roçando com cuidado seus inchados lábios com os dedos, enquanto
falava.




       Alfonso sacudiu sua cabeça.




       - Poucas vezes.




       Esta conversação deveria parecer
incorreta ao lado racional de Anahí. Travessa. E muito, muito perigosa para que
qualquer mulher sã e inteligente pudesse seguir desfrutando com um homem ao que
ela conhecia só através de seu trabalho. Mas isto também fazia que a palpitação
entre suas pernas aumentasse e de repente a necessidade de Anahí de liberação
lhe obrigasse a urgência.




       - O que acontecia quando uma mulher
realmente resistia?




       Os olhos de Alfonso olhavam à frente,
pesando o modo em que sua pergunta lhe tinha feito respirar agitado. Anahí o
olhou inspirar e expelir lentamente. Como se agora acalmasse seus próprios
nervos. Obviamente, ele também sentiu a ardência que provocava uma conversação
muito íntima compartilhada com um completo estranho. Mas seu desconforto devido
a suas brincadeiras a fazia sentir-se mais a gosto com seu próprio desconforto.
Isto lhe assegurava que ele era tão humano como ela.




       Ela só podia esperar que ele
compartilhasse as outras reações emocionais e físicas que a conversação estava
provocando nela. Anahí deixou a seus olhos vagar para baixo, para onde seu
membro se ocultava na escuridão. Seus dedos, que ainda pressionavam e
acariciavam sua vagina, picaram-lhe com a necessidade de alcançá-lo.
Envolver-se ao redor dele. Para ver se estava tão duro como ela suspeitava que
estaria agora. Tão duro como ela esperava que estivesse.




       Ela já sabia quão de comprimento, grosso
e exigente seria.




       - São só histórias, Anahí.




       Ela tinha ouvido suas palavras. Todas
elas. A pausa falada dele era uma pergunta ao seu desejo de continuar, e uma
declaração de que não a conhecia o bastante bem para lhe responder esta última
pergunta. Não sabia como reagiria a detalhes que dos quais ele estava bastante
seguro de que ela já se inteirou ou ao menos os tinha evocado em sua própria
mente. E não estava seguro de se ela realmente queria ouvir os detalhes que
podiam fazê-la ficar ainda mais úmida e ainda mais preparada para o que fora
que lhe estava ocultando. Por cima de tudo, ela suspeitava que ele se
perguntava se ela era capaz de pensar como um de seus personagens. Uma de suas
criaturas.




       Ou melhor, ainda, uma de suas
companheiras.




       A coragem que utilizava quando atuava
com animais muito feridos e doentes para saber que sua aproximação e seu toque
queria em realidade curá-los e não lhes infligir mais dor do que já tinham,
inflamou-se dentro de Anahí e a fez deslizar-se um pouco mais perto de Alfonso
sobre o assento para ajudar-se a responder a suas perguntas menos verbais.




       - O que pensa que lhes teriam feito às
que resistiam Alfonso?




       Sua mão se apertou mais forte sobre o
cabo. Anahí inspirou o ar de seu fôlego e seu aroma quente, consolador e
masculino, encontrou seu caminho para ela pela via de seu nariz e boca. Ela
podia cheirar seu aroma, assim como lhe provar. E sentiu seu pulso acelerar-se
atrás de seus peitos, enquanto ele não movia seu corpo de maneira nenhuma que
insinuasse seu desejo de que ela se afastasse dele ou de que terminasse com seu
interrogatório.




       Sua vagina demonstrava mediante
espasmos, com claridade assombrosa, seu desejo de que este homem estivesse
dentro dela.




       Ela sentiu que o carro fazia uma parada,
mas não se preocupou de onde estavam só de que estava o bastante perto para
olhar seu rosto. Quando ele se voltou, agradeceu ter resolvido aquela questão.




       - O que podiam fazer Anahí?




       Esse convite, deste homem, na escuridão
e no meio - não sabia -, era um orgasmo em si mesmo. Mas conseguiu parecer
tranqüila quando lhe respondeu.




       - Isto é ficção. - Assentiu ela.




       - De acordo?




       - Absolutamente. - Ele assentiu com ela
e girou seu corpo para enfrentar-se ao dela. Anahí fez que seus dedos ficassem
quietos, mas os deixou pressionados ali onde estavam.




       - Porque estas coisas nunca ocorreram
certo?




       Ele sacudiu sua cabeça lentamente. E
logo sorriu abertamente antes de encolher-se de ombros de maneira adorável.




        - Não o fizeram?




       Aquela pergunta deu a Anahí uma faísca
de esperança que não havia sentido desde que Maw tinha morrido. Alfonso tinha
ouvido as histórias. Ele as conhecia tão bem como ela. Inclusive conhecia
algumas mais. E isto possivelmente podia significar que ele se sentia da mesma
maneira respeitoso ao sexo e aos impulsos animais que todos os humanos tinham
no dormitório. O bosque. Essa era a diferença que fazia Alfonso. Ou deste modo
suas novelas certamente podiam apontar a isso.




       - Poderíamos escrever um de seus livros
juntos, Alfonso?




       Ele sorriu abertamente para ela, outra
vez sem lhe responder. E logo moveu seu corpo um pouco mais perto do dela. Se Anahí
não tivesse estado tão hipersensível a este homem, tendo cada fibra querendo
ser tocada por este homem, provavelmente não teria notado o oco entre eles
fechar-se. Era sutil. Cauteloso. Mas isto a pôs dentro de seu alcance.




       O qual era seu plano e a enchia de
esperança.




       - Poderíamos - murmurou ele com uma voz
que soou ao Anahí como o papel de lixa contra o pecado.




       Seus dedos involuntariamente se
apertaram sobre seu sexo ao som. Anahí queria que os dedos de Alfonso a
apertassem. Cada terminação nervosa em seu corpo exigia ser tocada pelas mãos
deste homem. Ela queria saber que ele não podia deter-se a si mesmo com o
desejo de alcançar seu rosto. Seus peitos. Não podendo impedir que suas mãos se
metessem entre suas coxas.




       Ela queria que lhe mostrasse a resposta
à pergunta que estavam considerando.




       E ela apresentaria um inferno de
"resistência" para que fizesse o que quisesse.




       Uma atuação digna de um Oscar.




       - De modo que, o que poderiam fazer Anahí?
Esta é sua história, - ele sorriu. E logo mais amplamente.




       - Ou isto limita sua resposta?




       Realmente entendia. Perfeitamente. Ele
entendia às pessoas que faziam amor como uma resposta primitiva, de animal, de
um pouco mais forte que a moralidade, a religião ou leis. Ele entendia o papel
de predador e presa que a algumas mulheres gostava de viver no dormitório. E
provavelmente entendia o desejo de uma fêmea humana para ser dominada às vezes
e de fazer amor como se fora pela força. Usava sua voz e sua linguagem corporal
e esses olhos para deixá-la saber que ele sabia coisas a respeito dela e que
esse era o jogo ao que estavam jogando. O mais antigo jogo que existiu sempre
entre o macho e a fêmea. Marido e esposa. Homem e mulher.




       - Os antepassados mais velhos do Homem
eram todos caçadores, - declarou Anahí com cuidado.




       - Espreitavam, matavam e se davam
festins quando suas habilidades dominavam às de sua presa. E o faziam assim,
sem pesar ou culpa. Acredito que seus filhos possivelmente seguem, até hoje em
dia, ansiando aquela excitante vida natural.




       - De modo que simplesmente teriam tomado
o que queriam?




       - Por que não o fariam? - Perguntou.




       - Seu lado animal não teria encontrado
nenhuma razão para não fazê-lo.




       Anahí se moveu no assento outra vez e
olhou para trás ao sinal de parada onde eles se detiveram um momento. Pensou em
suas opções. Sobre o que era seguro e correto e as coisas que deveria fazer
como uma mulher atual, de sua educação, e nível de responsabilidade. Sobre o
que ela deveria fazer devido a que acabava de ter sexo com seu gêmeo. E logo
fez justamente o contrário.




       - Acredito que eles roubavam às mulheres
que queriam, - começou suas mãos quietas agora. Esperando. Tanto pelo resto de
sua resposta para ver a reação dele.




       - E acredito que forçaram às mulheres a
acasalar-se com eles quisessem elas ou não. - Estava segura de que ele podia
ver seu pulso, ainda através de sua pele, roupa, e ainda através da escuridão
que a envolvia.




       - Embora não acredito que os homens
tivessem alguma opção, - disse tranqüilamente antes de esclarecer sua garganta
e conseguir que sua voz fora estável outra vez.




       - É biologia simples, Alfonso. O macho
de qualquer espécie sente o impulso de transpassar seu código genético. E esse
impulso toma o controle em algumas espécies. - Fez uma pausa e considerou a
verdade de sua seguinte declaração.




       - Acredito que toma o controle em toda
espécie até certo ponto. E acredito que há muito prazer que pode ser encontrado
em tais impulsos naturais e condutas.




       Ela podia ouvi-lo respirar. Com cuidado.
E deliberadamente, lhe dando o tempo para ordenar seus pensamentos.




       - Está me dizendo o que crê que teria
acontecido se as histórias fossem verdadeiras. Anahí?




       A mão dela se flexionou sobre o cabo ao
seu lado e mantendo seus olhos à frente se encolheu de ombros.




       - Não criei essas histórias, verdade?




       Ela se perguntou quão amável seria isto,
não para sua segurança física, a não ser para sua segurança emocional. Os
sonhos, fantasias e crenças de Anahí eram preciosas para ela e ter a alguém se
burlando deles ou tratando e fazendo-a sentir-se suja ou equivocada devido a eles,
era uma das coisas mais dolorosas nas que podia pensar. Seu ânimo cambaleou.
Mas não o suficiente para protegê-la completamente. Sacudiu sua cabeça pouco
convincentemente.




       Ele estava tranqüilo. Exceto por seu
pulso e o som suave de sua respiração ao lado dela. Estudava-a enquanto ela
rechaçava olhá-lo. Provavelmente decidindo que faria que uma mulher tão culta,
considerasse que tais tolices pudessem ser verdadeiras. A pesar do fato de que
esses absurdos eram situações que ele mesmo tinha criado com sua mente. Ou
possivelmente, porque ele não era de mente tão aberta como ela tinha querido
acreditar, quando nasceu a atração natural entre eles, e realmente ele estava
enojado pelo fato de que ela paquerava descaradamente com ele, mesmo que ela
tivesse estado com o Miguel. Ela o ouviu lamber seus lábios outra vez antes de
falar.




       - Queria acreditar neles?




       Ela sacudiu sua cabeça. Muito
rapidamente para parecer acreditável, provavelmente. Mas suas defesas tinham
dado patadas, justo no momento em que tinha descoberto o mesmo tom de
incredulidade em sua voz, que tinha ouvido antes quando lhe tinha contado seus
sonhos a alguém. Seu coração se desanimou com o som.




       Anahí tinha estado tão segura de que Alfonso
Herrera, se é que existia alguém que pudesse, acreditaria. Mas freqüentemente o
que alguém acreditava e o que acontecia na verdade, Anahí já o tinha aprendido,
não estavam sempre no acordo.




       Ela o sentiu mover-se outra vez no
assento. Provavelmente afastar seu corpo da mulher que pareceria tão excitada
com tais contos de fadas e que parecia querer que tais coisas maliciosas e
pouco naturais fossem verdadeiras, suspeitou ela. Ele tinha visto sua reação.
Ele a havia sentido. Simplesmente não era algo que ela alguma vez tivesse sido
capaz de ocultar muito bem. Agora não estava nem sequer segura de que ele não
tinha estado a par de que ela tinha estado tocando-se todo o momento que ele
havia contando contos de fadas. E ela tinha, por outro lado, o sentimento de
que ele sabia cada detalhe travesso sobre o que tinha estado fazendo na sala de
estar da cabana, só um par de horas antes.




       Anahí teve que girar sua cabeça para a
janela, para lhe impedir de ver, quão visivelmente transtornada tinha ficado ao
dar-se conta de que ele era igual a qualquer dos outros aos que ela se confiou
com o passo dos anos. Não lhe deixaria ver a história em seus olhos, que
contavam que mais de um homem tinha tomado sua admissão desta fantasia, como um
sinal de que ela queria ser violada. Anahí conhecia a diferença entre o abuso e
a paixão. Sabia distinguir uma lambida de amor de uma palmada. E conhecia a
diferença entre o desejo incontrolável e a furiosa violação.




       Mas nunca tinha encontrado a um homem
que o entendesse também. E ela estava malditamente segura de que nunca tinha
encontrado a alguém que o entendesse e que parecesse ser compatível com ela tão
mental, sexual, e emocionalmente.




       Como Miguel, Alfonso tinha parecido
entender. Mas só até que ele tinha terminado de fazer o amor com ela.




       Ela sabia agora que nunca poderia lhe
dizer ao Alfonso que todas e cada uma das vezes que tinha lido um de seus
livros, tinha esperado, se é que alguma vez chegaria a conhecê-lo, que ele
seria uma pessoa que não pensaria que ela era infantil, pervertida ou insana
por acreditar e querer tais coisas. E o que tinha esperado dele era que
entendesse onde se encontrava a fina e frágil linha, entre a necessidade humana
e a luxúria animal, realmente vivida. E sobre tudo, sabia que nunca poderia lhe
dizer que tinha muitas vontades de ter a um homem que o fizesse. Ou que ela
realmente tinha acreditado que ele poderia ser aquele homem, até antes de
havê-lo encontrado.




       Mas ele era só um escritor. E suas
histórias eram as que lhe tinham feito acreditar que suas queridas histórias e
o homem imaginário que tinha criado em sua mente saberiam como levar a cabo
tais fantasias. E embora Anahí não sentisse nenhuma culpa absolutamente sobre o
que ela tinha feito com seu irmão, suspeitava que Alfonso lhe era ainda mais
atrativo dadas às circunstâncias. Provavelmente esta era a verdade, não
importando o que ela, com tantas vontades, tendia a acreditar.




       Anahí deixou descansar sua frente contra
o cristal frio da janela, tratando de refrescar um pouco o calor de sua cara
vermelha pela vergonha. E jurou que nunca voltaria a admitir seus sonhos a
ninguém ou trazê-los para colação outra vez.




       O calor do fôlego dele em seu ouvido a
fez girar sua face rapidamente para confrontá-lo outra vez.




       - Essas histórias lhe excitam Anahí?




       Ele não se afastou. Nenhuma polegada, de
fato. A voz de Alfonso era ainda um som baixo cheio de afeto enquanto lhe
falava. E ele não tinha o olhar enlouquecido de um homem que falsamente
acreditou que lhe tinham dado o passe livre para seu corpo, sexo, e alma.
Tampouco era o olhar de um homem que pensa que vê um pedaço fácil de traseiro
diante dele.




       Ela não pôde conseguir assentir, nem
pensar de uma palavra para lhe confirmar sua suspeita. Mas ele não a
necessitou, ao parecer. Os olhos dele e o fôlego dela e algo primitivo que o
homem detectou na mulher, foram suas mensagens.




       A pontada que ela sentiu foi aguda e
rápida. E não foi que ela a considerou, no mínimo dolorosa. Mas não tinha sido
precedido por sua conversação ou algum entendimento tácito ao que tivessem
chegado juntos segundos antes, a ação e a picada tinham sido bastante
inadequados.




       Ele a sustentava pelo cabelo. Seus dedos
entretidos em meio de seus cachos, flexionados, pulsantes, ao parecer.
Refletindo o pulso que ressonava entre suas pernas.




       - Teria resistido a eles, Anahí?




       Sua boca roçou a sua enquanto ele
falava. Anahí podia saborear o fôlego que provinha de seus lábios quando ele
falou. Embriagou-a, fazendo que sua cabeça desse voltas e caísse para trás, lhe
dando razões a sua mão para enredar-se outra vez entre seu cabelo. A pontada
renovada foi mais pronunciada e mais estimulante.




       - Teria tentado rechaçá-los, Anahí? Às
criaturas que eram mais animais que qualquer homem? As criaturas que não podiam
ser derrotadas por homens humanos plenamente desenvolvidos? - Ela sentiu que a
ponta de seu nariz se arrastava por sua bochecha e logo ao redor de seu ouvido.
Seu fôlego a seguiu, a fazendo cócegas. Esquentando-a cada vez mais. Movendo-se
contra sua pele com um sinal de vida e com as implicações naturais do que eles
poderiam criar juntos.




       O suave e sensível lóbulo de sua orelha
foi capturado entre seus dentes de repente. Breve. E ainda mais potente em sua
pressa.




        - Não teria nenhuma possibilidade
contra tal criatura, amor. - Ela sentiu as palavras mais que as ouvir e logo notou
que ele tinha feito uma pausa para mordiscar a pele sensível justo debaixo de
seu ouvido. Um lugar, que ela sabia, ainda levava o sinal da paixão do Miguel.
Mas não tomou. Não ainda. Ele simplesmente a estudou.




       - Não se ele te quisesse o suficiente.




       Sua língua, só a ponta, quente e úmida e
muito talentosa, viajou através da pele que ele acabava de admirar. Exatamente
onde seu irmão o tinha feito. E logo desapareceu. Justo no momento em que seus
lábios roçaram os dela.




       - O animal em ti, alguma vez quis algo
tão intensamente que a mulher humana dentro de ti faria algo incorreto para
tê-lo?




       Seus olhos estavam ao nível dos seus,
sua boca ainda tão perto de seus lábios. Sua mão ainda enredada em seu cabelo.
Sustentando-a no lugar em que ele a queria, tal como seu gêmeo o tinha feito. Anahí
não podia lhe ocultar suas expressões, com ele dominando-a dessa maneira. Todo
seu medo e sua excitação e o desejo estavam ali em frente dele. Tudo isto o viu
ele através de seus olhos e pelo rubor de suas bochechas e a mancha vermelha,
de nervoso vermelho natural que tinha começado a aparecer sobre seu pescoço e
peito.




       Ele a olhava fixamente, mais
profundamente do que ele o tinha feito em sua fantasia. E como veria a quente e
molhada excitação que ela seria incapaz de guardar em segredo, ele a obrigaria
a estender-se aberta; Anahí sabia que Alfonso estava olhando como ela se
excitava ainda mais ante seus olhos.




       Anahí sacudiu sua cabeça para responder
sua pergunta. E lambeu seus lábios para tentar falar. Os olhos dele
imediatamente foram à ponta de língua que sem querer lhe tinha mostrado com seu
movimento.




       - Teria feito você, Alfonso?




       Seus olhos estavam ainda sobre sua boca.
Mas não a boca em sua fantasia, esta vez. Estes lábios, que eram quase
aceitáveis para ele de provar só uns momentos como parte de seu noivado humano.
Ela podia sentir o movimento de seu peito quando ele inspirou, querendo que ele
rompesse a menor das regras sociais e permitisse que suas bocas se explorassem
a uma à outra. Sua excitação lhe obrigou a inspirar em um movimento que pareceu
um ofego, ou ao menos, o que ela teria pensado era um ofego de seus lobos
quando estavam perto dela.




       Exatamente como Miguel ofegou contra
mim...




       Aquele pensamento dançou por sua mente e Anahí
sentiu um diminuto ofego que a deixou pensando. Idênticos atributos físicos
entre os homens, ela podia aceitá-lo. Mas que ambos tivessem tão similares
sinais de excitação sexual e expressão com ela, era mais retorcido e decadente
do que Anahí tinha considerado.




       Mais rapidamente do que se demorou esse
pensamento em formar-se, uma das mãos de Alfonso tinha liberado seu cabelo e
tinha escorregado dois de seus dedos entre seus lábios momentaneamente separados.




       Sondaram dentro de sua boca. Com cuidado
ao princípio, e logo mais ferozmente como se ele não tivesse encontrado o que
queria dentro dos primeiros segundos de sua busca. O primeiro instinto de Anahí
foi apertar as mandíbulas e tentar impedir que os dedos entrassem nela, mas
deixou que o impulso se fora e de repente isto se converteu em um pouco muito
diferente.




       O desejo dele a infectou de algum modo.
A fez querer que ele encontrasse o que necessitava. E assim o deixou encontrar
o que procurava como sua curiosa e necessitada mão.




       Anahí apenas tocou as pontas de seus
dedos com sua língua. Mas o fez deliberadamente e com bastante convicção como
para que ele levasse seus olhos desde sua boca para os olhos dela.




       Ela lambeu seus dedos enquanto ele
estudava seus olhos. Relaxou suas mandíbulas e tomou totalmente em sua boca.
Começou a saboreá-los quando lhe deram um tamborilar na língua. Assim que ela
descobriu seu sabor, rodeou-os com sua língua e começou uma lenta, e pulsante
sucção sobre os compridos e masculinos símbolos fálicos que ele tinha forçado
entre seus lábios.




       Poderia ter sido considerado obsceno se
tivesse sido qualquer outro homem o que lhe acabasse de fazer isto. Mas tal
como lhe havia dito, Anahí tinha lido tudo o que este homem alguma vez tinha
escrito. E ela queria acreditar que a palavra, obsceno não existia no
vocabulário de Alfonso quando este se deixava ao âmbito do amor sexual e
físico.




       Alfonso não queria nada vulgar ou
degradante com esta ação. Se o que ele tinha escrito tinha alguma base real em
relação ao que o homem sentia sobre o sexo e a atração animal e sua relação com
a paixão humana, Anahí sabia exatamente o que ele estava fazendo.




       Ele a explorava. Procurando seu sabor e
explorando-o. E excitando-os a ambos indiretamente, simplesmente com suas
tentativas de que se familiarizassem um com o outro. Paquerando.




       Jogos prévios




       Estilo animal.




       Ao menos isso era o que Anahí esperava
que o homem estivesse fazendo. Tentou com força pensar na mínima possibilidade
de que ele era vítima de um sério fetichismo chupa dedos.




       Ou um fetichismo de sucção em geral,
embora Anahí não tivesse nenhuma aversão a qualquer forma, posição, ou ação que
tivesse que ver com o ato sexual.




       Só passava que não os tinha tentado
todos ainda. E Alfonso Herrera podia ser o homem com o que ela pudesse perder
algumas virgindades mais se ele era o que aparentava ser.




       Ele empurrou aquela pequena esperança
mais perto de uma conclusão quando tirou seus dedos de sua boca e os meteu na
sua. Degustando o sabor dela em sua boca.




       Exatamente o que ela tinha esperado que
ele fizesse.




       E exatamente o que seu irmão tinha
feito.




       Ela não estava segura de se o apertão em
seu cabelo se fez mais forte antes ou depois de que sua boca sufocasse a sua,
mas em algum sítio com o passar do caminho, ela perdeu a cobiçada capacidade
que alguma vez tinha tido de poder escapar de qualquer situação que se
equilibrasse sobre ela.




       O homem era definitivamente uma besta
curiosa. Ou ao menos no sentido oral da palavra. Anahí foi beijada. Anahí foi
provada. Anahí foi saboreada de uma forma em que nunca tinha sido saboreada
antes. Inclusive pela língua de seu irmão sobre seu sexo. Mais importante, o
homem agora a fazia sua comida quando encontrou sua úmida boca.




       Alfonso não disse muito. Mas não tinha
que fazê-lo.




       Suas mãos lhe disseram que ele não
queria que ela se afastasse dele até que tivesse terminado com ela. Seus lábios
silenciosamente começaram a criar a história sobre a qual ela tinha "brincado".
Seus lábios lhe contaram todo o desejo, luxúria e paixão tão fora de controle,
que até a mais educada das mulheres e o mais bem-sucedido dos homens e o mais
domesticado dos animais, tivessem ficado necessitados frente suas demandas se
alguma vez os tivesse pegado em seu abraço.


 



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Autor(a): annytha

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    Alfonso estudou a mulher sentada na sua frente. Ela estava rindo educadamente para a anedota que o Vovô estava contando. Verdade seja dita, ela era a última pessoa que ele esperava ver em sua casa - ou nunca mais. O fogo crepitava na lareira, emprestando um brilho vermelho suavizado para seu cabelo loiro. Ela era notavelmente bonita ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 603



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  • mandycolucci Postado em 02/08/2011 - 22:43:53

    Haaaaaaaaaaaain amei o final *--*
    Que lindo os dois *o*

    foi um final e tanto [+1]

    BjOoS

  • jl Postado em 01/08/2011 - 15:41:32

    Haaaaaaaaaaaain amei o final *--*
    Que lindo os dois *o*

  • feio Postado em 31/07/2011 - 21:52:09

    kkkkk
    foi um final etantao

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:18:50

    600 ^^ Migahhhhh ^^

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:18:34

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:48

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:41

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:34

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:25

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:19

    Miggaaaaaaaahhh
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    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
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