Fanfics Brasil - 17° Capítulo Cativa da Montanha (Terminada)

Fanfic: Cativa da Montanha (Terminada)


Capítulo: 17° Capítulo

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besos


  Anahí agitou
a cabeça. "Isto é impossível. Como ele podia saber que uma avalanche iria
acontecer? Ele me disse que elas eram impossíveis de predizer".


    "Vovô é um treinado
observador de avalanches. Ele pode dizer quando elas estão perto de aconteceram
e nós tivemos algumas tempestades selvagens nas últimas semanas". Alfonso
dobrou a nota e a colocou de volta no bolso.


    "Ele pode predizer o
tempo exato?", Anahí perguntou descrente.


    "Não", Alfonso respondeu.


    "Então nós ainda podemos
seguir". Os olhos de Anahí ficaram esperançosos.


    "Não".


    "Mas você acabou de dizer
que Vovô não poderia dizer". Anahí ficou de pé, ficando completamente frustrada
com a atitude desinteressada dele. "Vamos, vamos".


    "É de lá que eu vim agora
a pouco". Alfonso suspirou. Então, ficando de pé, ele bocejou. "Preciso de um
pouco de café".


    Anahí seguiu-o até a
cozinha. "Então você viu?".


    "Sim. Vi". Alfonso pegou
uma xícara limpa do gabinete e colocou para si um pouco da bebida. Alfonso
suspirou, antes de continuar, "você se lembra de ter passado por uma clareira
branca de neve onde as árvores haviam sido destituídas?".


    "Onde houve uma avalanche
há alguns anos?", Anahí esperou por seu aceno com a cabeça. "O vovô me mostrou
ontem".


    "Lá é o Miner`s Pass.
Minha suposição é que o Vovô tenha atirado com seu rifle na neve e encorajado
outra avalanche". Alfonso tomou a bebida.


    Anahí olhava fixamente
para ele em descrença. Ele agia como se este tipo de comportamento fosse
normal. Talvez fosse, aqui nas montanhas, mas não de onde ela vinha. "Você está
me dizendo que ele de propósito nos deixou presos na neve? Qualquer coisa
poderia acontecer com a gente. Nós poderíamos morrer aqui. E se houvessem
pessoas no caminho?".


    "Não há ninguém além de
nós a quilômetros". Alfonso viu o medo dela, estava tremendo e resistiu ao
desejo de confortá-la. Ele tinha que se lembrar que casada com ele ou não, ela
pertencia a outro homem. E Alfonso não era o tipo de pessoa que aceitaria esse
estado de coisas. "Nós temos bastante material reserva. Ele teve a certeza
disso ontem, a menos que você conte morrer de tédio".


    Anahí considerou isso por
um momento. "Posso pelo menos fazer uma chamada telefônica para a minha
advogada e o meu editor? Eu tenho muitas obrigações. Não posso simplesmente
desaparecer".


    "Não tenho telefone",
Alfonso respondeu. E tomou uma golada de café. "Se as pessoas precisam entrar
em contato comigo, elas ligam para o Vovô e ele me dá a mensagem".


    "Claro, por que você
teria um telefone?", Anahí murmurou sob a respiração aquecida. "Estamos apenas
no século vinte e um".


    Alfonso fingiu que não a
ouviu.


    "Que tal um walkie-talkie
ou um telégrafo?", Anahí nitidamente questionou. "Ou talvez uma pilha de lenha
para fazer fumaça e chamar as tribos ao redor?".


    "Eu tenho um
walkie-talkie, mas ele não funcionará depois de uma avalanche. Não há nenhum
modo de se comunicar com o mundo lá fora. Além disso, a única pessoa que pode
receber as mensagens é o Vovô". Alfonso sorriu tristemente com a genialidade
dela. "E eu não acho que ele me responderá imediatamente".


    "Naturalmente". Anahí
suspirou. Então com um cintilar nos olho, ela disse, "espere, eu tenho o meu
telefone celular".


    Alfonso riu e agitou a
cabeça. "Não vai funcionar".


    Anahí sorriu ampla e
astutamente. O tom dela era um pouco de regozijo, quando declarou, "ele é via
satélite. Vai funcionar".


    "Fique à vontade para
tentar. Dará-te algo para fazer". Alfonso levou sua xícara para a pia e a enxaguou. "Mas o sinal primeiro vai
para uma torre e então para um satélite. Não há nenhuma torre por aqui. E,
antes que você me pergunte, as linhas a cabo estarão ruins e não haverá nenhum
lugar para ligar um modem para enviar e-mail. Nós estamos eficazmente cortados
do resto do mundo".


    "Que
tal sinal de fumaça?", Anahí murmurou, enquanto afundava em uma cadeira. Ela o
encarou enquanto ele agitava a cabeça com a pergunta retórica dela. "Então eu
estou presa aqui".


    "Apenas
por alguns meses, no pior dos casos, três. Estou certo de que seu noivo vai
esperar por você". Alfonso não sabia por que a ideia dela com outro homem o
irritava. "Realmente não é tão ruim. É, mas talvez você possa trabalhar sem ter
nenhuma distração".


    "Sim,
ele vai esperar". Anahí deitou a cabeça sobre a mesa. Derrick esperaria, mas em
dois meses seria muito tarde. O pai dela tinha sido bastante claro. Havia
estipulado que ela deveria estar casada em seu trigésimo aniversário. Isso
aconteceria em quatro semanas. "Alguma chance de nós sairmos daqui em quatro
semanas?".


    "Pouca",
Alfonso respondeu. De repente, ele ficou irritado com a ideia de ela ficar com
ele. Esse seria o inverno mais longo de sua vida. Caminhando para a porta da
cozinha ele girou para ela. "Fique à vontade. A comida está na despensa. Vou
rachar um pouco de lenha e trazer até a varanda".


    Anahí
anuiu com a cabeça sem olhar para cima. Seus olhos azuis encaravam a mesa de
madeira. O que ela faria?




****




    Foi
um dia longo e chato para Anahí. Alfonso tinha passado a maior parte da manhã
fora cortando lenha. Ela o assistiu por apenas um momento antes de se forçar a
se virar. Ele ficava muito diabolicamente sensual com seus braços espessos
acima de sua cabeça com um machado. Então ele desapareceu em um dos abrigos
exteriores. Ao redor do meio-dia, ele entrou para comer um sanduíche e então
saiu novamente. A pior parte disso era que ele fazia todas estas coisas mal
trocando uma palavra com ela.


    Anahí
não sabia o que fazer. Ela estava muito entediada e a única coisa que podia pensar
era em Alfonso. Maldita mente suja, ela tentou se manter ocupada.


    Ele
disse a ela que ficasse à vontade, mas ela não sabia o que isso queria dizer.
Ela queria desempacotar suas roupas, mas não sabia onde colocá-las. Ela sabia
que devia trabalhar em seu novo romance, mas não conseguia. Ela normalmente
trabalhava em uma mesa grande, espalhando a bagunça de seus documentos de
pesquisas ao redor da sua sala em pequenas pilhas de organização. Mas, para os
outros parecia uma árvore explodida.


    Ela
duvidava que Alfonso daria boas-vindas a tal bagunça em sua vida nitidamente
organizada. Ele era talvez o homem mais organizado que ela já encontrara. Mas o
que mais ele teria para fazer ao ficar preso sozinho nas montanhas o ano todo?


    Então
ela passou horas vagando pela casa, familiarizando-se com o ambiente. Mesmo a
cozinha e os gabinetes do banheiro estavam nitidamente organizados e
organizados em uma perfeição aborrecedora. Anahí pensou em seu próprio
apartamento sujo e sentiu vergonha. Então, com nada melhor para fazer, ela
decidiu tentar cozinhar. Ela não era nenhuma gourmet na cozinha, mas
seguramente poderia fazer uma comida simples para dois. Ela bisbilhotou a
cozinha e assim teve uma ideia básica de onde ele mantinha tudo. Alfonso teria
que voltar para comer alguma hora e ela sentiu que seria melhor se ela fizesse
algo para que sua estadia fosse o menos incômodo para ele possível.


    Alfonso
não a tinha pedido para invadir sua casa ou seu isolamento. Ela tinha que se
lembrar de que ele era um homem acostumado a estar só. Seu casamento, afinal,
era principalmente culpa dela. Ela não deveria ter bebido tanto no avião. Não
deveria ter discado o número do quarto errado. Deveria ter se encontrado com
Derrick antes que eles estivessem casados.


    Suspirando,
Anahí sabia que não faria bem a si mesma insistir no que já estava feito. Em
vez disso, ela tentou se concentrar no que precisava fazer. Mas ela não estava
certa do que isso seria.




****




    Alfonso
apertou um parafuso solto no gerador de força. Ele passou a maior parte da
manhã fazendo a manutenção nos geradores e no sistema antigo de encanamento.
Sem atenção constante eles poderiam parar de trabalhar, os tubos congelariam, e
eles ficariam presos sem eletricidade e água. Ele tinha sobrevivido sem esses
confortos antes, mas não achava que sua hóspede estaria tão disposta.


    Alfonso
podia dizer imediatamente que a mulher da cidade não pertencia a este mundo.
Ela não parecia propensa ao tipo de trabalho duro que era necessário para se
sobreviver na selva. Ela era mimada e rica, ele podia dizer meramente ao olhar
para ela, de sua calça jeans de grife até seus suéteres de gola olímpica. E
ontem ela estava usando um terninho sob medida.


    Alfonso
ficou maravilhado por tê-la confundido com uma prostituta de alto nível. Pensar
na expressão ultrajada dela quando ele a oferecera dinheiro trouxe um sorriso a
seu rosto. Ela ao menos seria uma diversão garantida.


    Decidindo
que tinha acabado, ele pegou uma toalha que estava na parede. E lentamente enxugou
as mãos. O abrigo estava morno, então os tubos não congelariam enquanto eles
estivessem andando acima. Entrando no casaco, ele abriu a porta e fez o caminho
para a casa.


    A
neve caia silenciosamente do céu púrpura, mantendo o espírito do outono aprazível
com a neve que tinha assolado as montanhas. Alfonso sorriu distraído, amando os
flocos gentis cadentes. Ele pisou na varanda antes de ir para o lado de dentro.


    "Olá".


    Alfonso
congelou quando ouviu uma voz alegre chamando de sua cozinha. Por um momento o
som o deixou surpreso. Ele não estava acostumado com barulho em sua casa,
especialmente não de natureza feminina. Surpresa que ela tivesse soado tão
agradável, ele encolheu os ombros e tirou o casaco. Ele esperou que ela
estivesse deprimida.


    "Olá",
ele respondeu cuidadosamente. Seu estômago roncou quando sentiu o cheiro da
comida. Desnecessariamente, perguntou, "você fez algo?".


    "Sim,
uma omelete". Anahí veio da porta da cozinha e se debruçou contra a armação.
Ela enxugou as mãos em uma das toalhas. A cena o deixou um pouco
desconfortável. Ela parou, antes de admitir, "espero que você não se importe.
Eu não tinha mais nada para fazer assim pensei em fazer o jantar".


    "Que
bom, eu te disse para ficar à vontade". Alfonso deu a ela um aceno hesitante
com a cabeça enquanto suspendia seu casaco. Houve um silêncio desajeitado que
nenhum dos dois soube como preencher.


    Finalmente,
ela ofereceu fracamente, "eu não estava certa do que você gostaria".


    "O
que é bom. Não espero que você cozinhe para mim. Pegarei um sanduíche". Alfonso
se curvou e tirou suas botas. Os flocos de neve cobriram o chão.


    "Eu
quis dizer que não sabia o que por no seu, ou se você gostava de ovos. Eu
assumi que sim porque havia vários na geladeira". Anahí parou de falar com um
pequeno gemido. Ela se perguntou se havia por que tentar. O homem não parecia
tomar parte em conversas muito frequentemente. Todas as vezes falar com ele era
como tentar tirar leite de pedra.


    "Obrigado",
ele respondeu em um murmúrio, enquanto ia para a cozinha nas meias de lã.


    Anahí
abaixou os olhos. Seu corpo girou para o lado na medida em que ele passava,
esbarrando nela. Um bonito rubor cobriu suas bochechas com o contato e ela
engoliu em seco enquanto olhava para cima para o olhar fixo e constante dele.


    A
camisa dele estava morna. O calor intenso de seu peito saltou sobre a pele
formigante dela. Com apenas um pouquinho de espaço entre seus corpos, Anahí
balançou ligeiramente na direção dele. Seus seios deslizaram ligeiramente pelo
peito dele. Ela viu quando os olhos dele se estreitaram imersos em sua boca em
questionamento. Ela lambeu os lábios, esperando sem ar pelo toque dele.


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 603



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  • mandycolucci Postado em 02/08/2011 - 22:43:53

    Haaaaaaaaaaaain amei o final *--*
    Que lindo os dois *o*

    foi um final e tanto [+1]

    BjOoS

  • jl Postado em 01/08/2011 - 15:41:32

    Haaaaaaaaaaaain amei o final *--*
    Que lindo os dois *o*

  • feio Postado em 31/07/2011 - 21:52:09

    kkkkk
    foi um final etantao

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:18:50

    600 ^^ Migahhhhh ^^

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:18:34

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:48

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
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    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:41

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
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    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:34

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    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
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    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:25

    Miggaaaaaaaahhh
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    ^^

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    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:19

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
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