Fanfic: Cativa da Montanha (Terminada)

Mais um capitulo pelo dias sem posta

Alfonso atirou os braços ao redor dos ombros de
Anahí, completamente satisfeito. Ela sorriu para ele através de suas pestanas.
Depois de terem feito amor, eles depressa perceberam como estava frio no
abrigo. Cobrindo-se da melhor forma que podiam, eles correram para a casa e
foram diretamente para o chuveiro saindo fumaça. Alfonso tinha sido insaciável,
trazendo Anahí para o clímax outras duas vezes no chuveiro até que ela
protestou por uma pausa.

    Eles se sentaram
enrolados na frente do sofá de um fogo aconchegante. Anahí pensou pesarosamente
em seu trabalho abandonado, mas ela estava muito feliz para deixar a o abraço
gentil de Alfonso. Ela tinha o resto de sua vida para lutar contra os prazos
finais e apenas pouco tempo para passar com Alfonso. Aninhando para mais perto
dele, ela deu uma ligeira risadinha.

    "Hmm", ele murmurou
contra seu cabelo. Ele deu um beijo suave em seus cachos que estavam secando.

    "Eu estava apenas
pensando sobre como tudo isso aconteceu", ela suspirou. "Quem teria achado que
discar para um quarto de hotel errado pudesse ser tão agradável?".

    Alfonso franziu o cenho,
"sim, mas eu preferiria ter te conhecido sob circunstâncias diferentes, sem ter
que enfrentar as condições do testamento condenável do seu pai".

    Anahí ficou tensa. Seu
sorriso enfraqueceu. Ela não podia responder. Além do suave crepitar do fogo
Anahí ouviu um barulho suave vindo de longe. Ela empurrou o tórax dele para se
sentar. "Isto é um avião?".

    "Onde?", Alfonso se
sentou. Ele foi até a janela e observou o céu da noite. Ele estava tão
concentrado em Anahí que não havia notado o som. Semicerrando os olhos, ele
disse, "não, acho que é um helicóptero".

    Anahí se juntou a ele na
janela. Alfonso agarrou um casaco e jogou-o para ela antes de atirar um sobre
os próprios ombros. Enquanto ele abria a porta da casa, um helicóptero apareceu
na visão. Anahí o seguiu para a varanda.

    "O que será que ele está
fazendo aqui? Você acha que ele vai aterrissar?", ela questionou.

    "Parece que sim", ele
respondeu sombriamente, confirmando os medos não pronunciados dos dois.
"Rápido, cubra sua cabeça".

    Anahí afundou a cabeça e
ergueu os braços para proteger o rosto. Alfonso se moveu para protegê-la com
seu próprio corpo. O helicóptero soprou a neve sobre a varanda enquanto se
aproximava. Quando ele finalmente aterrissou e o motor foi desligado, Alfonso
andou para o lado. O casal depressa afastou seus braços.

    "Ela é Dulce, minha
advogada", Anahí gritou acima do motor agonizante quando viu o logotipo na
aeronave. "O helicóptero pertence à firma dela".

    Alfonso assistiu enquanto
uma mulher esbelta em um terninho e casaco de botão saía do helicóptero. Dulce
ergueu seus óculos de sol para cobrir os olhos. Seu cabelo vermelho ondulado
estava domesticado em um coque executivo. Ela trazia uma pasta consigo.

    "Dulce!", Anahí gritou
enquanto corria para encontrar sua amiga. "O que você está fazendo aqui?".

    "Eu estava preocupada com
você. Você está bem?", Dulce deu um abraço rápido nela enquanto elas corriam
para a porta. Então, uma vez na varanda, ela olhou cheia de expectativa para
Alfonso.

    "Dulce Saviñon, esse é
Alfonso Herrera", Anahí começou com um gesto rápido de introdução. "Alfonso,
Dulce".

    "Prazer em conhecê-la
madame", Alfonso saudou educadamente. O brilho de seus olhos permanecia
tranquilo e sem emoção, mas seu interior estava agitado com raiva por essa
mulher que havia ousado interromper o tempo deles juntos. Mas, sabendo que
tinha sido melhor assim, ele não disse nada.

    "Digo o mesmo", Dulce
balançou a cabeça apreciativamente para Alfonso. Ela se debruçou para sussurrar
na orelha de Anahí enquanto o exuberante homem da montanha girava para abrir a
porta para elas. "Talvez eu tenha vindo muito cedo".

    Anahí cutucou Dulce de
lado e tentou não dar uma risadinha. As bochechas dela ficavam rubras enquanto
Dulce piscava conscientemente.

    "Por favor, entre". Ele
girou firme para manter a porta aberta.

    "Você se importa se o meu
piloto se juntar a nós?", Dulce perguntou enquanto acenava para o homem.

    "Não por isso", ele
assentiu.

    O piloto agitou a cabeça
com a oferta e acendeu um cigarro no helicóptero. Se esticando para trás, pegou
um copo com café.

    No lado de dentro, Dulce
tirou seu casaco de botão e luvas de couro combinando. Anahí pendurou-as na
prateleira de casacos junto com sua jaqueta emprestada.

    "Eu deixarei vocês duas a
sós", Alfonso declarou. Ele abriu a porta para voltar para o lado de fora.
"Anahí, o café está na cozinha se você quiser".

    "Obrigada", Anahí
murmurou enquanto ele partia. Ela se perguntou o porquê do mau humor dele. Ela
já sabia que haveria café na cozinha. Havia todos os dias desde que ela tinha
estado lá.

    "Bem, bem". Dulce riu
assim que ele estava fora do raio de visão. "Não era exatamente o que nós
esperávamos, não é?".

    "Nada como esperávamos".
Anahí soltou um suspiro de garotinha. O calor coloriu suas bochechas com o conhecimento
do que ela passava o dia inteiro fazendo. Ela levou Dulce para a cozinha e fez
um gesto para que ela tomasse uma cadeira. Uma carranca preocupada arruinava as
feições de Anahí, enquanto inquiria, "o que você está fazendo aqui?".

    "Eu vim para te advertir
sobre Derrick", Dulce respondeu cuidadosamente. Ela se sentou à mesa de madeira
enquanto Anahí despejava para si mesma uma xícara de café. O olhar dela ficou
em guarda, enquanto articulava, "ele está a caminho daqui para te salvar. Nós
fomos para aquela pequena cidade, Miner`s Cove. Ainda bem que ninguém disse a
ele qualquer coisa. Mas ele descobriu onde fica esta casa através de uma
garçonete. De qualquer maneira, ele saiu ontem para alugar um helicóptero".

    "Como ele sabe onde eu
estou?", Anahí perguntou perplexa. Ela procurou no armário por um pouco de
creme. Achando, despejou-o na caneca de Dulce.

    "Ele está tentado dar uma
forçada de barra", Dulce retornou abruptamente. "Ele não é o homem que nós
pensávamos que era. Sinto muito, Anahí. Usei todos os recursos que tinha para
verificá-lo. Ele tem ficha limpa, mas acho que isso não conta quando o assunto
é personalidade".

    "É muito ruim?", Anahí
ficou alarmada. Seu rosto empalideceu.

    "Ele está obcecado em se
casar com você", Dulce admitiu com um gesto triste. "Acho que ele pode estar
necessitado do dinheiro".

    "Ele pode ficar com ele",
Anahí inseriu. "Não me importo".

    "Você já tem os
documentos do divórcio assinados?", Dulce questionou nitidamente enquanto
ignorava a interrupção.

    Anahí tinha se esquecido
dos documentos que havia trazido consigo. Nem um deles havia sentido a
necessidade de mencioná-los. Eles ainda estavam em sua pasta. "Não, mas eu
posso".

    "Hmm. Por que você não me
conta sobre este Alfonso?", Dulce deu um meio sorriso reservado. Anahí colocou
o café em frente de si antes de abaixá-lo. "O quanto ele suspeita?".

    "Eu contei tudo a ele",
Anahí admitiu. Ela viu quando Dulce deu uma golada na caneca. Sua amiga não
parecia surpresa. Cuidadosamente, acrescentou, "eu tive que fazer".

    "Oh, meu Deus, Anahí!
Você está completamente caída por ele". Dulce se sentou de volta em sua cadeira
em surpresa. "Ele sabe?".

    "Não", Anahí declarou com
um sussurro. "E ele não vai querer ouvir também".

    "Ele quer o dinheiro?",
Dulce perguntou esperançosa. "Ele vai ficar casado com você?".

    "Não. Ele acha que o que
nós estamos fazendo é deplorável", Anahí murmurou. "Ele disse que não quer ser
uma parte disto. E eu não o culpo. Eu não queria fazer parte também. Mas não
tenho escolha".

    "Mais uma razão para
gostar dele". Dulce suspirou, desapontada. "Bem, escute. Tenho uma ideia.
Derrick faria um marido decente o suficiente, desde que vocês vivessem em
costas separadas. Mas não acho que teremos que chegar a esse ponto".

    "O que você está
planejando?".

    "Nós precisamos manter a
opção de Derrick em aberto", Dulce respondeu. "Então quando ele chegar aqui
volte com ele. Mas diga a ele que você tem que ir diretamente para Nova Iorque
para se certificar de que o testamento de seu pai é legal. Você é uma
escritora, invente algo".

    "E como eu explicarei
isso a Alfonso?" Anahí questionou.

    "Eu já disse a ele que
Alfonso era o seu editor. Você foi chamada para uma reunião de emergência e
antes que você pudesse partir, você ficou presa na neve". Dulce riu com culpa.
"Eu também disse a ele que Alfonso era gay para que ele não ficasse com
ciúmes".

    "Como ele poderia ficar
com ciúmes de mim? Ele nem me conhece". Anahí se levantou. "Quer um pouco mais
de café?".

    "Adoraria". Dulce a
seguiu com sua caneca. "Oh, sabe, é aquela coisa toda de ego masculino, um tipo
de orgulho".

    Anahí gemeu.

    "Sabe, este lugar não é
nada mau. Eu ficaria louca aqui em uma semana, mas posso ver que você está gostando.
Você gosta dessa coisa de solidão".

    "O que você quer dizer?",
Anahí devolveu a ela a xícara.

    "Você sempre gostou,
Anahí". Dulce tomou a bebida. "Tem bebido uísque?".

    "Não", Anahí respondeu
com uma risada distraída. "Acho que Alfonso e eu aprendemos a nossa lição sobre
bebida".

    "Que pena". Dulce abaixou
a xícara, antes de continuar de onde parou, "você sempre escreveu melhor quando
não estava transtornada, mesmo na faculdade".

    Anahí riu com a
lembrança. "Eu sei. Você e Eve costumavam me deixar louca com seu falatório".

    "Eu me lembro".

    Elas ficaram em silêncio
por um momento.

    "Anahí?", Dulce
perguntou.

    "O quê?".

    "Você está apaixonada por
ele? Apaixonada de verdade?".

alguem arrisca sobre a resposta?

e que atitude Anahi deve toma agora?

mais comentarios??