Fanfic: Cativa da Montanha (Terminada)

feio coloca feio nisso rsrsrsrsrs, adoro seus comentarios, que bueno te ver por aqui de novo.
mandycolucci tambem acho que a Dulce tem razão, mas Anahi é cabeça dura, ela tem que volta pra aquela maldita montanha ja.
besos amiga e gracias pelos 500
ciitah disso concerteza bebe, mas vá por isso na cabeça dura de Anahi.
capitulo dedicado aos tres besos

"Então vá como minha advogada paga. Eu não quero
vê-lo. Nunca mais", Anahí mentiu.

    "Algo mais está te
aborrecendo?", Dulce perguntou. "Você não parece nada bem. Está doente?".

    "Sim, acho que estou com
gripe. Eu não levei as melhores roupas comigo para o clima da montanha". Anahí
balançou a mão dispensando a pergunta, pensando sobre a pequena guerra deles na
neve. "Eu não posso me dar ao luxo de pensar sobre isto agora. Eu posso passar
os próximos dez anos da minha vida de casada doente".

    Dulce anuiu com a cabeça.
Ela tinha que concordar que elas tinham pouco tempo. "Certo, eu pegarei os
documentos para você. Terá que esperar por dois dias. Nesse meio tempo você
terá que decidir se casará com Derrick ou se com alguém de fora".

    "Derrick me disse que eu
terei que largar a minha carreira depois que nós nos casarmos. Ele disse que a
esposa dele não tem que trabalhar". Anahí riu zombeteiramente. "E ele precisou
da ajuda do piloto para entrar no helicóptero. Ele não pôde abrir nem a própria
porta".

    Dulce agitou a cabeça. "Eu
sei, e já te disse que sinto muito. É isso que você consegue quando escolhe um
marido através de uma pilha de relatórios financeiros".

    "Como minha advogada,
acha que eu deveria casar com Derrick?", Anahí suspirou. "Isto é o melhor que
tenho?".

    "Como sua advogada,
mantenha-o na reserva". Dulce levantou-se e se moveu para colocar uma mão sobre
o ombro de Anahí. Ela se debruçou para apertar a mão na parte de trás da cabeça
de Anahí. Ela estava bastante quente. "Como sua amiga, não sei o que dizer a
você".

    "Eu sei, Dulce, deixei de
compreender a situação toda há meses". Anahí fechou os olhos enquanto agitava a
cabeça. "Não entendo por que o meu pai seria tão inflexível assim. Ele foi a
pessoa que me fazia trabalhar duro - e viajar o tempo todo, indo de sessão de
autógrafo a excursão. Por essa razão que eu nunca tive uma relação
significativa. Nenhum homem acreditava que eu seria fiel quando partia. E que
homem esperaria três meses por uma mulher que mal conhecia? Era impossível e
assim eu parei de tentar".

    "Anahí", Dulce começou
com um suspiro frustrado. E franziu os lábios firmemente juntos. Não havia nada
mais que ela pudesse dizer.

****

    "O quê?", a voz do vovô
se expandiu e falhou através do locutor velho. Alfonso tentou ouvir as palavras
cortadas, "como... raios... ela... sua... esposa... você diz que ela se foi".

    "Vovô, a voz está
falhando", Alfonso devolveu apertando um botão, "não consigo te ouvir".

    Por um momento houve um
silêncio com chiados. Alfonso fez careta enquanto a voz vibrava através da
caixa.

    "Eu disse, o que você
quer dizer com ela se foi?".

    Alfonso franziu com a
irritação na voz do homem idoso. Ele sabia que sua avó estaria de pé logo atrás
do avô escutando cada palavra. Com um suspiro, ele respondeu, "vovô, ela tem
dois maridos. Seu verdadeiro marido veio e a levou".

    "Verdadeiro marido?", a
voz chocada da avó revelou sua presença. Alfonso riu sem achar graça.

    "Sim, vovó", ele
respondeu. "Nosso casamento era um engano".

    "Eu nunca", a voz da avó
começou a erguer em afronta antes de o som parar. Alfonso franziu o cenho. Ele
sabia que o avô havia colocado o dedo no botão para que assim ele não os
ouvisse discutindo.

    Quando o som voltou, Vovô
disse, "Gladys, quieta. Você não está falando daquele cara rico que estava aqui
procurando por ela não é, filho?".

    "Derrick", Gladys disse
cooperando.

    "Sim, sim, Derrick". Vovô
afirmou para aquietar sua esposa.

    "Sim, Vovô, ele mesmo",
Alfonso disse com um firme aperto no botão. "Ele é o marido da Anahí. Ele veio
num helicóptero para salvá-la. Ela tinha dito a ele que eu era seu editor".

    Alfonso recusou a dizer
aos avós o que mais ela havia dito sobre ele. Com uma carranca profunda
embutido em sua sobrancelha, ele rosnou, "namorado uma ova".

    "O quê?", Vovô gritou.

    "Nada", Alfonso disse de
volta com um sorriso juvenil maldoso.

    "Oh", Vovô começou.

    "Aqui, dê isso aqui para
mim".

    Alfonso escutava. Havia
uma luta pelo comunicador no outro lado. Ele agitou a cabeça com um sorriso.
Seus avós finalmente tinham respondido ao seu chamado, apesar de ele ter
tentado todos os dias desde a avalanche.

    "Ei, filho, é a vovó",
Gladys disse desnecessariamente. "Derrick não pode ser marido dela".

    Alfonso congelou. O
sorriso de diversão em seus lábios começou a virar uma linha ao ouvir que a
disputa de seus avós havia enfraquecido. Seu coração parou.

    "Alfonso", Gladys
inquiriu quando o neto não respondeu.

    "Sim, estou aqui", ele
declarou. "O que você quer dizer com ele não é marido dela?".

    "Esse Derrick esteve aqui
em Miner`s Cove há alguns dias. Ele estava aqui com a advogada de cabelo
vermelho de Nova Iorque".

    "Essa advogada é amiga de
Anahí", Alfonso clarificou.

    "Bem, este Derrick, ele
ficou perguntando, fazendo muitas perguntas que um homem casado não deveria
fazer sobre a própria esposa". Gladys silenciou o marido quando ele a tentou
interromper. "Ninguém exceto Betsy disse a ele qualquer coisa".

    Alfonso forçou uma risada
por causa da vovó, antes de dizer, "O quê? Que ela queria ir com ele?".

    "Ele a levou, filho",
Vovô disse. Gladys o silenciou novamente.

    "Sim, Alfonso, Betsy foi
para Nova Iorque com ele. Ele comprou para ela uma passagem de primeira classe.
Ela disse que eles iriam se casar e viver em Los Angeles". Gladys pausou.
"Então ele não pode ser casado com Anahí e se casar com Betsy".

    Alfonso franziu o cenho.
Algo não estava certo. Que tipo de casamento era esse que Anahí tinha afinal?
Não era nenhuma maravilha que ela tivesse ficado mais do que feliz ao ficar
presa na neve com ele. O marido dela era tão infiel quanto ela. Ele engoliu seu
remorso, antes de dizer, "vovó, já pensou que talvez ele estivesse mentindo
para Betsy para dormir com ela? Ou que talvez Betsy não quisesse dizer a
verdade a você? Porque ela estava finalmente deixando a cantina sozinha".

    "Eu o vi dar a passagem",
Gladys afirmou. "Além disso, Betsy não teria nenhuma razão para mentir para
mim. Eu tenho dito a ela que vá por anos".

    Alfonso suspirou sabendo
que com a menina partindo a avó havia perdido sua única ajuda no restaurante.
"Certo, mas não há nada que eu possa fazer sobre isto agora. Eu ainda estou
preso na neve. Eu fui até o caminho esta manhã, parece que ainda vai demorar várias
semanas até que eu possa sair daqui".

    "Sim, estimo que seja
isso mesmo", Vovô disse.

    "Você quer que eu a
contate?", Gladys ofereceu. "Posso enviar uma mensagem sua para ela".

    "Não". Alfonso pensou
sobre os documentos de divórcio que ele tinha achado em seu quarto próximo ao
laptop dela. Ele finalmente tinha se sentado e os lido. Tinham condições
bastante generosas que incluíam um cheque de cinquenta mil dólares. Ela tinha
se esquecido de pegá-los quando partiu. Com uma confiança que não sentia,
reivindicou, "eu a verei logo".

    "Certo, filho". O vovô
tomou o pedaço da torta da mão da esposa. Ela não discutiu, enquanto ele
perguntava, "como você está de suprimentos?".

    "Sim, estou bem", Alfonso
respondeu, se levantando da cadeira. Inclinando sobre a mesa, ele disse, "eu te
contatarei em alguns dias, aí fora".

    "Certo, filho", Vovô
repetido. "Aqui fora".

    Alfonso desligou o
walkie-talkie. De pé, ele franziu o cenho. Não fazia sentido. Anahí tinha dito
a verdade a ele desde o início? Ou Derrick era realmente o marido do qual ela
estava tentando manter a verdade de suas indiscrições? Alfonso queria acreditar
nela. Ele tinha ficado tão bravo no dia em que ela partira. Mas e se ela não
tivesse mentido? E então, novamente, e se ela tivesse?

    Sacudindo a cabeça, ele
cruzou a casa para a guarida. A casa parecia tão vazia sem ela. O isolamento
nunca o havia aborrecido antes. Alfonso franziu o cenho. Indo até a estante,
ele puxou um livro de seu lugar ordenado. Olhando para a capa, e leu as
palavras finamente gravadas, "As Cinzas de Littleton por Anahí Portilla".

    Virando a capa dura, ele
endureceu quando viu o rosto dela sorrindo amplamente. Era um retrato antigo,
seu cabelo estava mais curto e ela estava sentada em uma cadeira de escritório
com um gato branco peludo no colo. Alfonso sorriu quando notou os olhos azuis
claro do gato que eram ligeiramente estrábicos. Passando o dedo acima da linha
lisa da bochecha, ele suspirou para a fotografia. Antes ele tinha se importado
pouco com o retrato, escolhendo em vez de olhá-lo, ler o romance. Agora ele se
perguntou como poderia ter resistido a olhar a mulher bonita na capa brilhante.

    Carregando o livro, ele
voltou para seu sofá e se sentou na frente do fogo. Ele olhou fixamente para o
rosto brilhante dela por um longo momento antes de se inclinar para trás e
abrir o livro.