Fanfics Brasil - Capítulo Dois Cativa da Montanha (Terminada)

Fanfic: Cativa da Montanha (Terminada)


Capítulo: Capítulo Dois

1519 visualizações Denunciar



    Duas semanas mais tarde




     Anahí
franziu o cenho com irritação. Ela tirou os óculos de sol dos olhos enquanto o
carro de aluguel saltava fortemente na estrada pela montanha. O sedan era o
único carro de aluguel que tinha sobrado. O agente de aluguel tinha dito a ela
que haviam muitos turistas deixando Montana devido à nevasca pesada que o
estado havia experimentado recentemente.


    Anahí esquadrinhou os
lados das montanhas, procurando por avalanches. Ela não podia imaginar que elas
acontecessem muito frequentemente, como o agente havia sugerido, ou pelo menos
não assim tão cedo no outono. Ela achava que ele havia dito isso apenas para
que as pessoas pagassem o seguro extra quando fizessem o aluguel.


    Ela levou o dobro de
tempo para dirigir através da montanha como havia imaginado a princípio. O que
parecera com um passeio de uma hora no mapa estava próximo na realidade de três
devido às curvas perigosas. Anahí diminuiu a velocidade do carro quando viu uma
bifurcação na estrada.


   
"Miner`s Cove". Ela piscou e ergueu os óculos para ler as letras
apagadas em uma placa velha e enferrujada. "Acho que é esse o caminho".


    Anahí virou o carro à
esquerda. Pela paisagem, achava que seu marido vivia na região mais despovoada
da área ao norte de Montana. Ela fez uma oração breve para os céus para que ele
não fosse um habitante rústico das montanhas, um líder de milícia ou algo do
tipo.


    Ela tinha levado parte
das duas últimas semanas para perseguir Alfonso Herrera. Afortunadamente, ela
tinha Dulce para ajudá-la. Dulce voou para Vegas logo depois que Anahí
descobriu que tinha se casado com o homem errado. E com alguns subornos sutis
ao pessoal do hotel, Dulce descobriu que o homem no certificado de casamento
realmente existia e que era um homem de Montana que possuía negócios prósperos.
Pelo menos isso poderia ser assumido já que uma corporação importante tinha
pagado pelo quarto de hotel.


    Anahí respirou fundo. Ela
estava ficando sem tempo. Seu trigésimo aniversário estava a pouco menos de um
mês. Isso dava a ela quatro semanas para se divorciar de um marido, casar com
outro, e receber a herança do pai.


    Chegando depressa em uma
cidade pequena escondida dentro do vale da montanha, ela parou o carro na
frente de um Armazém pequeno. Miner`s Cove era uma cidade modesta ao lado de
uma montanha. Ela estava certa de que já tinha visto a mesma e exata comunidade
em retratos do velho oeste. Era realmente uma área bonita, uma vez que uma
pessoa se recuperasse do fato de que eles estavam no meio do nada em lugar
nenhum.


    Anahí tinha sido criada
no mundo apressado e alvoroçado de Nova Iorque. Ela apenas havia conhecido a
zona rural aos treze anos. Na época, a área muito aberta a assustou com seu
sossego e ela implorou ao pai que a levasse de volta para a cidade.


    Havia uma luz vaga
brilhando na neve no chão, então Anahí agarrou sua jaqueta do banco na parte de
trás. Tendo certeza de ter sua bolsa, ela fechou a porta do carro. Alguns dos
moradores locais a assistia com interesse ávido. Estava claro que eles
raramente tinham visitas. Anahí evitou os olhares e caminhou diretamente até o
Armazém. Anos na cidade a haviam ensinado a cuidar da própria vida e que esses
moradores locais a apavoravam mais do que a cidade à noite.


    A loja pequena ficava em
um prédio solitário de tijolos que funcionava como supermercado, loja de
material de construção e correio. Todos os artigos imagináveis que uma pessoa
poderia precisar estavam sobre a estante e tudo era atravancado de forma que
havia pouco espaço para se caminhar. Quando ela abriu uma porta de vidro
espesso, um sino tocou.


    "Oi?", Anahí chamou
enquanto ia em direção à parte de trás. Ela franziu o cenho suavemente quando
sua jaqueta foi impedida por um cabo de vassoura saliente.


    "Espere um momento, já
vou", uma voz idosa respondeu.


    Anahí achou o catálogo.
Estava inconvenientemente localizado na parte de trás da loja, como se não
permitisse partida fácil. Ela se apoiou sobre o contador e começou a tamborilar
os dedos.


    "Agora sim, como posso
ajudar?".


    Anahí sorriu quando um
homem idoso surgiu do cômodo da parte de trás. Ele era muito enérgico para sua
idade avançada. Sorrindo amavelmente, ela se lembrou de que estas pessoas
viviam em um passo mais lento. Tentando não soar apavorada, ela educadamente o
saudou. "Oi".


    "Sim, o que temos aqui?",
o homem sorriu enquanto arranhava a cabeça calva. Ele tinha uma aparência
compassiva, com o rosto redondo e sorriso alegre. Anahí imaginou que se ele
deixasse crescer a barba branca, seria exatamente como um Papai Noel magro.


    "Meu nome é Anahí". Anahí
ofereceu a mão.


    "Apenas Anahí?", o homem
velho riu. "Tudo bem, tudo bem. Você está perdida, Anahí?".


    "Na verdade é Anahí
Portilla". Anahí enrugou o rosto em confusão. "Quero dizer, Anahí Portilla
Herrera".


    "Herrera, é?", o homem
inquiriu, ficando curioso. "Eu sou o Vovô. Todo mundo me chama apenas de Vovô.
Você é parente de algum Herrera ao redor daqui?".


    "Sim, realmente sou.
Estou procurando por um Alfonso Herrera". Anahí deu uma respiração funda antes
de acrescentar, "fui informada de que ele vive ao redor daqui".


    "Alfonso, você diz?",
Vovô riu novamente. "Pode ser que eu o conheça".


    "Se você pudesse me dizer
onde o achar", ela começou, apenas para franzir o cenho quando ele a cortou com
seu riso de diversão.


    "Creio que eu já ouvi
falar de uma Anahí Portilla", Vovô começou. "Será que você é a escritora que eu
acho que é?".


    Anahí concordou com a
cabeça, tentando não deixar sua frustração aparecer, "sim, eu sou escritora".


    "Sim, entendo. O que você
quer com Alfonso? Ele finalmente atendeu o meu conselho e escreveu para você
uma carta de fã?", o vovô sorriu amplamente deliciado e bateu as palmas das
mãos com alegria. "Aquele menino me pede os seus livros tão rápido quanto os
termina".


    "Sério", Anahí respondeu
desanimadamente. Ela ficou apreensiva. Com certeza ela não estava casada com um
admirador fanático. O estômago dela começou a revirar com náusea. Ao longo das
semanas a imagem abafada de músculos cinzelados se dissolveu se transformando
em braços esqueléticos com uma metralhadora e machadinho.


    "Bem, não importa.
Alfonso ordena todos os tipos de livros". O vovô sorriu e agitou a cabeça. "O
que você quer com o nosso Alfonso? Ele estará no seu próximo livro? Isso seria
legal".


    "Talvez. Eu não pensei
sobre isto. Há algo que eu preciso discutir com ele". Anahí abaixou a voz
quando o sino tiniu atrás deles na porta da frente. Duas senhoras de idade
entraram na loja. O homem ergueu uma mão para elas em saudação. Ignorando as
mulheres, ela sussurrou, "de natureza pessoal".


    "Pessoal, é?", Vovô se
debruçou adiante, seu tom ficando suspeito. "Quanto pessoal? Você não quer
causar problemas, não é? Você está no caminho da família?".


    "Não, certamente não
estou. Por favor, isto é entre mim e Alfonso". Anahí olhou dolorosamente para
as duas senhoras e se debruçou para mais perto. Era óbvio que ele não iria
cessar. Ela sussurrou para que apenas o homem muito idoso pudesse ouvir. "Eu
sou a esposa dele".


    "Alfonso é casado?", o
vovô disse ruidosamente. "Bem, nossa! Você ouviu isso Gladys? Alfonso
finalmente conseguiu uma esposa!".


    Anahí vacilou quando o
Vovô acenou para uma das mulheres que estava vagando próxima à entrada. Girando
para olhar o homem idoso, ela implorou, "não, por favor, não... faça isto. É
apenas um engano".


    "Bem, não acredito!",
Gladys exclamou. Ela era uma mulher no final dos cinquenta anos e bateu
levemente no seu penteado armado e se aproximou da garçonete de uniforme. "Ele
esteve na cidade há apenas umas semanas e não mencionou nada disto".


    "Não havia nada para
mencionar. É um simples engano", Anahí persistiu. Ela colocou a bolsa junto ao
quadril em exasperação. "Estou aqui para ter alguns documentos assinados para
limpar a confusão. Honestamente, é tudo um engano".


    "Divórcio, ela quer
dizer". Gladys ergueu uma sobrancelha desaprovadora em direção a Vovô, que
anuiu com a cabeça em compreensão muda. "É isso que eles todos querem dizer
hoje em dia quando chamam um casamento de engano. Não conseguem fazê-lo durar.
Não como nós fizemos, de qualquer maneira. Nos velhos tempos nós sabíamos que
`até que morte nos separe` queria dizer exatamente isto. As pessoas ficariam
juntas até que uma delas batesse as botas, em alguns casos até por mais tempo".


    Anahí deu um passo para
trás, sentindo-se como se estivesse no meio de um elenco ruim de filme dos anos
cinquenta. O vovô e Gladys a olhavam fixamente. "Com licença. Eu devo ir.
Realmente devo achá-lo".


    "Espere um minuto,
criança", Vovô disse antes de girar para Gladys. "Você fique quieta. Você não
sabe se esse é o caso. Talvez ela esteja aqui para endireitar as coisas com
ele. Ela pode estar aqui para fazer o casamento dar certo".


    Ambos giraram a cabeça
para ela em expectativa. Anahí lentamente recuou para o contador. Em silêncio
ponderou o fato de que os dois poderiam estar em falta de um bom aparelho de
audição. Não era assim que ela queria que a conversa caminhasse. Ela não
planejava que ninguém descobrisse sobre o seu casamento de mentira. Alfonso
teria muito que explicar quando ela partisse. Ela sentia muito por isto, mas
não havia nada que ela pudesse fazer sobre isto agora.


    "Eu tenho uma grande
quantidade de material que devo levar para a casa do Alfonso hoje à noite. É um
passeio de uma hora daqui. Você é bem-vinda a vir comigo no jipe", Vovô
ofereceu. "Seu carro não conseguirá fazer o caminho nas montanhas".


    Anahí girou para olhar da
janela dianteira. Seu carro podia ser visto através do vidro empoeirado. Os
flocos de neve já estavam cobrindo o capuz.


    "Isso seria bom", Anahí
anuiu com a cabeça quando ela uma vez mais os enfrentou. "O problema é que o
carro é de aluguel".


    "De qualquer maneira, ele
não conseguirá fazer". Gladys falava cantando como se não tivesse ouvido a
oferta do Vovô. "E o único quarto disponível para ser alugado foi tomado por um
fotógrafo. Então seria melhor você levar sua bagagem com você e ficar a noite
lá com o Vovô. Talvez isso te dê algum tempo para resolver o que quer que tenha
que ser resolvido. Não há necessidade de recorrer a divórcio ainda. Alfonso é
um bom homem. Ele fará o que seja direito com você. Você verá".


    "Que ideia esplêndida,
Gladys". Vovô anuiu com a cabeça em aprovação. "Alfonso tem muitos quartos
naquela cabana dele".


    Anahí deu um sorriso
porque não estava certa do que queria dizer. Ela não gostava da ideia de passar
a noite nas montanhas, sem falar de uma cabana de tronco. Pessoas desapareciam
o tempo todo nas montanhas. Qualquer coisa poderia acontecer. Anahí estremeceu
ao se imaginara sendo atacada por um urso faminto ou sendo mordida por um
carrapato infectado. E se a vida selvagem não acabasse com ela, seu marido
poderia. De qualquer modo, a ideia de ficar sem luxo na natureza não era muito
atraente. Ela gostava da segurança relativa da cidade. Claro que havia crimes,
mas ela sabia como se proteger contra isto. Como se convence um urso a não te
devorar?


      
Vendo o rosto sorridente do Vovô, parecia que uma noite nas montanhas
seria a única opção dela. Não era como se ela tivesse a opção de se dar ao luxo
de escolher suas acomodações.


    "Certo, quando nós
partimos?", ela perguntou tranquilamente. Ela tentou não deixar sua apreensão
aparecer.


    "Vou fechar aqui em
aproximadamente duas horas. Por que você não vai pegar algo para comer na
cantina então? É do outro lado da rua. Não posso perder isso". O Vovô piscou
para Gladys.


    "Muito bem". Anahí anuiu
com a cabeça dando um suspiro enquanto deixava a loja.


    "O que está planejando,
Vovô?", Gladys deu a ele um olhar suspeito. "Você sabia sobre isso?".


    "Não por isso, Vovó". O
vovô se debruçado e beijou a bochecha de sua esposa. "Mas eu descobrirei hoje à
noite".


    "Eu gosto dela", Gladys
disse. "Queria que houvesse um modo de fazê-la ficar lá em cima por mais tempo.
Alfonso tem estado só há muitos anos. Não é bom para um homem na idade dele
passar todo o tempo sozinho. Ele devia sair mais".


    "Concordo". O vovô sorriu
travessamente enquanto levava sua esposa para uma dança. Por um momento eles se
moveram no ritmo de uma canção que somente eles podiam ouvir. Pressionando sua
bochecha contra a de sua esposa, ele respirou em satisfação. "Eu cuidarei de
tudo. Agora, ajude-me a reunir algum material extra para levar para Alfonso.
Nós apenas temos duas horas e seus ossos velhos não se movem mais como
costumavam".


    "Oh, você!", Gladys deu
um tapa no braço dele e riu quando ele a perseguiu brincalhão até o cômodo de
trás.




bastante posto, quero mais comentarios.


como acham que Poncho vai reagir ao descobrir que agora esta casado?



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): annytha

Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Feio ou sera o contrario em? alias depois da primeira noite juntos... alias continuem lendo e comentando e saberam a reação de Poncho ****    Anahí desviou a vista para a janela enquanto esperava por seu hambúrguer. Era a única coisa no menu que a garçonete parecia saber que havia disponível. Ela ergueu ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 603



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • mandycolucci Postado em 02/08/2011 - 22:43:53

    Haaaaaaaaaaaain amei o final *--*
    Que lindo os dois *o*

    foi um final e tanto [+1]

    BjOoS

  • jl Postado em 01/08/2011 - 15:41:32

    Haaaaaaaaaaaain amei o final *--*
    Que lindo os dois *o*

  • feio Postado em 31/07/2011 - 21:52:09

    kkkkk
    foi um final etantao

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:18:50

    600 ^^ Migahhhhh ^^

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:18:34

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:48

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:41

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:34

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:25

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS

  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 23:15:19

    Miggaaaaaaaahhh
    Aiii q lindo o Poncho falando q iria esperar 10 anos por ela *----* .. e ela grávida entaum... *-----* *sem palavras*
    Ameii : "não vou a lugar nenhum além de Montana".
    ^^

    Aii meu core. esta com dorzinha no peito.. aii o capitulo final sóh .. :/

    BJOOoS


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais